sábado, abril 28, 2007

AVG disponibiliza Anti-rootkit gratuito


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Écran do AVG Anti-Rootkit ainda em versão Beta

Pouco conhecidos pela maioria dos utilizadores e dificilmente identificáveis pelas aplicações que protegem os computadores pessoais, os "root-kits" constituem uma das mais graves ameaças para quem navega na Internet.

Ao contrário de outros programas, habitualmente designados por "malware" que se adicionam ao "software" instalado no computador, os "rootkits" tentam esconder-se no meio do próprio sistema operativo, onde a suspeita de uma infiltração é menor e os perigos de apagar um ficheiro, mesmo que desconhecido, são francamente maiores.

Tal como o "malware" mais comum, o objectivo dos "rootkits" é o de obter informações confidenciais e dados pessoais, que permitam aos seus autores a prática de crimes cada vez mais comuns e difíceis de combater.

Dado que muitos utilizadores, quando navegam na Internet, permitem a instalação de "software" gratuito cujo verdadeiro objectivo é, muitas vezes, diferente do anunciado, o número de computadores infectados tende a aumentar exponencialmente, sem que os seus proprietários se apercebam do que têm instalado e dos riscos que correm.

A Grinsoft, um fabricante de "software" especializado nesta área, disponibiliza gratuitamente a versão inglesa do AVG Anti-Rootkit, que poderá ser descarregado através do "site" desta empresa, onde também serão colocados os indispensáveis "upgrades".

Este programa deverá ser usado como complemento e não em substituição de outros, como o Microsoft Defender, que fornece protecção em tempo real, e em conjunto com um anti-virus actualizado.

Tal como com outros programas, a eficácia de um "anti-rootkit" depende dos cuidados do utilizador na sua actualização, sem o que, em pouco tempo, será um "software" relativamente inútil.

Lembramos que, recentemente, o Google acrescentou à lista de aplicações que disponibiliza para os seus utilizadores um conjunto de ferramentas que são de analisar e, eventualmente, de instalar, de modo a garantir uma navegação tão segura quanto possível.

Google Desktop 5 em 29 línguas


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Écran do Google Desktop 5 em sueco

Já está disponível a nova versão do Google Desktop 5, com suporte para 29 línguas diferentes que abrangem a maioria da população mundial.

Para além da versão para Windows, uma versão de pré-lançamento para Mac também está disponível, de modo a que os utilizadores desta plataforma possam testar desde já o novo Desktop da Google.

Entre algumas características de destaque, o alerta para "sites" suspeitos, que poderão introduzir um vírus ou instalar "software" sem autorização do utilizador, bem como a melhoria das pesquisas na "web" e no próprio armazenamento do computador merecem destaque.

Também o "interface" foi redesenhado, com a inclusão de um conjunto de novas pequenas aplicações e utilitários, dos quais vários foram melhorados no seguimento de sugestões dos utilizadores.

Sendo um "upgrade" que se justifica para os actuais utilizadores e uma experiência para quem nunca tenha testado o Google Desktop, é sobretudo na área da segurança que este produto mais nos interessou, dado recorrer à extensa base de dados de pesquisas do Google para informar e proteger quem aceda a "sites" onde previamente se verificaram experiências desagradáveis relativamente aos riscos de um acesso.

sexta-feira, abril 27, 2007

Constituição de EPI origina novo imposto municipal


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Bombeiros em exercícios na Povoação

As câmaras municipais vão passar a poder cobrar uma taxa facultativa para financiar a Protecção Civil local, ao abrigo da Lei 53-E/2006, publicada a 29 de Dezembro, que contempla a possibilidade de serem ainda cobradas taxas noutros serviços.

Esta possibilidade é uma contrapartida dada pelo Governo às autarquias que aceitaram suportar 50% dos custos das Equipas de Primeira Intervenção (EPI) e que, dada a asfixia financeira em que se encontram a quase totalidade dos municípios, dificilmente deixará de ser cobrada.

O método de cobrança ainda não está defenido, mas será incluido numa factura como a da água, segundo um modelo de regulamento que está a ser elaborado por um grupo constituído pelas secretarias de Estado da Administração Interna e Local e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP).

Prevê-se que até ao fim do mês de Maio a regulamentação esteja concluida, permitindo às autarquias fazer recair sobre os seus munícipes a parte que lhes cabe do custo das 200 EPI previstas e que se estima em 16.000.000 de euros, o mesmo que cabe ao Governo.

A questão das novas EPI já foi analizada e discutida previamente, bem como a resistência dos municípios em suportar parte dos custos, pelo que estes, em consequência da legislação em vigor, transitam para os respectivos munícipes.

Cabe assim, em última instância, aos detentores de contratos de abastecimento suportar a medida decidida pelo Governo que visa a criação de 200 equipas de 5 elementos cada, o que, em termos organizativos e operacionais apresenta sérios problemas, pelo que se duvida da validade desta opção.

Não pomos em causa a necessidade de financiar actividades de socorro, mas esta opção parece-nos lamentável pois uma taxa adicional que se destina a suportar algo que corresponde a um direito básico das populações e dever do próprio Estado é inaceitável e indiciador de uma série de possíveis situações de abuso e da falência do mesmo como garante da segurança dos cidadãos.

A própria imposição destas taxas opcionais para pagamento de serviços essenciais, que poderão vir a abranger outras áreas da responsabilidade do Estado, variando de um município para outro e abrangendo especificamente titulares de um determinado tipo de contrato, pode, inclusivé, violar princípios de igualdade consignados na Lei fundamental, segundo a qual existe uma uniformidade e homogeneidade dos impostos no território nacional.

Com base neste pressuposto, podemos, um dia, depararmo-nos com uma taxa para termos direito a protecção policial, outra que garanta acesso a cuidados de saúde permanentes ou continuados, e sucessivamente, constituindo-se num aumento efectico da carga fiscal e uma demissão do Estado de funções básicas garantidas pela Constituição e essenciais como instrumento de soberania.

Servidor do Fórum Land Rover atacado


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Fórum Land Rover

Para aqueles que se interrogavam quanto ao desaparecimento do Fórum Land Rover, a explicação já se encontra no "site", embora o acesso ao fórum continue sem funcionar:

Infelizmente no passado 20 de Abril, o Fórum Land Rover / Loja FLR foram alvo de um ataque nos servidores de internet.

Neste momento estamos a resolver o problema e a repôr o serviço do
Fórum Land Rover, o qual prometemos com a maior brevidade possível.

As nossas mais sinceras desculpas pelo inconveniente.

João Bonacho


Esperamos que, rapidamente, possamos dar conta que a situação voltou ao normal pois este é um espaço que faz falta aos entusiastas da marca em Portugal.

quinta-feira, abril 26, 2007

Helicópteros de combate aos incêndios começam a chegar a 5 de Junho


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Helicóptero ligeiro Eurocopter AS 350 B3

A Heliportugal informou que os primeiros três de um total de 10 helicópteros adquiridos pelo Ministério da Administração Interna a esta empresa chegam a Portugal a 5 de Junho.

Este ligeiro atraso relativamente à previsão inicial, que apontava para o mês de Maio, não afecta o contratualizado, já que a Heliportugal apenas tem que disponibilizar os 10 helicópteros a partir do dia 1 de Julho, mesmo que recorrendo a aeronaves de substituição.

As primeiras unidades a chegar, previsivelmente, serão dois helicópteros pesados Kamov Ka-32, de fabrico russo, e um heli ligeiro Ecureuil AS 350 B3 de origem francesa.

Os Ka-32 serão transportados a partir da Rússia em aviões de carga e desembarcados na Base Aérea da Ota, enquanto os Ecureuil virão a voar desde França, sendo que este voo será rentabilizado para efeitos de testes e para verificar a electrónica das aeronaves.

A chegada das restantes sete unidades, que incluem quatro Kamov e três Ecureuil, está prevista para os meses de Julho e Agosto.

No entanto, após chegarem a Portugal e antes e ficarem operacionais, os helicópteros terão de ser remontados e, no caso dos Ka-32, deverão ser submetidos a testes e certificação, após o que serão registados como aeronaves de Estado.

Por outro lado, a formação de pilotos na operação dos Ka-32 vai começar, tal como previsto, a 2 de Maio, com meios da Heliportugal, conforme ficou contratualizado entres esta empresa e o Estado.

O conjunto de pilotos já contratados pela recém-criada Empresa de Meios Aéreos, será complementado por 12 pilotos russos, nos termos de um acordo com a Kamov, que visa suprir as dificuldades de recrutamento que se verificaram no nosso País.

Entretanto, já decorre desde o início de Abril no aeródromo de Tires, perto de Cascais, a formação de 18 mecânicos e técnicos da empresa, bem como alguns elementos do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC).

O prazo inferior a um mês entre a chegada, montagem e testes surge, no entanto, como curta, sobretudo no caso dos Kamov, que requerem uma maior adaptação não apenas por parte das tripulações e pessoal de terra, como também a nível de coordenação com os meios e controle em terra.

Mesmo com a participação e pilotos russos, que supomos estarem treinados no tipo de missão a que estas aeronaves se destinam, o combate aos incêndios é, acima de tudo, um trabalho de equipa onde o planeamento e a complementaridade de meios determina o sucesso ou fracasso e o próprio nível de riscos que se tem que enfrentar.

Assim, o prazo de 25 dias que surge agora, parece insuficiente para que os próprios procedimentos e planeamento de acções sejam devidamente estabelecidos e acautelados, quanto mais para testar a coordenação com outros meios, a compatibilização com sistemas de comando, que envolvem comunicações terra-ar nem sempre fáceis de estabelecer, bem como um sem número de detalhes que necessitam de ser devidamente avaliados.

Lembramos que a falta de um planeamento adequado foi responsável pelo acidente com o Beriev Be-200, sendo o assunto tratado de uma forma que nos pareceu leviana, desculpabilizando quem tinha a responsabilidade de verificar dados geográficos e operacionais e que, pela forma como planeou as missões, poderia ter originado uma tragédia.

Em consequência, a utilização dos Ka-32, já que os AS 350 levantam menos problemas, a partir dos início de Julho, com tripulações russas que desconhecem a orografia do nosso País e poderão ter algumas dificuldades de comunicação, pode revestir-se de um elevado risco e de uma reduzida eficiência que dificilmente rentabilizará os meios agora adquiridos.

quarta-feira, abril 25, 2007

Projecto "One Laptop Per Child": Haverá lugar para Portugal?


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O "One Laptop Per Child" modelo XO

A distribuição dos primeiros modelos do "One Laptop Per Child" (OLP), um computador portátil de baixo custo que se destina a fins educativos em países em vias de desenvolvimento foi adiada de Julho para depois do Verão.

O atraso deve-se, segundo o fabricante dos computadores, a Quanta Computer, a problemas de "software" e não a qualquer questão relacionada com o equipamento em sí.

Estes ajustes no "software" pré-instalado, baseado em Linux deverão ser resolvidos muito proximamente, seguindo-se uma fase de testes, após o que as primeiras unidades serão entregues aos países inscritos no Projecto, que incluem, entre outros, o Brasil, a Argentina, a Líbia, a Nigéria, o Ruanda ou o Uruguai.

Os OLPC terão um custo de aproximadamente 100 dólares americanos, perto de 72 euros na cotação actual, e destinam-se essencialmente a países em vias de desenvolvimento, onde o acesso às novas tecnologias é essencial para efeitos educacionais e para abrir novas perspectivas de emprego.

Actualmente, existem encomendas para mais de 1.000.000 de unidades deste modelo, designado por XO, construido para operar em condições adversas, mesmo sem energia eléctrica e para ser resistente à água e a impactos.

Numa deslocação recente ao nosso País, um dos responsáveis pelo projecto OLPC sugeriu que Portugal aderisse, encomendando equipamentos para os estudantes que habitam nas zonas do Interior, onde o acesso às novas tecnologias é mais difícil devido aos problemas económicos da muitas famílias.

Desconhece-se se houve alguma reacção do Governo português, mas não nos espanta que, a pretexto de um desenvolvimento que não é real, mas que insistimos em aparentar, a possibilidade de fornecer o OLPC aos estudantes mais desfavorecidos e a instituições que dele necessitem acabe por ser recusada por razões meramente políticas.

Caso esta proposta seja recusada, não temos dúvidas que será apenas para manter uma aparência de um desenvolvimento económico e tecnológico que, a bem da verdade, só vê quem quer, privando assim milhares de jovens de um meio que lhes poderia proporcionar um futuro bem mais promissor.

Para haver "novas oportunidades" não bastam campanhas, são necessárias medidas e, em muitos casos, saber ser humilde e reconhecer as próprias fraquezas, sem o que continuaremos a viver num País de ilusões onde a verdade é escamoteada e as aparências são tudo.

terça-feira, abril 24, 2007

Google adquire software de colaboração electrónica


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Écran do "software" da Marratech

O "software" para colaboração excede em muito o vulgar "instant messaging", não obstante as novas funções que este tem vindo a integrar, seja a nível de multimédia, seja de partilha permanente de conteúdos.

No caso de plataformas de colaboração, para além do recurso a um servidor central, existem, por exemplo, ferramentas que permitem visualização e partilha de vários tipos de documentos, de modo a que seja efectuado um trabalho conjunto, a possibilidade de conferência múltipla, com suporte de imagem e som, bem como a partilha automática de dados sobre "white boards".

Ao adquirir o "software" da Marratech, o Google vem adicionar aos sistemas de correio e de mensagens instantâneas um conjunto de ferramentas que facilitam a partilha de informação a partir do "desktop" ou das áreas de trabalhos dos computadores participantes, bastando para tal um acesso de banda larga à Internet.

Espera-se que o Google disponibilize esta plataforma que permite reuniões ou aulas virtuais, com partilha de vídeo, som, documentos e uma interacção que em muito se aproxima de uma experiência presencial.

Para entidades ou instituições com uma larga dispersão geográfica, estas plataformas de integração são de extrema importância, pelo que aconselhamos os nossos leitores, sobretudo os que têm responsabilidades a nível de coordenação ou na área da formação, a seguirem atentamente a forma como o Google vai disponibilizar estes novos recursos.

Assinado o protocolo que estabelece a criação das 200 EPI


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Bombeiros em acção em 2006

Foi assinado o protocolo que estabelece a criação das 200 Equipas de Primeira Intervenção (EPI) que, como noticiamos, se prevêm estar activas até 2009.

No âmbito deste protocolo, o Governo e as Câmaras Municipais vão dividir em partes iguais 16.000.000 de euros de modo a que sejam criadas 60 EPI durante este ano, 70 no de 2008 e as restantes 70 em 2009, atingindo o total de 200 agora previsto.

O ministro da Administração Interna, António Costa, fez este anúncio na cerimónia de assinatura do protocolo sobre a criação destas equipas, celebrado entre a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Caberá a cada EPI assegurar em permanência, por um período de 40 horas, as acções de socorro, sendo composta por um total de cinco elementos, dos quais quatro serão bombeiros provenientes do quadro activo e o quinto será um chefe ou sub-chefe do quadro activo ou quadro de comando

Em cada corpo de bombeiros voluntários deverá existir um conjunto de elementos disponíveis para uma eventual substituição, com uma formação adequada, sendo que os elementos das EPI receberão formação específica por parte da Escola Nacional de Bombeiros (ENB).

Com o protocolo a ser assinado agora, duvida-se que as 60 EPI previstas para este ano estejam formadas e operacionais durante o Verão, na altura de maior intensidade dos fogos, sendo que, na altura do anúncio inicial, a própria ENB não tinha sido informada deste esforço adicional que lhe seria solicitado.

Temos, igualmente, dúvidas quanto ao financiamento, sobretudo por parte de um conjunto de autarquias cujos recursos financeiros e a capacidade de endividamento se encontram limitadas, razão pela qual inicialmente recusaram a comparticipar, mas também quanto às verbas provenientes do poder central via ANPC, as quais nem sempre têm sido disponibilizadas na altura certa.

Sendo uma opção que faz todo o sentido, a experiência diz-nos que dificilmente serão atingidos os objectivos propostos e que a própria organização, em termos de efectivos disponíveis e da consequente rotação de escalas, pode apontar para uma disponibilidade inferior ao esperado aquando do anúncio destas 200 equipas.

A instituição das EPI poderia ser, também, um passo no sentido da profissionalização, mas o facto de continuar a basear-se em estruturas de voluntários, que terão uma bolsa para as inevitáveis substituições, vai criar um sistema misto sempre difícil de gerir, quer em termos operacionais, quer a nível pessoal e individual.

A criação das EPI, para ter o sucesso que se deseja, tem que ser integrada num plano mais vasto, que inclua não apenas um avanço no sentido da profissionalização, mas também a nível de reorganização de meios, com a constituição de sistemas de reserva escalonados a nível distrital e nacional, bem como na formação de todos quantos participam em missões de socorro.

Falta, efectivamente, um debate mais vasto e integrado, que veja a actividade de socorro como um todo, onde os que estão directamente envolvidos sejam ouvidos e a sua opinião tida em conta, em vez de decidir causiticamente, colocando equipas num local enquanto se encerra um posto de saúde noutro, numa política que leva cada vez mais à desertificação do Interior e, consequentemente, a uma maior vulnerabilidade dos seus habitantes.

Abordar a problemática do socorro desenquadrada da realidade nacional, para além de demagógico, acaba por ser ineficaz e dispendioso, resultando num desequilibrio entre os montantes investidos e os ganhos obtidos, os quais pouco proveito podem trazer se as assímetrias regionais não forem combatidas de forma eficaz.

Todas estas medidas, mesmo as mais positivas, são apenas passos para ganhar algum tempo, nunca substituindo nem podendo adiar decisões políticas de fundo que invertam a degradação contínua de largas áreas do Interior do nosso País.

segunda-feira, abril 23, 2007

Emblema Land Rover em metal


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Emblema Land Rover em metal

Numa altura em que os emblemas genuínos dos Land Rover mais antigos começam a rarear e a atingir preços algo incomportáveis, era expectável que reproduções modernas, feitas segundo métodos artesanais, surgissem no mercado.

No EBay inglês foi possível encontrar por valores que rondam a meia dúzia de libras, a que acrescem portes, algumas reproduções de boa qualidade para diversos modelos, que incluem as várias variantes dos Série, incluindo para a "Station Wagon".

O exemplo que apresentamos, corrrespondendo à produção em Birmingham, tem cerca de 18 centímetros de comprimento e pesa perto de 300 gramas.

Este exemplar apresenta uma boa qualidade de moldagem e distingue-se dos originais na parte traseira, dado que é maciço, o que aumenta a sua resistência e peso.

Para quem colecionar ou necessitar de substituir um emblema detriorado ou desaparecido, esta é uma boa alternativa que não arruinará as economias de quem o adquirir.

Detector de WiFi portátil


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Detector de WiFi portátil

O recurso a redes sem fios tem vindo a aumentar entre nós, com diversas entidades a propor sistemas de acesso público, muitas vezes gratuito, como forma de proporcionar Internet nos mais diversos locais, seja no interior de habitações ou escritórios, seja em espaços abertos e cada vez mais fabricantes de equipamentos a prever esta possibilidade, dotando-os dos recursos necessários a acessos deste tipo.

O acesso WiFi tem, no entanto, algumas limitações que derivam do facto de não haver um sistema imune a interferências, particularmente fortes nas grandes cidades, o que diminui em muito as zonas onde um sinal com a intensidade aceitável permite uma navegação sem interrupções.

Para detectar um sinal de WiFi existem diversas possibilidades, sendo a mais comum a de activar o dispositivo com o qual se pretende efectuar o acesso numa zona onde, presumivelmente, existirá sinal de rede.

Este método, sendo o mais habitual, não é o mais prático, pois pode obrigar a várias tentativas de posicionamento, obrigando a deslocações com um portátil em funcionamento, algo propenso a acidentes e que vai consumindo a bateria.

Como alternativas, existem dispositivos detectores de WiFi que informam se existe sinal presente e qual a intensidade deste, sendo que alguns modelos permitem detectar a orientação mais conveniente da antena receptora, algo que quando necessário, ajuda no planeamento de redes sem fios.

Os preços destes dispositivos variam enormemente, podendo ir desde menos de cinco euros até mais de trinta, conforme o alcance e o tipo de informação que prestem, mas, para a maioria dos utilizadores casuais, um modelo portátil, com a dimensão de um porta-chaves alimentado por uma simples bateria, é suficiente.

Este modelo detecta Hot Spots que obedeçam aos protocolos 802.11b/802.11g, na frequência de 2.4 GHz, típica da esmagadora maioria dos pontos de acesso, mas também é capaz de se aperceber da presença de outros dispositivos que utilizem a mesma frequência, como câmara de vídeo "wireless" ou "IP-cameras", que se têm vindo a popularizar cada vez mais.

O alcance anunciado é de 50 metros, sendo variável conforme as condições específicas de recepção no local, e inclui bateria, instrucções e um fio para prender ao pescoço.

Com um custo que ronda as sete libras e meia, incluindo portes, este detector de WiFi pode constituir uma boa alternativa para quem recorra a este método de acesso em áreas públicas e pretenda poupar a bateria do portátil, bem como dissabores resultantes de uma má colocação do equipamento receptor.

domingo, abril 22, 2007

Arquivado o inquérito do MP ao acidente de Famalicão da Serra


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Floresta queimada em Famalicão da Serra

O Ministério Público (MP) da Guarda decidiu arquivar o inquérito relativo ao incêndio de Famalicão da Serra, ocorrido em Julho de 2006, que provocou a morte de cinco bombeiros sapadores chilenos e um bombeiro português.

Segundo o despacho de arquivamento, "o incêndio teve origem meramente acidental durante a realização de trabalhos de limpeza", tendo o procurador aceite a tese do proprietário do terreno que considerou ser o Verão é a época do ano "mais apropriada" para limpar terrenos e que "não é previsível" que faíscas de motorroçador possam vir a causar um incêndio.

Para o presidente da Junta de Freguesia de Famalicão da Serra, onde ocorreu o incêndio e de onde o bombeiro Sérgio Rocha aí falecido era natural, o despacho de arquivamento é uma "surpresa", pois esperava "que houvesse mais alguns desenvolvimentos".

Lamentavelmente, não ficamos surpreendidos com uma decisão que segue na mesma linha de tantos outros inquéritos, onde da não intencionalidade, que não questionamos, decorre imediatamente a teoria do acidente, que assenta num misto de imprevisibilidade e de desresponsabilização.

Aceita-se, entre nós, que um acidente seja considerado, na sua essência, como algo que não pode ser evitado, como uma espécie de destino cruel contra o qual nada há a fazer, pois a despeito de cuidados e precauções, inevitavelmente sucederá.

É integrado nesta visão redutora que surge o arquivamento deste caso, que minimiza a possibilidade de um equipamento mecânico provocar um incêndio, como se comprova pelos factos, considerando assim que, pela sua improbabilidade, não haverá qualquer responsabilidade de quem praticou a acção.

Esta teoria permite, na prática, que qualquer situação de risco improvável, mesmo que conhecido, desde que alicerçado em probabilidades que asseguram que raramente terá consequências, possa ser encarado com leveza e sem os necessários cuidados que a própria lei impõe.

Não se justifica ilustrar com exemplos práticos algo que faz parte da vivência nacional, no pressuposto de que os azares acontecem aos outros ou de que, sendo só desta vez que se arrisca, certamente tudo correrá pelo melhor, mas não podemos deixar de recordar que existe uma cultura que despreza a segurança e aceita o risco como um mero desafio inerente a qualquer actividade.

Para além do arquivamento do processo crime, também os resultados do inquérito realizado por uma comissão de especialistas permanecem por divulgar, sendo conhecidas apenas conclusões perliminares, pelo que, lembramos as palavras do autarca de Famalicão da Serra quando, tal como nós, lembrou que "a culpa acaba por morrer solteira, embora haja que lamentar mortes".