Uma tenda insuflável de grandes dimensões, que possa ser utilizada no exterior ou no interior de uma oficina pode ser uma alternativa a alguns modelos de cabines de pintura, cuja instalação tende a ser definitiva, comprometendo esse espaço mesmo quando não se encontra em uso, algo que pode ser incompatível com instalações onde existem restrições de espaço.
As tendas insufláveis representam uma alternativa viável, com um preço que poderá começar perto de um milhar de Euros para os modelos de menor dimensões, encontrando-se opções com entre 6 e 10 metros de comprimento, 3 a 5 de largura e 2.5 a 3.5 de altura, em tecido "oxford" e PVC, com opção de cores e possibilidade de inclusão de acessórios, como as bombas de enchimento, essenciais para a sua utilização.
Este tipo de tenda está pensado para que a iluminação e a extracção de vapores seja adequada a operações de pintura, mas pode igualmente ser utilizada para exposições, pequenas acções de formação ou outras onde seja necessário um espaço fechado de carácter provisório, protegendo do frio, chuva, vento e proporcionando um espaço interior confortável.
De fácil transporte e utilização, podendo ser armazenada em espaços reduzidos, este tipo de tendas é resistente em termos físicos e térmicos, tolerando bem o calor, o frio, raios ultra-violetas ou humidades, não é inflamável, pode ser limpa com facilidade, e o preço compara-se favoravelmente com alternativas mais definitivas, que inevitavelmente sacrificam permanentemente parte da área útil disponível numa oficina.
sábado, agosto 25, 2018
sexta-feira, agosto 24, 2018
Repórter TVI: "O Compadrio" em Pedrógão - 1ª parte
Justifica-se ver a reportagem da TVI relativamente à alteração de morada fiscal para obter benefícios na recuperação de casas através da alteração da morada fiscal, dando a entender que estariam a ser recuperadas primeiras habitações quando, efectivamente, há muito que não estariam habitadas.
Alegadamente com o conhecimento e por sugestão de responsáveis autárquicos, que, segundo a reportagem, terão sido aconselhados a prestar falsas declarações, afirmando que casas destruídas nos incêndios eram de primeira habitação, diversas casas abandonadas foram reconstruidas antes daquelas que eram realmente habitadas.
Os diversos testemunhos, o embaraço do presidente da câmara de Pedrogão, as respostas evasivas dos familiares, a consistência da narrativa, tudo aponta no sentido da veracidade do conteúdo da reportagem, o que, a confirmar-se, será da maior gravidade, consubstanciando diversos crimes e um insulto contra todos quantos contribuiram com o seu esforço e com donativos para reparar os danos resultantes dos fogos.
Com a inversão de prioridades, muitos são aqueles cuja primeira habitação ainda não foi reconstruída, vivendo em condições inaceitáveis, sem qualquer apoio, nem sequer em termos de materiais de construção, muitos deles doados, sendo preteridos a favor de quem tem ligação ao poder local, apontado a reportagem no sentido de um favorecimento flagrante.
Alegadamente com o conhecimento e por sugestão de responsáveis autárquicos, que, segundo a reportagem, terão sido aconselhados a prestar falsas declarações, afirmando que casas destruídas nos incêndios eram de primeira habitação, diversas casas abandonadas foram reconstruidas antes daquelas que eram realmente habitadas.
Os diversos testemunhos, o embaraço do presidente da câmara de Pedrogão, as respostas evasivas dos familiares, a consistência da narrativa, tudo aponta no sentido da veracidade do conteúdo da reportagem, o que, a confirmar-se, será da maior gravidade, consubstanciando diversos crimes e um insulto contra todos quantos contribuiram com o seu esforço e com donativos para reparar os danos resultantes dos fogos.
Com a inversão de prioridades, muitos são aqueles cuja primeira habitação ainda não foi reconstruída, vivendo em condições inaceitáveis, sem qualquer apoio, nem sequer em termos de materiais de construção, muitos deles doados, sendo preteridos a favor de quem tem ligação ao poder local, apontado a reportagem no sentido de um favorecimento flagrante.
quinta-feira, agosto 23, 2018
Programadores de chaves para automóveis - 2ª parte
Para alguns modelos, pode ser necessário introduzir um "pin" ou código para programar novas chaves, cabendo ao utilizador obter a informação necessária, sendo ainda possível remover do sistema chaves perdidas ou avariadas, para que, no primeiro caso, não possam ser indevidamente utilizadas, evitando assim riscos desnecessários.
Também é de notar que este tipo de equipamento se destina unicamente a programar chaves, não serve para aceder a diagnósticos ou efectuar testes que vão para além do sistema de alarme e imobilização, sendo que, caso se pretenda alargar as possibilidades, terão que ser equacionadas outras possibilidades, sendo a mais adequada a de um equipamento complementar, já que este conjunto de funcionalidades integrado num único dispositivo pode ser francamente dispendioso.
O modelo que consta das fotos tem um preço, com portes, que ronda os 85 Euros, incluindo-se no conjunto, para além do equipamento, o cabo de ligação ao veículo, um transformador para programação ligado a um computador e o manual de operação em suporte digital, sendo quase certo que o preço final será superior dado a quase inevitabilidade do pagamento de direitos alfandegários.
No entanto, mesmo que se possa falar de perto de 110 Euros, caso seja compatível com o veículo pretendido, este será um investimento a ter em conta, sobretudo se poder ser rentabilizado prestando pequenos serviços, mas devemos alertar que, para muitos proprietários de Land Rover, a solução encontra-se nos equipamentos específicos para veículos da marca, como as Nanocom, facto que resulta de uma menor compatibilidade com protocolos universais.
Também é de notar que este tipo de equipamento se destina unicamente a programar chaves, não serve para aceder a diagnósticos ou efectuar testes que vão para além do sistema de alarme e imobilização, sendo que, caso se pretenda alargar as possibilidades, terão que ser equacionadas outras possibilidades, sendo a mais adequada a de um equipamento complementar, já que este conjunto de funcionalidades integrado num único dispositivo pode ser francamente dispendioso.
O modelo que consta das fotos tem um preço, com portes, que ronda os 85 Euros, incluindo-se no conjunto, para além do equipamento, o cabo de ligação ao veículo, um transformador para programação ligado a um computador e o manual de operação em suporte digital, sendo quase certo que o preço final será superior dado a quase inevitabilidade do pagamento de direitos alfandegários.
No entanto, mesmo que se possa falar de perto de 110 Euros, caso seja compatível com o veículo pretendido, este será um investimento a ter em conta, sobretudo se poder ser rentabilizado prestando pequenos serviços, mas devemos alertar que, para muitos proprietários de Land Rover, a solução encontra-se nos equipamentos específicos para veículos da marca, como as Nanocom, facto que resulta de uma menor compatibilidade com protocolos universais.
quarta-feira, agosto 22, 2018
O "estado de necessidade" ou a necessidade do Estado - 2ª parte
Surge aqui o facto de o incêndio ter decorrido numa zona referenciada como sendo de risco, onde o Governo, por ter conhecimento deste perigo, ter o dever de, conjuntamente com entidades locais, adoptar medidas preventivas numa extensão muito superior às que foram realizadas até ao início da ocorrência.
Tendo conhecimento do risco, da sua própria responsabilidade e da possibilidade de o combate ter pouco sucesso face ao conjunto de factores que se verificavam no início do incêndio, a opção foi pelo controle de danos políticos, mesmo que disso possa resultar uma maior extensão da área ardida, recorrendo ao valor supremo da vida humana como justificação para uma táctica no mínimo duvidosa.
Em termos gerais, se sempre que exista um fogo de maiores dimensões se evacuassem as populações da zona potencialmente afectada, dificilmente haveria vítimas, mas a devastação seria de tal ordem que a sustentabilidade dos residentes ficaria seriamente comprometida, com tudo o que tal implica na sua qualidade de vida e mesmo na sua longevidade, face ao tipo de consequências aos vários níveis que se podem esperar e, efectivamente, prever.
As evacuações em massa, por vezes de forma desordenada e abrangendo quem pode contribuir para a defesa de uma povoação e quem, pela idade ou estado de saúde, deve ser protegido, o envio de evacuados, sem escolta, por estradas que estes desconhecem, ou operações tardias, em que o risco de partir pode ser superior ao de ficar, são apenas alguns dos problemas relatados e que, esperamos, serão averiguados na altura certa, merecendo um estudo detalhado por ter sido a primeira vez que este tipo de opção foi concretizada de forma generalizada.
Tendo conhecimento do risco, da sua própria responsabilidade e da possibilidade de o combate ter pouco sucesso face ao conjunto de factores que se verificavam no início do incêndio, a opção foi pelo controle de danos políticos, mesmo que disso possa resultar uma maior extensão da área ardida, recorrendo ao valor supremo da vida humana como justificação para uma táctica no mínimo duvidosa.
Em termos gerais, se sempre que exista um fogo de maiores dimensões se evacuassem as populações da zona potencialmente afectada, dificilmente haveria vítimas, mas a devastação seria de tal ordem que a sustentabilidade dos residentes ficaria seriamente comprometida, com tudo o que tal implica na sua qualidade de vida e mesmo na sua longevidade, face ao tipo de consequências aos vários níveis que se podem esperar e, efectivamente, prever.
As evacuações em massa, por vezes de forma desordenada e abrangendo quem pode contribuir para a defesa de uma povoação e quem, pela idade ou estado de saúde, deve ser protegido, o envio de evacuados, sem escolta, por estradas que estes desconhecem, ou operações tardias, em que o risco de partir pode ser superior ao de ficar, são apenas alguns dos problemas relatados e que, esperamos, serão averiguados na altura certa, merecendo um estudo detalhado por ter sido a primeira vez que este tipo de opção foi concretizada de forma generalizada.
terça-feira, agosto 21, 2018
Land Rover Owners de Setembro de 2018 já nas bancas
Com algum atraso, eventualmente devido às férias, chegou aos locais de venda habituais a edição de Setembro de 2018 da Land Rover Owners International, com o destaque da capa a ir para um Defender "crew cab", habitualmente "double cab" para os britânicos, que foi inteiramente recuperada e equipada e debita actualmente 200 cavalos, transformando-a num dos mais interessantes exemplares deste modelo.
O raríssimo Minerva blindado, destinado a uso militar, a reconstrução de um Serie IIB "Forward Control", a recuperação do célebre Defender "Tomb Raider", são igualmente motivos de interesse, tal como o são as expedições em Inglaterra, merecendo destaque a de um Discovery em Omã, onde operaram as forças especiais britânicas, e cujos locais de combate são revisitados.
Um guia de aquisição dos Freelander Td4, de acordo com o mercado britânico, mas com conselhos aplicáveis em toda a parte, os melhoramentos no conhecido IRD deste modelo, o restauro e utilização de um Defender "pick up", são igualmente interessantes e contribuem para uma maior abrangência deste número.
Entre o conjunto de artigos técnicos encontra-se a reconstrução do motor de arranque dos Td5, uma operação que tende a ser necessária ao longo da vida destes modelos, a divulgação de actividades de diversos clubes, a apresentação de novos productos, a que acresce uma extensa publicidade e o teste prolongado a produtos há mais tempo no mercado, complementam mais um número desta popular publicação.
O raríssimo Minerva blindado, destinado a uso militar, a reconstrução de um Serie IIB "Forward Control", a recuperação do célebre Defender "Tomb Raider", são igualmente motivos de interesse, tal como o são as expedições em Inglaterra, merecendo destaque a de um Discovery em Omã, onde operaram as forças especiais britânicas, e cujos locais de combate são revisitados.
Um guia de aquisição dos Freelander Td4, de acordo com o mercado britânico, mas com conselhos aplicáveis em toda a parte, os melhoramentos no conhecido IRD deste modelo, o restauro e utilização de um Defender "pick up", são igualmente interessantes e contribuem para uma maior abrangência deste número.
Entre o conjunto de artigos técnicos encontra-se a reconstrução do motor de arranque dos Td5, uma operação que tende a ser necessária ao longo da vida destes modelos, a divulgação de actividades de diversos clubes, a apresentação de novos productos, a que acresce uma extensa publicidade e o teste prolongado a produtos há mais tempo no mercado, complementam mais um número desta popular publicação.
segunda-feira, agosto 20, 2018
O "estado de necessidade" ou a necessidade do Estado - 1ª parte
Nos incêndios de Monchique a evacuação das populações consideradas em risco, foi efectuada, por vezes de forma compulsiva, sob a alegação da existência de um "estado de necessidade", que veio a justificar um conjunto de acções e formas de actuação que continuam a gerar polémica.
Sendo a vida um bem jurídico, caso esta esteja em perigo, as autoridades são obrigadas a agir, independentemente da vontade de quem esteja em risco e mesmo que tal não represente um perigo para outros, pelo que a opção por salvar vidas recorrendo a meios coercivos não representa uma ilegalidade, estando prevista na legislação em vigor.
Mesmo a entrada em habitações sem autorização, ou mesmo contra a vontade dos proprietários ou residentes, e a sua retirada conta vontade é, neste contexto, legal, pelo que, exceptuando possíveis exageros no uso da força que, numa situação deste tipo, terá forçosamente de se entender, ficando apenas em aberto a forma como foi determinado se tal era realmente necessário e inevitável, de modo a que fique ao abrigo do actual enquadramento legal.
Naturalmente, estão excluídas situações de previsibilidade ou que se sabia virem a suceder, contra as quais não foram adoptadas as medidas necessárias, e que, naturalmente merecem uma análise diferente, sendo exemplo invadir um terreno alheio com um poço para suprir a ausência de uma reserva de água em época de seca, quando tudo, mesmo o senso comum, seria o suficiente para tomar medidas adequadas como forma de prevenir algo razoavelmente previsível.
Sendo a vida um bem jurídico, caso esta esteja em perigo, as autoridades são obrigadas a agir, independentemente da vontade de quem esteja em risco e mesmo que tal não represente um perigo para outros, pelo que a opção por salvar vidas recorrendo a meios coercivos não representa uma ilegalidade, estando prevista na legislação em vigor.
Mesmo a entrada em habitações sem autorização, ou mesmo contra a vontade dos proprietários ou residentes, e a sua retirada conta vontade é, neste contexto, legal, pelo que, exceptuando possíveis exageros no uso da força que, numa situação deste tipo, terá forçosamente de se entender, ficando apenas em aberto a forma como foi determinado se tal era realmente necessário e inevitável, de modo a que fique ao abrigo do actual enquadramento legal.
Naturalmente, estão excluídas situações de previsibilidade ou que se sabia virem a suceder, contra as quais não foram adoptadas as medidas necessárias, e que, naturalmente merecem uma análise diferente, sendo exemplo invadir um terreno alheio com um poço para suprir a ausência de uma reserva de água em época de seca, quando tudo, mesmo o senso comum, seria o suficiente para tomar medidas adequadas como forma de prevenir algo razoavelmente previsível.
domingo, agosto 19, 2018
Programadores de chaves para automóveis - 1ª parte
A esmagadora maioria dos veículos recentes possui sistemas de chaves codificadas, ligadas a um alarme ou imobilizador, e a sua substituição pode ser dispendiosa, sendo frequente atingir valores na ordem das centenas de Euros, do que resulta a tentação de adquirir um equipamento que permita a sua programação, cujo preço pode ficar perto dos 100 Euros, o que, acrescendo ao facto de poder ser utilizado em novas situações, surge como um investimento lógico.
Na verdade, o problema pode ser bastante mais complexo, dependendo do modelo de veículo e do equipamento selecionado para o efeito, a que acresce a necessidade de adquirir as chaves por codificar e possuir os conhecimentos para efectuar uma operação que, sendo simples, pode correr mal, sobretudo em função do equipamento utilizado, podendo, no limite, bloquear o sistema de alarme e imobilização do veículo, obrigando ao seu reboque para uma oficina especializada.
Não havendo soluções realmente universais a preço acessível, é obrigatório verificar cuidadosamente se o equipamento a utilizar é compatível com o veículo, o que implica não apenas ser o modelo exacto, mas do ano e da versão correcta, lembrando que um modelo com a mesma designação, e mesmo aparentemente igual, comercializado em países ou continentes diferentes pode ter sistemas completamente distintos a nível de electrónica.
Os sistemas de programação devem, igualmente, permitir uma actualização do "software" interno, sem o que deixarão de ser compatíveis com os novos veículos e eventuais erros presentes não poderão ser corrigidos, sendo ainda de equacionar a possibilidade de selecionar um modelo com diferentes tipos de conectores, já que a típica ficha OBD2 não é universal em termos físicos.
Na verdade, o problema pode ser bastante mais complexo, dependendo do modelo de veículo e do equipamento selecionado para o efeito, a que acresce a necessidade de adquirir as chaves por codificar e possuir os conhecimentos para efectuar uma operação que, sendo simples, pode correr mal, sobretudo em função do equipamento utilizado, podendo, no limite, bloquear o sistema de alarme e imobilização do veículo, obrigando ao seu reboque para uma oficina especializada.
Não havendo soluções realmente universais a preço acessível, é obrigatório verificar cuidadosamente se o equipamento a utilizar é compatível com o veículo, o que implica não apenas ser o modelo exacto, mas do ano e da versão correcta, lembrando que um modelo com a mesma designação, e mesmo aparentemente igual, comercializado em países ou continentes diferentes pode ter sistemas completamente distintos a nível de electrónica.
Os sistemas de programação devem, igualmente, permitir uma actualização do "software" interno, sem o que deixarão de ser compatíveis com os novos veículos e eventuais erros presentes não poderão ser corrigidos, sendo ainda de equacionar a possibilidade de selecionar um modelo com diferentes tipos de conectores, já que a típica ficha OBD2 não é universal em termos físicos.
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