Feliz Natal de 2021

Aproxima-se o Natal e, tal como é tradição, vimos desejar a todos os nossos amigos e leitores, alguns dos quais acompanham este "blog" há muitos anos, um Natal muito feliz na companhia dos que vos são mais queridos, em paz e com saúde.

Queremos agradecer a vossa presença ao longo dos já largos anos durante os quais temos escrito este "blog", vem como o incentivo, comentários e mensagens de apoio ou de crítica e o interesse revelado por muitos dos que têm lido os textos publicados e, em muitos casos, a forma como aplicaram as ideias deles retiradas.

Também não queremos deixar de lembrar e homenagear todos aqueles que, nesta altura festiva, mas também ao longo destes meses atípicos, se sacrificaram e deram o seu melhor para proteger a comunidade e manter o País a funcionar, desempenhando as mais diversas tarefas, desde as mais conhecidas ou destacadas até às que, sendo mais humildes, não deixam por isso de ser essenciais.

Para todos, os mais sinceros votos de umas Festas muito felizes.

Portugal regressa ao "estado de calamidade" - 10ª parte

Convém, portanto, analizar as novas medidas, ou a alteração das que estavam anunciadas, decorridas do Conselho de Ministros antecipado para ontem, terça-feira, bem como o impacto que se pode esperar, não apenas a nível do controle da pandemia, mas também na vertente económica, onde as restrições têm, inevitavelmente, efeitos negativos.

Uma das medidas que imediatamente contestamos foi a chamada "semana de contenção", na qual o teletrabalho seria mandatório, sempre que possível, e as aulas estariam suspensas, com o início do 2ª período adiado uma semana, o que propicia a todos q

uantos optaram por passar o ano fora do seu local de residência habitual aí permanecer, prolongando o convívio e aumentando o risco de contágio. É de notar que este ano, tanto o Natal como a passagem de ano ocorrem a sábados, o que, não prolongando excessivamente nenhum fim de semana, não deixa de possibilitar a quem reservou dias de férias, dispor de uma semana livre, incluindo dois fins o que, conjuntamente com a "semana de contenção" anunciada, pode facilitar deslocações para locais mais afastados.

Instaurar uma nova "semana de contenção" neste período, entre o Natal e a passagem de ano, para além de ineficaz, já que os dias mais perigosos para uma possível infecção serão no termo desta, revela um perigoso desconhecimento da realidade nacional, demonstrando que o Governo e desconhece os reais hábitos dos portugueses, bem como a dificuldade que resulta da imposição do trabalho não presencial para apenas três dias úteis depois, assumindo que a sexta-feira antes do Natal ainda pode ser incluida neste conjunto.

Controle remoto via Teamviewer - 2ª parte

Para utilizar esta plataforma é necessário instalar o "software" específico para o sistema operativo do equipamento, o que implica descarregá-lo a partir de um servidor oficial, devendo-se sempre evitar fontes alternativas, que podem enviar uma versão infectada, e proceder aos rápidos passos de configuração, aceitando, na maioria dos casos, os valores pré-estabelecidos para o fim em vista.

O Teamviewer fica residente, ou seja, mesmo quando não está em uso, não deixa de estar presente, o que permite ser activado não apenas pelo utilizador, agindo directamente sobre o equipamento, mas também pela solicitação remota, via servidor, e a pedido de outro dispositivo, que terá que enviar o conjunto de credenciais de autenticação que pemitam o acesso.

O Teamviewer é gratuito para usos particulares, desde que não instalado em equipamentos associados a fins empresarias, como servidores com sistema operativo específico para estes desempenho, podendo ser instalado em diversas plataformas, destancando-se entre esta o Windows, nas suas diversas versões, e o Android.

Por uma questão de precaução, antevendo a possibilidade de ser necessário controlar remotamente um equipamento, seja para manutenção ou configuração, seja, simplesmente, para aceder a documentos nele armazenados, sugerimos aos nossos leitores que considerem ter o Teamviewer instalado, o que pode, em situações imprevistas, permitir ultrapassá-las com maior facilidade e rapidez.

Portugal regressa ao "estado de calamidade" - 9ª parte

Na semana passada, já admitiamos que as medidas anunciadas para o período do Natal e passagem de ano fossem revistas, dada a ineficácia daquelas que foram estabelecidas, seja pela impossibilidade do seu cumprimento efectivo, por falta de recursos, seja pela sua inadequação face ao fim proposto, sendo que, no limite, podiam revelar-se contraproducentes.

A revisão, inevitável, era fácil de prever, bastando analizar a forma e velocidade com que a mais recente variante do vírus se tem disseminado e o comportamento das populações, introduzindo-se aqui as especificidades relativas a esta época do ano, que propicia contactos e movimentações que favorecem, em muito, novas infecções, sobretudo a nível familiar.

É de salientar que continua a verificar-se uma confusão generalizada quanto à nova variante, manifestamente mais transmissível mas, aparentemente, menos letal, o que vem em linha com o que se pode esperar da evolução de um vírus e da evolução das estirpes, do que resulta a predominância das que se revelam mais capazes de sobreviver, concretamente as que mais se replicam, mas que menos afectam os hospedeiros.

Assim, é expectável que a Omicron, possa ser um passo da evolução de uma pandemia para uma endemia, tornando-se o virus, na sua estirpe dominante, mais um dos que fazem parte do nosso dia a dia, ao qual nos habituamos e com o qual aprendemos a conviver, com a necessidade de proteger os mais vulneráveis, mas sem que deste decorram limitações ou a alteração do modo de via, adaptando-o apenas, de forma normal, a uma nova realidade.

O triste arranque do 5G em Portugal

Não obstante as especificações permitirem velocidades até aos 10 Gbps, os operadores que em Portugal disponibilizam a tecnologia 5G, a Vodafone e a NOS, oferecem velocidades francamente inferiores, que em pouco excedem as que são permitidas pelas redes 4G para os utilizadores dos actuais contratos.

Actualmente, apenas a NOS, que oferece até 500 Mbps de "download" e 100 de "upload", e a Vodafone, que permite até 300 Mbps de "download", disponibilizam esta tecnologia, enquanto a MEO ainda não oferece uma proposta concreta, o que se aproxima dos 300 Mbps do 4G, permitem de forma gratuita o recurso ao 5G, oferta válida até 31 de Janeiro para que os clientes com equipamentos compatíveis testem o serviço.

Naturalmente, face às velocidades oferecidas fora de contratos específicos, como aquele em que a NOS oferece velocidades até ao 1 Gbps, e tendo em conta os locais onde o 5G está disponível, o início da transição para esta nova tecnologia em Portugal parece incerto e, actualmente, pouco prometedor.

Espera-se que, brevemente, todos os operadores apresentem propostas mais dirigidas para o 5G, mas o facto é que esta fase inicial, que se segue a um concurso desastroso, longo, errático e incerto, se tem revelado a pior publicidade para uma tecnologia prometedora, mas que entre nós pode demorar a arrancar, compromentendo, mais uma vez, a competitividade do País.

Controle remoto via Teamviewer - 1ª parte

Apesar de estarem disponíveis diversas ferramentas com o mesmo propósito, algumas delas incluídas no próprio sistema operativo, o Teamviewer continua a ser uma das plataformas mais utilizadas para o controle e acesso remoto a equipamentos, disponibilizando um conjunto de funcionalidades muito interessantes.

O objectivo primordial do Teamviewer é assumir o controle remoto de um equipamento, cujo écran é replicado no do dispositivo a partir do qual é efectuado o acesso, passando o teclado e rato a agir directamente sobre o equipamento controlado onde é efectuado o processamento, caso se corra um programa.

Desta forma, apenas os conteúdos do écran, num sentido, e o controle a partir do rato e teclado, no sentido oposto, transitam pela rede, numa operação coordenada centralmente pelos servidores do Teamviewer, que garantem a segurança da operação, o que permite utilizar a plataforma mesmo quando a velocidade de transmissão é relativamente baixa, ocupando pouca largura de banda.

Para além do conjunto de operações inerentes ao controle remoto de um equipamento e da possibilidade de nele correr aplicações, a transferência de ficheiros revela-se igualmente primordial, sendo possível ir buscar ficheiros de um equipamento controlado directamente para que efectua o controle ou alojá-los num espaço na "cloud" ficando assim acessíveis a quem possua as credenciais de acesso.

O Xanes WK05 COB - 2ª parte

Uma funcionalidade interessante é a ligação via "bluetooth", que permite escutar num altifalante de qualidade razoável o som proveniente de outro dispositivo, como um simples telemóvel, funcionando como uma coluna móvel, sendo uma solução interessante para quem pretende ouvir música ao mesmo tempo que trabalha sob a luz que este equipamento proporciona.

Um conjunto de quatro lâmpadas indica o nível de carregamento da bateria, existindo tampas para os conectores, essenciais para um equipamento que pode ser usado sob chuva, estando os botões laterais, qua activam e desactivam as luzes e o "bluetooth", igualmente protegidos, revelando-se muito fáceis de usar, mesmo usando luvas.

Esta bateria, com corpo em plástico ABS e dimensões de 127 x 50 x 40 milímetros, pesa apenas 157 gramas e pode operar com temperaturas entre os 25º negativos e os 52º positivos, sendo carregada via USB, estimando-se que demore entre uma a duas horas para atingir a carga completa.

Este é um equipamento interessante, com diversas funcionalidades, que se revela bastante útil numa oficina, por exemplo, proporcionando iluminação, energia para carregamento e som ambiente, pelo que o preço, que ronda a vintena de Euros, incluindo portes e IVA, parece justo face à qualidade e versatilidade oferecidas.