Durante o combate a um incêndio florestal em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, três bombeiros sofreram queimaduras ligeiras, tendo sido tratados no centro de saúde da sede do município.
O incêndio foi detectado pelas 16:00 e entrou em fase de rescaldo pelas 20:30, tendo sido combatido por 69 bombeiros, provenientes de uma dezena de corporações da região, apoiados por 21 viaturas e por uma máquina de rasto do município local.
Este fim de semana prevê-se que as temperaturas subam, pelo que o risco de incêndio irá ter tendência a aumentar, mas não se espera que se verifiquem situações complicadas, seja pelo número de ocorrências, que continua baixo, seja porque o dispositivo continua sem ser submetido a um esforço prolongado.
Será, talvez, o prolongamento do esforço e o subsquente desgaste físico e psicológico uma das razões pelas quais em anos com maior número de ocorrências se sente que o risco de acidentes e de vítimas aumenta substancialmente, ocasionando os resultados trágicos que conhecemos e que consideramos deverem-se, em grande parte, à gestão de efectivos então praticada.
É inevitável que após um esforço prolongado a atenção diminua, o desejo de acabar rapidamente com uma situação que parece eternizar-se leve a por de parte alguma prudência e que as dificuldades de coordenação e comunicação se comecem a sentir, resultando num menor discernimento e na quase impossibilidade de ter uma visão clara da situação táctica.
Este ano, tal como em 2006, o dispositivo não atingiu um desgaste perto do ponto de ruptura, sendo de prever que tal não venha a suceder em 2007, mas as lições que deviam ter sido apreendidos nos anos mais difíceis onde a gestão de meios, a logística e cordenação apresentou falhas, parece não terem sido incorporadas nos procedimentos actualmente seguidos pelos escalões mais altos de comando.
sábado, julho 28, 2007
sexta-feira, julho 27, 2007
Director da EMA renuncia ao cargo
Um Kamov durante uma demonstração
Apesar de o Governo não ter adiantado os motivos exactos para o pedido efectuado por José Vilaça a 23 de Julho, analisando o historial desta empresa e os meios adquiridos pelo Estado, podemos tirar algumas conclusões lógicas.
A forma como os meios, nomeadamente finaceiros têm sido alocados à EMA, nomeadamente pagando as prestações de meios aéres, neste caso os Kamov, e sendo o montante atribuido como despesa da empresa e deduzido do seu capital social, a falta de recursos económicos e humanos ou os atrasos nas transferências por parte do Estado constituem dificuldades para as quais não há resposta.
Igualmente grave será a opção de adquirir meios aéreos antes de certificados para efectuar outro tipo de missões que não as de combate aos fogos, como acontece com os Kamov Ka-32, dado que mesmo a sua utilização em salvamentos pressupõe o transporte de quem for resgatado, o que implica uma certificação que este modelo ainda não possui.
Outros meios estão ainda por adqurir, mas os concursos têm sido de tal forma confusos, resultando em ajustes directos efectuados pelo Estado, que a transparência dos processos facilmente é posta em causa, revelando uma manifesta incapacidade técnica para conceber cadernos de encargos que não ofereçam demasiadas dúvidas e possibilidades de contestção.
Sem possibilidade de rentabilizar comercialmente os meios, a EMA perde a sua principal razão de existir, transformando-se numa estrutura intermédia completamente dispensável, que desempenha funções que poderiam estar atribuidas a outros organismos do Estado previamente existentes.
Desta forma, ao invés de rentabilizar os equipamentos adquiridos, acaba-se por aumentar os custos, sem que daqui advenha qualquer tipo de benefício, seja em termos de actividade operacional, seja do ponto de vista económico, pelo que todo o conceito que presidiu à criação da EMA cai por terra.
Este é o exemplo de como uma ideia interessante pode, devido a uma má execução, acabar por resultar, pelo menos transitoriamente, num completo desastre, lesando os interesses do Estado e compromentendo a aplicação do princípio que levou à sua criação em situações futuras.
Google Earth Enterprise
Implementação de tráfego em Dell.com
Entre as vantagens que a versão empresarial implementa, destacam-se:
Integração do "browser" com a arquitectura de aplicações AJAX do Google Maps, permitindo incluir mapas bidimensionais em aplicações baseadas na Internet.
Performances mais elevadas, com uma rapidez dez vezes superior em processamento vectorial e reduzindo a metade a carga do servidor de aplicações.
Nova implementação para integrar dados geográficos através de uma aplicação escrita em Java, na qual são incluidas ferramentas do Google Search Appliance.
Possibilidade de criação de Super-Overlays de regiões baseadas em formato KML e que poderão ser utilizadas em qualquer versão do Google Earth.
Implementações de segurança e suporte melhorado dos sistemas operativos, incluindo o Red Hat Enterprise Server 4 and SUSE Linux 9 and 10.
Com o lançamento da nova versão, o Google espera que mais empresas e entidades recorram a esta ferramenta que inclui potencialidades de desenvolvimento de aplicações, controle estatístico e diversas visualizações, particularmente úteis para quem tem que lidar com grandes volumes de dados.
A adaptação desta plataforma polivalente a diversas soluções e o tratamento estatístico que é possível obter a partir de aplicações conexas, faz-nos considerar o Google Earth Enterprise como uma ferramenta particularmente útil em áreas onde a informação geográfica ou georeferenciada serve de base de trabalho e de análise para a tomada de decisões.
Sendo mais portável e robusta do que a maioria das aplicações específicas, o Google Earth Enterprise poderá ser uma base interessante a partir da qual se desenvolvam soluções no âmbito da Protecção Civil ou na área do socorro e das emergências pré-hospitalares, auxiliando, por exemplo, nos difíceis cálculos de tempos de percurso em que se basearam decisões políticas de que resultaram o encerramento de unidades de saúde.
quinta-feira, julho 26, 2007
GNR detém incendiário em Salvaterra de Magos
A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou a detenção na passada 2ª feira de um homem de 29, suspeito de ser responsável por diversos incêndios em Glória do Ribatejo, no concelho de Salvaterra de Magos.
O suspeito terá confessado aos militares do Núcleo de Investigação de Crimes Ambientais ter ateado três fogos entre 29 de Junho e 18 de Julho, dos quais resultaram dois incêndios.
O agora arguido trabalhava para o proprietário das propriedades onde se verificaram as ocorrências e terá sido despedido recentemente, tendo agido por vingança.
Num ano em que as condições têm sido pouco propícias à ignição e propagação de incêndios florestais por causas naturais, tem-se verificado um número preocupante de crimes de fogo posto, seja por vingança, seja por motivos que derivam de problemas de saúde mental, seja, ainda, por motivações desconhecidas.
O número de detenções recentes e o número de incêndios da responsabilidade dos detidos, que normalmente dão origem a múltiplos fogos, ocorridas num ano com um número particularmente baixo de incidências, vem alterar a percepção que se tem dos números relativos a este tipo de crime.
A diminuição de ocorrências por causas naturais parece ter resultado num aumento de casos de origem criminosa, levando-nos a colocar a questão quanto ao número real de fogos postos cuja origem passa relativamente desapercebida em anos onde se verificam mais ocorrências e a investigação acaba por ser mais lenta.
Este facto, que dificilmente será confirmado por número cuja fiabilidade é desconhecida, poderá levar a uma sensação de impunidade, resultando não apenas da moldura penal, mas do reduzido número de detenções quando comparadas com o número de fogos de origem criminosa.
Apesar de haver uma tendência para, em caso de dúvida, se optar por declarar fogo posto, pensamos que só num ano com menor número de ocorrências e, portanto, com melhores possibilidades de investigação atempada, se poderão tirar algumas conclusões quanto às reais origens dos incêndios em Portugal.
Não será fácil, num ano atípico, fazer estatísticas comparativas, pois se o número de ocorrências com causas naturais diminui, é bem possível que os de origem criminosa se mantenham ao nível de anos anteriores ou, inclusivé, aumentem, mas será uma oportunidade para compreender melhor as origens dos fogos postos e tipificar com maior exactidão quem os provoca.
O suspeito terá confessado aos militares do Núcleo de Investigação de Crimes Ambientais ter ateado três fogos entre 29 de Junho e 18 de Julho, dos quais resultaram dois incêndios.
O agora arguido trabalhava para o proprietário das propriedades onde se verificaram as ocorrências e terá sido despedido recentemente, tendo agido por vingança.
Num ano em que as condições têm sido pouco propícias à ignição e propagação de incêndios florestais por causas naturais, tem-se verificado um número preocupante de crimes de fogo posto, seja por vingança, seja por motivos que derivam de problemas de saúde mental, seja, ainda, por motivações desconhecidas.
O número de detenções recentes e o número de incêndios da responsabilidade dos detidos, que normalmente dão origem a múltiplos fogos, ocorridas num ano com um número particularmente baixo de incidências, vem alterar a percepção que se tem dos números relativos a este tipo de crime.
A diminuição de ocorrências por causas naturais parece ter resultado num aumento de casos de origem criminosa, levando-nos a colocar a questão quanto ao número real de fogos postos cuja origem passa relativamente desapercebida em anos onde se verificam mais ocorrências e a investigação acaba por ser mais lenta.
Este facto, que dificilmente será confirmado por número cuja fiabilidade é desconhecida, poderá levar a uma sensação de impunidade, resultando não apenas da moldura penal, mas do reduzido número de detenções quando comparadas com o número de fogos de origem criminosa.
Apesar de haver uma tendência para, em caso de dúvida, se optar por declarar fogo posto, pensamos que só num ano com menor número de ocorrências e, portanto, com melhores possibilidades de investigação atempada, se poderão tirar algumas conclusões quanto às reais origens dos incêndios em Portugal.
Não será fácil, num ano atípico, fazer estatísticas comparativas, pois se o número de ocorrências com causas naturais diminui, é bem possível que os de origem criminosa se mantenham ao nível de anos anteriores ou, inclusivé, aumentem, mas será uma oportunidade para compreender melhor as origens dos fogos postos e tipificar com maior exactidão quem os provoca.
quarta-feira, julho 25, 2007
Incêndio na Serra do Caldeirão já foi extinto
Um conjunto de veículos Mitsubishi dos GIPS
O fogo destruiu alguns hectares de mato, mas não colocou em risco habitações, tendo sido dominado pelas 17:30, residindo a maior dificuldade nas dificuldades de acessos, do que resultou que os primeiros meios terrestres demorassem mais de uma hora a chegar ao local.
Participaram nas operações cerca de 60 efectivos dos bombeiros de Faro, Loulé, Olhão e São Brás de Alportel, apoiados por 16 veículos, bem como elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da Guarda Nacional Republicana e dois helicópteros.
Também participaram em acções de contenção do perímetro das chamas três máquinas de rasto que abriram sulcos no terreno para evitar a propagação do fogo.
O problema das acessibilidades tem sido uma das maiores dificuldades com que os bombeiros se deparam, seja por força de entidades oficiais que optam por fechar as zonas protegidas, pensando assim protegê-las, seja devido a incúria ou falta de verbas de proprietários e autarquias.
A opção por programas ou projectos que contribuam para manter os acessos em condições de neles transitarem veículos, com a participação de voluntários, empresas ou colectividades, será uma das soluções possíveis para obviar a um problema que, muitas vezes, é mais difícil de resolver do que o próprio incêndio.
Canadair cai na Grécia
A queda de um Canadair CL-415 na Grécia, quando combatia um incêndio florestal na ilha de Evia, resultou na morte dos dois elementos da tripulação.
O avião embateu na passada 2ª feira, pelas 15:46, na parte lateral de uma colina durante uma operação de largada de água, quando operava em condições particularmente difíceis em termos de visibilidade devido às espessas nuvens de fumo.
Este incêndio, perto da estância de Stira, já obrigou a evacuar centenas de habitantes e colocou em risco diversas habitações, continuando a apresentar dificuldades séria devido às elevadas temperaturas que, esta terça-feira, rondaram os 44º.
Devido ao tempo quente, só em Junho verificaram-se mais de 2.000 ocorrências, com os fogos a aproximar-se de diversas cidades gregas, entre as quais a capital, Atenas.
Desde o dia 11 de Julho, morreram na Grécia 3 bombeiros quando tentavam extinguir um incêncido na ilha de Creta, acrescendo a este número os 2 que perderam a vida na queda do Canadair.
O acidente com este Canadair, ocorrido numa situação operacional particularmente difícil, não pode deixar de fazer meditar nos riscos deste tipo de missões e no extremo cuidado a ter no seu planeamento e execução.
Também o treino das tripulações e o sistema de comunicações e controle, bem como a ligação aos meios no terreno, ganha uma especial importância para diminuir a possibilidade, infelizmente sempre presente, de um acidente com consequências trágicas.
Assim, situações de falta de planeamento, como as ocorridas o ano passado quando um Beriev Be-200 embateu na copa das árvores perto da barragem da Aguieira, ou de falta de experiência e de treino das tripulações, são absolutamente intoleráveis e qualquer tipo de justificação para o mesmo é inaceitável.
Desta forma, a explicação dada pelas entidades oficiais, nomeadamente pelo Ministério da Administração Interna, que minimizou a gravidade de um erro de planeamento grosseiro apenas porque as consequências foram relativamente diminutas, é uma postura que rejeitamos pelo perigo que representa tal desresponsabilização.
Nunca será demais insistir na segurança das operações aéreas de combate as incêndios, seja pelos perigos que estas representam para todos os envolvidos, seja pelas consequências dramáticas que resultam da queda de uma aeronave carregada de combustível altamente inflamável numa área em chamas.
Resta-nos, finalmente, lamentar a perda de vidas humanas resultantes do acidente, bem as dos como os bombeiros gregos que faleceram nestes últimos dias quando travavam um combate extraordinariamente difícil contra incêndios de grandes proporções que se propagavam com enorme facilidade devido às elevadas temperaturas que se fazem sentir na região.
O avião embateu na passada 2ª feira, pelas 15:46, na parte lateral de uma colina durante uma operação de largada de água, quando operava em condições particularmente difíceis em termos de visibilidade devido às espessas nuvens de fumo.
Este incêndio, perto da estância de Stira, já obrigou a evacuar centenas de habitantes e colocou em risco diversas habitações, continuando a apresentar dificuldades séria devido às elevadas temperaturas que, esta terça-feira, rondaram os 44º.
Devido ao tempo quente, só em Junho verificaram-se mais de 2.000 ocorrências, com os fogos a aproximar-se de diversas cidades gregas, entre as quais a capital, Atenas.
Desde o dia 11 de Julho, morreram na Grécia 3 bombeiros quando tentavam extinguir um incêncido na ilha de Creta, acrescendo a este número os 2 que perderam a vida na queda do Canadair.
O acidente com este Canadair, ocorrido numa situação operacional particularmente difícil, não pode deixar de fazer meditar nos riscos deste tipo de missões e no extremo cuidado a ter no seu planeamento e execução.
Também o treino das tripulações e o sistema de comunicações e controle, bem como a ligação aos meios no terreno, ganha uma especial importância para diminuir a possibilidade, infelizmente sempre presente, de um acidente com consequências trágicas.
Assim, situações de falta de planeamento, como as ocorridas o ano passado quando um Beriev Be-200 embateu na copa das árvores perto da barragem da Aguieira, ou de falta de experiência e de treino das tripulações, são absolutamente intoleráveis e qualquer tipo de justificação para o mesmo é inaceitável.
Desta forma, a explicação dada pelas entidades oficiais, nomeadamente pelo Ministério da Administração Interna, que minimizou a gravidade de um erro de planeamento grosseiro apenas porque as consequências foram relativamente diminutas, é uma postura que rejeitamos pelo perigo que representa tal desresponsabilização.
Nunca será demais insistir na segurança das operações aéreas de combate as incêndios, seja pelos perigos que estas representam para todos os envolvidos, seja pelas consequências dramáticas que resultam da queda de uma aeronave carregada de combustível altamente inflamável numa área em chamas.
Resta-nos, finalmente, lamentar a perda de vidas humanas resultantes do acidente, bem as dos como os bombeiros gregos que faleceram nestes últimos dias quando travavam um combate extraordinariamente difícil contra incêndios de grandes proporções que se propagavam com enorme facilidade devido às elevadas temperaturas que se fazem sentir na região.
terça-feira, julho 24, 2007
OLPC: Portátil de baixo custo entra em produção
O OLPC modelo XO, em breve uma realidade
Os OLPC, cujo projecto temos vindo a acompanhar, destinam-se a permitir o acesso de crianças de países em vias de desenvolvimento às tecnologias da informação através do fornecimento de computadores portáteis de baixo custo.
Este projecto, que visa fornecer portáteis a uma centena de dólares, iniciou-se em 2002, por iniciativa de Nicholas Negroponte, e na altura foi considerado impossível de realizar, mas a equipa responsável tem vindo a superar os vários problemas técnicos e financeiros e os forncedores das centenas de componentes necessários já começaram a efectuar as entregas.
Estimado inicialmente em 100 dólares, o custo real previsivelmente será superior, sendo necessário produzir 3.000.000 de unidades para que a produção seja economicamente viável.
Apesar de ainda haver "software" para desenvolver ou melhorar, o "hardware" já se encontra no seu estado final e o modelo XO everá em breve ser a porta de entrada de muitas crianças para um mundo que até hoje lhes é desconhecido.
Ainda se desconhece a totalidade dos países interessados no OLPC, mas, como já exprimimos, teriamos todo o gosto em ver crianças e instituições de solidariedade em Portugal a utilizá-lo e a aprender a comunicar em rede, partilhar recursos e descobrir um mundo virtual através de um projecto que será um marco na história da informática.
Base Aérea da Protecção Civil será em Ponte de Sor
Um Kamov Ka-32 sobrevoa uma área ardida
Quando a Empresa de Meios Aéreos (EMA) foi criada, o MAI decidiu que seria construida uma base permanente que, por razões operacionais, deveria situar-se no Centro do País, de onde os meios poderiam alcançar todo o território nacional.
Neste processo, foram efectuados contactos ente o MAI e o Ministério da Defesa (MDN), no sentido de recorrer a uma das actuais bases militares, tendo sido estudadas opções como Tancos, Monte Real, Beja, Ovar e São Jacinto, esta última a necessitar de extensos trabalhos de recuperação.
Embora o MAI e o MDN desmintam qualquer incapacidade de acordo, foi impossível chegar a um acordo, pelo que a opção foi a de construir uma nova infraestrutura que está orçamentada em 15.000.000 de euros e deverá estar concluida em 2009.
Na selecção do local foram contempladas localizações em Viseu, Seia e Ponte de Sor, acabando por esta última localização por ser selecionada para uma obra que será na sua quase totalidade financiada por verbas provenientes da Comunidade Europeia através do próximo Quadro Comunitário de Apoio.
A base a construir terá uma pista com 1.500 metros de extensão, hangares com 5.000 m2 de área coberta e torre de controle, para além de estruturas de apoio, permitindo alojar em permanência os meios adquiridos pelo Estado e operar aeronaves de grande porte como os Beriev ou os Canadair que se prevê serem adquiridos através de um concurso a lançar brevemente.
A nova base permitirá, espera-se, novos níveis de operacionalidade e uma estrutura logística essencial para a operação dos meios aéreos adstritos à Protecção Civil, sendo um dos mais importantes investimentos nesta área nos últimos anos.
segunda-feira, julho 23, 2007
Webcam com 1.3 megapixels
Para várias das plataformas ou soluções de comunicação ou vigilância que temos sugerido, uma "webcam" é um componente essencial, pelo que a mantemos a pesquisa de modelos com uma boa resolução e um preço acessível.
O modelo que periodicamente surge nas promoções do Lidl continua a ser um dos preferidos, tendo como características essenciais a resolução de 1.3 megapíxeis e suportando até 1280 x 1024 em vídeos com imagens SXGA e o dobro, ou 2560 x 2048 em modo interpolado para imagens QSXGA.
Para além desta resolução, permite até 30 imagens por segundo com resolução VGA, inclui um microfone integrado, uma ligação de alta-velocidade USB e possui três anos de garantia.
Este artigo só está disponível nos distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa, Setúbal e concelho de Coruche a partir de 5ª feira, dia 26 de Julho e terá um preço de 19.99 euros, sendo uma das aquisições que aconselhamos a quem ainda não dispõe de uma "webcam".
O modelo que periodicamente surge nas promoções do Lidl continua a ser um dos preferidos, tendo como características essenciais a resolução de 1.3 megapíxeis e suportando até 1280 x 1024 em vídeos com imagens SXGA e o dobro, ou 2560 x 2048 em modo interpolado para imagens QSXGA.
Para além desta resolução, permite até 30 imagens por segundo com resolução VGA, inclui um microfone integrado, uma ligação de alta-velocidade USB e possui três anos de garantia.
Este artigo só está disponível nos distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa, Setúbal e concelho de Coruche a partir de 5ª feira, dia 26 de Julho e terá um preço de 19.99 euros, sendo uma das aquisições que aconselhamos a quem ainda não dispõe de uma "webcam".
Nem tudo é notícia
Nem tudo é notícia e os abusos são inaceitáveis
Neste caso, a cobertura televisiva feita pelas televisões locais e retransmitida pelas emissoras nacionais, vem acrescentar um toque de mau gosto que pensavamos não ser possível, ao expor publicamente, de forma gratuita e inútil, a dor, o sofrimento e a ansiedade de quem esperava por notícias acerca de eventuais sobreviventes.
As imagens que a televisão brasileira apresentou e, passados dias continua a repetir, eram desnecessárias e inúteis, sem qualquer interesse jornalístico e em nada adiantavam para um melhor entendimento do que se passou, limitando-se a banalizar a dor e a explorá-la com fins meramente comerciais no intuito de aumentar as audiências à custa de uma emissão feita a metro e sem critérios.
Com uma dimensão inferior, porque o número de vítimas não é sequer comparável, a exploração de tragedias também se verifica entre nós, limitada apenas por critérios vagos de auto-regulação e por uma tradição cultural que restringe o uso das imagens mais chocantes, mas o facto é que, ainda hoje, não existem mecanismos que evitem a exploração sem sentido da dor e do sofrimento.
Relativamente à auto-regulação, que foi por diversas vezes mencionada por parte de diversos orgãos de comunicação social como a única limitação a seguir, esta tem-se revelado como escassa ou inexistente, sempre subordinada a um alegado dever de informar que, efectivamente, não passa de uma forma de satisfazer um determinado tipo de audiências que parece apreciar particularmente este tipo de imagens.
Não estamos a falar de censura, que consideramos inaceitável, mas tão somente de respeito e de humanidade, apelando a valores que devem sobrepor-se a qualquer critério supostamente informativo que tem como único objectivo o aumento das audiências e que, infelizmente, ainda podemos constatar durante tragédias como os incêndios florestais, os acidentes de viação ou tantos outros desastres que enfrentamos diariamente.
Nem tudo é notícia e não se podem justificar os abusos e as violações de privacidade, particularmente penosas em momentos de dor, que são sucessivamente praticados sob a justificação do dever de informar ou o direito de ser informado, revelando uma indiferença perante um conjunto de valores fundamentais que consideramos ser inquestionáveis.
domingo, julho 22, 2007
Petição para alteração da legislação relativa a modificações em veículos TT
Um Defender 130 com pneus de 38"
Sendo favoráveis a que a especificidade dos veículos todo o terreno seja reconhecida na legislação, separando-os dos restantes, de modo a que deixem de ser classificados meramente como ligeiros, temos dúvidas fundamentadas quanto ao processo seguido pelos autores da petição, bem como ao conteúdo do documento que serve de base.
A regulamentação de um diploma legislativo, como os referentes à circulação, não é da competência da Assembleia da República, mas sim do Governo, sendo disso incumbidos especialistas na matéria que, sem fugir ao espírito da legislação aprovada, vão dar-lhe o enquadramento prático a que nos habituamos nas mais diversas actividades.
A título de exemplo, usando o Código da Estrada como exemplo, pode-se verificar que as especificações de algo tão simples como um simples colete reflector consta de regulamentação conexa e não está incluida no diploma aprovado, sendo este um procedimento comum para flexibilizar a legislação aprovada.
A não inclusão de uma regulamentação, que é de um grau de especificidade e complexidade diferente, no interior do próprio diploma legislativo tem a vantagem de permitir uma maior agilidade na sua revisão, podendo ser alterados documentos relacionados ou dependentes sem rever o texto principal, para além de entregar a especialistas assuntos que dificilmente seriam tratados com o necessário rigor e segurança por quem conduz o processo legislativo.
Desta forma, consideramos que o conteúdo do documento proposto não se enquadra nos objectivos previstos no direito de petição e que o mesmo devia ser substituido por um conjunto de princípios mais genéricos, que incluissem a criação de uma classe específica de todo o terreno no âmbito dos veículos automóveis, aos quais fosse dado um tratamento diferenciado de acordo com a sua especificidade.
Questões como a generalização das homologações, permitindo que a aprovação de um dado equipamento num veículo fosse estendido a todos os do mesmo modelo sem necessidade de inspecções ou projectos adicionais, liberdade ou limitações a nível de circulação fora de estrada ou outras, entendidas de forma genérica e como princípios a seguir, seriam, na nossa opinião, mais consectâneas com a legislação em vigor e melhore entendidas pelos demais utentes da via e pelas autoridades em geral.
Dar a um conjunto de veículos designados por todo o terreno, mas cuja defenição exacta ou enquadramento legal é inexistente, um conjunto de possibilidades diferenciadoras que serão interpretadas como previlégios, poderá ser interpretado de forma incorrecta, criando mais animosidades do que aquelas que actualmente existem e, no fim, tornando contraproducente a iniciativa de reconhecer a especificidade deste tipo de veículos e da sua utilização.
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