É manifesto que a utilização de sistemas de informação institucionais ou profissionais para fins pessoais é uma realidade, independentemente das normas impostas e mesmo quando estas explicitamente o proibem, por vezes contornando algumas barreiras implementadas para o efeito, como o barramento do acesso a "sites" ou tipos de comunicação.
Não obstante, durante o horário de trabalho, muitos são os que trocam mensagens pessoais e, seja por opção, seja por impossibilidade de alternativa, recorrem aos endereços de correio atribuídos pela entidade onde trabalham, com a informação a ser alojado nos respectivos servidores e o seu encaminhamento a passar por uma infraestrutura de rede privada.
Esta situação envolve diversas vertentes, nomeadamente o tempo gasto numa actividade que nada tem a ver com aquela que será contratualmente prevista, enquanto outra diz respeito ao acesso da informação, mesmo que de teor particular, quando alojada num espaço pertença de uma dada entidade, cujos meios foram requeridos para o seu processamento e encaminhamento e uma terceira a sobrecarga dos sistemas, nomeadamente a nível de transmissão de dados.
Em termos do tempo dispendido, parece unânime que existem critérios de razoabilidade, que podemos considerar como semelhantes aos utilizados quando alguém interrompe breve e esporadicamente o seu trabalho para, por exemplo, tomar um café, situação considerada normal e que se assume como prática corrente e um hábito que, podendo ser discutível, poderá ter mais vantagens do que inconvenientes.
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