No fundo, este avisador pode ser uma espécie de "botão de pânico", portátil e autónomo, fácil de utilizar, com uma disponibilidade elevada e com um preço aceitável, tendo como limitação, para além de questões legais que seria necessário ultrapassar, a dificuldade em receber o sinal de GPS em interiores, onde apenas o localização via rede móvel continua eficaz.
Tendo em conta a forma de activação do V.16, podem ser equacionadas várias formas de o activar, incluindo como resultado de um movimento que coloque o dispositivo sobre uma superfície magnética que o active, e que pode ser algo tão simples como uma porta que abriu ou uma bóia que sobe como resultado da subida do nível da água onde flutua, pelo que estamos diante de inúmeras possibilidades de utilização.
Existem diversos modelos deste tipo de avisador, com os mais sofisticados a terem luzes de aviso para a ligação à rede, presença de sinal de GPS e nível da bateria, e que, sendo mais dispendiosos, com preços perto dos 40 Euros, são mais seguros no uso, com a diferença de preço, que ronda a dezena de Euros, a justificar-te plenamente, tendo em conta que desempenham uma função crítica.
Uma pequena alteração, com o "software" de configuração a permitir incluir dados do utilizador, configurações para estabelecimento da conexão e transmissão de dados, bem como as necessárias alterações legais, pode permitir disponibilizar um sistema de aviso eficaz, de baixo custo e com disponibilidade imediata, que consideramos particularmente útil num País onde não existe uma cultura de segurança que proteja as populações, sendo necessário um cuidado especial com os mais vulneráveis.
sábado, novembro 22, 2025
sexta-feira, novembro 21, 2025
Impressora 3D por 50 Euros - 1ª parte
Numa época em que as impressoras 3D se revelam cada vez mais importantes, e decisivas em várias áreas de actividade, conhecer o seu funcionamento é uma mais valia relevante, pelo que dispor de um destes equipamentos, quando resulte de um investimento módico, pode ser uma opção a ter em conta.
Actualmente, é possível adquirir um modelo de entrada, sobretudo destinado a aprendizagem, por pouco mais de 50 Euros, incluindo IVA e portes, sendo este o caso da Easythreed Model K10, que pode imprimir uma área cúbica de 100 milímetros de lado usando filamento PLA ou TPU de 1.75 mílimetros.
Obviamente, uma impressora nesta gama de preços vem desmontada, cabendo ao utilizador uma montagem básica, e necessita ser nivelada manualmente, sendo essencial observar todos os passos, após o que, se pode proceder a uma primeira impressão, sendo de optar por um objecto simples, destinado a testar a impressora e, sobretudo, os ajustes efectuados.
Tal como acontece com impressoras mais sofisticadas, os ficheiros a imprimir devem ser devidamente preparados, recorrendo a um "software" adequado, como o muito popular Cura, que vai fatiar os modelos em formato STL, fazendo cada fatia corresponder a um nível de impressão, num processo simples, que requer apenas algum hábito e os testes inerentes ao uso de um novo equipamento.
Actualmente, é possível adquirir um modelo de entrada, sobretudo destinado a aprendizagem, por pouco mais de 50 Euros, incluindo IVA e portes, sendo este o caso da Easythreed Model K10, que pode imprimir uma área cúbica de 100 milímetros de lado usando filamento PLA ou TPU de 1.75 mílimetros.
Obviamente, uma impressora nesta gama de preços vem desmontada, cabendo ao utilizador uma montagem básica, e necessita ser nivelada manualmente, sendo essencial observar todos os passos, após o que, se pode proceder a uma primeira impressão, sendo de optar por um objecto simples, destinado a testar a impressora e, sobretudo, os ajustes efectuados.
Tal como acontece com impressoras mais sofisticadas, os ficheiros a imprimir devem ser devidamente preparados, recorrendo a um "software" adequado, como o muito popular Cura, que vai fatiar os modelos em formato STL, fazendo cada fatia corresponder a um nível de impressão, num processo simples, que requer apenas algum hábito e os testes inerentes ao uso de um novo equipamento.
quinta-feira, novembro 20, 2025
Opera 124 final já disponível
A versão 124 final do Opera, o navegador que temos utilizado durante os últimos anos, já pode ser descarregada, reportando a compilação 124.0.5705.15, baseada no Chromium 140.0.7339.208 ou posterior, apresentando como principal novidade um tema que reage à musica do Spotify e que pode criar um ambiente agradável para quem utilize este popular "site" de música.
Para utilizar o Sonic basta activar este recurso através de um processo de activação simples, autenticar-se no "Music Player" que se encontra na barra lateral e ver como este novo recurso actua durante cada música do Spotify, obviamente através da conta do utilizador neste "site", será utilizada conjuntamente com o novo tema do Opera.
É, naturalmente, esta nova funcionalidade que determinou a mudança de versão, já que, para além das inevitáveis correcções de erros, a maior parte dos quais será imperceptível para os utilizadores, e de melhorias no desempenho, não existem outras novidades de monta, sendo óbvio que vai haver uma insistência muito particular no Sonic durante as próximas actualização.
Tal como na maioria das actualizações, o "changelog" desta versão é bastante extenso, esperando-se que corrija um problema com o qual nos deparamos a nível do Messenger do Facebook, que, uma vez o processo interrompido, por qualquer razão, não podia ser recuperado, podendo ser necessário reiniciar o Opera, algo que, por vezes, acontecia de forma expontânea, sendo certo que outras correcções irão beneficiar outros utilizadores.
Para utilizar o Sonic basta activar este recurso através de um processo de activação simples, autenticar-se no "Music Player" que se encontra na barra lateral e ver como este novo recurso actua durante cada música do Spotify, obviamente através da conta do utilizador neste "site", será utilizada conjuntamente com o novo tema do Opera.
É, naturalmente, esta nova funcionalidade que determinou a mudança de versão, já que, para além das inevitáveis correcções de erros, a maior parte dos quais será imperceptível para os utilizadores, e de melhorias no desempenho, não existem outras novidades de monta, sendo óbvio que vai haver uma insistência muito particular no Sonic durante as próximas actualização.
Tal como na maioria das actualizações, o "changelog" desta versão é bastante extenso, esperando-se que corrija um problema com o qual nos deparamos a nível do Messenger do Facebook, que, uma vez o processo interrompido, por qualquer razão, não podia ser recuperado, podendo ser necessário reiniciar o Opera, algo que, por vezes, acontecia de forma expontânea, sendo certo que outras correcções irão beneficiar outros utilizadores.
quarta-feira, novembro 19, 2025
O avisador V.16 como "botão de pânico" - 1ª parte
Escrevemos um texto, muito recentemente, acerca dos sistemas de aviso V.16 não homologados, que se podem adquirir por valores muito baixos, voltando hoje aos modelos com sistema de geo-referenciação e que fazem o envio do alerta directamente para uma central de socorro.
Tal como descrevemos, este é um sistema autónomo, com bateria recarregável interna, que inclui um cartão de comunicações com validade por dez anos, e de operação muito simples, podendo ser activado via interruptor ou colocando o avisador sobre uma superfície magnética, o que provoca a sua activação imediata.
Apesar de concebido para uso em veículos, este tipo de avisador pode ser utilizado de forma manual, ou seja, quem dispuser de um destes equipamentos em casa, pode activá-lo, de modo a enviar o pedido de socorro, desde que, naturalmente, este tipo de utilização seja tipificado e autorizado, com as autoridades a ter conhecimento da forma de utilização do dispositivo.
Esta alteração é necessária, dado que o presuposto é que estes avisadores sejam utilizados em veículos e que o alerta emitido por eles esteja relacionado com acidentes ou outros incidentes numa via, mas nada obsta, tecnicamente, que o uso seja alargado, passando a constituir um sistema de alerta mais universal.
Tal como descrevemos, este é um sistema autónomo, com bateria recarregável interna, que inclui um cartão de comunicações com validade por dez anos, e de operação muito simples, podendo ser activado via interruptor ou colocando o avisador sobre uma superfície magnética, o que provoca a sua activação imediata.
Apesar de concebido para uso em veículos, este tipo de avisador pode ser utilizado de forma manual, ou seja, quem dispuser de um destes equipamentos em casa, pode activá-lo, de modo a enviar o pedido de socorro, desde que, naturalmente, este tipo de utilização seja tipificado e autorizado, com as autoridades a ter conhecimento da forma de utilização do dispositivo.
Esta alteração é necessária, dado que o presuposto é que estes avisadores sejam utilizados em veículos e que o alerta emitido por eles esteja relacionado com acidentes ou outros incidentes numa via, mas nada obsta, tecnicamente, que o uso seja alargado, passando a constituir um sistema de alerta mais universal.
terça-feira, novembro 18, 2025
Alerta de devolução de produto - 2ª parte
Obviamente, não é emitida a etiqueta destinada a devolver o produto, já que este não deve ser utilizado e o retorno para destruição representa um encargo adicional para o vendedor, cabendo ao comprador dar ao equipamento o destino que considerar melhor, sendo que, no termo deste processo, a responsabilidade da continuação da utilização transita do fornecedor para o comprador.
Curiosamente, ainda é possível encontrar o mesmo tipo de equipamento à venda, com entregas na Europa comunitária, o que, dado que estamos diante de um dispositivo genérico, sem marca defenida, nos leva a crer que não houve a remoção do produto das várias plataformas onde ainda se podem encontrar, o que acaba por levantar diversas questões quanto à eficácia da decisão.
Esta postura por parte de uma das maiores plataformas de vendas "online" do Mundo não deixa de ser interessante e louvável, por seguir as indicações das autoridades comunitárias e, sem quaisquer objecções ou dificuldades, permitir um reembolso muito simples e rápido, mas a percepção que temos é que tal se deve, sobretudo, a querer evitar problemas e muito menos à protecção dos consumidores.
Numa altura em que existe uma grande constestação às grandes plataformas de comércio electrónico baseadas na China, seja por questões fiscais, tendo em conta que a taxação é comparativamente baixa, resultando numa concorrência muito agressiva, mas também com alegações sobre o não cumprimento de legislação de propriedade industrial e intelectual, este pedido de devolução tem contornos de uma acção de marketing, com resultados práticos escassos, sendo quase certo que ninguém irá deixar de utilizar este microfone depois do aviso e poucos irão pedir o reembolso do valor pago.
Curiosamente, ainda é possível encontrar o mesmo tipo de equipamento à venda, com entregas na Europa comunitária, o que, dado que estamos diante de um dispositivo genérico, sem marca defenida, nos leva a crer que não houve a remoção do produto das várias plataformas onde ainda se podem encontrar, o que acaba por levantar diversas questões quanto à eficácia da decisão.
Esta postura por parte de uma das maiores plataformas de vendas "online" do Mundo não deixa de ser interessante e louvável, por seguir as indicações das autoridades comunitárias e, sem quaisquer objecções ou dificuldades, permitir um reembolso muito simples e rápido, mas a percepção que temos é que tal se deve, sobretudo, a querer evitar problemas e muito menos à protecção dos consumidores.
Numa altura em que existe uma grande constestação às grandes plataformas de comércio electrónico baseadas na China, seja por questões fiscais, tendo em conta que a taxação é comparativamente baixa, resultando numa concorrência muito agressiva, mas também com alegações sobre o não cumprimento de legislação de propriedade industrial e intelectual, este pedido de devolução tem contornos de uma acção de marketing, com resultados práticos escassos, sendo quase certo que ninguém irá deixar de utilizar este microfone depois do aviso e poucos irão pedir o reembolso do valor pago.
segunda-feira, novembro 17, 2025
Avisadores V.16 não homologados invadem o mercado - 2ª parte
Uma diferença imediata face aos modelos homologados, os únicos que podem ser utilizados nos países em que são aceites, a partir do início de 2026, é a ausência do sistema de localização, que implica ter um receptor de sinal de GPS e uma ligação à rede móvel, via 4G, que, ao ser activado pela colocação sobre o veículo, envia a localização deste para a central de emergência.
Mesmo em termos de iluminação, temo-nos deparado com modelos que usam pilhas simples, não recarregáveis, e que emitem uma luz francamente mais fraca, e que vai enfraquecendo à medida que as pilhas se descarregam, algo que tende e acontecer com maior facilidade do que em modelos recarregáveis, que dispensam a necessidade de, periodicamente, adquirir novas pilhas, mesmo que o dispositivo tenha pouco ou nenhuma utilização.
Não obstante esta óbvia desconformidade, são muitos os vendedores que usam a designação V.16 e, inclusivé, garantem a homologação do dispositivo por parte das autoridades oficiais, podendo essa menção vir incluida na caixa ou nas instruções de utilização, mas nunca no próprio equipamento, o que, naturalmente, não deixa de levantar suspeitas imediatas.
Naturalmente, aconselhamos os nossos leitores a utilizarem este tipo de dispositivo apenas em países onde este se encontra aprovado e sempre recorrendo a modelos homologados, que são mais dispendiosos, podendo passar dos 30 Euros, mas que cumprem todas as especificações legais, incluindo o envio da localização na altura em que são activados, sob pena de haver consequências graves.
Mesmo em termos de iluminação, temo-nos deparado com modelos que usam pilhas simples, não recarregáveis, e que emitem uma luz francamente mais fraca, e que vai enfraquecendo à medida que as pilhas se descarregam, algo que tende e acontecer com maior facilidade do que em modelos recarregáveis, que dispensam a necessidade de, periodicamente, adquirir novas pilhas, mesmo que o dispositivo tenha pouco ou nenhuma utilização.
Não obstante esta óbvia desconformidade, são muitos os vendedores que usam a designação V.16 e, inclusivé, garantem a homologação do dispositivo por parte das autoridades oficiais, podendo essa menção vir incluida na caixa ou nas instruções de utilização, mas nunca no próprio equipamento, o que, naturalmente, não deixa de levantar suspeitas imediatas.
Naturalmente, aconselhamos os nossos leitores a utilizarem este tipo de dispositivo apenas em países onde este se encontra aprovado e sempre recorrendo a modelos homologados, que são mais dispendiosos, podendo passar dos 30 Euros, mas que cumprem todas as especificações legais, incluindo o envio da localização na altura em que são activados, sob pena de haver consequências graves.
domingo, novembro 16, 2025
Alerta de devolução de produto - 1ª parte
Pela primeira vez recebemos por parte do Aliexpress uma mensagem que informa que um produto adquirido, e que descrevemos em textos anteriores, tinha um risco de utilização resultante da utilização de produtos perigosos nas soldaduras, pelo que devia deixar de ser utilizado, conforme uma orientação da União Europeia.
Neste caso concreto, trata-se de um pequeno microfone de lapela, com bateria interna, recarregável via USB e que, dependendo do "interface" pode ser conectado a dispositivos móveis ou mesmo a computadores, e que analizamos, de forma muito positiva, em textos anteriores, tendo um boa experiência de utilização durante os últimos meses.
Tendo em conta as dimensões do produto e o tipo de soldadura utilizadas, que são particularmente diminutas, temos duvida quanto ao real risco, sobretudo em utilizações esporádicas, mas existindo este alerta a nível das entidades comunitárias, o Aliexpress cumpriu a sua parte, disponibilizando a informação relevante e uma forma de reembolso simples, embora possa ser pouco intuitiva dado não estar numa secção separada da devolução normal.
O processo de reembolso é praticamente automático, bastando abrir a respectiva reclamação, tal como se tratasse de uma devolução, sendo de selecionar o total pago e informar qual a razão, neste caso que o produto foi considerado perigoso e não deve ser utilizado, com possibilidade se pedir um crédito, que tem efeito quase imediato, ou a devolução ao meio de pagamento, o que pode demorar alguns dias.
Neste caso concreto, trata-se de um pequeno microfone de lapela, com bateria interna, recarregável via USB e que, dependendo do "interface" pode ser conectado a dispositivos móveis ou mesmo a computadores, e que analizamos, de forma muito positiva, em textos anteriores, tendo um boa experiência de utilização durante os últimos meses.
Tendo em conta as dimensões do produto e o tipo de soldadura utilizadas, que são particularmente diminutas, temos duvida quanto ao real risco, sobretudo em utilizações esporádicas, mas existindo este alerta a nível das entidades comunitárias, o Aliexpress cumpriu a sua parte, disponibilizando a informação relevante e uma forma de reembolso simples, embora possa ser pouco intuitiva dado não estar numa secção separada da devolução normal.
O processo de reembolso é praticamente automático, bastando abrir a respectiva reclamação, tal como se tratasse de uma devolução, sendo de selecionar o total pago e informar qual a razão, neste caso que o produto foi considerado perigoso e não deve ser utilizado, com possibilidade se pedir um crédito, que tem efeito quase imediato, ou a devolução ao meio de pagamento, o que pode demorar alguns dias.
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