O "site" "Fogos em Portugal", desenvolvido por um estudante da universidade de Aveiro, João Pina, destina-se a fornecer uma informação quase em tempo real, actualizada a cada 10 minutos, sobre as ocorrências de incêndios florestais, recorrendo a um mapa virtual baseado no Google Maps.
A cada ocorrência corresponde um pequeno ícon, de cor diferente conforme o estado, informando de forma visual se esta está activa, se é significativa, tem meios no terreno ou a chegar, se é um alerta, ou estando em conclusão ou dado como encerrado, o que permite uma imagem muito aproximada da situação a nível nacional.
Uma informação mais detalhada, que inclui os meios destacados, está disponível clicando no ícon referente a cada ocorrência, dando conta dos vários tipos de meios presentes e da localização, mas a falta de todas as funcionalidades presentes de forma nativa no Google Maps impede uma visão mais detalhada, como passar de uma vista de mapa para uma de satélite.
Este é um "site" funcional, de muito fácil utilização e com acesso rápido, oferecendo um resumo de informações úteis, as quais poderão ser aprofundadas acedendo aos "sites" oficiais, como o da Autoridade Nacional de Protecção Civil, mas que, para a maioria dos utilizadores, presta a informação suficiente para ter um panorama global da situação dos fogos num dado momento.
sábado, setembro 05, 2015
sexta-feira, setembro 04, 2015
"Troll Farm" - 1ª parte
A crescente importância que o mundo digital, sobretudo na sua vertente inter activa, como fóruns ou redes sociais, tem vindo a adquirir na vida política, tem como resultado a transposição de grande parte do debate para os espaços virtuais, onde as discussões e a participação terão impacto a nível eleitoral.
Sem apontar para espaços concretos, os quais são conhecidos, encontrando-se entre estes orgãos de comunicação social que implementam um sistema de fórum ou permitem comentários nos artigos, passando pelas mais conhecidas redes sociais, o crescente número de participantes tem vindo a justificar uma maior atenção por parte dos intervenientes políticos, que cada vez se concentram mais nestes meios, mesmo que tal implique esquecer um pouco meios mais convencionais.
Mas não basta estar presente, através de uma presença activa e permanente, ou acompanhar, de forma passiva, as publicações e intervenções dos adversários, tem-se vindo a tornar cada vez mais imperativo fazer oposição, contestando posições antagónicas e defendendo as próprias, algo que, por questões de estatuto ou pela postura exigível, se pode revelar complexo e mesmo contraproducente.
A solução é, obviamente, deixar esta tarefa para terceiros, que o são de forma apenas nominal, mas que, na verdade, estão ao serviço, por vezes remunerado, de quem necessita deste tipo de apoio, que arregimenta, sob várias formas, recorrendo a diversos pseudónimos, o que não passa de um tipo de funcionário, que pode aliar esta função a outras, mais convencionais, numa qualquer máquina partidárias.
Sem apontar para espaços concretos, os quais são conhecidos, encontrando-se entre estes orgãos de comunicação social que implementam um sistema de fórum ou permitem comentários nos artigos, passando pelas mais conhecidas redes sociais, o crescente número de participantes tem vindo a justificar uma maior atenção por parte dos intervenientes políticos, que cada vez se concentram mais nestes meios, mesmo que tal implique esquecer um pouco meios mais convencionais.
Mas não basta estar presente, através de uma presença activa e permanente, ou acompanhar, de forma passiva, as publicações e intervenções dos adversários, tem-se vindo a tornar cada vez mais imperativo fazer oposição, contestando posições antagónicas e defendendo as próprias, algo que, por questões de estatuto ou pela postura exigível, se pode revelar complexo e mesmo contraproducente.
A solução é, obviamente, deixar esta tarefa para terceiros, que o são de forma apenas nominal, mas que, na verdade, estão ao serviço, por vezes remunerado, de quem necessita deste tipo de apoio, que arregimenta, sob várias formas, recorrendo a diversos pseudónimos, o que não passa de um tipo de funcionário, que pode aliar esta função a outras, mais convencionais, numa qualquer máquina partidárias.
quinta-feira, setembro 03, 2015
Quase 80% do país em seca extrema - 2ª parte
Mesmo alguns apoios prometidos, sobretudo a nível de subsídios, que compensam pela falta de pastagens e algumas perdas de rendimentos, não resolve, apenas atenua a gravidade do problema no sector primário, que, cumulativamente, se tem deparado com a perda de rendimento resultante das grandes extensões florestais devastadas pelos fogos, sendo que a combinação dos vários factores, quando combinados, potenciam-se mutuamente, tendo efeitos complementares particularmente graves.
É óbvio que uma seca é algo que escapa ao controle dos decisores, mas cabe-lhes adoptar as medidas preventivas que minorem os inevitáveis impactos negativos, as quais não passam, como assistimos, ao simples controlo dos consumos de água, ou mesmo ao seu racionamento ou proibição de uso num conjunto de actividades, mas pela implementação de redes de armazenamento e na rigorosa verificação dos caudais, nomeadamente aqueles que são provenientes de cursos de água transfronteiriços.
Consideramos que esta última vertente tem sido descurada, sendo manifesto que os caudais nem sempre correspondem ao acordado, com a água de rios com nascente em Espanha a ser desviada através de transvases ou retida em barragens, com evidente prejuizo para a economia nacional e para a segurança e conforto das populações que mais dependem destes cursos de água.
Face às inegáveis alterações climáticas, a gestão da água, com especial atenção para os recursos hídricos, ganha uma excepcional importância, sendo um bem cada vez mais precioso, não apenas na medida em que é insubstituível e cada vez mais escasso, como pela sua influência decisiva na sustentabilidade de regiões cada vez mais extensas, o que deveria levar a antecipar cenários futuros, mesmo no muito longo prazo.
É óbvio que uma seca é algo que escapa ao controle dos decisores, mas cabe-lhes adoptar as medidas preventivas que minorem os inevitáveis impactos negativos, as quais não passam, como assistimos, ao simples controlo dos consumos de água, ou mesmo ao seu racionamento ou proibição de uso num conjunto de actividades, mas pela implementação de redes de armazenamento e na rigorosa verificação dos caudais, nomeadamente aqueles que são provenientes de cursos de água transfronteiriços.
Consideramos que esta última vertente tem sido descurada, sendo manifesto que os caudais nem sempre correspondem ao acordado, com a água de rios com nascente em Espanha a ser desviada através de transvases ou retida em barragens, com evidente prejuizo para a economia nacional e para a segurança e conforto das populações que mais dependem destes cursos de água.
Face às inegáveis alterações climáticas, a gestão da água, com especial atenção para os recursos hídricos, ganha uma excepcional importância, sendo um bem cada vez mais precioso, não apenas na medida em que é insubstituível e cada vez mais escasso, como pela sua influência decisiva na sustentabilidade de regiões cada vez mais extensas, o que deveria levar a antecipar cenários futuros, mesmo no muito longo prazo.
quarta-feira, setembro 02, 2015
"Shemagh" para diferentes situações - 4ª parte
Tradicionalmente, os "shemagh" são entrançados, num padrão conhecido, com brando e negro ou vermelho, mas, com a sua adopção por militares e aventureiros, surgiram novas combinações, na sua maioria com cores mais discretas, onde o amarelo escuro, verde e negro predominam, sendo comum o entrançado, seguindo o mesmo padrão, ter apenas uma cor, notando-se, no entanto, a forma de como foram feitos através da textura e de pequenas variações nos fios.
Como alternativa aos "shemagh", temos as redes de camuflagem em tecido perfurado, que podem substituir as versões mais leves, e as echarpes, como as utilizadas pela Legião Estrangeira, que acabam por ter uma utilização muito semelhante ao dos modelos mais pesados, com a diferença a ir, sobretudo, para o formato, que permite a utilização como turbante, enrolado em redor da cabeça, numa configuração e arranjo completamente diferentes.
O preço, consequentemente, varia de forma substancial, começando no par de Euros para o modelo mais leve, quase certamente fabricado na Ásia, passando pela meia dúzia de Euros para um "shemagh" semelhante mas proveniente do Médio Oriente ou por um modelo mais pesado proveniente da Ásia, e atingindo valores substancialmente mais altos para os modelos militares feitos no Ocidente, que podem alcançar a quinzena de Euros.
Face a estes preços, que no seu limite nunca serão muito elevados, mas que surgem como algo desproporcionados, a nossa opção tende a ir para os modelos feitos em tecido mais espesso, que, para além da maior protecção e flexibilidade de uso, são francamente mais resistentes, apresentando uma durabilidade muito superior, resultando num muito melhor investimento.
Como alternativa aos "shemagh", temos as redes de camuflagem em tecido perfurado, que podem substituir as versões mais leves, e as echarpes, como as utilizadas pela Legião Estrangeira, que acabam por ter uma utilização muito semelhante ao dos modelos mais pesados, com a diferença a ir, sobretudo, para o formato, que permite a utilização como turbante, enrolado em redor da cabeça, numa configuração e arranjo completamente diferentes.
O preço, consequentemente, varia de forma substancial, começando no par de Euros para o modelo mais leve, quase certamente fabricado na Ásia, passando pela meia dúzia de Euros para um "shemagh" semelhante mas proveniente do Médio Oriente ou por um modelo mais pesado proveniente da Ásia, e atingindo valores substancialmente mais altos para os modelos militares feitos no Ocidente, que podem alcançar a quinzena de Euros.
Face a estes preços, que no seu limite nunca serão muito elevados, mas que surgem como algo desproporcionados, a nossa opção tende a ir para os modelos feitos em tecido mais espesso, que, para além da maior protecção e flexibilidade de uso, são francamente mais resistentes, apresentando uma durabilidade muito superior, resultando num muito melhor investimento.
terça-feira, setembro 01, 2015
O manual "Map Reading and Land Navigation"
Apesar de terem caído algo em desuso, fruto da tecnologia actual, e cada vez mais acessível, o recurso a mapas e técnicas de orientação recorrendo a métodos mais tradicionais continua a ser essencial, sobretudo em zonas remotas, onde os sistemas mais sofisticados, dependentes de infraestruturas, podem falhar.
Proveniente do Exército dos Estados Unidos, destinado essencialmente à formação, tal como todos os outros inúmeros "Field Manual", cujos conteúdos se destinam essencialmente a acompanhar exercícios no terreno, o "FM 3-25-26 Map Reading and Land Navigation", este manual aborda a leitura de mapas, em múltiplas vertentes, que incluem a sua tradução tridimensional, como forma de reconhecer o terreno, e as formas de navegação mais adequadas, evitando esforços desnecessários e desorientação.
Não obstante a descompressão para múltiplos ficheiros, em formato PDF, o que pode ser inconveniente para uma leitura contínua, mas tem algumas vantagens para consultas, exercícios específicos ou aulas, no seu conjunto podem-se encontrar todo um conjunto de conteúdos de interesse.
Este manual pode ter interesse para um vasto conjunto de leitores, desde aqueles que se iniciam na orientação até aos mais avançados, detalhando, com exemplos e ilustrações um conjunto largo e abrangente de situações com que quem pratica actividades que envolvem orientação facilmente se podem deparar, o que justifica a sua leitura e mesmo o estudo de alguns capítulos.
Proveniente do Exército dos Estados Unidos, destinado essencialmente à formação, tal como todos os outros inúmeros "Field Manual", cujos conteúdos se destinam essencialmente a acompanhar exercícios no terreno, o "FM 3-25-26 Map Reading and Land Navigation", este manual aborda a leitura de mapas, em múltiplas vertentes, que incluem a sua tradução tridimensional, como forma de reconhecer o terreno, e as formas de navegação mais adequadas, evitando esforços desnecessários e desorientação.
Não obstante a descompressão para múltiplos ficheiros, em formato PDF, o que pode ser inconveniente para uma leitura contínua, mas tem algumas vantagens para consultas, exercícios específicos ou aulas, no seu conjunto podem-se encontrar todo um conjunto de conteúdos de interesse.
Este manual pode ter interesse para um vasto conjunto de leitores, desde aqueles que se iniciam na orientação até aos mais avançados, detalhando, com exemplos e ilustrações um conjunto largo e abrangente de situações com que quem pratica actividades que envolvem orientação facilmente se podem deparar, o que justifica a sua leitura e mesmo o estudo de alguns capítulos.
segunda-feira, agosto 31, 2015
Aumento de acidentes de viação chega à comunicação social - 2ª parte
Com a economia a melhorar e o aumento do consumo, o que passa igualmente por maiores vendas de combustíveis e, consequentemente, um maior número de quilómetros percorridos, a probabilidade de acidente, em abstracto, tende a aumentar, mas tal poderia contrariar o que sucedeu quando se verificou a situação oposta, ou seja, quando baixaram as vendas, e as distância percorridas, o facto é que a gravidade dos acidentes aumentou.
Podemos admitir que uma utilização mais intensiva de veículos com pouca manutenção, por vezes em condições inadequadas para circular, seja um dos factores decisivos, abrangendo aqui os comerciais, que, com o aumentar da actividade económica, tendem a ser mais utilizados, com as empresas a optar prioridades que não colocam nos primeiros lugares reparações ou mesmo manutenção, preferindo investimentos considerados como mais produtivos.
Entre estes aspectos, o aumento de vendas de pneus usados, muitas vezes sem condições de segurança, mesmo que estejam dentro da lei em termos de homologações e de rasto, indicia que estes podem estar na origem de muitos acidentes, estes particularmente graves, dado que um rebentamento, mesmo a velocidade moderada, pode ter consequências graves, sobretudo no caso de veículos pesados ou bastante carregados.
O aumento das vendas de veículos novos, ao contrário do que possa parecer, tem pouca influência na melhoria do parque no curto prazo, dado que, na sua esmagadora maioria, substituem não aqueles que estão em piores condições, mas um conjunto que, não sendo novos, também não terão muitos anos e se encontram razoavelmente ou bem mantidos, pertença de proprietários que possui os recursos para proceder à respectiva substituição.
Podemos admitir que uma utilização mais intensiva de veículos com pouca manutenção, por vezes em condições inadequadas para circular, seja um dos factores decisivos, abrangendo aqui os comerciais, que, com o aumentar da actividade económica, tendem a ser mais utilizados, com as empresas a optar prioridades que não colocam nos primeiros lugares reparações ou mesmo manutenção, preferindo investimentos considerados como mais produtivos.
Entre estes aspectos, o aumento de vendas de pneus usados, muitas vezes sem condições de segurança, mesmo que estejam dentro da lei em termos de homologações e de rasto, indicia que estes podem estar na origem de muitos acidentes, estes particularmente graves, dado que um rebentamento, mesmo a velocidade moderada, pode ter consequências graves, sobretudo no caso de veículos pesados ou bastante carregados.
O aumento das vendas de veículos novos, ao contrário do que possa parecer, tem pouca influência na melhoria do parque no curto prazo, dado que, na sua esmagadora maioria, substituem não aqueles que estão em piores condições, mas um conjunto que, não sendo novos, também não terão muitos anos e se encontram razoavelmente ou bem mantidos, pertença de proprietários que possui os recursos para proceder à respectiva substituição.
domingo, agosto 30, 2015
Correias para transporte de volumes
Vendidos como cintos para equipas de remoção ou transportes de móveis, estas correias em lona, de alta resistência e com protecções nas zonas de contacto com os pulsos ou braços, têm uma utilidade variada e flexível, facilitando o transporte de cargas com algum peso, nominalmente até aos 900 quilos para uso conjunto das duas unidades.
Cada conjunto é composto por um par de correias, em cor laranja, com um comprimento de 264 centímetros e uma largura de 45 milímetros, com zonas de protecção onde é de esperar um contacto com a pele, e possibilidade de ajustar a extensão, em função do objecto a transportar e da estatura dos transportadores.
A utilização é simples, bastando passar as correias sob o volume a transportar e passar os braços sob a parte superior da correia, depois de ajustar devidamente o comprimento, de modo a que o objecto seja elevado e movido com o mínimo de esforço e o máximo de conforto possível.
O preço, pelo par, ronda os três Euros e meio, incluindo portes a partir da Ásia, o que, para este tipo de equipamento, bastante útil em expedições, é bastante favorável, acrescendo a vantagem da fácil acomodação, sendo ainda possível usar estas correias como auxiliar de fixação, de modo a acomodar melhor a carga transportada no interior do veículo, como complemento dos habituais esticadores.
Cada conjunto é composto por um par de correias, em cor laranja, com um comprimento de 264 centímetros e uma largura de 45 milímetros, com zonas de protecção onde é de esperar um contacto com a pele, e possibilidade de ajustar a extensão, em função do objecto a transportar e da estatura dos transportadores.
A utilização é simples, bastando passar as correias sob o volume a transportar e passar os braços sob a parte superior da correia, depois de ajustar devidamente o comprimento, de modo a que o objecto seja elevado e movido com o mínimo de esforço e o máximo de conforto possível.
O preço, pelo par, ronda os três Euros e meio, incluindo portes a partir da Ásia, o que, para este tipo de equipamento, bastante útil em expedições, é bastante favorável, acrescendo a vantagem da fácil acomodação, sendo ainda possível usar estas correias como auxiliar de fixação, de modo a acomodar melhor a carga transportada no interior do veículo, como complemento dos habituais esticadores.
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