sábado, abril 08, 2006

Formação e simulacro com cães de busca e salvamento no Algarve


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Cães de busca e salvamento num simulacro

O Núcleo do Algarve da APCBS - Associação Portuguesa de Cães de Busca e Salvamento e a APBV - Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários promoveram uma acção de formação de Busca e Salvamento com cães, no Algarve.

Esta acção formativa decorreu entre 25 de Março e 2 de Abril e culminou com a realização de um simulacro de elevado grau de dificuldade que contou com a intervenção da Cruz Vermelha Portuguesa.

Este ciclo formativo teve o precioso apoio de vários Corpos de Bombeiros que demonstraram todo o interesse em que os seus bombeiros enriquecessem os seus conhecimentos técnicos, com a Cruz Vermelha Portuguesa (núcleos do Algarve) e com a Junta de Freguesia de Armação de Pêra, entre outros.

A APBV - Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários ao promover este evento pretendeu sensibilizar os Corpos de Bombeiros para a importância da utilização de cães neste tipo de operações de socorro.

Tal como uma agulheta ou um abafador, os Cães de Busca e Salvamento são uma importante "ferramenta" para os bombeiros, devido à sua rapidez e fiabilidade.

Estes dois factores (rapidez e fiabilidade) são determinantes para a rápida detecção de vítimas soterradas em escombros e à prestação do socorro às mesmas.

É importante salientar que todos os bombeiros nunca tinham trabalhado com um Sistema de Comando Operacional com Cães de Busca e Salvamento, bem como, tanto os bombeiros, como os seus cães não possuíam quaisquer conhecimentos e/ou treino nesta área.

A APBV - Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários congratula-se por todos os bombeiros e os seus cães terem participado com grande sucesso num simulacro de um elevado grau de dificuldade e com a utilização de métodos internacionais de marcação de vítimas.

O Sistema de Comando Operacional funcionou na perfeição.

A excelente Coordenação das Operações, contribuiu para o excelente desempenho dos bombeiros, dos cães e da Cruz Vermelha.

O correcto funcionamento do Sistema de Comando Operacional foi, também, bastante eficiente para as operações de busca e salvamento com cães, para a extracção das pessoas soterrada, para a prestação do socorro e para o transporte das vítimas às unidades hospitalares.

A adesão dos bombeiros e o interesse dos mesmos em participarem neste tipo formação foi excelente. Prova disso é o facto de decorrer já em Junho, entre os dias 17 e 25, em Vila do Conde, um novo Ciclo Formativo de Busca e Salvamento com Cães, promovido pela APBV e com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, dos Bombeiros Voluntários da Póvoa do Varzim, e da APCBS, entre outros.

De realçar que nesta acção de formação irão participar formandos que virão de Países de Língua Oficial Portuguesa (PLOP), entre outros países.

A APBV tem já programado um Ciclo Formativo de Busca em Água com Cães. Com os conhecimentos e o treino adquiridos nesta acção de formação facilitar-se-á, e muito, a operacionalidade e o bom desempenho dos mergulhadores em operações nesta área.

A APBV ficou extremamente sensibilizada com a adesão por parte dos bombeiros nesta acção formativa, pelo que agradece a todos os Comandos e Direcções o facto de apostarem na formação dos seus bombeiros e de quererem que os seus Soldados da Paz continuem na vanguarda e estejam cada vez mais habilitados para uma melhor prestação de socorro aos portugueses.

3,5G disponível em território nacional


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Placa Sierra AirCard 850 para acesso HSDPA

Com o lançamento comercial do Vodafone Mobile Connect Card 3G Banda Larga, a Vodafone tornou-se no primeiro operador português a disponibilizar aos seus clientes serviços de 3G banda larga, também designada por 3ª geração e meia (3.5G) ou HSDPA (High Speed Downlink Packet Access).

Assim, depois dos testes realizados durante o mês de Março, a Vodafone disponibiliza o novo serviço de comunicação de dados para PCs portáteis, que permite o acesso à Internet, ao e-mail e aplicações empresariais, com uma velocidade de transmissão que pode atingir, já nesta fase inicial, 1,8Mbps, mais de 4 vezes superior à actualmente disponibilizada na 3ª Geração.

Na segunda fase de desenvolvimento desta nova tecnologia pela Vodafone, que ocorrerá até ao final deste ano, a velocidade de transmissão poderá chegar aos 3,6 Mbps.

"Temos já vários clientes com a placa, que está à venda desde Março, apesar de só desde 5 de Abril terem acesso aos serviços", acrescentou a Vodafone.

No que concerne ao acesso via telemóvel, os interessados terão de aguardar até ao terceiro trimestre esperamos com a Samsung a anunciar ter terminais para 3.5G já no Verão.

Actualmente, a rede 3G banda larga da Vodafone abrange já as cidades de Lisboa, Cascais, Oeiras, Funchal, Ponta Delgada e principais zonas urbanas do Algarve, chegando a outras cidades como o Porto, Braga, Coimbra, Aveiro, Leiria, Setúbal, Beja, Évora e Portalegre em Junho próximo e a zonas urbanas do continente e das ilhas até ao final do ano.

Também a Optimus, operadora da Sonaecom, estendeu a oferta comercial da tecnologia HSPDA, ao Continente, divulgou a empresa em comunicado, destinada para já a clientes empresariais e a TMN está a seguir o exemplo.

Quando um utilizador se desloca para zonas ainda sem cobertura 3.5G ou 3G de banda larga, os equipamentos passam automaticamente a operar em 3G ou GPRS, conforme a disponibilidade na zona em causa, sendo de lamentar que no Interior se continue a verificar uma substancial falha a nível de cobertura.

Também alertamos para o facto de, como o próprio nome indica, este protocolo de comunicações ser assimétrico, ou seja, a velocidade de "download" é muito superior à de "upload", no pressuposto de que a maior parte do tráfego é no sentido do equipamento terminal.

Nesta fase inical, para além de uma cobertura restrita, temos que considerar que os preços dos equipamentos e dos contratos são ainda pouco atractivos, pelo que aconselhamos os nossos leitores a esperar até depois do Verão antes de tomar uma decisão.

sexta-feira, abril 07, 2006

500 "posts"


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Já vamos em 500 textos publicados desde Agosto!

Sem contar com este, são 500 os textos que publicamos ao longo destes oito meses em que usamos este espaço para transmitir ideias, informações e conceitos, sempre na perspectiva de realizar um trabalho útil, que ajude ou simplesmente entretenha os nossos leitores.

A todos quantos nos acompanharam ao longo destes meses de trabalho, sobretudo aos que connosco colaboraram ou ajudaram a divulgar a nossa mensagem, não queremos deixar de agradecer e de reforçar a ideia de que contamos com todos neste esforço para combater os incêndios florestais no nosso País.

Ministério paga 10.000.000 a bombeiros


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Viatura antiga dos bombeiros (Fernando Ribeiro)

O Ministério da Administração Interna (MAI) pagou, esta sexta-feira, parte dos 10.000.000 de euros das despesas de combate aos fogos de 2005 e que estiveram em falta até hoje.

Em cima da mesa estava a possibilidade da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) não participar no combate aos fogos florestais deste ano fora da área de actuação das corporações.

"Em causa estava uma situação de incumprimento por parte do MAI no pagamento de despesas referentes a 2005, o que comprometia também os meios para este ano", explicou ao PortugalDiário Duarte Caldeira, presidente da LBP.

A 18 de Março a Liga estabeleceu um prazo de três semanas para que se discutisse nos 18 distritos do país a viabilidade para combater os incêndios deste ano, caso o Governo não cumprisse os compromissos já estabelecidos, adiando para o conselho nacional desta noite a decisão final.

"Sem detrimento do que possa vir a ser decidido no conselho, o sentimento geral é de corresponder aos sinais positivos que nas últimas semanas foram dados por parte do Executivo. Assim, os bombeiros não podem deixar de cumprir o seu dever", adiantou.

O pagamento de parte da quantia em falta foi colmatada e a LBP e o MAI chegaram ao acordo para o pagamento do restante valor até meados de Maio.

"Em causa estão questões do Ministério das Finanças, mas a Liga concordou com essas condições", explicou.

Outro dos assuntos que será discutido esta noite é a intenção manifestada pela LBP em que haja uma separação entre a Protecção Civil e os Bombeiros.

"Este serviço (Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil) está esgotado. A avaliação é negativa a vários níveis. Esta parece-nos ser uma boa altura para lançar uma discussão que possa levar à separação dos dois serviços, já que o Governo está actualmente a efectuar uma reestruturação dos serviços do Estado", declarou o Presidente da Liga.

Este assunto está em discussão neste momento, na reunião da Liga que se realiza em Fátima, sendo que em relação à separação das funções do SNBPC por entidades distintas, já exprimimos a nossa discordância, dado considerarmos que o problema é sobretudo a nível de quem se continua a recusar a trabalhar em equipa e não uma questão organizativa.

Toolbar v2 para Firefox


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Toolbar versão 2 para Firefox

Embora os "toolbars" não sejam particularmente do nosso agrado, alguns possuem funcionalidades que são úteis e permitem uma navegação mais segura.

Este é o caso da 2ª versão do "toolbar" da Google para o Firefox, que incorpora uma filtro "anti-phishing", capaz de detectar redirecionamentos ou "sites" que não correspondem ao descrito e dar o alerta.

A técnica do "phishing", que consiste em enviar falsas mensagens, normalmente em nome de entidades financeiras, pedindo dados confidenciais, tem sido uma das mais graves ameaças a quem utiliza meios de pagamento "on-line" e já vitimou diversas pessoas em todo o Mundo e foi usada recentemente contra clientes do "Millenium BCP".

Enquanto os "browsers" não incluem nativo este filtro, como acontece com a futura versão 7 do Internet Explorer que temos vindo a testar, esta poderá ser uma segurança adicional aos utilizadores do cada vez mais popular Firefox.

Marketing e comunicação - 4ª parte


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Rádio para viaturas

Na área das empresas patrocinadoras, quando idealizamos o Projecto Verão Verde, houve um conjunto de áreas que nos pareceram primordiais, pelo que as incluimos no próprio regulamento a seguir.

Na altura pareceu essencial que o esforço de prevenção de incêndios florestais fosse partilhado com o tecido empresarial através de parcerias com marcas de referência, sendo que este conceito nos parece cada vez mais actual.

Telecomunicações

Existe a necessidade de obter serviços de telecomunicações, incluindo equipamentos a ser atribuidos às várias entidades envolvidas, adequados às respectivas áreas de actuação.

Entre estes consideram-se quer os telemóveis, preferencialmente de 3ª geração com possibilidades de transmitir imagens em tempo real, modelos capazes de suportar o "software" de comunicações selecionado, quer rádios ou outro tipo de equipamentos caso seja uma zona em que se prevejam deficiências de cobertura por parte da rede digital.

Actualmente, a Vodafone dispõe de "software" que permite receber num computador pessoal as imagens obtidas através de um telemóvel de 3ª geração, num sistema de videoconferência que facilita a transmissão de informação e permite, havendo sinal disponível, observar num PC, em tempo real, a transmissão de um dado percurso ou evento.

Seguros

Existe a óbvia necessidade de seguros pessoais e das viaturas participantes, de modo a abranjer quer os percursos estabelecidos, quer o trajecto entre o local de alojamento ou residência dos participantes e o início ou termo do itinerário a percorrer.

Cartografia e sistemas de observação

Existe necessidade de cartas topográficas das áreas e eventual suporte logístico, incluindo rádios e material de comunicação de tipo militar que seja considerado necessário para ligação entre os elementos de cada equipa e de sistemas de observação como binóculos, telescópios terrestres ou outros considerados adequados, que muitas vezes existem quase abandonados em armazéns do Exército.

Neste aspecto, um acordo de parceria com o Instituto Geográfico do Exército é absolutamente fundamental para garantir o acesso a mapas em formato digital, essenciais ao desempenho de funções de controle.

Combustíveis

O fornecimento de combustível aos participantes, segundo critérios a estabelecer, eventualmente sob a forma de senhas consoante os quilómetros efectuados ou com base no número de dias de actividade permite aliviar os custos de prevenção.

Várias das grandes empresas petrolíferas, como a Galp ou a Cepsa, têm patrocinado eventos em várias áreas e a oportunidade de uma acção a nível ambiental poderá ser acolhida de forma favorável.

Na altura, sugerimos que, independentemente do tipo de combustível e do consumo do veículo, o valor em combustível será constante e corresponderá a 140 litros de gasolina 95 octanas por semana ou a 20 litros por cada dia completo de actividade.

Veículos

A associação a uma empresa importadora ou marca de veículos que se adequem a este tipo de missão e sejam fornecedores habituais dos bombeiros e das forças de segurança é aconselhada, permitindo quer um reforço de meios, quer uma divulgação através do esforço de "marketing" da própria marca.

Tipicamente, a Land Rover seria a escolha ideal, tal o número de viaturas da marca ao serviço das corporações de bombeiros e à necessidade desta em compensar as vendas perdidas com as alterações introduzidas no Imposto Automóvel, mas existem outras marcas interessadas neste mercado que poderão estar abertas a uma parceria.

GPS

A cedência de equipamentos GPS adequados, com capacidade de memorização do itinerário percorrido, com respectivas horas de passagem e ligação informática para efeitos de transferência de dados é essencial para um controle preciso dos meios disponíveis.

Para além da publicidade obtida, constitui um excelente meio de ensaio e teste para as empresas do ramo, contribuindo para um maior "know-how" das mesmas.

Informática

São necessários computadores a ser utilizados para armazenamento de dados e respectivo "software" de orientação para visualização gráfica dos itinerários percorridos, bem como equipamentos periféricos e de transmissão de dados julgados convenientes, pelo que uma parceria com um dos grandes fabricantes, como a HP ou a IBM é particularmente vantajosa.

Qualquer dos fabricantes mencionados têm tradição a nível do empenho social e um leque de produtos capaz de responder às várias solicitações, mas a opção por uma companhia emergente, a necessitar de afirmação no mercado, não deixa de oferecer algumas vantagens interessantes.

Comunicação social

A realização de uma pequena reportagem diária, com sede em cada um dos concelhos onde a operação se realizar, com o intuito de promoção das potencialidades turísticas locais, para além de divulgar as acções dos bombeiros e voluntários, permite potenciar a economia local.

Muitas outras áreas de actividade económica podem ser contempladas, nomeadamente a nível de cadeias de hotelaria ou de restauração, pelo que as que aqui colocamos são apenas algumas sugestões de entre tantas que são possíveis e que deixamos ao critério dos nossos leitores.

Brevemente esperamos voltar a este tema, sobretudo no respeitante às relações com a comunicação social, factor que é essencial para qualquer estratégia de comunicação.

quinta-feira, abril 06, 2006

Comentários nos textos


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Veículo de emergência da Força Aérea Inglesa

Já não é a primeira vez que mencionamos a possibilidade de incluir comentários nos textos que publicamos, mas tendo em conta o pouco sucesso da mensagem, optamos por repetí-la.

A possibilidade de comentar os texto permite adicionar ideias, corrigir lapsos ou, simplesmente, ajudar-nos a seguir o rumo certo, ou seja, aquele que está mais de acordo com as pretensões dos nossos leitores, sempre sem desvirtuar os objetivos a que nos propomos.

Também relembramos, tal como referimos anteriormente, que a recente falta de textos sobre Land Rovers tem a ver com razões de ordem logística, que derivam de termos estado à espera de algumas peças que que só ontem chegaram.

A falta destas peças, bem com a de um espaço adequado, que permita proceder à sua instalação quando o clima não é favorável, tem, portanto, vindo a condicionar a apresentação de novos texto sobre este assunto tão do agrado de vários dos nossos leitores.

Lembramos, ainda, que se aceitam colaborações, porque o nosso propósito é alargar e manter um conjunto de textos sobre os temas que abordamos permanentemente actualizados e disponíveis para consulta.

Novos links para os manuais de peças de Série 3


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Manual de peças de Série 3

Embora continuemos a preferí-los sob a forma impressa, é mais económico obter os manuais a partir da Internet e, eventualmente, imprimí-los em casa, pelo que disponibilizamos ligações actualizadas para o "Manual de Peças de Série 3".

O manual tem indicações em várias línguas e está profusamente ilustrado, incluindo as peças consideradas standard, sendo complementados por um suplemento para peças adicionais bem como outros para opcionais como o "overdrive" ou os cubos de roda livre.

Este manual está dividido em 15 ficheiros entre 1 e 1.4 Mb, em formato PDF, e necessitam do Acrobat Reader para serem lidos.

Os manuais estão alojados num espaço de um servidor da Netcabo, portanto com "downloads" nacionais, e as ligações foram testadas, bem como a integridade dos ficheiros na altura em que este texto foi publicado, mas, como é lógico, a sua disponibilidade depende de factores que não controlamos.

A todos, desejamos uma boa leitura.

Series 3 Parts Manual Part 1
Series 3 Parts Manual Part 2
Series 3 Parts Manual Part 3
Series 3 Parts Manual Part 4
Series 3 Parts Manual Part 5
Series 3 Parts Manual Part 6
Series 3 Parts Manual Part 7
Series 3 Parts Manual Part 8
Series 3 Parts Manual Part 9
Series 3 Parts Manual Part 10
Series 3 Parts Manual Part 11
Series 3 Parts Manual Part 12
Series 3 Parts Manual Part 13
Series 3 Parts Manual Part 14
Series 3 Parts Manual Part 15

quarta-feira, abril 05, 2006

Vigilantes da natureza em protesto


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Cartaz do Dia Nacional dos Vigilantes da Natureza

Os vigilantes da natureza entregaram uma carta aberta ao Ministério do Ambiente, onde se queixam de falta de reconhecimento e dignificação da carreira, acusando a tutela de preferir formações exteriores como o Serviço de Protecção da Natureza da GNR (SEPNA).

A Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) considera que os dirigentes insistem "no ostracismo e na subalternização" dos vigilantes, pelo que exigem que sejam clarificadas competências e reforçados a formação e os meios que lhes são destinados.

Citado pelo Diário Digital, o presidente da APGVN, Francisco Correia, indicou que estes profissionais têm "muitas atribuições a nível do ambiente, mas agora parece que só uma única força, que tem uma grande máquina de propaganda (o SEPNA), é que faz tudo nesta área".

O também representante europeu de um organismo internacional referente aos vigilantes da natureza criticou o Ministério do Ambiente de apostar "em formações exteriores", em detrimento dos seus próprios funcionários, bem como de "sem estar a querer integrar estes serviços numa força militar".

"Há 18 anos, quando entrou a maior parte dos vigilantes, diziam que não se devia usar armas porque não se pretendia reprimir a população e sim sensibilizar. Agora, aposta-se numa força militar", afirmou Francisco Correia.

Os vigilantes criticam ainda a falta de aplicação de duas portarias recentemente adoptadas, relativas aos uniformes e aos cartões de identificação, e falam de lacunas no que diz respeito a medidas adoptadas para prevenir a gripe das aves.

O favorecimento do SEPNA e do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) em detrimento de outras entidades com maior experiência, tem sido uma constante, desde que foi tomada a opção de dar a primazia à GNR na área da protecção da Natureza e do combate aos fogos florestais, demonstrando uma preferência por uma estrutura militar, mais facilmente controlável pelas instâncias governativas.

Marketing e comunicação - 3ª parte


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Penrith Mountain Rescue: exemplo de um patrocínio privado

A publicidade através de campanhas, patrocinadas por empresas de referência, é, provavelmente, uma das formas de divulgação mais conhecidas e das que terá resultados mais imediatos.

Já durante o ano passado, houve algumas iniciativas neste âmbito, mas parece-nos que demasiado centradas em objectivos financeiros, deixando de parte questões comunicacionais importantes e falhando na promoção da imagem dos bombeiros portugueses.

Sem por em causa a necessidade de angariar fundos, parece-nos que o esforço central deverá centrar-se na imagem e na comunicação, sendo que daí resultarão as necessárias, mas desta forma acrescidas, vantagens financeiras.

Para além da possibilidade de organização de eventos, ou da simples cedência de espaços em locais de grande afluência de público, uma colaboração estratégica deverá ir mais longe e incluir uma identificação da marca patrocinadora como "aquela que ajuda os bombeiros".

Tal imagem só é passível de ser obtida através de uma parceria de longa duração, tal como sucedeu com empresas que apoiaram selecções desportivas, as quais conseguiram uma identificação da marca com os ideais representados por quem apoiam.

Tal é independente da dimensão dos patrocinadores, pois em casos que estudamos, mesmo pequenas empresas locais operando em conjunto, têm mantido ao longo de décadas serviços de socorro autónomos específicos, nomeadamente a nível de resgate na montanha, com base em contribuições regulares e no voluntariado, potenciando assim os recursos da região em que se inserem.

Há, no entanto, nomeadamente na área das tecnologias da informação ou das telecomunicações, empresas que possuem um importante "know-how", e que não têm sido devidamente aproveitadas em projectos de parceria os quais, em muitos casos, podem, à posteriori, estender-se a outras áreas de actividade, rentabilizando assim o esforço de pesquisa inicial.

Neste ponto, covem rever as entrevistas dadas pelos directores de marketing das várias empresas, dando particular atenção aos valores com que cada marca se pretende identificar, extrapolando o levantamento feito para a actividade dos bombeiros.

Este método foi posto em prática pelas Forças Armadas, também elas com graves problemas de recrutamento antes da actual vaga de desemprego, e que não hesitaram em organizar um dia próprio para contactos, exposições ou uma "Operação Portas Abertas", no sentido de atrair novos voluntários.

Este esforço, que deve pressupor contratos plurianuais, implica uma renovação constante, com uma estratégia bem delimitada por ambas as partes, razão pela qual apontamos no sentido de uma ligação a um empresa de marketing que possa servir como interlocutor com o departamento da mesma área do patrocinador, estabelecendo assim uma campanha equilibrada e mutuamente vantajosa.

O relacionamento com o meio empresarial, nomeadamente com as empresas que operam no sector das tecnologias de ponta e desenvolvem trabalho de investigação, merece uma reflexão mais profunda, a que, sem dúvida, voltaremos em breve.

terça-feira, abril 04, 2006

Começaram os fogos florestais!


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Bombeiros de Alhandra em 2005

O fogo destruiu ontem áreas florestais de vários concelhos dos distritos de Coimbra e Viseu, revelando sinais do que será a época de incêndios, com o caso mais grave a ocorrer em Cantanhede, onde as autoridades suspeitam que teve origem criminosa.

Este incêndio destruiu uma área de quatro hectares de pinhal e mato, em Venda Nova e Póvoa do Bispo, e a GNR apurou "fortes indícios" de que teve origem criminosa, pelo que alertou a Polícia Judiciária de Coimbra, a quem cabe a investigação.

O alerta para os Bombeiros de Cantanhede foi dado às às 13:25 e o fogo foi dado como circunscrito às 16:20, altura em que começou o rescaldo.

As chamas deflagraram numa zona de "muito difícil acesso", que obrigou os bombeiros a passarem por terreno lavrado e em que quatro viaturas ficaram atoladas.

"O ano passado fomos lá mais de 20 vezes apagar chamas", disse o comandante dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Francisco Lourenço.

No distrito de Coimbra registram-se ainda fogos em Aldeia das Dez, no concelho de Oliveira do Hospital e Hortas, na Lousã, enquanto do distrito de Viseu houve casos em Tarouca, Almaça (Mortágua), Adiça e Canas de Santa Maria, em Tondela, Travanca de Bodiosa (Viseu), Águas Boas (Satão), Carregal do Sal, Ariz (Moimenta da Beira) e Barroncal no concelho de Lamego.

César Fonseca, coordenador do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil em Viseu, disse que os focos de incêndio em mato e floresta foram extintos rapidamente pelos bombeiros e revela-se pouco optimista, quando afirma que: "tudo aponta que vai ser outro ano terrível, pois prevê-se falta de água para o pico do Verão."

Em comparação com o ano passado, nos meses de Fevereiro e Março houve menos incêndios e menor área ardida, devido à chuva das últimas semanas.

Com a subida de temperaturas que se verificaram nos últimos dias, era previsível que os primeiros incêndios surgissem, muito antes da chamada fase Bravo, a partir da qual começa a haver um maior dispositivo.

Marketing e comunicação - 2ª parte


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Stand de 75 Anos da Liga dos Bombeiros Portugueses

Podem ser vários os caminhos a percorrer no sentido de uma estratégia de comunicação que dê a conhecer ao grande público a multiplicidade das actividades dos bombeiros, mas também como forma de obter apoios e solidariedade, tão necessários durante as épocas de maiores dificuldades.

Numa época em que o profissionalismo é cada vez mais necessário, a primeira sugestão será a de uma parceria com uma empresa a operar na área de marketing, através de um acordo com recurso à Lei do Mecenato, de modo a diminuir ou, se possível, eliminar a necessidade de pagamentos.

Para além da inegável vantagem publicitária para qualquer empresa em colaborar com os bombeiros, sobretudo se esta implicar um estatuto de exclusividade, a possibilidade de um reembolso por via fiscal de parte do custo pode tornar esta possibilidade economicamente atractiva mesmo em termos imediatos e excluindo futuros benefícios indirectos.

Embora considerando que este será, se possível, o caminho a seguir, também não é de excluir o recurso a campanhas dirigidas internamente a partir das Associações representativas dos bombeiros e dirigidas para entidades que podem ir desde orgãos do Estado à própria comunicação social, passando pelo tecido empresarial e pelas próprias populações.

Começando por abordar o caso do relacionamento com entidades estatais, um protocolo com o Ministério da Educação, que actualmente pretende manter os jovens nos estabelecimentos de ensino, muitas vezes com programas pouco aliciantes e de utilidade duvidosa, será a prioridade que sugerimos, no sentido de por um lado dar a conhecer as actividades dos bombeiros, e por outro de transmitir conhecimentos que deviam ser universais relativamente a como agir em caso de emergência.

Pode-se, inclusivé, pensar num tipo de compensação para as Associações ou para os próprios formadores que estas fornecem, já que estarão a substituir animadores remunerados, dispensados durante os períodos de instrução confiados aos bombeiros.

O preenchimento de um fim de tarde por semana dedicado ao socorro e às emergências, com uma instrução básica de primeiros socorros, alguns trabalhos de campo e, eventualmente, um dia completo junto de uma corporação, será vantajoso para o Ministério, a braços com dificuldades no preenchimento destes períodos, para os Bombeiros, que podem divulgar a sua missão, angariar novos voluntários e, eventualmente, obter uma compensação financeira, e para a sociedade em geral, através de uma juventude melhor preparada e com uma formação cívica mais adequada aos dias de hoje.

A opção pelo sistema de ensino tem vantagens óbvias, dado ser transversal a toda a sociedade e por abranger jovens em formação, mas existem nas áreas dependentes dos vários Ministérios, desde a Agricultura à Administração Interna, para citar dois dos mais óbvios, inúmeras possibilidades de colaboração e de parcerias que divulguem a imagem dos bombeiros e contribuam para a solidez financeira das associações.

No próximo texto, serão abordadas as relações com entidades empresarias, incluindo algumas sugestões de relacionamento nesta área.

segunda-feira, abril 03, 2006

Marketing e comunicação - 1ª parte


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Bombeiros voluntários em Ovar: uma realidade rural

Sem dúvida que muitos portugueses já se interrogaram acerca das razões pelas quais, de entre as profissões de risco, os bombeiros são aqueles que menos surgem não apenas nos espaços informativos, mas, inclusivé, em produções ficcionadas.

Com excepção de um pequeno programa durante o fim de semana, quando a maioria dos potenciais interessados não está disponível, ou a horas tão tardias que poucos ainda estarão acordados, a presença televisiva dos bombeiros resume-se, em termos práticos, a um conjunto de notícias que ninguém devia desejar ver.

No entanto, quer pelo seu número, quer pelo facto de terem sofrido nos últimos anos perdas humanas superiores às das próprias forças de segurança, este quase desaparecimento a nível mediático terá causas e consequências que vale a pena analizar.

Uma das causas será, consideramos, essencialmente de raiz cultural e resulta de um enfoque muito maior de produções estrangeiras, muitas delas séries de sucesso, noutras áreas de actuação, as quais acabem por beneficiar de uma divulgação e, muitas vezes, de uma propaganda particularmente insistente.

Se analizarmos a divulgação, quer noticiosa, quer ficcionada, das actividades das forças policiais contrapostas à de serviços de emergência, e destes selecionarmos as que envolvem bombeiros, teremos uma descrepância percentual de tal ordem que dispensa cálculos mais aproximados.

Outro factor tem a ver com questões de necessidade, relacionadas com a disposição geográfica das populações, cada vez mais concentradas em grandes áreas urbanas, em que o papel dos bombeiros voluntários surge como menos determinante do que em zonas rurais, onde continuam a ser muitas vezes o único apoio das populações em caso de emergência.

No entanto, pela sua cada vez maior percentagem no total da população e, sobretuto, pelo peso económico que representam, os habitantes das áreas urbanas acabam por ter necessidades diferentes em termos de segurança e de socorro, do que resulta uma menor importância dada aos bombeiros voluntários e uma certa indiferença relativamente às necessidades destas.

Assim, será normal que um esforço mediático que vise a maioria da população, incida nas entidades que dão uma resposta caso estas emergências ocorram nos grandes centros urbanos, previlegiando, por exemplo, o INEM ou a PSP, em detrimento de estruturas mais vocacionadas para espaços rurais, onde podemos incluir não só os bombeiros voluntários, mas a própria GNR.

Este é o cenário actual, fruto de uma estratégia de vendas por parte dos principais orgãos de comunicação social que já condenamos, mas pelo qual não podemos deixar de responsabilizar os próprios bombeiros, pouco habituados à cada vez maior necessidade de publicitar as suas actividades.

No próximo texto, a publicar amanhã, iremos propor algumas sugestões de divulgação que podem ter um impacto positivo na imagem dos bombeiros, sem que daí resulte um encargo financeiro para as associações.

Dois terços dos internautas portugueses acedem a blogs


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Gatochy's Blog: a entrevista que faltava

Ao longo do ano passado quase dois terços, concretamente 65.1% dos portugueses que utilizam Internet a partir de suas casas, acederam a "blogs", conclui o NetPanel da Marktest, que contabilizou 917.000 utilizadores deste tipo de páginas.

A consultora apurou que foram dedicadas 1.600.000 de horas à visualização de "blogs" no ano passado, que permitiram aceder a 120.000.000 páginas, a uma média de 131 por utilizador e de 1 hora e 45 minutos por cada utilizador.

Numa distribuição por meses, Janeiro foi o período em que um maior número de internautas visitou este tipo de páginas, com 394.000 utilizadores únicos.

No que se refere aos dias da semana, o Domingo é o mais utilizado para aceder a "blogs", com 509.000 utilizadores únicos, enquanto a sexta feira é o dia de menor adesão a este tipo de páginas com apenas 450.000.

Em qualquer dos casos, a hora de maior afluência a "blogs", com 266.000 portugueses ligados, ronda as 22 horas e 20 minutos, diz a Marktest.

A análise da Marktest, realizada junto de utilizadores com mais de 15 anos, mostra ainda que 67.2% dos "bloggers" são homens, a maioria, 67.3%, tem menos de 34 anos, enquanto 43.8% pertencem às classes sociais alta e média alta, com uma percentagem idêntica, de 45.3% residindo nas regiões de Lisboa ou Porto.

Falta, no entanto, analisar que tipo de "blogs" são mais consultados e em que língua estão escritos, de modo a caracterizar melhor a influência destes a nível nacional.

Este estudo tem para nós um óbvio interesse, pois verifica-se que esta forma de comunicação tem vindo a crescer, com um impacto cada vez maior na sociedade portuguesa, sendo um meio de expressão livre e dinâmico que se tem vindo a afirmar progressivamente.

Os "blogs" são fáceis de criar e de gerir, mesmo por quem não tenha conhecimentos avançados de informática, e a rapidez de actualização pode torná-los atractivos, quer como substituição, quer como complemento dos "sites" tradicionais.

Vários dos "blogs" mais conhecidos e visitados deram origem a livros ou a movimentos de opinião, e o estudo desta nova realidade, ainda pouco conhecida em termos científicos, estamos certos que poderá revelar muitas surpresas.

Entretanto, sugerimos aos nossos leitores uma visita a "sites" como o Blogger, da Google, ou o Sapo e a fazer uma pequena experiência no mundo dos "blogs", no que pode ser o princípio de um novo e proveitoso espaço de comunicação.

domingo, abril 02, 2006

Presidente do SNBPC recebe APBV


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Site da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários

A Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários (APBV) entregou ao Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), o major-general Arnaldo Cruz, um documento com 20 propostas de alteração ao estatuto social dos soldados da paz.

Arnaldo Cruz recebeu, na passada sexta-feira, Paulo Jesus, Presidente da APBV, e o seu Vice-Presidente, Rui Silva, que consideraram a reunião "muito proveitosa".

Para além de entregar o documento com as propostas, a APBV defendeu a alteração ao sistema de comando operacional, a melhoria das acções de formação dos bombeiros, o estabelecimento de novas regras nas promoções e a reformulação dos Planos Municipais de Emergência.

A APBV pretende ainda a colaboração da Agência Espacial Europeia, através de projectos de prevenção dos incêndios florestais, e que se procure melhorar a situação financeira dos corpos de bombeiros.

Tão importante como os resultados da reunião, é o facto da mais recente Associação ligada à defesa dos bombeiros ter sido recebida pela Presidência do SNBPC, colocando-a em paridade com as suas congéneres mais antigas e dando-lhe o destaque que esta necessita para a prossecução dos seus objectivos.

Falta ainda uma maior projecção junto da comunicação social, dado que esta reunião foi escassamente noticiada, ao contrário do que provavelmente aconteceria com outros representantes dos bombeiros, ou caso houvesse uma polémica tão do agrado de alguns jornalistas, facto que é necessário ultrapassar rapidamente através de uma maior divulgação desta Associação junto do público.

A problemática da divulgação noticiosa das actividades dos bombeiros, quando não envolvam polémicas, acidentes ou o combate directo às chamas, já aqui foi abordada no Verão passado, no início deste "blog", e sê-lo-à novamente em breve, tal a gravidade que esta situação assume perante a época de incêndios que se avizinha.

10.000 jovens vão proteger a floresta


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Jovens em passeio numa floresta: lúdico e ineficaz

10.000 jovens vão participar este ano em acções de protecção da floresta, ao abrigo de um protocolo celebrado, em Condeixa-a-Nova, entre a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) e o Instituto Português da Juventude (IPJ).

Através do Programa de Voluntariado Jovem para as Florestas, que corresponde a um investimento de 1.500.000 de euros, as duas entidades pretendem "valorizar a prevenção aos fogos florestais junto de aglomerados populacionais e áreas habitacionais identificadas nas propostas técnicas dos planos de defesa da floresta municipais e intermunicipais".

O protocolo visa "a participação directa nas acções de protecção, preservação e prevenção de 10.000 jovens residentes em Portugal continental", refere uma nota do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.

Concretizando, esta cooperação entre a DGRF e o IPJ consiste basicamente na realização de acções de sensibilização das populações e limpeza e manutenção dos espaços florestais de recreio.

A cerimónia de apresentação e assinatura do protocolo realizou-se no Salão Nobre da Câmara Municipal de Condeixa, distrito de Coimbra, e foi presidida pelos Secretário de Estado da Juventude, Laurentino Dias, e do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves.

Para além do envio de uma mensagem política e de uma hipotética sensibilização dos participantes e das populações, que ocorre em áreas onde estas já estão mais do que alertadas para os incêndios que as vitimam anualmente, esta é um iniciativa que se repete com uma manifesta falta de resultados práticos.

Neste momento, foram assinados os protocolos e feito o anúncio, mas a fase de inscrições ainda não teve início, provavelmente porque as estruturas necessárias e a respectiva dotação orçamental ainda não estão disponíveis.

Objectivamente, não se está a reforçar nem o patrulhamento, nem a ocupação de áreas florestais, algo impossível de se fazer eficazmente sem meios de transporte, comunicações e orientação, que não pode ser feito por menores, tal o risco que estas actividades envolvem.

Fazendo as contas, estamos a falar de 150 euros por cada participante, presumivelmente para uma semana de actividade, cujos contornos ainda não estão detalhados, mas de cuja eficácia e utilidade duvidamos.

Mesmo admitindo que seja mais dispendioso por cada participante envolvido, excluindo patrocínios e recurso à Lei do Mecenato, temos alternativas que são francamente mais eficazes, envolvendo soluções de mobilidade, comunicação, coordenação e formação a nível tecnológico, capazes de um muito maior efeito a nível de prevenção de incêndios florestais.

Por estas razões, interrogamo-nos porquê dispender desta forma 1.500.000 de euros que tanta falta fazem a corporações de bombeiros, a instituições ou a programas e projectos onde existe uma infraestrutura, "know-how" e planeamento diferentes, que constituem soluções francamente mais inovadoras, as quais permitem umas férias diferentes a nível familiar e um maior desenvolvimento do Interior.