sábado, julho 28, 2012
Códigos QR em viaturas - 2ª parte
Também o tipo de gráfico, nomeadamente a composição das cores, é relevante, sendo de optar pelo maior contraste possível, mesmo que tal implique usar um autocolante com fundo, portanto, não recortado, de modo a poder usar preto sobre branco ou outra combinação que torne o gráfico o mais visível possível, sem destoar em demasia.
No caso do Discovery, tendo em conta os relevos da carroçaria, um quadrado com 18 cm de lado pareceu-nos o mais adequado, tendo optado por idêntica medida para o Defender, não obstante não haver limitações no caso deste modelo, onde existem largos planos onde os autocolantes podem ser colocados.
Em termos de aplicação, esta é extremamente simples, bastando limpar cuidadosamente a superfície onde o autocolante será aplicado, remover as películas de protecção parcialmente, de modo a expor um dos bordos, a partir do qual será efectuado o alinhamento, após o que o mesmo é assente, enquanto é pressionado.
Caso surjam bolhas de ar, sugerimos furar com uma agulha, de modo a que o ar possa sair, pressionando depois com uma esponja e alisando o autocolante tanto quando possível, de modo a obter uma superfície lisa e regular.
sexta-feira, julho 27, 2012
Códigos QR em viaturas - 1ª parte
Os códigos QR, uma evolução dos populares códigos de barras, são cada vez mais populares, sendo lidos por numerosos dispositivos móveis, como os "Android", desde que possuam o "software" adequado, um sistema de leitura que usa a câmara do equipamento.
O conteúdo destes códigos é livre, podendo ser uma frase, um endereço de Internet, um número de telefone, sendo apenas limitado pela extensão, dado que um excessivo número de caracteres implica a geração de um código mais complexo e de leitura muito difícil, tornando-se impraticável.
Para efeitos de teste para um projecto, decidimos colocar autocolantes em "vynil" nos veículos que usamos no dia a dia, de forma a testar a facilidade de leitura em diversas situações, bem como a reacção de quem vê este tipo de informação numa viatura.
Naturalmente que existem condicionalismos de vária ordem, entre os quais a carroçaria, que pode ter vincos ou formas que dificultem a colocação do autocolante ou distorçam a leitura, sendo sempre de optar por uma área plana e tão vertical quanto possível.
quinta-feira, julho 26, 2012
Semana trágica de fogos - 3ª parte
Em contrapartida, num cenário mais convencional, como o do Algarve, os meios aéreos foram usados com intensidade, mas tal não impediu que o fogo se prolongasse vários dias e devastasse extensas áreas, com especial incidência no concelho de S. Brás do Alportel e em Tavira.
Foi exactamente nestes fogos que se verificaram mais polémicas, pondo-se em causa a condução das operações e a sua coordenação a nível superior, sendo patente a revolta das populações, que, em desespero, responsabilizavam mesmo quem dava o seu melhor para as ajudar, concretamente os bombeiros que permaneceram no terreno vários dias consecutivos.
Igualmente grave é a declarada falta de coordenação, posteriormente desmentida pelo próprio autor da declaração, o próprio comandante nacional de operações de socorro, que rapidamente provocou uma polémica com a Liga dos Bombeiros Portugueses e deu origem a um pedido de esclarecimentos por parte do Governo.
quarta-feira, julho 25, 2012
Semana trágica de fogos - 2ª parte
No primeiro caso, é óbvio que a configuração geográfica dificulta o combate aos fogos, mas questões de ordenamento, os níveis de prevenção e vigilância, bem como o tipo de meios considerados como necessários, tal como aqueles de que se prescindiu, nomeadamente os meios aéreos, devem ser tidos em atenção.
É sempre polémica a decisão de não recorrer a meios aéreos na Madeira, e entende-se a ausência de meios aéreos pesados, mas a falta de meios ligeiros ou médios, com capacidade de serem utilizados em missões de socorro genéricas e não somente no combate aos fogos, custa a entender e admitir, podendo ser esta uma das razões pelas quais dominar o fogo se tornou tão difícil.
No entanto, é evidente que, na dúvida, a opção adoptada é a mais económica, mesmo que possam persistir sérias interrogações quanto a ser a mais acertada ou quando é, manifestamente, a menos prudente e da qual podem resultar sérias consequências.
A decisão de não integrar meios aéreos no dispositivo da Madeira, nem os enviar posteriormente, é um dos exemplos que ilustram mais claramente os critérios seguidos, ficando a dúvida quanto ao desenrolar das operações caso estivessem disponíveis algumas aeronaves.
terça-feira, julho 24, 2012
Sugestões para disposição no interior do Defender
No interior do Defender estão presentes diversos equipamentos adicionais, para além do rádio colocado no local original, tendo-se começado a verificar que a sua disposição está a ser algo complexa, correndo-se o risco de diminuir a visibilidade.
Estão presentes o rádio CB, Midland 48 Plus, montado sob o tablier, do lado direito, um inclinómetro, sensivelmente a meio, a câmara de vídeo, presa no parabrisas, perto do espelho retrovisor, faltando ainda o GPS e o écran para a câmara de rectaguarda.
Existe, caso não surjam alternativas viáveis, a possibilidade de montar uma consola no tejadilho, transferindo assim alguns equipamentos para lá, mas obviamente que todos eles precisam de estar ao alcance da mão e serem vísiveis e fáceis de operar.
Aceitam-se sugestões para a disposição que pareça mais adequada, se possível mexendo pouco nos equipamentos que já estão instalados e, igualmente, poupando o custo de uma nova consola de tejadilho, sendo que a opção "cubby box", por uma questão de transporte de passageiros, neste momento é inaceitável.
segunda-feira, julho 23, 2012
LRO de Agosto já nas bancas
Encontra-se nas bancas, desde a semana passada, a edição de Agosto da Land Rover Owner International, com destaque para o artigo sobre a escolha de pneus e um artigo especial sobre Freelanders, incluindo fotos do futuro modelo de 2013.
Sendo interessante e útil, o artigo de 8 páginas sobre pneus adequa-se sobretudo à realidade britânica, onde as condições climáticas e de circulação, tal como o quadro legal, nomeadamente no respeitante a homologações, é completamente diferente do nosso, mas apesar desta conjuntura, a sua utilidade mantém-se.
Também destacamos o artigo sobre técnicas de condução na areia, particularmente útil para quem atravessa o deserto, bem como, pelo interesse histórico, aquele que descreve o Discovery 1 inicial, datado de 1989.
Acrescem os artigos técnicos, os que descrevem expedições ou itinerários, bem como a publicidade e divulgação de novos produtos, onde se podem encontrar equipamentos a ter em conta em futuras aquisições, razões que, na nossa opinião, justificam a aquisição de um exemplar.
Semana trágica de fogos - 1ª parte
Com o quádruplo da área ardida comparativamente com o ano passado, 2012 surge como um ano particularmente trágico em termos de incêndios florestais, para o que contribuem decisivamente os grandes fogos na Madeira e no Sul do País, sobretudo no Algarve.
Vários destes grandes incêndios prolongaram-se vários dias, com múltiplas frentes, tendo-se verificado situações onde existia uma manifesta falta ou ausência de meios, com as populações a enfrentarem as chamas, bem como casos de perda de numerosas habitações.
À destruição, acrescem, até agora, a perda de uma vida humana, bem como diversos feridos durante as operações de combate, a perda de meios de combate, a que acrescem danos em diversas viaturas, bem como o desgaste no dispositivo, algo que se nota passados alguns dias de operações intensivas.
O destaque vai, indiscutivelmente, para os fogos na Madeira, os quais devem ser devidamente analisados, seja no respeitante às causas, seja aos métodos usados no combate, e acabando nas consequências para uma área do território isolada, confinada pelo mar, onde uma orografia muito específica condiciona o combate, e no Algarve, nas zonas de S. Brás de Alportel.
domingo, julho 22, 2012
O equipamento de diagnóstico AGV4000 - 3ª parte
Sendo compatível com os sistema mais comuns baseados no mesmo princípio de funcionamento, o AGV4000 acaba por ser operado de forma sensivelmente idêntica, dependendo apenas da instalação do "driver" apropriado e de um "software" genérico, qua controla as operações.
Desta forma, não se torna necessária qualquer aprendizagem por parte de quem usa sistemas compatíveis, tendo a vantagem acrescida de um sistema mais rápido e com um elvado grau de compatibilidade, cuja maior limitação, na nossa óptica, é a ausência de ligação via "bluetooth".
O conjunto inclui o AGV4000, cabo de ligação USB com dois metros, manual de utilização, "software" de diagnóstico, "drivers", conselhos, dicas e truques, e um vasto conjunto de informação, distribuido por três CD.
O preço ronda a centena de Euros, a que acresce uns cinco a seis para portes, um valor mais elevado que os mais comuns ELM 327, mas que reflete as diferenças de qualidade e a versatilidade, que abrange um maior número de veículos.
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