Já nos pronunciamos sobre a questão das rações de combate, considerando que esta nova ideia, no pressuposto de diminuir o cansaço na altura da chegada ao teatro das operações, não deixa de ser algo estranha, mesmo contraditória em alguns aspectos que não vemos devidamente clarificados.
Se a ideia é evitar o cansaço resultante da viagem em viatura recorrendo ao comboio, temos como consequência que os bombeiros terão que ser enviados para o teatro de operações com antecedência ou, face às questões inerentes à circulação de meios ferroviários, a demora na chegada pode comprometer esta opção.
Mas se a ideia é enviar o contingente com antecedência, então a viagem num veículo terá um impacto diminuto, já que haverá tempo para repousar antes de entrar em acção, com a vantagem acrescida de evitar dificuldades de coordenação entre as várias formas de transporte e na própria logística e dispor de viaturas próprias no teatro de operações, haverá que equacionar as condições de alojamento e alimentação durante os períodos de inação.
Naturalmente que se levanta a questão quanto à ida ou não de viaturas de Lisboa para Viana do Castelo, ou outro ponto do País, sendo de estranhar que se pretenda que os bombeiros enviados operem suportados pelos meios disponibilizados pelas corporações locais, os quais, tendencialmente, são insuficientes para a totalidade das exigências dos seus detentores, mais ainda se forem distribuídas por um efectivo superior.
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