Já se encontra nos locais de venda habituais a edição de Dezembro de 2020 da Land Rover Owners International, com o protagonismo a recair num Discovery profundamente modificado, que se pretende ser completamente polivalente, podendo ser usado em todo o terreno, expedições, ou no dia a dia.
Para além deste interessante veículo, que pode servir de inspiração a quem possua un Discovery 4, o primeiro teste do Defender 90, na sua nova versão, com todo um conjunto de opções que o diferenciam conceptualmente do modelo anterior, merece igualmente atenção, por apontar na direcção do futuro da marca e, quase certamente, dos veículos deste segmento.
Artigos técnicos, como o que aborda alguns problemas dos motores Td5 e da transmissão dos Discovery 3 são, igualmente, úteis e interessantes, tal como a reconstrução de um Serie 3 e do que é designado por "Big 80", um projecto da década de 50 que visava conferir flutuabilidade através do recurso a pneus de enormes dimensões e que nunca passou da fase de desenvolvimento, dando origem a um único protótipo.
Acrescem, ainda, artigos sobre expedições, no Quénia e em Inglaterra, bem como as secções habituais, podendo-se incluir aqui a extensa publicidade temática, tal como a apresentação de muitos novos produtos, guias de compras e quotações, naquele que será um dos últimos números disponibilizados antes do Brexit, altura em que poderão surgir alterações a nível de preço e disponibilidade.
sábado, novembro 07, 2020
sexta-feira, novembro 06, 2020
Correr atrás do prejuízo - 2ª parte
Após um fim de semana com restrições de circulação, que os mais prestigiados constitucionalistas consideraram não ter suporte legal por violar princípios constitucionais, a opção pelo "Estado de Emergência", tal como determinado durante a primeira vaga, tornou-se inevitável, não obstante a contestação de parte do partido que apoia o actual Governo, bem como dos seus habituais aliados de esquerda, essenciais para a aprovação parlamentar de instrumentos tão importantes como o Orçamento Geral de Estado, actualmente em discussão.
Será este um dos factores que tanto condicionaram esta decisão, empurrada para a Presidência da República, a quem cabe, constitucionalmente, decretar o "Estado de Emergência", numa tentativa de evitar conflitos que determinem o chumbo do Orçamento para 2021, como retaliação por parte dos partidos que se opõe a esta medida que, objectivamente, apenas fornece o sustento legal a um conjunto de decisões por parte do Governo, mas que, por sí, nada implementa.
Assim, não obstante esta estratégia, terá que ser o próprio Governo a decidir e implementar as medidas que dão conteúdo ao "Estado de Emergência", pelo, no final, será este a ser directamente responsabilizado por estas, bem como pelas consequências da evolução da pandemia como resultado de uma manifesta falta de iniciativa que impediu antecipar algumas medidas.
Naturalmente, medidas restritivas têm impacto na economia, mas a sua implementação antecipada permitiria recorrer a um conjunto de medidas menos gravosas, com menor impacto, e que reduziriam o número de infecções e, consequentemente, de vítimas mortais, cujo número tem vindo a subir nos últimos dias.
Será este um dos factores que tanto condicionaram esta decisão, empurrada para a Presidência da República, a quem cabe, constitucionalmente, decretar o "Estado de Emergência", numa tentativa de evitar conflitos que determinem o chumbo do Orçamento para 2021, como retaliação por parte dos partidos que se opõe a esta medida que, objectivamente, apenas fornece o sustento legal a um conjunto de decisões por parte do Governo, mas que, por sí, nada implementa.
Assim, não obstante esta estratégia, terá que ser o próprio Governo a decidir e implementar as medidas que dão conteúdo ao "Estado de Emergência", pelo, no final, será este a ser directamente responsabilizado por estas, bem como pelas consequências da evolução da pandemia como resultado de uma manifesta falta de iniciativa que impediu antecipar algumas medidas.
Naturalmente, medidas restritivas têm impacto na economia, mas a sua implementação antecipada permitiria recorrer a um conjunto de medidas menos gravosas, com menor impacto, e que reduziriam o número de infecções e, consequentemente, de vítimas mortais, cujo número tem vindo a subir nos últimos dias.
quinta-feira, novembro 05, 2020
O localizador Enusic CJ720 - 1ª parte
Os localizadores para veículo são populares desde há muito, mas continuam a surgir novos modelos, alguns dos quais são particularmente interessantes por serem simultaneamente discretos, aparentando ser apenas um componente do veículo, e com um conjunto de funcionalidades que responde à maioria das necessidades.
O Enusic CJ720 engloba-se nesta classe, sendo um localizador de muito pequenas dimensões, com apenas 31 x 31 x 57 milímetros e um peso 29.3 gramas, e um aspecto que é muito semelhante ao de muitos outros componentes de um veículo, pelo que a sua detecção visual é difícil.
Por outro lado, e ao contrário de muitos concorrentes, inclui um receptor de sinal para o sistema GPS e Glonass, bem como AGPS, com o "chip" MTK2503, o que garante uma boa precisão e redundância, para além de poder desligar uma ligação eléctrica, que pode ser, por exemplo, a que alimenta uma bomba de combustível ou outro componente que impossibilite o funcionamento do veículo onde é instalado.
O módulo de recepção de satélite GPS e Glonass, com um MTK2503, tem uma precisão nominal de 10 metros, embora seja efectivamente muito mais preciso, uma sensibilidade de -159dBm e adquire posição em entre os 45 e os 120 segundos quando ligado, em perto de 35 segundos quando em "stand by" e em 1 segundo quando activo por perda temporária de sinal.
O Enusic CJ720 engloba-se nesta classe, sendo um localizador de muito pequenas dimensões, com apenas 31 x 31 x 57 milímetros e um peso 29.3 gramas, e um aspecto que é muito semelhante ao de muitos outros componentes de um veículo, pelo que a sua detecção visual é difícil.
Por outro lado, e ao contrário de muitos concorrentes, inclui um receptor de sinal para o sistema GPS e Glonass, bem como AGPS, com o "chip" MTK2503, o que garante uma boa precisão e redundância, para além de poder desligar uma ligação eléctrica, que pode ser, por exemplo, a que alimenta uma bomba de combustível ou outro componente que impossibilite o funcionamento do veículo onde é instalado.
O módulo de recepção de satélite GPS e Glonass, com um MTK2503, tem uma precisão nominal de 10 metros, embora seja efectivamente muito mais preciso, uma sensibilidade de -159dBm e adquire posição em entre os 45 e os 120 segundos quando ligado, em perto de 35 segundos quando em "stand by" e em 1 segundo quando activo por perda temporária de sinal.
quarta-feira, novembro 04, 2020
Correr atrás do prejuízo - 1ª parte
Torna-se cada vez mais óbvio que o actual Governo não soube gerir a actual pandemia, nem aprendeu com a evolução desta, tendo optado por uma forma de negação da realidade, dando prioridade a interesses próprios e a dogmas ideológicos ao invés de resolver os problemas das populações.
Enquanto países com melhor preparação, como a Alemanha, se anteciparam, implementando medidas mais severas com uma muito maior antecedência, foi necessário esperar meses para que o governo português saísse do um longo torpor, que abrangeu o Verão e grande parte do Outono, período durante o qual nada de concreto se fez, para que começasse, lenta e descoordenadamente, a manifesta alguma reação que demonstra, sobretudo, incómodo face ao crescente clamor social.
O discurso confuso e errático, que menciona constantemente a capacidade de o Serviço Nacional de Saúde aumentar os recursos de forma elástica, omitindo que o ponto de ruptura, para além de estar manifestamente próprio, continua a ser ocultado das populações, enquanto justifica, por vezes com alegações desmentidas, a impossibilidade de recorrer a privados como complemento, tem sido tónica dominante neste caos que vive o ministério da Saúde.
A recusa em recorrer aos privados, algo apenas justificável como resultado de dogmas ideológicos por parte de uma ministra da Saúde que se revela incapaz de gerir o sector, seguindo as sua convicções pessoais mesmo quando destas podem resultar gravíssimos prejuízos para quem necessite de serviços na área da saúde, adiando sucessivamente actos médicos de cada vez maior importância para a vida e saúde dos pacientes.
Enquanto países com melhor preparação, como a Alemanha, se anteciparam, implementando medidas mais severas com uma muito maior antecedência, foi necessário esperar meses para que o governo português saísse do um longo torpor, que abrangeu o Verão e grande parte do Outono, período durante o qual nada de concreto se fez, para que começasse, lenta e descoordenadamente, a manifesta alguma reação que demonstra, sobretudo, incómodo face ao crescente clamor social.
O discurso confuso e errático, que menciona constantemente a capacidade de o Serviço Nacional de Saúde aumentar os recursos de forma elástica, omitindo que o ponto de ruptura, para além de estar manifestamente próprio, continua a ser ocultado das populações, enquanto justifica, por vezes com alegações desmentidas, a impossibilidade de recorrer a privados como complemento, tem sido tónica dominante neste caos que vive o ministério da Saúde.
A recusa em recorrer aos privados, algo apenas justificável como resultado de dogmas ideológicos por parte de uma ministra da Saúde que se revela incapaz de gerir o sector, seguindo as sua convicções pessoais mesmo quando destas podem resultar gravíssimos prejuízos para quem necessite de serviços na área da saúde, adiando sucessivamente actos médicos de cada vez maior importância para a vida e saúde dos pacientes.
terça-feira, novembro 03, 2020
Restrições de circulação no fim de semana de Finados - 6ª parte
Com o agravar diária da situação, hoje muito pior do que durante a primeira vaga, agravada pelo facto de, após o confinamento geral então efectuado, a margem para um novo confinamento, mesmo selectivo, ou a implementação de medidas fortemente restritivas fica fortemente limitada, gerando uma situação complexa que revela que esta segunda vaga, inevitável segundo os especialistas, mas cujo conselho o actual Governo preferiu ignorar, podemos estar diante do pior Inverno dos últimos anos.
É opinião dos especialistas que o período que vai desde o início do confinamento e abrange todo o Verão não foi devidamente aproveitado, e que do maior conhecimento do virus não resultaram medidas mais eficazes, mesmo sendo mais que provável a chegada de uma segunda vaga na altura em que se verifica o retorno das férias, início das aulas e o começo do tempo frio.
A experiência de outras situações similares no passado, que se devia ter sido devidamente analizada à luz dos conhecimentos recentemente adquiridos, devia ter permitido adoptar medidas preventivas, antecipando-se a uma segunda vaga, em vez de, tal como sucedeu anteriormente, se continuar ao nível do controle de danos, sabendo-se que medidas reactivas são tipicamente ineficazes e extremamente custosas e penalizadoras para as populações e para o próprio sistema de saúde.
Sendo de esperar um agravamento da situação, com a infecção por Covid-19 a juntar-se a todos os problemas de saúde normais nesta época do ano, face a uma condução errática e incompetente por parte das entidades oficiais, temos que esperar a ocorrência de problemas da maior gravidade que irão atingir não apenas a saúde e bem estar das populações, mas o País como um todo, incluindo-se aqui a própria solidariedade e coesão nacional.
É opinião dos especialistas que o período que vai desde o início do confinamento e abrange todo o Verão não foi devidamente aproveitado, e que do maior conhecimento do virus não resultaram medidas mais eficazes, mesmo sendo mais que provável a chegada de uma segunda vaga na altura em que se verifica o retorno das férias, início das aulas e o começo do tempo frio.
A experiência de outras situações similares no passado, que se devia ter sido devidamente analizada à luz dos conhecimentos recentemente adquiridos, devia ter permitido adoptar medidas preventivas, antecipando-se a uma segunda vaga, em vez de, tal como sucedeu anteriormente, se continuar ao nível do controle de danos, sabendo-se que medidas reactivas são tipicamente ineficazes e extremamente custosas e penalizadoras para as populações e para o próprio sistema de saúde.
Sendo de esperar um agravamento da situação, com a infecção por Covid-19 a juntar-se a todos os problemas de saúde normais nesta época do ano, face a uma condução errática e incompetente por parte das entidades oficiais, temos que esperar a ocorrência de problemas da maior gravidade que irão atingir não apenas a saúde e bem estar das populações, mas o País como um todo, incluindo-se aqui a própria solidariedade e coesão nacional.
segunda-feira, novembro 02, 2020
Actualização 20H2 para Windows 10 chega aos computadores - 1ª parte
A grande actualização de Outubro de 2020, a 20H2 começou a surgir, regularmente, nos computadores com o Windows 10 instalado, sendo cada vez mais inevitável aparecer naqueles que possuem a totalidade das actualizações regulares, nas quais se encontra boa parte do código desta nova versão.
Acedendo ao painel de controle e às actualizações, esta possibilidade de actualização, que não está a ser forçada pela Microsoft, deve surgir nos equipamentos prontos para a receber, devendo, para a efectivar, selecionar a opção de descarregar e actualizar, uma expressão que depende dos parâmetros de linguagem do sistema operativo.
Tal como anunciado, esta actualização é extremamente rápida nos equipamentos que efectuaram as diversas actualizações periódicas, sendo de prever que não sejam necessários mais do que escassos minutos para ficar concluída, algo que implica, inevitavelmente, reiniciar o sistema, num processo completamente automatizado.
Após a instalação, vai surgir uma nova actualização, esta opcional, que introduz novas funcionalidades no sistema operativo e que tem a designação, em inglês, de "Feature update to Windows 10, version 20H2", encontrando-se aqui as novidades desta mova versão do Windows 10.
Acedendo ao painel de controle e às actualizações, esta possibilidade de actualização, que não está a ser forçada pela Microsoft, deve surgir nos equipamentos prontos para a receber, devendo, para a efectivar, selecionar a opção de descarregar e actualizar, uma expressão que depende dos parâmetros de linguagem do sistema operativo.
Tal como anunciado, esta actualização é extremamente rápida nos equipamentos que efectuaram as diversas actualizações periódicas, sendo de prever que não sejam necessários mais do que escassos minutos para ficar concluída, algo que implica, inevitavelmente, reiniciar o sistema, num processo completamente automatizado.
Após a instalação, vai surgir uma nova actualização, esta opcional, que introduz novas funcionalidades no sistema operativo e que tem a designação, em inglês, de "Feature update to Windows 10, version 20H2", encontrando-se aqui as novidades desta mova versão do Windows 10.
domingo, novembro 01, 2020
Restrições de circulação no fim de semana de Finados - 5ª parte
A decisão de estabelecer um dia de luto nacional no dia 02 de Novembro, dia de Finados, para lembrar os que morreram com a pandemia surge como, pelo menos, perturbadora, e um símbolo do desnorte do Governo, que demonstra não ter preparado adequadamente a inevitável chegada de uma segunda vaga.
A própria forma como estas restrições foram determinadas, através de uma resolução do Conselho de Ministros, que não confere força de lei, recorrendo a uma interpretação absurdamente extensiva da Lei de Protecção Civil, que sabemos não se destinar a este efeito, demonstra uma completa incapacidade de gerir esta crise.
Quando o Presidente da República, um eminente constitucionalista, reforça o parecer de Jorge Miranda, que conhece a Constituição da República como ninguém, e subsitui a imposição por uma "recomendação agravada", torna-se óbvio que este não era, do ponto de vista formal, o caminho a seguir, algo que for rapidamente aproveitado por todos quantos estão contra esta imposição.
O desnorte agrava-se quando, na mesma altura, se fala de um novo conjunto de restrições, que podem incluir uma forma de confinamento ou proibição de sair da residência num determinado período do dia, a vigorar no início de Dezembro, ou seja, daqui a quase um mês, numa altura em que, a menos que se tomem rapidamente medidas enérgicas a situação estará fora de controle, apenas confirma o que há muito se sabe, o País está, efectivamente, sem governo.
A própria forma como estas restrições foram determinadas, através de uma resolução do Conselho de Ministros, que não confere força de lei, recorrendo a uma interpretação absurdamente extensiva da Lei de Protecção Civil, que sabemos não se destinar a este efeito, demonstra uma completa incapacidade de gerir esta crise.
Quando o Presidente da República, um eminente constitucionalista, reforça o parecer de Jorge Miranda, que conhece a Constituição da República como ninguém, e subsitui a imposição por uma "recomendação agravada", torna-se óbvio que este não era, do ponto de vista formal, o caminho a seguir, algo que for rapidamente aproveitado por todos quantos estão contra esta imposição.
O desnorte agrava-se quando, na mesma altura, se fala de um novo conjunto de restrições, que podem incluir uma forma de confinamento ou proibição de sair da residência num determinado período do dia, a vigorar no início de Dezembro, ou seja, daqui a quase um mês, numa altura em que, a menos que se tomem rapidamente medidas enérgicas a situação estará fora de controle, apenas confirma o que há muito se sabe, o País está, efectivamente, sem governo.
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