sábado, junho 10, 2006

Semana do automóvel no Lidl - 2ª parte


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Carregador de baterias a €29.99

Na sequência do texto anterior, apresentamos mais dois produtos que estarão disponíveis no Lidl a partir da próxima quinta-feira, 15 de Junho, lembrando que é um dia feriado e que, tendencialmente, muitos destes items em promoção esgotam rapidamente.

Para quem deixe um veículo parado durante bastante tempo e, para evitar problemas com a electrónica, não desligue a bateria, aconselhamos a aquisição de um carregador apropriado para baterias entre os 1.2 e os 120 Ah.

Este equipamento, capaz de carregar automaticamente uma bateria na sua totalidade, dispõe de cabos para carregar com 1,9 m, protecção contra sobrecarga de energia, painel com indicação de carregamento e que inclui 3 anos de garantia.


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Estrado com rodas por €29.99

Para quem tem garagem e faça algumas reparações ou, em alternativa, quem necessite de uma cama extra para alguma visita incómoda, o estrado almofadado com rodas, também por €29.99, pode ser uma opção a ter em conta.

Capaz de suportar um peso máximo de 140 Kg, com superfície em espuma com revestimento lavável e apoio almofadado para a cabeça, com uma armação em metal com 4 rodas, este é um equipamento polivalente, para o qual estamos certos de que os nossos leitores encontrarão múltiplos usos, sabendo desde já que este estrado não tem travões.

A todos, desde já, boas compras.

PSD quer ouvir o Governo sobre incêndios florestais


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Partido Social Democrata

O Partido Social Democrata (PSD) considera que o dispositivo de combate aos incêndios florestais tem demonstrado "aparentes fragilidades" pelo que solicitou a presença urgente do títular do Ministério da Administração Interna (MAI) no Parlamento, para prestar esclarecimentos.

Em resposta, fonte do MAI confirmou, ao Jornal de Notícias, que António Costa "está sempre disponível" para se deslocar à Comissão Eventual para os Fogos Florestais.

No requerimento apresentado, o grupo parlamentar social-democrata recorda que, ao apresentar a directiva operacional nacional, foi salientado pelo ministro António Costa um novo conceito de intervenção, "mais rápida nos fogos nascentes, bem como uma articulação mais integrada de todos os agentes no combate".

Segundo este partido político, os objectivos propostos não estão a ser atingidos, facto patente nas "dificuldades" no combate aos fogos que deflagraram nos últimos dias.

No requerimento, não é, contudo, feita qualquer referência ao incêndio que lavrou no início da semana, em Fragoso, no concelho de Barcelos, e que relançou o debate sobre a utilização de meios aéreos.

Neste momento é, efectivamente necessário analisar se a estratégia seguida é correcta, quer a nível da utilização de meios aéreos, quer no respeitante às várias medidas adoptadas que parecem não equivaler a uma melhoria em termos operacionais.

Também será de interrogar o MAI relativamente à eficácia dos militares da GNR envolvidos em operações de combate aos incêndios, bem como à falta dos equipamentos prometidos, que parecem ainda não ter chegado às corporações.

Mesmo sabendo que, em termos gerais, é tarde para corrigir estratégias, que, de resto parecem não existir, podem-se rectificar opção tácticas, que, mesmo sendo limitadas, evitam maiores danos e reduzem os perigos para os envolvidos nas operações e para as populações em geal.

Infelizmente, diz-nos a experiência que as comissões parlamentares acabam por não ser mais do que o eco da voz da maioria do momento, sancionando situações absurdas, justificando erros crassos e impedindo investigações, pelo que, para além do efeito mediático, duvidamos que esta audição produza qualquer efeito na orientação do Governo.

sexta-feira, junho 09, 2006

Semana do automóvel no Lidl - 1ª parte


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Ficha tripla de 12 V a €4.99

Na próxima semana, a partir de 5ª feira, vão estar à venda no Lidl alguns equipamentos que podem interessar a quem possua um veículo automóvel e se prepare ou esteja a planear ir de férias.

Entre estes equipamentos encontra-se uma ficha tripla de 12 V por €4.99 com extensão de 260 cm, que já procuramos por diversas ocasiões, e que suporta a ligação de acessórios eléctricos até 10 amperes, sendo ligada a um conector universal para isqueiro comum na maioria dos veículos.


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Acumulador portátil por €29.99

Igualmente útil é o acumulador portátil vendido por 29.99 e que inclui uma bateria recarregável de 12V/7Ah, podendo ser carregado em casa ou no carro e que apresenta estas características base:

3 anos de garantia

3V; 4,5V; 6V; 9V; 12V

Indicado para fornecimento de carga eléctrica a aparelhos até 12V

Inclui conjunto multi-ficha

Com compartimento traseiro com bornes para ligação a baterias de 12V

4 Leds de controlo de estado da bateria

Chamamos a atenção para o facto de este equipamento, como se pode deduzir pelas características mencionadas, não poder servir de arrancador de um veículo cuja bateria esteja descarregada.

Para além destes dois equipamentos, outros existem de igual interesse que mencionaremos num texto a publicar proximamente.

Uma cultura de insegurança


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Land Rover Defender dos Bombeiros

É manifesto que não há uma cultura de segurança entre os bombeiros portugueses e que, para além da falta de preparação técnica, esta deve-se em grande parte à falta de atenção dos comandos para com situações absolutamente banais.

Se alguns riscos são inevitáveis, como resultado da actividade de socorro que desenvolvem, outros devem-se a atitudes, comportamentos ou ao simples desconhecimento e podiam ser facilmente evitados através de uma mudança de mentalidades e de imposição de regras simples.

Uma das situações que se tem vindo a repetir, e de que no ano passado resultou a morte de três bombeiros, é a condução de auto-tanques com os depósitos total ou parcialmente cheios.

Se no primeiro caso, o risco é evidente, dado ser intuitivo que ao maior peso corresponde uma maior dificuldade de condução e um esfoço acrescido em termos mecânicos e da resistência dos próprios materiais, que muitas vezes não foram estudados para suportar o peso acrescido de um reservatório de água, no segundo, o perigo é menos claro e pode levar a algum desleixo.

Já mencionamos o perigo de conduzir um veículo cuja carga, para além de não estar devidamente acondicionada, se encontra armazenada de modo a elevar substancialmente o centro de gravidade, mas nunca será demais insistir nesta questão para a qual não tem havido nem os alertas nem a atenção necessária.

As técnicas de condução em situações de emergência, para além de obrigarem a uma formação e treino apurados, não se compadecem com as improvisações que se praticam continuamente neste País, onde, por exemplo, jantes antigas com dezenas de anos e graves problemas de fadiga são usadas para substituir outras, aparentemente idênticas, mas preparadas para resistir a maiores esforços.

Esta prática, particularmente comum nos Land Rover transformados em auto-tanques ligeiros, tem dado origem a acidentes, que aliada a situações de stress, de cansaço ou a um excesso de adrenalina, tem contribuido para acidentes sucessivos, agravados pela fraca resistência estrutural destes veículos em caso de capotamento.

Para além de ser absolutamente necessário colocar um arco de segurança nos Defender que desempenhem funções de auto-tanque, deveriam ser tomadas medidas de modo a que só após a instalação deste equipamento pudessem voltar a transportar água, tal o risco inerente a esta função para veículos na sua configuração de origem.

quinta-feira, junho 08, 2006

Problemas no Blogger


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Site do Blogger

Desde o início desta semana, o Blogger tem estado com problemas, sendo impossível proceder à colocação de artigos ou alterar os existentes e, por vezes, visualizar as páginas.

Assim, e mesmo sendo alheios ao facto, pedimos desculpa aos nossos leitores pela falta de artigos e pelos atrasos que se verificaram nestes últimos dias.

Esperamos que, uma vez ultrapassado este problema, seja posível voltar ao ritmo normal.

Governo diz que não há falhas no combate aos incêndios


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Bombeiros do Algarve em acção em 2005

No dia em que um incêndio na Trofa se aproximou de fábricas e casas, com quatro incêndios por circunscrever, o Ministro da Administração Interna, António Costa, justificou, em Castelo Branco, a antecipação da entrada ao serviço de três meios aéreos de combate a incêndios com as condições climatéricas que se verificam em Portugal, enquanto garante que "não há falhas no combate aos incêndios".

Mesmo assim, um avião pesado Canadair e dois helicópteros cuja utilização só estava prevista, respectivamente, para meados e final de Junho, reforçam, desde hoje, o dispositivo de combate a incêndios, demonstrando que o actual dispositivo é insuficiente.

Assim, perante o cenário a que assistimos em Barcelos, onde um secretário de Estado foi recebido em fúria por uma população desesperada por dias consecutivos a combater as chamas, com um apoio aéreo que demorou três dias a chegar e veio de Espanha, o ministro que tutela o sector considera que tudo correu bem, havendo apenas a necessidade de ajustar o dispositivo e a estratégia definida "à situação concreta do momento".

Dando um especial enfase ao facto de no final de Maio e início de Junho o risco de incêndio ter sido "bastante superior à média", mesmo perante as evidências, continua a sustentar que o sistema "tem estado a responder", mesmo que, na nossa opinião, essa resposta peque por tardia e ineficaz.

Mais grave do que as falhas iniciais na preparação ou do que as promessas não cumpridas, como a não entrega dos equipamentos de protecção individual, é a incapacidade de ver a realidade, nomeadamente a dificuldade dos bombeiros em combater as chamas e o desespero das populações atingidas.

Eventualmente, quem tutela o sector não vive no mesmo País onde as florestas ardem descontroladamente, recebe notícias filtradas por um qualquer orgão de censura ou, simplesmente, perfere negar a realidade, como se com isso esta pudesse mudar.

Desconhecemos qual destas hipóteses está correcta, mas não são estes os líderes de que o País precisa.

quarta-feira, junho 07, 2006

Expresso oferece bandeira portuguesa na próxima edição


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Modelo oficial da bandeira portuguesa

A próxima edição do Expresso, de sábado, 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e véspera da estreia da Selecção Portuguesa no Mundial, vai incluir uma bandeira nacional com 1.50 metros de largura.

Para quem procure uma bandeira com uma dimensão razoável, este é a oportunidade de a obter pelo preço do semanário, que custa €3.00, esperando que a mesma obedeça ao desenho oficial que consta da imagem anexa e não siga tendências fantasistas que já levou, em algumas versões, os castelos a serem substituidos por pagodes.

Para além da óbvia intenção de apoiar a Selecção Nacional, esperamos que a bandeira venha a ser utilizada no suporte a outras causas de igual ou maior importância que certamente terão lugar nos meses que se avizinham.

Nota: Infelizmente, após adquirir a edição em causa, verificamos que esta não é uma genuina bandeira nacional dado que inclui menções publicitárias aos patrocinadores.

Uma lição de história: Normandia


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Foto tirada durante o desembarque (Frank Capa)

Durante a preparação para o inevitável desembarque Aliado, duas estratégias entraram em confronto no interior do Estado Maior alemão.

A primeira, defendida por parte de um grupo de militares tradicionalistas, preconizava a necessidade de dar algum espaço aos invasores, para depois os aniquilar numa batalha clássica.

A segunda, sustentada por um pequeno número de generais, garantia que era nas praias que se travaria o combate decisivo e que uma vez em terra, não haveria possibilidades de expulsar um inimigo que aumentaria de número de dia para dia.

Prevaleceu a primeira opção, com os resultados que todos conhecemos, mas destes pode-se extrair a conclusão que é sempre no início, quando ainda está mais vulnerável, que se deve confrontar qualquer inimigo.

A opção por atacar os incêndios florestais no início, mesmo utilizando forças que habitualmente são mantidas como reserva, de modo a evitar a sua propagação, surge como a mais adequada, partindo do princípio que haverá disponibilidade de meios para o fazer sem comprometer o ataque a novas incidências.

Assim, a utilização de helicópteros com capacidade de largar água e, simultâneamente transportar equipas, capazes de maximizar em terra o efeito das descargas para neutralizar incêndios logo à nascença, parece-nos uma opção correcta e que poderá dar os seus frutos.

Por outro lado, os aviões pesados, mantidos como reserva, poderão ter uma actuação mais eficaz se guiados de terra pelas equipas aí colocadas a partir dos helicópteros, deste que estas possuam os necessários equipamentos de orientação e comunicações que permitam uma coordenação com estes meios.

Infelizmente, analizando os incêndios recentes, a opção parece ser a de não usar os meios nem numa primeira intervenção, nem como reserva estratégica, pelo que nos interrogamos quanto à utilidade dos meios contratados e a quem realmente interessa este negócio.

Resta-nos, pois, lembrar o texto da autoria de José Gomes Ferreira, publicado o ano passado, no qual se questiona a quem, efectivamente, interessa que Portugal seja hoje em dia mais conhecido junto dos seus parceiros europeus pelos incêndios do que pelas praias.

terça-feira, junho 06, 2006

Um colapso evidente


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O cenário habitual do Verão em Portugal

Nestes últimos dias tornou-se evidente a falta de preparação para enfrentar uma nova vaga de incêndios florestais, com uma manifesta falta de meios, de coordenação e de vontade política a contribuir para um agravamento desta situação.

Se o mês de Maio já foi o pior dos últimos anos, não obstante as medidas tantas vezes anunciadas pelo Governo e que, efectivamente, se resumem a pouco mais do que a criação do GIPS da GNR e de um conjunto de decisões de carácter administrativo que efectivamente ninguém controla, com a chegada de Junho houve um agravamento das condições climatéricas e, com isso, uma maior incidência de fogos florestais.

Sem por em causa o facto de a floresta portuguesa continuar completamente desordenada, de os prometidos equipamentos não terem chegado às corporações, de o modelo organizativo para o socorro permanecer em plena conflitualidade, com o agravamento de uma cada vez maior politização, é inegável que as previsões que aqui fizemos tendem a confirmar-se e as prometidas melhorias parecem, a existir, demasiado escassas para a dimensão do problema.

A recepção feita pelas populações ao secretário de Estado que tutela o sector, que tenta justificar a falta de meios com opções de ordem operacional, que nos parecem mais do que discutíveis, demonstra que não existe confiança nem no dispositivo previsto, nem nos responsáveis pela coordenação das operações e que só o esforço de algumas corporações de bombeiros, desprovidas de apoio que não o dos populares evitou uma tragédia.

A justificação repetida de que tal acontece em 98% devido a causas humanas, tal como foi adiantada pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, continua a ser a desculpa para uma situação inaceitável, das quais ninguém parece interessado em retirar as devidas consequências, optando por acusar, sem provas, todo um povo, ao qual são imputados comportamentos que variam entre a negligência e o crime.

Lamenta-se a postura dos responsáveis pelo sector, que após um ano de reflexão parece nada terem aprendido, preparando-se para repetir erros do passado enquanto se socorrem de desculpas em que já ninguém acredita.

Chamas próximas de habitações


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Incêndio florestal no Verão de 2005

Três incêndios nos concelhos de Vieira do Minho, Barcelos e Sines continuam por circunscrever, de acordo com o site de incêndios florestais do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

Dos três fogos, o que lavra em Fragoso, no concelho de Barcelos, distrito de Braga, é o que mobiliza mais meios, num total de 101 bombeiros, auxiliados por 28 viaturas.

O fogo, que lavra há mais de 24 horas, não está controlado ainda controlado, e, para ajudar no combate às chamas, foram pedidos reforços, estando a caminho cerca de de 60 elementos, vindos de Leiria e Coimbra.

Apesar de haver várias casas próximas das frentes de fogo, os bombeiros afirmam que "as casas e as pessoas não estão em perigo".

Em declarações aos jornalistas, o comandante dos Bombeiros de Barcelos afirma que o incêndio era "pequeno" quando a corporação chegou ao local, mas que foi crescendo durante a noite, chegando até a falar em "mão criminosa".

O vento forte que se faz sentir tem reacendido algumas frentes de fogo, sobretudo em áreas de eucaliptal,atrapalhando o trabalho dos bombeiros.

Em Morgável, no concelho de Sines, em Setúbal, um incêndio que deflagrou às 13:25 está a ser combatido por 47 bombeiros, auxiliados por 13 viaturas.

Em Anissó, no concelho de Vieira do Minho, em Braga, o fogo mobiliza apenas nove bombeiros, auxiliados por quatro viaturas.

O incêndio que hoje deflagrou na zona de Espinhaço de Cão, no concelho de Aljezur, já se encontra extinto, disse à Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

Este fogo teve início às 09:40 e foi considerado extinto cerca das 13:00, após ter consumido uma "vasta de área de eucaliptos e pinheiros", e, em operações de rescaldo, mantêm-se no local 42 homens de seis corporações de bombeiros, apoiados por 11 veículos e um helicóptero do SNBPC.

Temos assistido a um crescendo em termos quer do número de incêndios, quer da sua gravidade, patente pela área queimada, com uma incidência de reacendimentos particularmente alta quando comparada com outros países europeus.

Aliás, várias das situações de maior gravidade derivam de reacendimentos, ocorridos após os incêndios terem sido dados como circunscritos, sendo que nestas situações é comum falar-se em mão criminosa como justificação de uma situação que devia ser devidamente acautelada.

Já nos pronunciamos sobre as contínuas alusões a acções criminosas e a forma como estas são utilizadas como desculpa para situações que derivam de trabalhos de rescaldo muitas vezes incompletos, facto só justificável em situações onde é necessário acorrer a situações de maior gravidade.

Seria, no entanto, útil que as forças de segurança mantivessem um perímetro onde fosse exercido algum controle, de modo a evitar situações reais de fogo posto, que sendo raras, sempre existem, mas sobretudo de modo a alertar os transeuntes para os comportamentos de risco que muitos persistem em adoptar.

segunda-feira, junho 05, 2006

O exemplo do abstencionismo


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Assembleia da República

O presidente da Assembleia queria marcar uma votação e convocou os vários líderes parlamentares para discutir a data.

Prudentemente, a 2ª e 6ª feira foram imediatamente eliminadas e nem sequer foram postas à consideração.

Seguidamente, pensou-se que 3ª ou 5ª talvez pudessem satisfazer a todos, mas logo se começou a ouvir um crescente burburinho na sala.

Nessa altura, o presidente da Assembleia sugeriu o que pensou muitos que queriam ouvir e, sorridente, colocou na mesa a hipótese da 4ª feira, imaginando que seria a mais consensual.

Eis quando, do fundo da sala, se ouve exclamar com indisfarçável pesar: “Mas logo 4ª feira, que estraga dois fins de semana?

Este é o triste retrato de uma situação que todos conhecemos, onde os adiamentos sucessivos são determinados pela conveniencia pessoal de uns poucos que, indiferentes à responsabilidade das suas funções, ignoram os deveres do cargo para o qual foram eleitos.

Para além dos atrasos legislativos e da falta de qualidade de muito do trabalho realizado, a regulamentação da legislação aprovada tende a demorar largos anos, durante os quais as leis não podem ser aplicadas.

Infelizmente, com o Mundial 2006, assitimos a uma recalendarização de actividades parlamentares de modo a que os deputados possam assistir às transmissões, evitando assim que as inevitáveis faltas causassem novo escândalo, mas sancionando uma situação de falta de rigor que envia a pior mensagem ao povo português.

Queda de parapente provoca incêndio na Serra do Marão


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Incêndio florestal reflectido na água

A queda de um parapente com motor na Serra do Marão causou hoje a morte do piloto, um cidadão luxemburguês de 53 anos, e originou um incêndio de grandes proporções que cortou o trânsito no Itinerário Principal 4 (IP-4), entre Pousada do Marão e Amarante.

De acordo com testemunhos recolhidos no local, pouco depois da queda do parapente, cerca das 10:40, o motor do engenho voador explodiu dando origem às chamas que por volta das 17:30 estavam a ser combatidas por 78 bombeiros, 21 viaturas e dois aviões.

Entretanto, 145 bombeiros e dois aviões continuam hoje à tarde a lutar contra um grande incêndio, iniciado sábado à tarde, em Vale da Galega, Águeda.

Um outro grande incêndio lavrava à mesma hora na Serra da Franqueira, no concelho de Barcelos, combatido por 52 bombeiros e 17 viaturas.

Também em Passarela, concelho de Gouveia, lavrou um incêndio florestal, que 45 bombeiros extinguiram.

Hoje à tarde foi também circunscrito um grande incêndio que lavrava desde sábado, na Comporta, Alcácer do Sal, Distrito de Setúbal.

Só este sábado, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil registou 190 incêndios e no total da última semana, 9.174 bombeiros combateram um total de 1.067 incêndios florestais, resultantes sobretudo das condições meteorológicas desfavoráveis.

Nestas alturas, antes da época onde todo o dispositivo estará operacional, nota-se a falta de uma maior disponibilidade de meios, facto que só uma profissionalização parcial poderá resolver.

Mas, mais importante, é patente que não foram adoptadas medidas de prevenção, sistemas de observação e capacidade de comunicações capazes de evitar ou, na pior das hipóteses, de limitar os danos e perigos causados por incêndios de grandes proporções.

Chamamos, mais uma vez, a atenção para o esforço realizado na zona da Arrábida e para os resultados obtidos, que implicam um muito menor dispêndio de verbas do que em zonas onde a problemática dos incêndios é encarada meramente a nível do combate.

domingo, junho 04, 2006

Parafusos e grampos de fixação para sobressalente


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Parafusos e grampos de fixação do sobressalente

Para além dos suportes, a colocação do sobressalente sobre o capot implica algumas peças adicionais, nomeadamente parafusos e grampos de fixação adequados.

Se bem que estas peças possam ser facilmente improvisadas, deve-se ter em atenção algumas especificidades do modelo original, de modo a não perder nenhuma das suas características.

Relativamente aos parafusos, é de notar que têm um pequeno orifício na parte inferior, de modo a poder colocar um "clip", evitando assim que sejam completamente removidos, permitindo assim retirar os grampos.

Para além da colocação de um "clip" ou de algo equivalente, propomos a adição de uma anilha, de modo a reforçar o sistema e impedir eventuais desaparecimentos.

Os grampos podem ser feitos a partir de uma barra de ferro, dobrada nos locais correctos, após o que devem ser furados no local do orifício para o parafuso, mas o baixo preço dos originais, se adquiridos em 2ª mão, pode dispensar este tipo de improvisação.

Incêndios na Guarda e em Santarém


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Bombeiro em acção no Verão de 2005

Dois grandes incêndios lavravam na tarde deste sábado, nos distritos da Guarda e de Santarém, com 70 bombeiros a combaterem as chamas, segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.

Em Vila Nova de Tazem, concelho de Gouveia, as chamas lavram há várias horas, sendo combatidas por 44 bombeiros, enquanto no Casal do Sacramento, concelho de Torres Novas, 26 bombeiros combatem um incêndio há duas horas e meia.

A subida das temperaturas que se fez sentir nas duas últimas semanas, fez aumentar o número de incêndios florestais e, só na sexta-feira, registaram-se 161 incêndios florestais, que foram combatidos por 1.210 bombeiros e 310 viaturas.

Recorde-se que em 2005 os incêndios florestais destruíram 325.226 hectares em Portugal e que as situações de maior gravidade se verificaram quando as condições meteorológicas, tempo quente, baixa humidade e vento forte, foram mais desafvoráveis.

Quando esta combinação de factores se verifica, o combate, independentemente dos meios disponíveis, é extremamente difícil, razão pela qual continuamos a insistir no aumento do esforço de prevenção como única solução aceitável para este problema.

Infelizmente, contra todas as lições e experiências, a prevenção continua a ser descurada e os bons e raros exemplos que aqui temos vindo a referir, raramente são seguidos, mesmo quando os resultados demonstram que esta é a opção certa.