Também nos é difícil aceitar que as viaturas possam regressar às bases com os reservatórios meio cheios, mesmo que os reservatórios em uso sejam considerados seguros, porque, mesmo que, no limite, não houvesse transferências de massas durante o percurso, um veículo mais pesado tem maiores dificuldades em travar, um comportamento em curva menos estável, dado o elevado centro de gravidade e representa um desgaste maior para vários componentes mecânicos.
Naturalmente, desperdiçar a água que resta nos reservatórios pode parecer inadequado, mas quando comparando com a diferença em termos de segurança resultante, este é um pequeno preço a pagar para melhorar as condições de segurança durante o regresso de uma missão.
Mas os tubos de que se fala podem ser outros, concretamente aqueles que dão origem à estrutura de protecção que, supostamente, impediria a cabine de ser esmagada, e que obedecem a especificações muito rigorosas em termos de materais e construção, sendo a sua construção reservada a empresas certificadas.
Em primeiro lugar, os danos aparentes na estrutura de protecção, ou "roll bar", aponta para falhas de concepção ou construção, sendo manifesto que esta falhou em proteger o habitáculo, com evidências de deformação que podem ter resultado do colapso da estrutura, onde surgiam componentes partidos, algo que é completamente inaceitável e particularmente perigoso.
sábado, janeiro 11, 2025
sexta-feira, janeiro 10, 2025
Mortes na estrada aumentam na época festiva - 3ª parte
Não sendo possível estabelecer uma relação aritmética, ficam os indicadores quanto ao socorro prestado e ao atendimento recebido pelas vítimas, entrando aqui os dados referentes à mortalidade no mês que se segue a um acidente, e que, analizando casos individuais, permitem uma análise mais fina deste problema.
As recentes medidas aprovadas no âmbito dos veículos de duas rodas, com dispensa de inspecções periódicas obrigatórias, mais uma vez adiadas, e a proposta de que possam circular entre filas de trânsito, mesmo que com algumas restrições, apenas podem aumentar o número de acidentes, sendo óbvio que surgiram apenas para obter os votos dos motociclistas, sem preocupação com a segurança destes e, consequentemente, com a de outros utentes das vias.
Estas opções políticas também condicionam as autoridades fiscalizadoras, incluindo forças policiais que, mesmo perante alguns veículos de duas rodas menos seguros, dificilmente podem actuar, com o seu esforço, que reconhecemos, a esbarrar num labirinto administrativo e judicial que torna a actividade fiscalizadora mais complexa e dispendiosa, sendo disso exemplo o tempo dispendido por agentes de forças policias em tribunal, nos julgamentos de infrações e crimes rodoviários.
As demoras dos processos administrativos, que demoram excessivamente a adoptar medidas contra quem conduz de forma irresponsável, sobretudo a nível de apreensão da carta de condução, onde os recursos para os tribunais podem ir adiando a efectivação de medidas mais restritivas, do que pode resultar a prescrição da decisão administrativa, tornando-a completamente ineficaz.
As recentes medidas aprovadas no âmbito dos veículos de duas rodas, com dispensa de inspecções periódicas obrigatórias, mais uma vez adiadas, e a proposta de que possam circular entre filas de trânsito, mesmo que com algumas restrições, apenas podem aumentar o número de acidentes, sendo óbvio que surgiram apenas para obter os votos dos motociclistas, sem preocupação com a segurança destes e, consequentemente, com a de outros utentes das vias.
Estas opções políticas também condicionam as autoridades fiscalizadoras, incluindo forças policiais que, mesmo perante alguns veículos de duas rodas menos seguros, dificilmente podem actuar, com o seu esforço, que reconhecemos, a esbarrar num labirinto administrativo e judicial que torna a actividade fiscalizadora mais complexa e dispendiosa, sendo disso exemplo o tempo dispendido por agentes de forças policias em tribunal, nos julgamentos de infrações e crimes rodoviários.
As demoras dos processos administrativos, que demoram excessivamente a adoptar medidas contra quem conduz de forma irresponsável, sobretudo a nível de apreensão da carta de condução, onde os recursos para os tribunais podem ir adiando a efectivação de medidas mais restritivas, do que pode resultar a prescrição da decisão administrativa, tornando-a completamente ineficaz.
quinta-feira, janeiro 09, 2025
Acidente mata um bombeiro e fere quatro - 1ª parte
O recente acidente com uma viatura de combate a incêndios florestais, do qual resultou a morte de um bombeiro e ferimentos em quatro, deve ser investigado pelas entidades competentes, mas também avaliado em termos procedimentais, que dependem de quem estabelece as normas a seguir durante as operações.
A perda de uma vida nestas circunstâncias, por despiste de uma viatura com problemas reconhecidos, no regresso de uma missão destinada a controlar uma queimada que não decorreu conforme planeado, é inaceitável e apenas pode acontecer quando não existe uma cultura de segurança devidamente estabelecida e que imponha regras claras quando estejam presentes limitações nos meios a utilizar.
O facto de a Protecção Civil assegurar que não havia riscos acrescidos resultantes dos problemas na viatura acidentada, assumindo assim plena responsabilidade por quaisquer consequências de um acidente, apenas pode ser efectuado após uma peritagem, nunca remotamente, ficando em aberto qual o tipo de investigação foi efectuada para chegar a tal conclusão.
Nas notícias, essas deficiências teriam a ver com tubos associados aos reservatórios destinados ao transporte de água, algo que, podendo parecer inofensivo, pode revelar-se extremamente perigoso, caso ponham em causa a estabilidade da viatura, concretamente, ao permitir que existam transferências de massas resultantes das deslocações de água em depósitos meio cheios.
A perda de uma vida nestas circunstâncias, por despiste de uma viatura com problemas reconhecidos, no regresso de uma missão destinada a controlar uma queimada que não decorreu conforme planeado, é inaceitável e apenas pode acontecer quando não existe uma cultura de segurança devidamente estabelecida e que imponha regras claras quando estejam presentes limitações nos meios a utilizar.
O facto de a Protecção Civil assegurar que não havia riscos acrescidos resultantes dos problemas na viatura acidentada, assumindo assim plena responsabilidade por quaisquer consequências de um acidente, apenas pode ser efectuado após uma peritagem, nunca remotamente, ficando em aberto qual o tipo de investigação foi efectuada para chegar a tal conclusão.
Nas notícias, essas deficiências teriam a ver com tubos associados aos reservatórios destinados ao transporte de água, algo que, podendo parecer inofensivo, pode revelar-se extremamente perigoso, caso ponham em causa a estabilidade da viatura, concretamente, ao permitir que existam transferências de massas resultantes das deslocações de água em depósitos meio cheios.
quarta-feira, janeiro 08, 2025
Mortes na estrada aumentam na época festiva - 2ª parte
Em aberto, e duvidamos que esses dados sejam disponibilizados, temos o tempo do socorro, concretamente aquele que os meios diferenciados, adequados a cada acidente concreto, demoraram a chegar, bem como o que foi necessário para transportar as vítimas até à unidade hospitalar onde pudessem ser prestados os cuidados necessários, algo que consideramos essencial para poder extrair algumas conclusões quanto ao aumento do número de vítimas mortais.
É, ainda, de recordar que os feridos graves que venham a falecer no período de 30 dias após um acidente, e como consequência deste, serão, posteriormente, incluídos nas estatísticas, lamentando-se que exista um prazo limite, sabendo, por experiência própria, que a morte pode ocorrer passado mais de um mês após o acidente que está na origem do óbito.
Apesar de os números anunciados pela comunicação social serem, inevitavelmente, inferiores aos definitivos, e é de notar que, um mês após o termo do período em análise, não são anunciados novos números, estamos diante de uma realidade trágica, com uma evolução negativa, e sem uma estratégia para a segurança rodoviária digna desse nome, ficando a ideia de que, para os responsáveis políticos, os votos são mais importantes do que a vida.
Havendo uma descrepância na evolução entre o número de acidentes e as respectivas consequências, e aqui os números são mais significativos em termos estatísticos, pelo seu volume, torna-se possível começar a avaliar a capacidade de resposta do socorro e do atendimento, aferindo se as consequências divergem de anos anteriores e se a taxa de sobrevivência aumenta ou diminui.
É, ainda, de recordar que os feridos graves que venham a falecer no período de 30 dias após um acidente, e como consequência deste, serão, posteriormente, incluídos nas estatísticas, lamentando-se que exista um prazo limite, sabendo, por experiência própria, que a morte pode ocorrer passado mais de um mês após o acidente que está na origem do óbito.
Apesar de os números anunciados pela comunicação social serem, inevitavelmente, inferiores aos definitivos, e é de notar que, um mês após o termo do período em análise, não são anunciados novos números, estamos diante de uma realidade trágica, com uma evolução negativa, e sem uma estratégia para a segurança rodoviária digna desse nome, ficando a ideia de que, para os responsáveis políticos, os votos são mais importantes do que a vida.
Havendo uma descrepância na evolução entre o número de acidentes e as respectivas consequências, e aqui os números são mais significativos em termos estatísticos, pelo seu volume, torna-se possível começar a avaliar a capacidade de resposta do socorro e do atendimento, aferindo se as consequências divergem de anos anteriores e se a taxa de sobrevivência aumenta ou diminui.
terça-feira, janeiro 07, 2025
Celebra-se o Natal Ortodoxo
Celebra-se hoje, dia 07 de Janeiro, seguindo o calendário Juliano, o Natal ortodoxo, comemorado por inúmeros cristãos que seguem este rito, e a quem enviamos os nossos sinceros votos de um Natal muito feliz e que neste 2025 que recentemente se iniciou os seus anseios e sonhos se tornem realidade.
Para muitos, no leste da Europa, este é o dia de celebração natalícia ancestral, mesmo para aqueles que, por razões essencialmente políticas, viram a data transferir-se para o dia 25 de Dezembro e que, seja publicamente, seja no seu íntimo vivem hoje o seu Natal partilhando momentos com família e amigos, mesmo que as circunstâncias impeçam comemorações mais alargadas.
O significado e a importância do Natal, independentemente dos ritos e da data, é comum a todos quantos seguem a fé cristã, e este é um período que se pretende de paz e esperança, lembrando os valores e princípios que devem unir todos quantos seguem o Cristianismo e que deviam ser sempre mais fortes do que aquilo que os pode separar.
Nesta data, queremos desejar aos muitos amigos ortodoxos que hoje celebram o Natal, um dia muito feliz, que possam estar rodeados por aqueles que lhes são mais queridos e em paz, algo que sabemos não será possível para todos, mas fazemos votos que, num futuro breve, a possibilidade de celebrar o Natal longe da guerra possa voltar a acontecer.
Para muitos, no leste da Europa, este é o dia de celebração natalícia ancestral, mesmo para aqueles que, por razões essencialmente políticas, viram a data transferir-se para o dia 25 de Dezembro e que, seja publicamente, seja no seu íntimo vivem hoje o seu Natal partilhando momentos com família e amigos, mesmo que as circunstâncias impeçam comemorações mais alargadas.
O significado e a importância do Natal, independentemente dos ritos e da data, é comum a todos quantos seguem a fé cristã, e este é um período que se pretende de paz e esperança, lembrando os valores e princípios que devem unir todos quantos seguem o Cristianismo e que deviam ser sempre mais fortes do que aquilo que os pode separar.
Nesta data, queremos desejar aos muitos amigos ortodoxos que hoje celebram o Natal, um dia muito feliz, que possam estar rodeados por aqueles que lhes são mais queridos e em paz, algo que sabemos não será possível para todos, mas fazemos votos que, num futuro breve, a possibilidade de celebrar o Natal longe da guerra possa voltar a acontecer.
segunda-feira, janeiro 06, 2025
Mortes na estrada aumentam na época festiva - 1ª parte
O elevado número de acidentes com vítimas mortais nesta época festiva, não apenas representa uma tragédia para famílias e amigos, mas também tem um impacto social inegável e merece uma reflexão, dado que os números contrariam tendências e ultrapassam em muito o que seria de prever tendo em conta o tipo de estradas onde ocorrem e os veículos que nelas circulam.
Custa-nos a crer que, quase subitamente, os condutores portugueses tenham uma maior propensão para acidentes, mais de 2.000 este ano, sobretudo quando estes acontecem em condições climáticas favoráveis à condução, num período frio mas sem chuva, com zonas onde surge alguma neblina, mas com pouca intensidade e que pouco impacto teria em termos de visibilidade.
Assim, até dia 01 de Janeiro, havia um total de 25 mortos, a que irão acrescer os feridos graves que vierem a falecer no próximo mês em consequência directa dos acidentes em que foram envolvidos, no período que começou no dia 18 de Dezembro e abrange o Natal e a passagem de ano, sendo preocupante verificar-se que, independente do aumento da segurança dos veículos, os números são elevados, e mesmo sabendo que cada acidente é um caso particular, independente e cuja análise não deve ser extrapolada, um um elevado número de ocorrências pnão pode ser tratado como uma coincidência infeliz.
Quando os números, independentemente da sua gravidade, são baixos, uma mera análise estatística pode ser traiçoeira, basta lembrar que um par de acidentes com várias vítimas cada, ocorrendo de forma furtuita, podem distorcer dados estatísticos quando estes se baseiam em poucas ocorrências, sendo necessário avaliar outros números, correlacionados mas quantitativamente mais elevados, como o total de acidentes e de feridos, para se alcançarem conclusões mais próximas da realidade.
Custa-nos a crer que, quase subitamente, os condutores portugueses tenham uma maior propensão para acidentes, mais de 2.000 este ano, sobretudo quando estes acontecem em condições climáticas favoráveis à condução, num período frio mas sem chuva, com zonas onde surge alguma neblina, mas com pouca intensidade e que pouco impacto teria em termos de visibilidade.
Assim, até dia 01 de Janeiro, havia um total de 25 mortos, a que irão acrescer os feridos graves que vierem a falecer no próximo mês em consequência directa dos acidentes em que foram envolvidos, no período que começou no dia 18 de Dezembro e abrange o Natal e a passagem de ano, sendo preocupante verificar-se que, independente do aumento da segurança dos veículos, os números são elevados, e mesmo sabendo que cada acidente é um caso particular, independente e cuja análise não deve ser extrapolada, um um elevado número de ocorrências pnão pode ser tratado como uma coincidência infeliz.
Quando os números, independentemente da sua gravidade, são baixos, uma mera análise estatística pode ser traiçoeira, basta lembrar que um par de acidentes com várias vítimas cada, ocorrendo de forma furtuita, podem distorcer dados estatísticos quando estes se baseiam em poucas ocorrências, sendo necessário avaliar outros números, correlacionados mas quantitativamente mais elevados, como o total de acidentes e de feridos, para se alcançarem conclusões mais próximas da realidade.
domingo, janeiro 05, 2025
Microfone Lavalier de lapela - 1ª parte
Os microfones do tipo Lavalier são bastante populares, oferecendo um conjunto de características interessantes, havendo modelos dinâmicos, omnidirecionais, com comunicações sem fios e de muito pequenas dimensões, que podem complementar facilmente diversos dispositivos e facilitarem o seu uso, tornando-se particularmente úteis em actividades como apresentações ou aulas.
O microfone que pode ser encontrado em muitos grossistas sob várias designações, é de pequenas dimensões, inclui um "clip" para fixação ao vestuário e tem transmissão sem fios, via "bluetooth", na versão 5.0, a 2.4 GHz, que estabelece ligação com um receptor que se acopla, via USB. a um dispositivo.
Com um corpo em plástico ABS, muito leve, este microfone tem uma porta USB para carregamento, um botão simples para ligar e desligar, outro para "reset", e uma pequena luz, destinada a fornecer informações sobre o estado, sendo muito simples de utilizar, com a instalação a ser apenas física, conectando o receptor ao dispositivo a utilizar.
Entre as principais características está a muito baixa latência, de 9 ms, a capacidade de recepção sem barreiras de até 20 metros a captação em 360º, com elevada sensibilidade e a possibilidade de ser utilizado para transmissão ao vivo ao ar livre e gravar um vídeos.
O microfone que pode ser encontrado em muitos grossistas sob várias designações, é de pequenas dimensões, inclui um "clip" para fixação ao vestuário e tem transmissão sem fios, via "bluetooth", na versão 5.0, a 2.4 GHz, que estabelece ligação com um receptor que se acopla, via USB. a um dispositivo.
Com um corpo em plástico ABS, muito leve, este microfone tem uma porta USB para carregamento, um botão simples para ligar e desligar, outro para "reset", e uma pequena luz, destinada a fornecer informações sobre o estado, sendo muito simples de utilizar, com a instalação a ser apenas física, conectando o receptor ao dispositivo a utilizar.
Entre as principais características está a muito baixa latência, de 9 ms, a capacidade de recepção sem barreiras de até 20 metros a captação em 360º, com elevada sensibilidade e a possibilidade de ser utilizado para transmissão ao vivo ao ar livre e gravar um vídeos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)