quinta-feira, outubro 18, 2018

Um país particularmente vulnerável - 2ª parte

Sendo, neste momento, impossível calcular os custos resultantes, que acrescem aos prejuízos directos e indirectos causados pelo mau tempo, convém fazer as contas, que corresponderão a centenas de milhar de dias de trabalho perdidos, num custo enorme para as empresas afectadas e para o próprio Estado, que vê reduzidas as suas receitas fiscais.

Sendo, neste momento, impossível calcular os custos resultantes, que acrescem aos prejuízos directos e indirectos causados pelo mau tempo, convém fazer as contas, que corresponderão a centenas de milhar de dias de trabalho perdidos, num custo enorme para as empresas afectadas, para o Estado, que vê reduzidas as suas receitas fiscais, e para todos quantos viram os seus bens destruídos, nalguns casos compromentendo rendimentos futuros, bem como para os clientes da EDP, sobre os quais recairá o custo de reparação da rede.

Esta última situação, face aos lucros da EDP e às compensações recebidas do Estado, e que garantem potência, mas não a disponibilidade do serviço quando equipamentos ou cabos particularmente vulneráveis são danificados, nem o custo da sua reparação, caso necessário, parece-nos particularmente iníqua.

A EDP nunca fez o investimento para proteger a sua rede, optando por lucros e dividendos, e agora, face à sua própria vulnerabilidade, com a qual coexiste pacificamente, vê-se compensada por uma opção errada, e dispensada dos encargos que dela deviam resultar, fazendo-os recair sobre os consumidores.

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