Na sequência de um desabamento de terras, a Proteção Civil de Lisboa já evacuou um total de cinco edifícios da Rua Damasceno Monteiro, na zona da Graça, em Lisboa, resultando num total de 78 pessoas a necessitar de realojamento, tendo ainda sido encerradas um total de 10 estabelecimentos comerciais.
As terras, sustidas por um muro que já demonstrava sinais de ceder, patente nas rachas e nas manchas que iam aumentando, provocaram danos sérios nos edifícios atingidos mas, felizmente, não provocaram vítimas, sendo de prever que este tenha sido o início não apenas de um longo processo de recuperação das edificações atingidas, mas também de uma luta nos tribunais pelo apuramento de responsabilidades.
Indesmentível é o facto de os numerosos avisos de moradores, individualmente ou através dos condomínios, terem sido ignorados pela Câmara Municipal de Lisboa, que durante estes meses de alertas nada fez para prevenir uma situação que, pela descrição, envolvia um elevado risco para os residentes nos edifícios em risco de serem atingidos e cujas consequências, em caso de desabamento, seria completamente imprevisível.
Acresce o facto de, no condomínio assente nas terras protegidas pelo muro que ruiu, este desabamento poder igualmente ter consequências, sendo possível que surjam deslizamentos que comprometam parte das estruturas edificadas ou resultem em danos para outros edifícios situados junto daqueles que foram atingidos na passada segunda feira.
sábado, março 04, 2017
sexta-feira, março 03, 2017
Opera lança "Reborn" - 2ª parte
O serviço de mensagens do Facebook surge agora integrado, estando previsto que outros sistemas de mensagens venham igualmente a sê-lo, estando ainda incluído um sistema que permite um processo de instalação automático, algo que será comum a todas as versões de Opera a serem disponibilizadas no futuro, mas faltam diversas inovações presentes no "Neon", seja em termos gráficos, seja funcionais, como o "pop-up" dos vídeos.
As funcionalidades e características previamente presentes nas diversas versões do Opera continuam presentes, com o "Reborn" a revelar-se rápido e estável, indo buscar as definições de versões anteriores, como os favoritos ou histórico, pelo que fica disponível para utilização imediatamente após ter sido descarregado e instalado, num processo completamente automatizado.
É manifesto que a aposta foi no equilíbrio entre a inovação e a estabilidade, pelo que o "Reborn" é bastante mais conservador que o "Neon", mas surge como mais estável, apesar de ser uma versão de teste, e dispensando alguma habituação a novas funcionalidades e uma forma de interacção distinta, pelo que será mais intuitivo para muitos utilizadores que preferem manter hábitos ou dispensar a aprendizagem inerente a um novo "interface".
Tal como com outros produtos ou versões lançados pela Opera, este "Reborn", que anuncia muito do que serão os navegadores no futuro, justifica plenamente a sua instalação e teste, sem nunca esquecer que, sendo uma versão de teste, pode ter falhas e erros, pelo que deve ser utilizado num ambiente controlado onde possam ser efectuadas diversas experiências sem o risco de perda de produtividade.
As funcionalidades e características previamente presentes nas diversas versões do Opera continuam presentes, com o "Reborn" a revelar-se rápido e estável, indo buscar as definições de versões anteriores, como os favoritos ou histórico, pelo que fica disponível para utilização imediatamente após ter sido descarregado e instalado, num processo completamente automatizado.
É manifesto que a aposta foi no equilíbrio entre a inovação e a estabilidade, pelo que o "Reborn" é bastante mais conservador que o "Neon", mas surge como mais estável, apesar de ser uma versão de teste, e dispensando alguma habituação a novas funcionalidades e uma forma de interacção distinta, pelo que será mais intuitivo para muitos utilizadores que preferem manter hábitos ou dispensar a aprendizagem inerente a um novo "interface".
Tal como com outros produtos ou versões lançados pela Opera, este "Reborn", que anuncia muito do que serão os navegadores no futuro, justifica plenamente a sua instalação e teste, sem nunca esquecer que, sendo uma versão de teste, pode ter falhas e erros, pelo que deve ser utilizado num ambiente controlado onde possam ser efectuadas diversas experiências sem o risco de perda de produtividade.
quinta-feira, março 02, 2017
Informação pessoal nas organizações - 2ª parte
Naturalmente que exageros, dos quais decorre uma degradação a nível de desempenho profissional, que podem ter a ver com o tempo dispendido ou simples gestão de prioridades, poderão ter as consequências previstas na legislação laboral, aceitando-se que possam surgir sanções de acordo com a cada caso concreto.
Também se assume que raramente da utilização pessoal de meios de uma organização resultará uma degradação sensível, sendo certo que tal só deverá suceder quando estes estejam mal dimensionados, numa situação dificilmente imaginável tal a possibilidade de colapso mesmo em uso corrente com todos os riscos e consequências funcionais que tal implica.
A vertente do acesso à informação será mais delicada, havendo situações nas quais se pode intuir que é permitido à entidade patronal ou aos dirigentes aceder a mensagens, mesmo que de teor privado, quando alojadas num suporte que é propriedade ou gerida pela organização onde o funcionário presta a sua colaboração, sendo certo de que tal é controverso.
Existe uma manifesta diferença entre aceder ao conteúdo de uma mensagem e verificar informações básicas a ela relativos, como o destinatário ou receptor bem como o assunto, acendendo a um conjunto de dados que permite aferir se estamos diante de uma mensagem de cariz profissional, e que não implica qualquer quebra de sigílo, ou de índole privada, que deve ser tratada de outra forma.
Também se assume que raramente da utilização pessoal de meios de uma organização resultará uma degradação sensível, sendo certo que tal só deverá suceder quando estes estejam mal dimensionados, numa situação dificilmente imaginável tal a possibilidade de colapso mesmo em uso corrente com todos os riscos e consequências funcionais que tal implica.
A vertente do acesso à informação será mais delicada, havendo situações nas quais se pode intuir que é permitido à entidade patronal ou aos dirigentes aceder a mensagens, mesmo que de teor privado, quando alojadas num suporte que é propriedade ou gerida pela organização onde o funcionário presta a sua colaboração, sendo certo de que tal é controverso.
Existe uma manifesta diferença entre aceder ao conteúdo de uma mensagem e verificar informações básicas a ela relativos, como o destinatário ou receptor bem como o assunto, acendendo a um conjunto de dados que permite aferir se estamos diante de uma mensagem de cariz profissional, e que não implica qualquer quebra de sigílo, ou de índole privada, que deve ser tratada de outra forma.
quarta-feira, março 01, 2017
"Snorkel" amovível - 1ª parte
Infelizmente, os "snorkel" parecem atrair a atenção das autoridades que, muitas vezes, multam quem os tem instalados, independentemente do modelo, características ou qualidade da instalação, baseando-se numa legislação que levanta dúvidas que o próprio Instituto da Mobilidade não esclarece adequadamente.
Assim, remover o "snorkel" acaba por ser a decisão de muitos, tendo sido a nossa opção proceder a um conjunto de alterações que o permitam recolocar sempre que necessário, o que implica algumas pequenas alterações, de baixo custo, nas peças envolvidas, inclusivé na grelha que tapa a entrada de ar quando o "snorkel" está desmontado.
Toda a base do "snorkel", que assenta sobre o guarda lamas, deve ser cuidadosamente limpo, removendo restos de silicone, sendo aconselhável, depois de raspar a superfície com uma lâmina, lixá-la até ficar plana e constituir uma boa base para aderência, podendo-se aproveitar a oportunidade para uma melhor limpeza do interior e retocar danos na pintura.
Adquirimos, um painel de borracha com 1.5 milímetros de espessura, que cortamos de acordo com o formato da tomada de ar lateral, dando assim origem a uma junta, e, depois de furada nos locais dos parafusos, foi colada em posição recorrendo a silicone negra.
Assim, remover o "snorkel" acaba por ser a decisão de muitos, tendo sido a nossa opção proceder a um conjunto de alterações que o permitam recolocar sempre que necessário, o que implica algumas pequenas alterações, de baixo custo, nas peças envolvidas, inclusivé na grelha que tapa a entrada de ar quando o "snorkel" está desmontado.
Toda a base do "snorkel", que assenta sobre o guarda lamas, deve ser cuidadosamente limpo, removendo restos de silicone, sendo aconselhável, depois de raspar a superfície com uma lâmina, lixá-la até ficar plana e constituir uma boa base para aderência, podendo-se aproveitar a oportunidade para uma melhor limpeza do interior e retocar danos na pintura.
Adquirimos, um painel de borracha com 1.5 milímetros de espessura, que cortamos de acordo com o formato da tomada de ar lateral, dando assim origem a uma junta, e, depois de furada nos locais dos parafusos, foi colada em posição recorrendo a silicone negra.
terça-feira, fevereiro 28, 2017
Lâmpadas Osram H4 Night Breaker
Se as excelentes lâmpadas "led" para faróis têm problemas com a legislação em vigor para veículos que não as possuam na respectiva ficha de homologação, as de halogéneo podem ser uma alternativa, que, mesmo com menor desempenho, não tenham o mesmo tipo de implicações legais, podendo substituir com vantagem as de origem.
As lâmpadas Osram H4 Night Breaker de 60/55 W, com a referência 64193NBU-HCB, operam a 12 volts e têm um base P43t, estando disponíveis modelos funcionalmente equivalentes mas com outro tipo de encaixe, destinando-se a outros veículos, fazendo parte de uma gama bastante variada, com o fabricante alemão a proporcionar uma oferta bastante completa e com uma boa relação entre a qualidade e o preço.
O fabricante anuncia 110% mais luminosidade na estrada, um alcance 40 metros superior e uma tonalidade mais branca, uma duração até 3 vezes superior à dos produtos mais comuns e 3 anos de garantia, sendo patente que são francamente superiores à maioria das lâmpadas existentes no mercado.
Ao contrário de outras lâmpadas, estas são legais para circular na via pública, incluem marcação ECE R37, e o preço para o par fica abaixo dos 20 Euros, incluindo entrega, o que, tendo em conta a qualidade, longevidade e garantia, justifica a sua aquisição, sobretudo no caso de ser necessário substituir as lâmpadas originais, o que, em muitos casos, pode ser feito pelo proprietário do veículo, mesmo que este tenha escassa experiência ou disponha de poucas ferramentas.
As lâmpadas Osram H4 Night Breaker de 60/55 W, com a referência 64193NBU-HCB, operam a 12 volts e têm um base P43t, estando disponíveis modelos funcionalmente equivalentes mas com outro tipo de encaixe, destinando-se a outros veículos, fazendo parte de uma gama bastante variada, com o fabricante alemão a proporcionar uma oferta bastante completa e com uma boa relação entre a qualidade e o preço.
O fabricante anuncia 110% mais luminosidade na estrada, um alcance 40 metros superior e uma tonalidade mais branca, uma duração até 3 vezes superior à dos produtos mais comuns e 3 anos de garantia, sendo patente que são francamente superiores à maioria das lâmpadas existentes no mercado.
Ao contrário de outras lâmpadas, estas são legais para circular na via pública, incluem marcação ECE R37, e o preço para o par fica abaixo dos 20 Euros, incluindo entrega, o que, tendo em conta a qualidade, longevidade e garantia, justifica a sua aquisição, sobretudo no caso de ser necessário substituir as lâmpadas originais, o que, em muitos casos, pode ser feito pelo proprietário do veículo, mesmo que este tenha escassa experiência ou disponha de poucas ferramentas.
segunda-feira, fevereiro 27, 2017
Informação pessoal nas organizações - 1ª parte
É manifesto que a utilização de sistemas de informação institucionais ou profissionais para fins pessoais é uma realidade, independentemente das normas impostas e mesmo quando estas explicitamente o proibem, por vezes contornando algumas barreiras implementadas para o efeito, como o barramento do acesso a "sites" ou tipos de comunicação.
Não obstante, durante o horário de trabalho, muitos são os que trocam mensagens pessoais e, seja por opção, seja por impossibilidade de alternativa, recorrem aos endereços de correio atribuídos pela entidade onde trabalham, com a informação a ser alojado nos respectivos servidores e o seu encaminhamento a passar por uma infraestrutura de rede privada.
Esta situação envolve diversas vertentes, nomeadamente o tempo gasto numa actividade que nada tem a ver com aquela que será contratualmente prevista, enquanto outra diz respeito ao acesso da informação, mesmo que de teor particular, quando alojada num espaço pertença de uma dada entidade, cujos meios foram requeridos para o seu processamento e encaminhamento e uma terceira a sobrecarga dos sistemas, nomeadamente a nível de transmissão de dados.
Em termos do tempo dispendido, parece unânime que existem critérios de razoabilidade, que podemos considerar como semelhantes aos utilizados quando alguém interrompe breve e esporadicamente o seu trabalho para, por exemplo, tomar um café, situação considerada normal e que se assume como prática corrente e um hábito que, podendo ser discutível, poderá ter mais vantagens do que inconvenientes.
Não obstante, durante o horário de trabalho, muitos são os que trocam mensagens pessoais e, seja por opção, seja por impossibilidade de alternativa, recorrem aos endereços de correio atribuídos pela entidade onde trabalham, com a informação a ser alojado nos respectivos servidores e o seu encaminhamento a passar por uma infraestrutura de rede privada.
Esta situação envolve diversas vertentes, nomeadamente o tempo gasto numa actividade que nada tem a ver com aquela que será contratualmente prevista, enquanto outra diz respeito ao acesso da informação, mesmo que de teor particular, quando alojada num espaço pertença de uma dada entidade, cujos meios foram requeridos para o seu processamento e encaminhamento e uma terceira a sobrecarga dos sistemas, nomeadamente a nível de transmissão de dados.
Em termos do tempo dispendido, parece unânime que existem critérios de razoabilidade, que podemos considerar como semelhantes aos utilizados quando alguém interrompe breve e esporadicamente o seu trabalho para, por exemplo, tomar um café, situação considerada normal e que se assume como prática corrente e um hábito que, podendo ser discutível, poderá ter mais vantagens do que inconvenientes.
domingo, fevereiro 26, 2017
DJI adquire Hasselblad
A Hasselblad é um dos mais antigos e prestigiados fabricantes de máquinas fotográficas, sendo responsável por diversos modelos que hoje integram a história da fotografia, disponibilizando ao longo da sua história um conjunto de produtos com elevada qualidade que cairam na preferência de numerosos profissionais.
Quando em Novembro de 2015 a DJI, um dos mais conhecidos fabricantes de "drones", entre eles os conhecidos "Phantom", que são um dos "standard" do mercado adquiriu uma participação minoritária da Hasselblad e, num esforço comum, em Julho seguinte lançaram um sofisticado "drone", com um preço que ronda os 5.000 dólares, a aliança entre ambos ficou visível por todos, entendida então como uma parceria.
Desde então, a chinesa DJI tem adquirido participações na empresa suiça, tendo neste momento a maioria do capital, o que lhe permite controlar o fabricante de máquinas fotográficas e assim determinar a orientação deste, que se espera vir a produzir produtos de qualidade especialmente adaptados aos "drones" de gama alta destinados a utilização profissional.
Embora ainda não se conheçam os detalhes desta aquisição, que ainda não foi confirmada pela Hasselblad, o interesse da DJI por este fabricante a operar desde 1940 e que construiu excelentes câmaras para o exército suiço, é há muito conhecido e este desfecho não surpreende, dada a preponderância deste importante fabricante de "drones" e a sua aposta no mercado profissional, um segmento cada vez mais interessante e muito mais lucrativo do que o dos modelos destinados ao lazer, onde a concorrência e o baixo preço desmotivam os mais inovadores.
Quando em Novembro de 2015 a DJI, um dos mais conhecidos fabricantes de "drones", entre eles os conhecidos "Phantom", que são um dos "standard" do mercado adquiriu uma participação minoritária da Hasselblad e, num esforço comum, em Julho seguinte lançaram um sofisticado "drone", com um preço que ronda os 5.000 dólares, a aliança entre ambos ficou visível por todos, entendida então como uma parceria.
Desde então, a chinesa DJI tem adquirido participações na empresa suiça, tendo neste momento a maioria do capital, o que lhe permite controlar o fabricante de máquinas fotográficas e assim determinar a orientação deste, que se espera vir a produzir produtos de qualidade especialmente adaptados aos "drones" de gama alta destinados a utilização profissional.
Embora ainda não se conheçam os detalhes desta aquisição, que ainda não foi confirmada pela Hasselblad, o interesse da DJI por este fabricante a operar desde 1940 e que construiu excelentes câmaras para o exército suiço, é há muito conhecido e este desfecho não surpreende, dada a preponderância deste importante fabricante de "drones" e a sua aposta no mercado profissional, um segmento cada vez mais interessante e muito mais lucrativo do que o dos modelos destinados ao lazer, onde a concorrência e o baixo preço desmotivam os mais inovadores.
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