Num texto anterior, anunciamos que demos início a testes com baterias Zenith, instalando uma primeira unidade com 75 Ah e 640 CCA num Discovery 1, pelo que faria todo o sentido instalar no Defender Td5 um modelo adequado, como forma de obter resultados mais abrangentes e que permitam uma análise mais adequada.
A Zenith é pouco conhecida em Portugal, não obstante apresentar preços competitivos face a outros fabricantes que se posicionam no mesmo segmento de mercado, como a Autosil ou a Tudor, e possuir um extenso catálgo, onde se incluem baterias "deep cycle", carregadores e mesmo modelos destinados a soluções específicas.
Tal como a esmagadora maioria das baterias actuais, as Zenith obedecem às normas e medidas padronizadas, dispensam manutenção e a instalação obedece aos procedimentos habituais na viatura a que se destina, devendo-se, como é óbvio, efectuar medições comprovativas, destinadas a testes e a registar os resultados, para efeitos de comparações ou aferições futuras, pelo que, existindo essa possibilidade, deve ser impresso um "ticket" pelo próprio aparelho utilizado.
Este pequeno relatório, bem como a factura associada, servem para efeitos de registo da compra e do início do prazo de 2 anos de garantia, tal como determinado pela legislação comunitária em vigor, sendo na altura verificado o estado da bateria, do alternador, bem como de eventuais perdas, que tendem a aumentar com a idade e subsquente desgaste do veículo, pelo que a duração de uma bateria idêntica num veículo novo e usado acaba por ser completamente diferente.
sábado, junho 13, 2015
sexta-feira, junho 12, 2015
Mais mortos nas estradas portuguesas em 2015 - 1ª parte
Segundo os dados revelados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) este ano, entre 01 de Janeiro e 31 de Maio, já se contabilizaram 204 mortos em acidentes de viação, correspondendo a mais 33 vítimas mortais do que em igual período do ano passado, representando um aumento de 19%.
Os dados da ANSR, corresponde à soma daqueles que são fornecidos pela PSP e pela GNR, totalizando 48.564 acidentes de viação, o que representa um aumento de 1.776 face ao mesmo período de 2014, em que tinham ocorrido 46.788 acidentes, tendo-se verificado igualmente um maior número de feridos graves, num total de 809, correspondendo a um aumento de 16 quando comparado com o ano passado.
Apenas os feridos ligeiros, que atingiram os 13.796, ficam um pouco abaixo dos do ano anterior, com menos 16, pelo que o saldo piora, sobretudo em termos de sinistralidade grave, com especial incidência no número de vítimas mortais, que nos dados da ANSR, contrariando as normas europeias, apenas incluem óbitos no local do acidente ou durante o transporte para a unidade de saúde, o que diminui o número real de mortes em consequência de acidentes de viação.
A distribuição por distritos, com Lisboa, Aveiro e Porto no topo da lista e Bragança do lado oposto, acaba por ser pouco relevante, traduzindo mais a intensidade do tráfego e a existência de vias estruturantes do que condições das estradas ou outros factores que, efectivamente, só podem ser determinados investigando em profundidade cada acidente concreto, algo que, por falta de recursos, não acontece de forma sistemática.
Os dados da ANSR, corresponde à soma daqueles que são fornecidos pela PSP e pela GNR, totalizando 48.564 acidentes de viação, o que representa um aumento de 1.776 face ao mesmo período de 2014, em que tinham ocorrido 46.788 acidentes, tendo-se verificado igualmente um maior número de feridos graves, num total de 809, correspondendo a um aumento de 16 quando comparado com o ano passado.
Apenas os feridos ligeiros, que atingiram os 13.796, ficam um pouco abaixo dos do ano anterior, com menos 16, pelo que o saldo piora, sobretudo em termos de sinistralidade grave, com especial incidência no número de vítimas mortais, que nos dados da ANSR, contrariando as normas europeias, apenas incluem óbitos no local do acidente ou durante o transporte para a unidade de saúde, o que diminui o número real de mortes em consequência de acidentes de viação.
A distribuição por distritos, com Lisboa, Aveiro e Porto no topo da lista e Bragança do lado oposto, acaba por ser pouco relevante, traduzindo mais a intensidade do tráfego e a existência de vias estruturantes do que condições das estradas ou outros factores que, efectivamente, só podem ser determinados investigando em profundidade cada acidente concreto, algo que, por falta de recursos, não acontece de forma sistemática.
quinta-feira, junho 11, 2015
Guia do Defender em edição limitada da Land Rover Owners
A Land Rover Owners International publicou um guia do Defender, em edição normal e limitada, com um total de 116 páginas, acrescendo na segunda um poster em formato A2, impresso de ambos os lados e assinado pelo antigo gestor de fabrico dos Defender, Mike Gould, em mais uma das numerosas iniciativas que assinalam o termo da produção deste modelo icónico, agendado pela marca para o final do corrente ano.
Dedicado exclusivamente ao Defender, este guia inclui a informação essencial deste modelo, narrando a sua história e evolução ao longo da sua produção, características, possibilidades de modificações e melhoramentos, bem como técnicas de manutenção e o seu uso nas diversas situações que este modelo da Land Rover tende a enfrentar.
Alguns artigos parecem ser inspirados em publicações anteriores, como a condução basicamente sob água treinada pelos fusileiros ingleses, os trabalhos que permitem aumentar a longevidade, protegendo, sobretudo o chassis, da corrosão, o teste de um veículo do Camel Trophy, quando os 110 eram utilizados, mas a esmagadora maioria, embora os conteúdos possam ser conhecidos por outros meios, são efectivamente inéditos.
No caso concreto este guia, dado que neste momento desconhecemos se será vendida fora de Inglaterra, aconselhamos aos interessados que se informem junto dos postos de venda habituais, reservando um exemplar, caso possível, ou, em alternativa, que encomendem através do "site" do editor, opção que, devido aos portes, implica um custo final francamente mais elevado mas que, no limite, pode ser a única forma de obter esta obra, particulamente interessante para quem tem ou aprecia os Defender.
Dedicado exclusivamente ao Defender, este guia inclui a informação essencial deste modelo, narrando a sua história e evolução ao longo da sua produção, características, possibilidades de modificações e melhoramentos, bem como técnicas de manutenção e o seu uso nas diversas situações que este modelo da Land Rover tende a enfrentar.
Alguns artigos parecem ser inspirados em publicações anteriores, como a condução basicamente sob água treinada pelos fusileiros ingleses, os trabalhos que permitem aumentar a longevidade, protegendo, sobretudo o chassis, da corrosão, o teste de um veículo do Camel Trophy, quando os 110 eram utilizados, mas a esmagadora maioria, embora os conteúdos possam ser conhecidos por outros meios, são efectivamente inéditos.
No caso concreto este guia, dado que neste momento desconhecemos se será vendida fora de Inglaterra, aconselhamos aos interessados que se informem junto dos postos de venda habituais, reservando um exemplar, caso possível, ou, em alternativa, que encomendem através do "site" do editor, opção que, devido aos portes, implica um custo final francamente mais elevado mas que, no limite, pode ser a única forma de obter esta obra, particulamente interessante para quem tem ou aprecia os Defender.
quarta-feira, junho 10, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 4ª parte
Assim, se a opção é a vigilância durante um percurso, blocos pequenos, de dois minutos, por exemplo, e gravação circular será uma opção que faz todo o sentido, mas se a intenção é gravar um trajecto específico e colocar o vídeo num "site", o melhor será ligar a câmara na altura de o realizar, sem blocos de gravação defenidos, nem gravação circular, já que todo o vídeo pode ter interesse.
Também se pode configurar a detecção de movimentos, interessante em termos de vigilância, caso se deixe a câmara ligada com o veículo parado, de modo a que apenas quando a imagem muda se efectue a gravação, sendo de ter em conta que existe um "led" de iluminação noturno, que pode ser activável de forma manual ou automática ou simplesmente desactivado, opção que escolhemos porque o foco ao refletir-se no para brisas, diminui a qualidade de imagem.
Algumas opções serão menos intuitivas, como a frequência de refrescamento, apenas sentida caso se comunique directamente com uma televisão, a exposição, brilho ou cor, que dependem em muito das condições ambientais, ou a correcção da hora fornecida via GPS, aplicável sobretudo quando existam mudanças de hora ou correcção de fusos horários.
A câmara permite ainda gerir os ficheiros contidos no armazenamento interno, cujo conteúdo pode ser visualizado no écran, mas também obter fotos estáticas, gravadas em formato JPG e com um total de 5 Megapixels, pressionando um simples botão, podendo-se ainda repor as configurações de origem, reinicializando o equipamento.
Também se pode configurar a detecção de movimentos, interessante em termos de vigilância, caso se deixe a câmara ligada com o veículo parado, de modo a que apenas quando a imagem muda se efectue a gravação, sendo de ter em conta que existe um "led" de iluminação noturno, que pode ser activável de forma manual ou automática ou simplesmente desactivado, opção que escolhemos porque o foco ao refletir-se no para brisas, diminui a qualidade de imagem.
Algumas opções serão menos intuitivas, como a frequência de refrescamento, apenas sentida caso se comunique directamente com uma televisão, a exposição, brilho ou cor, que dependem em muito das condições ambientais, ou a correcção da hora fornecida via GPS, aplicável sobretudo quando existam mudanças de hora ou correcção de fusos horários.
A câmara permite ainda gerir os ficheiros contidos no armazenamento interno, cujo conteúdo pode ser visualizado no écran, mas também obter fotos estáticas, gravadas em formato JPG e com um total de 5 Megapixels, pressionando um simples botão, podendo-se ainda repor as configurações de origem, reinicializando o equipamento.
terça-feira, junho 09, 2015
4.000.000 de Euros para ter os Kamov operacionais - 3ª parte
Existe ainda uma vertente política, não negligenciável em ano de eleições, as quais se realizam perto do termo da época mais crítica em termos de fogos, onde a campanha deste Verão poderá, infelizmente, vir a servir de arma de arremesso eleitoral, numa troca de argumentos e acusações que apenas visam instrumentalizar quem luta para evitar que o País arda, sem que daí resulte um esforço no sentido de resolver um conjunto de problemas que atravessam diversos governos, sem que nenhum os tenha solucionado.
Naturalmente, que uma análise baseada no maior ou menor sucesso do combate, que envolve um conjunto largo de imponderáveis, resulta limitada, sem responsabilizar efectivamente quem criou os cenários que condicionam efectivamente o desenrolar das operações, os quais resultam de causas estruturais as quais, abordadas de forma sectorial, evitam uma catastrófica panorâmica de conjunto onde rapidamente surgem culpados.
Todo o desenrolar da campanha deste Verão, caso esta se revele complexa ou mesmo trágica, terá impacto no resultado das próximas eleições, pelo que, mesmo perante restrições orçamentais, e apenas por motivos eleitorais, admitimos que os Kamov, se não todos, pelo menos quatro deles, venham a participar no combate aos fogos, mesmo que de uma forma limitada, fazendo assim esquecer a negligência com que todo o processo foi tratado durante meses.
No entanto, independentemente da sua disponibilidade e do seu desempenho, os Kamov, tal como os AS350B2, adquiridos na mesma altura, ou o aluguer dos Beriev Be-200, são apenas reflexos da obscura história do combate aos fogos em Portugal, onde a EMA e o sistema de protecção civil, bem como a respectiva tutela, são efectivamente os grande protagonistas e os responsáveis por uma das facetas mais ocultas e impenetráveis da vida nacional.
Naturalmente, que uma análise baseada no maior ou menor sucesso do combate, que envolve um conjunto largo de imponderáveis, resulta limitada, sem responsabilizar efectivamente quem criou os cenários que condicionam efectivamente o desenrolar das operações, os quais resultam de causas estruturais as quais, abordadas de forma sectorial, evitam uma catastrófica panorâmica de conjunto onde rapidamente surgem culpados.
Todo o desenrolar da campanha deste Verão, caso esta se revele complexa ou mesmo trágica, terá impacto no resultado das próximas eleições, pelo que, mesmo perante restrições orçamentais, e apenas por motivos eleitorais, admitimos que os Kamov, se não todos, pelo menos quatro deles, venham a participar no combate aos fogos, mesmo que de uma forma limitada, fazendo assim esquecer a negligência com que todo o processo foi tratado durante meses.
No entanto, independentemente da sua disponibilidade e do seu desempenho, os Kamov, tal como os AS350B2, adquiridos na mesma altura, ou o aluguer dos Beriev Be-200, são apenas reflexos da obscura história do combate aos fogos em Portugal, onde a EMA e o sistema de protecção civil, bem como a respectiva tutela, são efectivamente os grande protagonistas e os responsáveis por uma das facetas mais ocultas e impenetráveis da vida nacional.
segunda-feira, junho 08, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 3ª parte
Nestes testes, que devem ser realizados num local onde se possa posicionar o GPS num local onde obtenha sinal, deve-se começar por selecionar a linguagem, sendo a nossa opção o inglês, defenir a data e hora correcta, bem como a resolução que pretendemos utilizar, a qual dependerá do fim a que se destinam os vídeos a gravar, podendo-se optar pelos 720P, com o máximo de "frames" possível, caso a intenção seja usar no Youtube, que processa os vídeos, condicionando a resolução, ou a 1080P, se estes se destinarem a uma utilização autónoma ou recorrendo a outra plataforma.
Também é de configurar a sensibilidade do sensor de colisões, que poderá ser menor caso se transite em zonas acidentadas, evitando que seja activado com frequência, podendo mesmo, em situações mais específicas ser desactivado, com a protecção de sequências a poder ser realizada de forma manual, pressionando o botão designado por "SOS".
Outra opção é a de configurar a câmara para começar a gravar quando é alimentada e deixar de o fazer quando a alimentação é cortada, podendo-se temporizar um pequeno intervalo de tempo, como o suficiente para que o condutor, após ligar o veículo realize alguns procedimentos antes de dar início à marcha.
Tal como noutros modelos, defenir a dimensão dos blocos de gravação, ou seja a divisão de um vídeo por ficheiros autónomos, o que facilita a gestão, sobretudo caso seja necessário proteger uma sequência, bem como se a gravação é circular, algo que implica que quando o espaço para gravação se encontre cheio, esta realiza-se sobre os segmentos mais antigos, são opções às quais tende a ser dada pouca importância, mas são francamente importantes, influindo nos resultados finais.
Também é de configurar a sensibilidade do sensor de colisões, que poderá ser menor caso se transite em zonas acidentadas, evitando que seja activado com frequência, podendo mesmo, em situações mais específicas ser desactivado, com a protecção de sequências a poder ser realizada de forma manual, pressionando o botão designado por "SOS".
Outra opção é a de configurar a câmara para começar a gravar quando é alimentada e deixar de o fazer quando a alimentação é cortada, podendo-se temporizar um pequeno intervalo de tempo, como o suficiente para que o condutor, após ligar o veículo realize alguns procedimentos antes de dar início à marcha.
Tal como noutros modelos, defenir a dimensão dos blocos de gravação, ou seja a divisão de um vídeo por ficheiros autónomos, o que facilita a gestão, sobretudo caso seja necessário proteger uma sequência, bem como se a gravação é circular, algo que implica que quando o espaço para gravação se encontre cheio, esta realiza-se sobre os segmentos mais antigos, são opções às quais tende a ser dada pouca importância, mas são francamente importantes, influindo nos resultados finais.
domingo, junho 07, 2015
4.000.000 de Euros para ter os Kamov operacionais - 2ª parte
No entanto, mesmo perante este cenário, o Ministério da Administração Interna (MAI), garante que apenas dois dos Kamov não estão operacionais, devido a avarias que se encontram em processo de reparação, e que o facto de os Kamov não estarem já a participar em operações de combate aos fogos resulta somente do processo de adjudicação da sua operação e manutenção à Everjets, mas que a totalidade das unidades estará disponível no início da "Fase Charlie", a 01 de Julho.
Portanto, para além de questões administrativas e judiciais, que com alguma vontade podem ser ultrapassadas, existe um dado objectivo, concretamente o de três dos Ka32 não estarem em condições de participar no combate aos fogos, sendo que um deles poderá ter dificuldades em voltar a estar operacional a tempo de participar nas operações deste Verão, pelo que a frota terá toda a probabilidade de não se apresentar com o efectivo completo.
No entanto, para além do efectivo, tem que se analizar o nível de operacionalidade deste conjunto de meios, considerados como essenciais no combate aos fogos florestais, sendo dúbio que os Kamov operem este Verão no pleno das suas capacidades, efectuando o número de horas de voo compatível não apenas com as suas possibidades, mas tambem com as necessidades do dispositivo onde estas aeronaves estão contabilizadas.
Obviamente, daqui resulta que o dispositivo de combate aos incêndios, na sua vertente aérea, acaba por poder ser ilusória, com tudo o que isso implica não apenas no seu desempenho, onde os meios aéreos são cada vez mais fundamentais num País onde a falha de prevenção e as defecientes acessibilidades dificultam o combate terrestre, tornando-o numa acção cada vez mais arriscada e com menor eficiência.
Portanto, para além de questões administrativas e judiciais, que com alguma vontade podem ser ultrapassadas, existe um dado objectivo, concretamente o de três dos Ka32 não estarem em condições de participar no combate aos fogos, sendo que um deles poderá ter dificuldades em voltar a estar operacional a tempo de participar nas operações deste Verão, pelo que a frota terá toda a probabilidade de não se apresentar com o efectivo completo.
No entanto, para além do efectivo, tem que se analizar o nível de operacionalidade deste conjunto de meios, considerados como essenciais no combate aos fogos florestais, sendo dúbio que os Kamov operem este Verão no pleno das suas capacidades, efectuando o número de horas de voo compatível não apenas com as suas possibidades, mas tambem com as necessidades do dispositivo onde estas aeronaves estão contabilizadas.
Obviamente, daqui resulta que o dispositivo de combate aos incêndios, na sua vertente aérea, acaba por poder ser ilusória, com tudo o que isso implica não apenas no seu desempenho, onde os meios aéreos são cada vez mais fundamentais num País onde a falha de prevenção e as defecientes acessibilidades dificultam o combate terrestre, tornando-o numa acção cada vez mais arriscada e com menor eficiência.
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