Com a aproximação do Inverno, caso não disponível, convém obter vestuário adequado para enfrentar as condições meteorológicas que se adinham, indo a nossa sugestão no sentido de um modelo com a configuração do TAD V4.0, que descrevemos anteriormente, mas cujo preço tem vindo a descer, existindo agora uma versão em "fleece", que pode ser adquirida por pouco mais de uma dezena de Euros, incluindo portes a partir da Ásia.
Estão presentes o mesmo número e tipo de bolsos, os mesmo ajustes, fechos, velcros para insígnias, entre outros detalhes, com o modelo a assemelhar-se muito ao modelo impermeável, que tem essa óbvia vantagem, mas cujo preço ultrapassa o dobro do mais simplificado blusão em "fleece", cuja textura exterior se revela mais confortável em muitas circunstâncias.
Em termos de uso, os dois modelos, impermeável ou não, são confortáveis e práticos, isolando e aquecendo bastante mais do que blusões de maiores dimensões, com o número de bolsos a proporcionar a possibilidade de transportar um elevado número de pequenos objectos, acrecendo a vantagem de permitir encaminhar um sistema de auriculares com fio a partir do interior, estando previstas as passagens internas para o efeito.
Para além da falta de impermeabilização, será a maior vulnerabilidade a alguns tipos de nódoas, e uma maior dificuldade de remoção como resultado de uma maior porosidade, que mais penalizam esta opção, sobretudo caso se escolha uma cor mais clara, mas a sua flexibilidade de uso, aliada ao baixo preço, fazem-nos considerá-lo como um agasalho a ter em conta quando o tempo esteja moderadamente frio e seco.
sábado, outubro 20, 2018
sexta-feira, outubro 19, 2018
Faca para emergências - 1ª parte
Uma faca facilmente transportável é um utensílio que consideramos essencial num "kit" de emergência, sendo que na sua escolha, para além das características físicas e funcionais, deve ser tida em consideração a actual legislação, como forma de evitar surpresas ou inconvenientes de que poderão resultar problemas graves.
Segundo a Lei 5/2006, artigo º2 I), "uma arma branca é todo o objeto ou instrumento portátil dotado de uma lâmina ou outra superfície cortante ou perfurante de comprimento igual ou superior a 10 centímetros ou com parte corto-contundente, bem como destinado a lançar lâminas, flechas ou virotões, independentemente das suas dimensões".
Portanto, para evitar problemas, aconselha-se uma faca cuja lâmina, incluindo o ricasso, que corresponde à extensão metálica entre o final do gume e o cabo, não ultrapasse os 10 centímetros, sendo proíbidos as que possuem sistemas de abertura automática, conhecidas por "ponta e mola", ou que estejam, de alguma forma, disfarçadas, escondendo a sua verdadeira natureza.
Esta introdução, algo longa, visa explicar alguns condicionalismos que estão presentes na escolha de uma faca, eliminando inúmeros modelos, sendo que aquele que propomos está, naturalmente, dentro dos limites e características legais, sendo um modelo com a lâmina dobrável, com cerca de 9 centímetros de comprimento, e sem nenhum sistema de mola para o seu desdobramento ou extensão de forma automática.
Segundo a Lei 5/2006, artigo º2 I), "uma arma branca é todo o objeto ou instrumento portátil dotado de uma lâmina ou outra superfície cortante ou perfurante de comprimento igual ou superior a 10 centímetros ou com parte corto-contundente, bem como destinado a lançar lâminas, flechas ou virotões, independentemente das suas dimensões".
Portanto, para evitar problemas, aconselha-se uma faca cuja lâmina, incluindo o ricasso, que corresponde à extensão metálica entre o final do gume e o cabo, não ultrapasse os 10 centímetros, sendo proíbidos as que possuem sistemas de abertura automática, conhecidas por "ponta e mola", ou que estejam, de alguma forma, disfarçadas, escondendo a sua verdadeira natureza.
Esta introdução, algo longa, visa explicar alguns condicionalismos que estão presentes na escolha de uma faca, eliminando inúmeros modelos, sendo que aquele que propomos está, naturalmente, dentro dos limites e características legais, sendo um modelo com a lâmina dobrável, com cerca de 9 centímetros de comprimento, e sem nenhum sistema de mola para o seu desdobramento ou extensão de forma automática.
quinta-feira, outubro 18, 2018
Um país particularmente vulnerável - 2ª parte
Sendo, neste momento, impossível calcular os custos resultantes, que acrescem aos prejuízos directos e indirectos causados pelo mau tempo, convém fazer as contas, que corresponderão a centenas de milhar de dias de trabalho perdidos, num custo enorme para as empresas afectadas e para o próprio Estado, que vê reduzidas as suas receitas fiscais.
Sendo, neste momento, impossível calcular os custos resultantes, que acrescem aos prejuízos directos e indirectos causados pelo mau tempo, convém fazer as contas, que corresponderão a centenas de milhar de dias de trabalho perdidos, num custo enorme para as empresas afectadas, para o Estado, que vê reduzidas as suas receitas fiscais, e para todos quantos viram os seus bens destruídos, nalguns casos compromentendo rendimentos futuros, bem como para os clientes da EDP, sobre os quais recairá o custo de reparação da rede.
Esta última situação, face aos lucros da EDP e às compensações recebidas do Estado, e que garantem potência, mas não a disponibilidade do serviço quando equipamentos ou cabos particularmente vulneráveis são danificados, nem o custo da sua reparação, caso necessário, parece-nos particularmente iníqua.
A EDP nunca fez o investimento para proteger a sua rede, optando por lucros e dividendos, e agora, face à sua própria vulnerabilidade, com a qual coexiste pacificamente, vê-se compensada por uma opção errada, e dispensada dos encargos que dela deviam resultar, fazendo-os recair sobre os consumidores.
Sendo, neste momento, impossível calcular os custos resultantes, que acrescem aos prejuízos directos e indirectos causados pelo mau tempo, convém fazer as contas, que corresponderão a centenas de milhar de dias de trabalho perdidos, num custo enorme para as empresas afectadas, para o Estado, que vê reduzidas as suas receitas fiscais, e para todos quantos viram os seus bens destruídos, nalguns casos compromentendo rendimentos futuros, bem como para os clientes da EDP, sobre os quais recairá o custo de reparação da rede.
Esta última situação, face aos lucros da EDP e às compensações recebidas do Estado, e que garantem potência, mas não a disponibilidade do serviço quando equipamentos ou cabos particularmente vulneráveis são danificados, nem o custo da sua reparação, caso necessário, parece-nos particularmente iníqua.
A EDP nunca fez o investimento para proteger a sua rede, optando por lucros e dividendos, e agora, face à sua própria vulnerabilidade, com a qual coexiste pacificamente, vê-se compensada por uma opção errada, e dispensada dos encargos que dela deviam resultar, fazendo-os recair sobre os consumidores.
quarta-feira, outubro 17, 2018
Land Rover Owners de Novembro de 2018 já nas bancas
Já chegou aos locais de venda habituais a edição de Novembro de 2018 da Land Rover Owners International, com o destaque da capa a ir para um Discovery 2, utilizado por um reporter de imagem, que foi devidamente preparado para o efeito, previlegiando a robustez e removendo componentes mais propensos a falhas, de modo a que possa operar em locais remotos de forma mais independente.
A reconstrução de um Defender 300 Tdi, que fica melhor do que quando saiu de fábrica, um antigo Serie 1 de 80" de 1949 completamente restaurado, ou a de um Serie 2A, de seis rodas, usado como reboque, são interessantes, tal como a construção de um modelo em miniatura de um Defender 90, rádio-controlado, que será muito apreciado por quem gosta deste tipo de modelos.
É interessante o artigo que versa a aquisição de veículos a preços muito baixos, possíveis no Reino Unido, mas impraticáveis em Portugal, e a sua recuperação, de modo a que sejam utilizados em expedições e no dia a dia, bem como uma expedição a locais remotos nos Estados Unidos, na zona do Grand Canyon, no Arizona, com outro artigo a fornecer indicações úteis para participação em expedições, dando conselhos e ajudas técnicas.
Entre o conjunto de artigos técnicos encontra-se a reconstrução de um motor V8, as reparações numa L405, o restauro de um eixo, sendo esta edição complementada pela divulgação de actividades de diversos clubes, pela habitual apresentação de novos productos, por diversos testes a produtos que se têm vindo a popularizar e pela contribuição de diversos leitores, que enviam textos e fotos.
A reconstrução de um Defender 300 Tdi, que fica melhor do que quando saiu de fábrica, um antigo Serie 1 de 80" de 1949 completamente restaurado, ou a de um Serie 2A, de seis rodas, usado como reboque, são interessantes, tal como a construção de um modelo em miniatura de um Defender 90, rádio-controlado, que será muito apreciado por quem gosta deste tipo de modelos.
É interessante o artigo que versa a aquisição de veículos a preços muito baixos, possíveis no Reino Unido, mas impraticáveis em Portugal, e a sua recuperação, de modo a que sejam utilizados em expedições e no dia a dia, bem como uma expedição a locais remotos nos Estados Unidos, na zona do Grand Canyon, no Arizona, com outro artigo a fornecer indicações úteis para participação em expedições, dando conselhos e ajudas técnicas.
Entre o conjunto de artigos técnicos encontra-se a reconstrução de um motor V8, as reparações numa L405, o restauro de um eixo, sendo esta edição complementada pela divulgação de actividades de diversos clubes, pela habitual apresentação de novos productos, por diversos testes a produtos que se têm vindo a popularizar e pela contribuição de diversos leitores, que enviam textos e fotos.
terça-feira, outubro 16, 2018
Um país particularmente vulnerável - 1ª parte
Não são apenas os incêndios que demonstram a enorme vulnerabilidade de algumas infraestruturas essenciais, nomeadamente a nível de fornecimento de energia eléctrica e na disponibilidade de comunicações, com estes serviços a ficarem interrompidos nas zonas mais afectadas pelo ciclone do fim de semana passado e, nalguns casos, sem previsão do seu restabelecimento.
Sem por em causa a excepcionalidade do ocorrido, muito embora das alterações climáticas, tal possa vir a tornar-se mais frequente, é evidente que, mesmo em situações onde as condições não são tão extremas, se verificam numerosas falhas, comprometendo a segurança das populações e suspendendo, por um período incerto, serviços de primeira necessidade.
A EDP Distribuição, não obstante a mobilização dos seus recursos internos e a colaboração de meios externos, não pode adiantar um prazo para o reestabelecimento do fornecimento de electricidade, que afecta mais de 100.000 pessoas, e que impede o funcionamento de um conjunto importante de empresas ou entidades, bem como de outros serviços essenciais, já que existem numerosas torres de comunicações já reparadas e que, por falta de electricidade, continuam inactivas.
É de notar, a título de exemplo, que tendo a Vodafone reparado 70% das torres afectadas e a fibra óptica danificada em pouco mais de um dia, muitas destas torres continuam inactivas como resultado da falta de electricidade, com prejuízos óbvios para o operador em causa, bem como para todos os clientes afectados, sobretudo os mais dependentes de comunicações, seja para efeitos laborais, seja a nível pessoal.
Sem por em causa a excepcionalidade do ocorrido, muito embora das alterações climáticas, tal possa vir a tornar-se mais frequente, é evidente que, mesmo em situações onde as condições não são tão extremas, se verificam numerosas falhas, comprometendo a segurança das populações e suspendendo, por um período incerto, serviços de primeira necessidade.
A EDP Distribuição, não obstante a mobilização dos seus recursos internos e a colaboração de meios externos, não pode adiantar um prazo para o reestabelecimento do fornecimento de electricidade, que afecta mais de 100.000 pessoas, e que impede o funcionamento de um conjunto importante de empresas ou entidades, bem como de outros serviços essenciais, já que existem numerosas torres de comunicações já reparadas e que, por falta de electricidade, continuam inactivas.
É de notar, a título de exemplo, que tendo a Vodafone reparado 70% das torres afectadas e a fibra óptica danificada em pouco mais de um dia, muitas destas torres continuam inactivas como resultado da falta de electricidade, com prejuízos óbvios para o operador em causa, bem como para todos os clientes afectados, sobretudo os mais dependentes de comunicações, seja para efeitos laborais, seja a nível pessoal.
segunda-feira, outubro 15, 2018
Mais de 500 incêndios desde o início de Outubro - 3ª parte
Neste incêndio terão ardido 600 hectares, ficado feridos 10 bombeiros e um civil, com outros 10 bombeiros a serem assistidos no local, e foram destruídas habitações e instalações comerciais, sendo ainda de analizar a postura dos dois presidentes dos concelhos afectados, bem como as notícias de que terrenos ardidos terão sido imediatamente postos à venda, algo que, infelizmente, não é inédito, não obstante as restrições existentes no seu reaproveitamento para outros fins.
Apesar de tudo, o incêndio na serra de Sintra, pela sua dimensão e localização, acaba por ser uma excepção que que, no final, contará com uma simples ocorrência, como tantas outras, contando unitariamente para o total, não obstante as suas consequências, que resultam de uma dada área ardida importante, estimada em 600 hectares, e pela sua localização, numa importante zona turística, perto de centros urbanos e da capital do País.
Este terá sido, possivelmente, o último incêndio de proporções importantes, e que mobilizou largos meios, antes da chegada do tempo frio e da chuva, algo que neste momento já se faz sentir e que, segundo as previsões, se irá manter, no que será a normalidade para esta época do ano, encerrando assim aquilo a que convencionalmente se chama a "época dos fogos" e que, actualmente, inclui o mês de Outubro, durante o qual, infelizmente, ocorrem situações graves e complexas.
O espanto, pelo menos aparente, com que o número de ocorrências surge na comunicação social, ou talvez apenas o sensacionalismo que se pretende conferir à notícia, aponta para um fraco conhecimento da realidade, na primeira hipótese, ou uma forma de informar pelo menos discutível na segunda, sobretudo porque as causas que estão por detrás destas ocorrências não é discutida, tal como é omissa a área ardida e toda a restante informação relevante para melhor interpretar o que representa um simples número.
Apesar de tudo, o incêndio na serra de Sintra, pela sua dimensão e localização, acaba por ser uma excepção que que, no final, contará com uma simples ocorrência, como tantas outras, contando unitariamente para o total, não obstante as suas consequências, que resultam de uma dada área ardida importante, estimada em 600 hectares, e pela sua localização, numa importante zona turística, perto de centros urbanos e da capital do País.
Este terá sido, possivelmente, o último incêndio de proporções importantes, e que mobilizou largos meios, antes da chegada do tempo frio e da chuva, algo que neste momento já se faz sentir e que, segundo as previsões, se irá manter, no que será a normalidade para esta época do ano, encerrando assim aquilo a que convencionalmente se chama a "época dos fogos" e que, actualmente, inclui o mês de Outubro, durante o qual, infelizmente, ocorrem situações graves e complexas.
O espanto, pelo menos aparente, com que o número de ocorrências surge na comunicação social, ou talvez apenas o sensacionalismo que se pretende conferir à notícia, aponta para um fraco conhecimento da realidade, na primeira hipótese, ou uma forma de informar pelo menos discutível na segunda, sobretudo porque as causas que estão por detrás destas ocorrências não é discutida, tal como é omissa a área ardida e toda a restante informação relevante para melhor interpretar o que representa um simples número.
domingo, outubro 14, 2018
Sacos de arrumação exteriores no pneu sobressalente
Muitos veículos todo o terreno possuem o pneu sobressalente no exterior, num suporte adequado, e neste pode ser montado, com algumas restrições, derivadas do peso, volume ou da própria legislação em vigor, um sistema de transporte de carga adicional, tipicamente em forma de um saco resistente e impermeável de grandes dimensões, destinado a uso exclusivo fora de estrada, dada a legislação aplicável nalguns países.
Este modelo concreto, anunciado como o de maiores dimensões no mercado, tem 90 centímetros de largura por 68 de altura e um compartimento interior de grandes dimensões para objectos volumosos, como roupa molhada, e três divisões mais pequenas para acessórios e equipamentos para emergências ou recuperação.
As correias ajustáveis de fecho rápido, semelhantes aos cintros de segurança de um veículo, garantem que o saco não se solta, mesmo em manobras mais radicais, os fechos de alta resistência asseguram que os objectos no interior estão bem seguros, com todo o conjunto em poliester revestido a PVC a demonstrar ser de elevada qualidade, com detalhes interessantes como as faixas reflectoras para melhor visualização durante a noite, uma bolsa transparente, onde pode ser recolocada uma matrícula, ou um orifício inferior para escoamento de água.
O preço ronda os 120 Euros, a que acrescem portes a partir de Inglaterra, pelo que esta solução pode rondar os 150 a 160 Euros, estando incluídos todos os acessórios de retenção necessários à sua utilização, com correias adicionais para prevenção de furto, e sendo compatível com todos os veículos com pneu sobressalente colocado na porta traseira.
Este modelo concreto, anunciado como o de maiores dimensões no mercado, tem 90 centímetros de largura por 68 de altura e um compartimento interior de grandes dimensões para objectos volumosos, como roupa molhada, e três divisões mais pequenas para acessórios e equipamentos para emergências ou recuperação.
As correias ajustáveis de fecho rápido, semelhantes aos cintros de segurança de um veículo, garantem que o saco não se solta, mesmo em manobras mais radicais, os fechos de alta resistência asseguram que os objectos no interior estão bem seguros, com todo o conjunto em poliester revestido a PVC a demonstrar ser de elevada qualidade, com detalhes interessantes como as faixas reflectoras para melhor visualização durante a noite, uma bolsa transparente, onde pode ser recolocada uma matrícula, ou um orifício inferior para escoamento de água.
O preço ronda os 120 Euros, a que acrescem portes a partir de Inglaterra, pelo que esta solução pode rondar os 150 a 160 Euros, estando incluídos todos os acessórios de retenção necessários à sua utilização, com correias adicionais para prevenção de furto, e sendo compatível com todos os veículos com pneu sobressalente colocado na porta traseira.
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