Este problema afecta não apenas os particulares, mas também, e sobretudo, quem efectua distribuição de produtos, e na zona afectada existe supermercado, farmácia e restaurantes, para citar alguns estabelecimentos comerciais, sendo certo de que existirá uma maior dificuldade e morosidade no seu abastecimento, aumentando os custos das empresas contratadas para o efeito.
Mesmo excluindo o problema sectorial consubstanciado na rua afectada, todo um conjunto de artérias circundantes sofrerão um impacto negativo, como consequência de deslocações mais longas em vias já sobrecarregadas com tráfego, tal como quando se lança uma pedra sobre a água e os efeitos, mesmo que diminuindo com a distância, abrangem uma área muito superior ao que inicialmente se prevê.
Interrogamo-nos quanto aos motivos de tal decisão, se efectivamente existem, ou se estamos perante algum tipo de fundamentalismo que visa punir o uso de veículos motorizados, seja por parte de particulares, seja por profissionais, essenciais ao funcionamento da cidade, criando assim um espaço artificial, hostil aos seus residentes, destinado unicamente a potenciar o turismo, que parece ser cada vez mais o principal sustendo de Lisboa.
Se alargarmos estas alterações em círculos concêntricos, estas, ao contrário do que a Câmara Municipal afirma, têm vindo a dificultar a circulação de veículos, diminuindo efectivamente a segurança viária e, em muitos locais, colocando em causa a segurança dos peões, obrigados a deslocar-se em passeios construídos ao nível das faixas de rodagem e com veículos a surgirem de locais imprevisíveis face à lógica que devia presider o ordenamento do tráfego.
sábado, maio 27, 2017
sexta-feira, maio 26, 2017
Bombeiros de Lisboa vão de comboio combater os fogos - 3ª parte
Relativamente à supostamente deprimente imagem da passagem de colunas de veículos pelas estradas, obviamente discordamos e lamentamos que exista esta perspectiva, que vem denegrir uma mensagem de solidariedade e de unidade nacional, onde bombeiros de zonas do País não afectadas pelos fogos acorrem em auxílio dos seus camaradas que enfrentam os perigos do combate contra os incêndios florestais, sendo comum ver populações a aplaudir as colunas em movimento.
Não há justificação prática para contrariar este tipo de desolocação com base no aumento de tráfego, seja tendo em conta a dimensão das colunas, seja pelo tipo de vias utilizadas nos trajectos mais extensos, que dificilmente resultam em congestionamentos, os quais, a existir, seriam perfeitamente justificáveis face ao maior valor do património a salvaguardar.
Parece que, infelizmente, num País onde as aparências são o mais importante, talvez para que os turistas não se apercebam da realidade, o combate aos fogos seja para esconder, esperando-se que o mesmo não aconteça com as notícias, numa tentativa de ocultar tudo o que não contribua para a imagem positiva que se quer fazer passar para o exterior.
Propor ideias avulsas, ou libertá-las aos poucos, eventualmente para auscultar reações, parece-nos pouco conveniente, levantando dúvidas, polémicas e desconfianças, para além de uma certa animosidade face à falta de diálogo ou aviso prévio de que a Liga dos Bombeiros Portugueses se queixa, criando uma natural aversão a propostas que, noutro contexto, poderiam ter alguma valia.
Não há justificação prática para contrariar este tipo de desolocação com base no aumento de tráfego, seja tendo em conta a dimensão das colunas, seja pelo tipo de vias utilizadas nos trajectos mais extensos, que dificilmente resultam em congestionamentos, os quais, a existir, seriam perfeitamente justificáveis face ao maior valor do património a salvaguardar.
Parece que, infelizmente, num País onde as aparências são o mais importante, talvez para que os turistas não se apercebam da realidade, o combate aos fogos seja para esconder, esperando-se que o mesmo não aconteça com as notícias, numa tentativa de ocultar tudo o que não contribua para a imagem positiva que se quer fazer passar para o exterior.
Propor ideias avulsas, ou libertá-las aos poucos, eventualmente para auscultar reações, parece-nos pouco conveniente, levantando dúvidas, polémicas e desconfianças, para além de uma certa animosidade face à falta de diálogo ou aviso prévio de que a Liga dos Bombeiros Portugueses se queixa, criando uma natural aversão a propostas que, noutro contexto, poderiam ter alguma valia.
quinta-feira, maio 25, 2017
Land Rover Owners de Junho de 2017 já nas bancas
Já se encontra nos locais de venda habituais a edição de Junho de 2017 da Land Rover Owners International, com o destaque principal a ir para as várias possibilidades de aumentar a potência dos Land Rover, através de 25 truques alegadamente secretos, que proporcionarão uma melhor experiência de condução, sobretudo quando fora de estrada.
A proposta de obter 200 cavalos de potência num motor Td5 através de um processo de melhoramento que demora apenas um dia a concretizar, o teste de um Defender com 220 cavalos, preparado pela "Alive", demonstram o potencial destes motores e a influência determinante da electrónica, que, complementada com algumas alterações mecânicas, permite uma evolução impressionante.
Um Range Rover descapotável, as modificações num "Ninety" e a sua preparação para o todo o terreno, um Serie 1 adaptado a pensar no "surf", merecem igualmente destaque, tal como um vasto conjunto de propostas de passeios e expedições, sobretudo a pensar no mercado britânico e antecipando a chegada do bom tempo.
Complementam este número os vários artigos técnicos, entre eles o melhoramento do sistema de arrefecimento dos Defender, melhorias no comportamento do Evoque e reparação de travões nos Freelander, a apresentação de vários novos produtos, a que acresce a publicidade temática, proporcionando horas de leitura e, eventualmente, inspiração para introduzir melhoramentos nos veículos, sobretudo naqueles que se deslocam fora de estrada.
A proposta de obter 200 cavalos de potência num motor Td5 através de um processo de melhoramento que demora apenas um dia a concretizar, o teste de um Defender com 220 cavalos, preparado pela "Alive", demonstram o potencial destes motores e a influência determinante da electrónica, que, complementada com algumas alterações mecânicas, permite uma evolução impressionante.
Um Range Rover descapotável, as modificações num "Ninety" e a sua preparação para o todo o terreno, um Serie 1 adaptado a pensar no "surf", merecem igualmente destaque, tal como um vasto conjunto de propostas de passeios e expedições, sobretudo a pensar no mercado britânico e antecipando a chegada do bom tempo.
Complementam este número os vários artigos técnicos, entre eles o melhoramento do sistema de arrefecimento dos Defender, melhorias no comportamento do Evoque e reparação de travões nos Freelander, a apresentação de vários novos produtos, a que acresce a publicidade temática, proporcionando horas de leitura e, eventualmente, inspiração para introduzir melhoramentos nos veículos, sobretudo naqueles que se deslocam fora de estrada.
quarta-feira, maio 24, 2017
Artigos para viagem no Lidl
Apesar de muitos produtos serem repetidos, com os meses de férias e de viagens mais longas a aproximar-se, justifica-se voltar a referir alguns produtos que irão estar em promoção nas lojas da cadeia Lidl a partir de 27 de Maio e que termina no domingo seguinte.
O estojo de primeiros socorros, semelhante ao que temos no Defender, que pode ser adquirido por 5.99 Euros, é um dos produtos que aconselhamos, seja para o veículo, seja para uma residência, sendo conveniente que aqueles que já possuam um verificar a data de validade do conteúdo, substituindo os componentes que se encontrem fora de prazo ou, simplesmente, comprando um novo.
O "kit" de mãos livres, que tem um preço de 19.99 Euros, é outro artigo que merece destaque, apesar de não ter um écran onde surjam informações, como a identificação de chamada, enquando o carregador USB para tomada de isqueiro, incluindo 11 adaptadores diferentes que cobrem a maioria das necessidades, custa 3.99 e justifica-se ter dentro de cada veículo para as emergências.
Outros artigos destinam-se essencialmente a arrumar e organizar a bagagem e pequenos volumes transportados dentro de uma viatura, como os "trolleys" e organizadores, outros a aumentar o conforto dos assentos ou a protegr os ocupantes dos raios solares, incluindo-se ainda o colete de sinalização, obrigatório em diversas situações, e que convém ter para os vários ocupantes de cada veículo.
O estojo de primeiros socorros, semelhante ao que temos no Defender, que pode ser adquirido por 5.99 Euros, é um dos produtos que aconselhamos, seja para o veículo, seja para uma residência, sendo conveniente que aqueles que já possuam um verificar a data de validade do conteúdo, substituindo os componentes que se encontrem fora de prazo ou, simplesmente, comprando um novo.
O "kit" de mãos livres, que tem um preço de 19.99 Euros, é outro artigo que merece destaque, apesar de não ter um écran onde surjam informações, como a identificação de chamada, enquando o carregador USB para tomada de isqueiro, incluindo 11 adaptadores diferentes que cobrem a maioria das necessidades, custa 3.99 e justifica-se ter dentro de cada veículo para as emergências.
Outros artigos destinam-se essencialmente a arrumar e organizar a bagagem e pequenos volumes transportados dentro de uma viatura, como os "trolleys" e organizadores, outros a aumentar o conforto dos assentos ou a protegr os ocupantes dos raios solares, incluindo-se ainda o colete de sinalização, obrigatório em diversas situações, e que convém ter para os vários ocupantes de cada veículo.
terça-feira, maio 23, 2017
"Ransomware" em Portugal - 4ª parte
Aliás, poucas empresas, sobretudo ligadas à área das tecnologias de informação admitem ter sido atacadas com algum sucesso, dadas as implicações que tal tem para a sua imagem, sendo certo que os clientes irão ter justificadas dúvidas quanto ao nível de segurança que estas são capazes de oferecer.
Neste último ataque terão sido atingido muitas dezenas de milhares de computadores em diversos países, mas apenas duas empresas portuguesas reconheceram ter sido afectadas, com a PT a admitir que terá havido consequências internas que não afectam os clientes e a EDP a sublinhar que, apesar de ter adoptado medidas preventivas, foi necessário desligar o acesso à Internet, sendo que nenhuma delas adiantou detalhes relativamente ao impacto real do ataque no funcionamento e produtividade ou mesmo no desempenho futuro.
Este tipo de ataque, embora com menor frequência, pode estar associado a "phishing", com o pagamento, sempre recorrendo a formas pouco claras, a ser efectuado a que se faz passar por uma entidade oficial, como uma polícia ou o fisco, alegando que se trata do pagamento de uma multa ou coima, num procedimento que, obviamente, é incompatível com aqueles que são praticados pelo Estado.
Pouco conhecido em Portugal fora dos meios especializados, este tipo de ataque tem vindo a ganhar especial relevo, atingindo cada vez mais empresas e particulares, pelo que deve ser lançado um alerta muito especial no sentido de os prevenir, sendo essencial que, caso aconteçam e tenham sucesso, se contactem autoridades policias e especialistas, evitando pagar os resgates que irão alimentar futuros ataques.
Neste último ataque terão sido atingido muitas dezenas de milhares de computadores em diversos países, mas apenas duas empresas portuguesas reconheceram ter sido afectadas, com a PT a admitir que terá havido consequências internas que não afectam os clientes e a EDP a sublinhar que, apesar de ter adoptado medidas preventivas, foi necessário desligar o acesso à Internet, sendo que nenhuma delas adiantou detalhes relativamente ao impacto real do ataque no funcionamento e produtividade ou mesmo no desempenho futuro.
Este tipo de ataque, embora com menor frequência, pode estar associado a "phishing", com o pagamento, sempre recorrendo a formas pouco claras, a ser efectuado a que se faz passar por uma entidade oficial, como uma polícia ou o fisco, alegando que se trata do pagamento de uma multa ou coima, num procedimento que, obviamente, é incompatível com aqueles que são praticados pelo Estado.
Pouco conhecido em Portugal fora dos meios especializados, este tipo de ataque tem vindo a ganhar especial relevo, atingindo cada vez mais empresas e particulares, pelo que deve ser lançado um alerta muito especial no sentido de os prevenir, sendo essencial que, caso aconteçam e tenham sucesso, se contactem autoridades policias e especialistas, evitando pagar os resgates que irão alimentar futuros ataques.
segunda-feira, maio 22, 2017
Bombeiros de Lisboa vão de comboio combater os fogos - 2ª parte
Já nos pronunciamos sobre a questão das rações de combate, considerando que esta nova ideia, no pressuposto de diminuir o cansaço na altura da chegada ao teatro das operações, não deixa de ser algo estranha, mesmo contraditória em alguns aspectos que não vemos devidamente clarificados.
Se a ideia é evitar o cansaço resultante da viagem em viatura recorrendo ao comboio, temos como consequência que os bombeiros terão que ser enviados para o teatro de operações com antecedência ou, face às questões inerentes à circulação de meios ferroviários, a demora na chegada pode comprometer esta opção.
Mas se a ideia é enviar o contingente com antecedência, então a viagem num veículo terá um impacto diminuto, já que haverá tempo para repousar antes de entrar em acção, com a vantagem acrescida de evitar dificuldades de coordenação entre as várias formas de transporte e na própria logística e dispor de viaturas próprias no teatro de operações, haverá que equacionar as condições de alojamento e alimentação durante os períodos de inação.
Naturalmente que se levanta a questão quanto à ida ou não de viaturas de Lisboa para Viana do Castelo, ou outro ponto do País, sendo de estranhar que se pretenda que os bombeiros enviados operem suportados pelos meios disponibilizados pelas corporações locais, os quais, tendencialmente, são insuficientes para a totalidade das exigências dos seus detentores, mais ainda se forem distribuídas por um efectivo superior.
Se a ideia é evitar o cansaço resultante da viagem em viatura recorrendo ao comboio, temos como consequência que os bombeiros terão que ser enviados para o teatro de operações com antecedência ou, face às questões inerentes à circulação de meios ferroviários, a demora na chegada pode comprometer esta opção.
Mas se a ideia é enviar o contingente com antecedência, então a viagem num veículo terá um impacto diminuto, já que haverá tempo para repousar antes de entrar em acção, com a vantagem acrescida de evitar dificuldades de coordenação entre as várias formas de transporte e na própria logística e dispor de viaturas próprias no teatro de operações, haverá que equacionar as condições de alojamento e alimentação durante os períodos de inação.
Naturalmente que se levanta a questão quanto à ida ou não de viaturas de Lisboa para Viana do Castelo, ou outro ponto do País, sendo de estranhar que se pretenda que os bombeiros enviados operem suportados pelos meios disponibilizados pelas corporações locais, os quais, tendencialmente, são insuficientes para a totalidade das exigências dos seus detentores, mais ainda se forem distribuídas por um efectivo superior.
domingo, maio 21, 2017
Suporte amovível para bebidas
Existem diversos acessórios que permitem transportar pequenos objectos num veículo, tendo sido dados exemplos no passado, como a pequena rede que se pode colar num painel, mas para objectos de maiores dimensões, incluindo latas ou pequenas garrafas de bebidas, a opção tem que ser outra, com um formato e dimensões mais adequadas.
O suporte para bebidas, com capacidade para um par de latas ou recipientes com dimensões similares, e espaço entre elas que pode ser ocupado por um telemóvel ou pacote de lenços, por exemplo, e orifícios para canetas, é uma possibilidade, muito em conta, que se justifica equacionar em caso de necessidade.
Com dimensões de 28 x 21 x 10 centímetros, este suporte para bebidas ou sistema de armazenamento, tem um preço que ronda a meia dúzia de Euros, incluindo portes, e dispensa instalações, bastando encaixar entre dois bancos, ou num espaço similar, que permita que fique devidamente imobilizado.
Nalguns casos, dependendo do modelo do veículo, é possível obter uma fixação sólida recorrendo a parafusos, para o que, preferencialmente, se devem utilizar furações existentes, bastando furar o suporte nos locais adequados, colocar um par de anilhas e repor os parafusos originais, do que resulta uma maior solidez e a impossibilidade de movimento, mesmo em caso de manobras bruscas.
O suporte para bebidas, com capacidade para um par de latas ou recipientes com dimensões similares, e espaço entre elas que pode ser ocupado por um telemóvel ou pacote de lenços, por exemplo, e orifícios para canetas, é uma possibilidade, muito em conta, que se justifica equacionar em caso de necessidade.
Com dimensões de 28 x 21 x 10 centímetros, este suporte para bebidas ou sistema de armazenamento, tem um preço que ronda a meia dúzia de Euros, incluindo portes, e dispensa instalações, bastando encaixar entre dois bancos, ou num espaço similar, que permita que fique devidamente imobilizado.
Nalguns casos, dependendo do modelo do veículo, é possível obter uma fixação sólida recorrendo a parafusos, para o que, preferencialmente, se devem utilizar furações existentes, bastando furar o suporte nos locais adequados, colocar um par de anilhas e repor os parafusos originais, do que resulta uma maior solidez e a impossibilidade de movimento, mesmo em caso de manobras bruscas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)