sábado, julho 01, 2006

Documento Sugestões 2005


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Site do Verão Verde

Está disponível para "download" no "site" do Verão Verde o documento com o conjunto de sugestões que aqui foram publicadas em 12 textos e posteriormente enviados a diversas entidades, entre elas o Ministério da Administração Interna e, posteriormente, à Associação Nacional de Municípios Portugueses.

A 28 de Setembro, este documento foi enviado ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, responsável pela prevenção dos incêndios florestais e que anunciou ir apresentar em breve um plano de acção. A 4 de Outubro, este Ministério encaminhou o documento para a Direcção Geral dos Recursos Florestais, incumbindo-a de responder às sugestões apresentadas, algo que até hoje não aconteceu.

No dia 3 de Novembro, enviamos também uma carta à Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais, como forma de participação no debate público da Proposta Técnica de Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, dado que nos parece que a solução em debate não abarca todas as áreas de intervenção, nem responsabiliza a sociedade civil pela defesa deste património nacional. A mesma acabou por ser reencaminhada para a DGRF, que herdou as competências desta Agência após esta ter sido extinta no fim de Novembro.

No dia 14 de Novembro, enviamos para o Ministério da Administração Interna um conjunto de sugestões como contributo para discussão pública dos diplomas aprovados no Conselho de Ministros Extraordinário realizado a 29 de Outubro, sugerindo um maior envolvimento da sociedade civil e do tecido empresarial e um enfoque na formação como contrapartida ao aumento exponencial de meios.

A 13 de Dezembro, foram enviadas mensagens aos vários Grupos Parlamentares com propostas que visam melhorar e reforçar a utilização da Lei do Mecenato a nível ambiental e na prevenção de fogos florestais, insistindo na necessidade de divulgar esta legislação, tendo sido recebidas até hoje respostas do Bloco de Esquerda e do Partido Social Democrata.

A 10 de Janeiro, contactamos o Ministério das Finanças e da Administração Pública, incluindo um conjunto de sugestões de enquadramento financeiro que podem tornar a actividade vantajosa para o Estado, de forma a facilitar a aceitação de alguns pontos fundamentais, nomeadamente em termos de vantagens fiscais para os participantes e quais as contrapartidas que daí podem resultar para o erário público.

As sugestões enviadas ao Ministério das Finanças foram aqui publicadas em 6 textos independentes, de forma resumida e sem aspectos técnicos, para que também os nossos leitores possam lê-las e sugerir modificações, sendo que o documento completo pode ser obtido através do "site" do Verão Verde em formato "PDF".

No dia 24 de Janeiro, enviamos à Presidência do Conselho de Ministros um "dossier" completo, contendo os dois conjuntos de sugestões, proposta de regulamento da actividade e informações complementares, de forma a que estas sejam acessíveis às várias entidades oficiais que entendam estudá-las, mas também como um desafio, para que o exemplo venha de cima e haja responsáveis políticos envolvidos em programas de voluntariado nesta área.

A resposta, da responsabilidade do respectivo Chefe de Gabinete, chegou no dia 10 de Fevereiro, com a informação de que o conjunto de documentos apresentado seria tomado em conta pelo Executivo.

A 16 de Março, o mesmo conjunto de documentos foi enviado ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, de modo a que esta entidade fique ciente dos esforços feitos pela sociedade civil na área da prevenção dos incêndios florestais e os promova junto dos respectivos Centros Distritais e dos Municípios, através da divulgação de uma brochura com princípios e exemplos de preparação de actividades.

O conjunto de documentos mencionado será, igualmente, enviado a entidades privadas ou a particulares, que possam constituir factor de mobilização ou contribuir para este Projecto. No entanto, por razões de privacidade devido ao seu estatuto, apenas mencionaremos quem mencionar publicamente o seu apoio.

Este documento, bem como o da APIF, está em formato "PDF" e necessita do Acrobat Reader instalado para poder ser lido.

Na secção de "downloads" do "site" do Verão Verde, ou, em caso de indisponibilidade, num endereço alternativo, estão disponíveis para consulta a totalidade dos documentos que enviamos às várias entidades mencionadas, sendo que os mesmos podem ser utilizados, dando os devidos créditos, para fins não lucrativos.

Quando, e se houver novas respostas das entidades contactadas, as mesmas serão aqui mencionadas ou publicadas, tal como aconteceu com todas as que recebemos até hoje.

Dado que consideramos este conjunto de documentos particularmente importante, por consubstanciarem o essencial do nosso projecto, sendo sujeitos a revisões sempre que tal se justifique, esta mensagem será recordada periodicamente e mantida na 1ª página para permitir um mais fácil acesso.

Julho vai começar com chuva


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Previsão meteorológica de chuva nos próximos dias

O mês de Julho vai começar com chuva no Norte do País, com a previsões da meterologia a apontar para céu muito nublado e chuva no Domingo, dia 2 de Julho.

Segundo as mesmas previsões, as zonas centro e sul serão afectadas progressivamente, com Lisboa a só serão atingida no início da próxima semana.

As temperaturas vão manter-se até sábado entre os 23 e os 28 graus de máxima, com as mínimas a descerem até aos 13 graus.

A partir de domingo haverá um mais acentuado arrefecimento nocturno, especialmente nas regiões do norte e centro.

Após um mês de Maio particularmente quente, com estas previsões e com alguma acumulação de humidade, é de prever que haja uma acalmia em termos de incêndios, a qual pode vir a abranger os primeiros 10 dias de Julho.

Desgaste e fadiga nas jantes - 4ª parte


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Jante de Série 3 a ser decapada e limpa

Após os passos que descrevemos, optamos por começar por verificar a parte interior, por ser aquela que está mais escondida e onde haverá uma maior tendência à acumulação de sujidade, de ferrugem e, no limite, de pequenos danos ou fissuras não detectadas.

Neste caso, toda a sujidade e a própria tinta foi removida nas zonas consideradas de maior tensão e que incluem as furações dos parafusos e central, onde existe uma maior tendência para o aparecimento de ferrugem.

Também optamos por revelar o metal em todo o círculo na zona onde encaixam os pneus, dado ser um dos locais onde existem mais impactos e maiores deformações, facto particularmente gravoso sobretudo se a opção for por utilizar pneumáticos sem câmaras de ar.

Este trabalho foi efectuado com decapante, nalguns casos ou pontos específicos com um pouco de diluente, e com um berbequim eléctrico no qual foi colocado um utensílio rotativo com uma escova de aço.


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Jante de Série 3 já quase sem tinta ou ferrugem

Só após termos exposto uma parte considerável do metal, certificando-nos de que não existem fissuras ou danos, passamos à parte exterior da jante, que por estar mais exposta tem tendência a ser mais cuidada, facto que notamos pelos vários retoques na pintura.

Logicamente, caso se verifiquem fissuras ou danos importantes no interior, a jante não será aproveitada, nem mesmo como suplente, tais os riscos que tal implica, pelo que, neste caso, nem se passaria à parte exterior.

Normalmente, a parte exterior terá menos ferrugem, a pintura estará em melhor estado ou, pelo menos, mais retocada, mas será normal que tenha mais marcas de impactos resultantes do uso.

Convirá ter especial atenção a eventuais danos no rebordo da jante, sobretudo se a opção for por colocar pneus sem câmara de ar, dado que, neste caso, do estado desta depende a estanquicidade do pneu.

sexta-feira, junho 30, 2006

Condicionamento de acesso, circulação e permanência em áreas florestais


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Land Rover Série 2 numa zona forestal

Neste período de Verão, é de ter uma especial atenção ao Decreto-Lei 124/06, que concerne ao Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios e regula o condicionamento de acesso, circulação e permanência a zonas florestais, descritos no Artigo 22º, Capítulo IV.

Assim, consideramos importante transcrever o conteúdo deste artigo, que afecta a prática do todo o terreno durante os meses críticos de Verão nas áreas florestais:

1—Durante o período crítico, definido no artigo 3.0, fica condicionado o acesso, a circulação e a permanência de pessoas e bens no interior das seguintes zonas:

a) Nas zonas críticas referidas no artigo 6.0;

b) Nas áreas submetidas a regime florestal e nas áreas florestais sob gestão do Estado;

c) Nas áreas onde exista sinalização correspondente a limitação de actividades.

2—O acesso, a circulação e a permanência de pessoas e bens ficam condicionados nos seguintes termos:

a) Quando se verifique o índice de risco temporal de incêndio de níveis muito elevado e máximo não é permitido aceder, circular e permanecer no interior das áreas referidas no número anterior, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que as atravessam;

b) Quando se verifique o índice de risco temporal de incêndio de nível elevado não é permitido, no interior das áreas referidas no número anterior, proceder à execução de trabalhos que envolvam a utilização de maquinaria sem os dispositivos previstos no artigo 30.0, desenvolver quaisquer acções não relacionadas com as actividades florestal e agrícola, bem como circular com veículos motorizados nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que as atravessam;

c) Quando se verifique o índice de risco temporal de incêndio de níveis elevado e superior todas as pessoas que circulem no interior das áreas referidas no n.º 1 e nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que as atravessam ou delimitam estão obrigadas a identificar-se perante as entidades com competência em matéria de fiscalização no âmbito do presente decreto-lei.

3—Fora do período crítico, e desde que se verifique o índice de risco temporal de incêndio de níveis muito elevado e máximo, não é permitido aceder, circular e permanecer no interior das áreas referidas no n.º 1, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que as atravessam.

4—Fora do período crítico, e desde que se verifique o índice de risco temporal de incêndio de níveis elevado e superior, a circulação de pessoas no interior das áreas referidas no n.º 1 fica sujeita às medidas referidas na alínea c) do n.º 2.

Como alternativa, existe a possibilidade de colaborar com os Serviços Municipais de protecção civil ou os próprios bombeiros e solicitar uma autorização, no pressuposto de uma colaboração entre os praticantes de todo o terreno e estas entidades.

Desta forma, por uma lado poderá haver um acesso a áreas restritas, tendo como contrapartida um serviço de patrulhamento e alerta efectuado pelos praticantes de todo o terreno que nelas circulem, de modo a que haja um benefício mútuo.

Esta é uma das sugestões que temos vindo a colocar às entidades competentes, de forma a que não impeçam a prática de todo o terreno, mas que a aproveitem para ter um serviço extra, fornecido de forma gratuita, que pode ser importante na detecção de incêndios e na própria ocupação do terreno, o que o torna menos apetecível a potenciais incendiários.

Google Checkout versus Paypal


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Écran do Google Checkout

O motor de busca Google prepara-se para lançar uma nova plataforma de pagamento para compras online, considerado pelos analistas como um serviço que irá competir directamente com o Paypal, do grupo eBay e que já abordamos numa série de textos.

O novo serviço destina-se inicialmente aos comerciantes norte-americanos, sejam eles anunciantes ou não no Google, mas será progressivamente alargado a todo o mundo, embora as datas ainda não tenham sido reveladas.

O sistema, baptizado de "Checkout", é considerado pela empresa como o método de pagamento na Internet mais rápido, prático e seguro e aceita pagamentos através dos cartões VISA, MasterCard, American Express e Discover.

Os sites de comércio "online" que participem no programa vão dispor de uma entrada "Google Checkout" na sua página, ou no seu anúncio no sistema publicitário "AdWords".

Tal como no caso do Paypal, para usar este sistema, o comprador terá de criar uma conta pessoal com nome de utilizador e password, e, no caso do "Checkout", possuir um cartão de crédito.

Durante a fase inicial, o serviço será gratuito para os comerciantes, mas posteriormente a empresa está a estudar cobrar entre 1.5% a 2% através de comissão sobre o valor da transação, de modo a ser concorrencial em relação ao Paypal.

No entanto, para ser verdadeiramente concorrente do Paypal, as possibilidades de depósitos e levantamentos, pagamentos via cheques electrónicos, efectuação da transação na moeda originária, têm que ser rapidamente implementadas enquanto é efectuado o esforço de alargamento, sem o que o "Checkout" apresentará lacunas graves que o tornam pouco competitivo.

Acabado de apresentar, o "Checkout" tem pela frente um longo caminho a percorrer, nomeadamente em termos de alargamento da oferta e de credibilidade, de forma a constituir-se como um real adversário do Paypal e concorrer pela primazia nas transações "on-line" entre particulares.

quinta-feira, junho 29, 2006

Fórum de combustíveis alternativos


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Fórum de combustíveis alternativos NovaEnergia.Net

Com o gasóleo a incorporar 10% de biodiesel, medida anunciada de forma discreta dado que não houve uma revisão de preços que devia derivar da menor incorporação de combustível de origem fóssil, a discussão de fontes de energia alternativa ganha nova dimensão.

Para além das conhecidas questões relacionadas com a dependência energética ou o impacto ambiental derivado do cada vez maior consumo de combustíveis fósseis, o facto de estes existirem em quantidade finita vem lançar o alerta, agravado pelo contínuo aumento dos preços.

Torna-se, portanto, normal que muitos consumidores procurem alternativas que diminuam os custos com os combustíveis, para o que aconselhamos uma visita ao fórum da NovaEnergia.Net.

Neste espaço de debate podem-se encontrar não apenas os princípios teóricos, mas também uma troca de experiências entre utilizadores de combustíveis alternativos, bem como formas de abastecimento ou de produção.

Para quem procure uma alternativa aos actuais combustíveis, deixamos a sugestão de uma visita ao "site" da NovaEnergia.Net onde poderá ser encontrada muita informação útil.

Apagar o fogo com fogo


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O uso de contrafogos é comum nos Estados Unidos

Peridicamente o uso do contrafogo volta à discussão, relembrando que este método de combate aos incêndios foi dos mais utilizados há alguns anos atrás, numa época em que o País ardia menos e os recursos disponíveis eram muito menos do que os actualmente existentes.

Este método era usado com eficácia e frequência pelos Serviços Florestais até ao início da década de 80, e começa a regressar com suporte científico que vem sobrepor-se ao antigo empirismo.

Nos dias de hoje, o contrafogo caiu em desuso, em grande parte devido à falta cobertura legal, que levanta fundados receios a quem o utilizar, e ao facto de não haver praticamente ninguém habilitado para o executar.

"Contrafogo é uma linha de fogo criada pelo pessoal de combate para fazer frente ao incêndio", define, de forma simples, Aventino Costa, das antigas brigadas dos Serviços Florestais que passavam o Verão aquarteladas em plena floresta e usavam esta técnica como meio principal de combate.

"Usa-se muito menos vezes do que é necessário. É a única maneira de fazer frente a um incêndio ampliado, quando o ataque directo não é possível e os meios não são suficientes para circunscrever o fogo", observa Hermínio Botelho, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde há duas décadas se investigam técnicas de fogo controlado e fogo técnico de supressão.

A utilização reduzida e não assumida explica-se pelo carácter vago da legislação, pelo receio de assumir responsabilidades e pela impreparação a nível técnico e táctico.

"Sendo certo que em muitas circunstâncias a utilização adequada desta técnica apresentava-se como um precioso instrumento, num elevado número de situações, ela não chegou a ser utilizada pelos bombeiros por receio", lê-se no relatório da Liga dos Bombeiros Portugueses sobre os fogos de 2003.

"A utilização anárquica e negligente da técnica do contrafogo, em especial por iniciativa de muitos populares, deu origem ao agravamento de muitas situações e pôs em risco bombeiros e equipamentos", confirma o relatório da LBP.

"A lei diz que se pode utilizar o fogo táctico, mas nada diz sobre a responsabilidade civil", ou seja, quem é responsável por danos quando se realize um contrafogo numa propriedade privada, exemplifica o especialista e formador em fogo controlado António Salgueiro.

Para além da questão técnica, que será ultrapassável com formação e através da experiência de quem no passado recorreu a esta técnica, será a questão da responsabilidade legal o factor que mais tem determinado a sua não utilização, já que as consequências, mesmo após um planeamento cuidado, podem ser algo imprevisíveis.

Neste dilema onde a opção entre queimar alguns hectares para salvar umas centenas continua diante dos responsáveis operacionais, faria todo o sentido que o Governo legislasse urgentemente de modo a permitir o recurso a uma técnica comprovada sem penalizar os decisores de forma injusta.

quarta-feira, junho 28, 2006

Mais alguma publicidade Land Rover


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Anúncios de Land Rover Série

Mais dois anúncios antigos, dos anos 50, onde o protagonista continua a ser o Série, então no seu longo apogeu.

É de notar a alusão ao preço, que seria considerado por muitos algo elevado, mas que se justifica plenamente pela durabilidade e resistência do veículo, muito para além de outros modelos da época.

Aliás, a avaliar pela quilometragem média e pela percentagem de Séries ainda a funcionar, facilmente se pode concluir que o investimento, se considerado a longo prazo, seria bem compensador.

Por esta razão, o número o Land Rovers em circulação a partir dos anos 50 foi aumentando de forma substancial, com poucos proprietários a vendê-los, pelo que a tarefa dos vendedores aparentava ser cada vez mais difícil.

Sabemos da existência de um livro com toda esta publicidade da Land Rover desta época, que actualmente se encontra esgotado e sem perspectivas de uma nova edição, mas que continuamos a procurar em livrarias "on-line" de todo o Mundo.

Mais 40 equipas de sapadores florestais em 2007


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Veículo todo o terreno de sapadores forestais

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Nobre Gonçalves, anunciou que em 2007 estarão no terreno mais 40 equipas de sapadores florestais, que se irão juntar às 172 existentes no país, noticia a Lusa.

"O Governo faz uma aposta clara na defesa da floresta contra incêndios. Temos de gerir e protegê-la de modo a torná-la mais resistente", afirmou Nobre Gonçalves na apresentação das primeiras 20 equipas, de associações de norte a sul do país, que iniciarão formação no último trimestre deste ano.

Até 30 de Outubro decorrem as candidaturas para a selecção das restantes 20 equipas, que integrarão o grupo das 40 que em 2007 começarão o trabalho no terreno.

Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Pescas, a intenção do Governo é criar 20 novas equipas de sapadores florestais por cada ano, o que representa um investimento anual de um milhão de euros.

De acordo com as novas competências, as equipas de sapadores ficam obrigadas a manterem-se em regime de disponibilidade total nos quatro meses de Verão que vão de Junho a Setembro, para o exercício das funções de prevenção, sensibilização, vigilância, primeira intervenção, rescaldo e vigilância pós incêndio.

Estas equipas, normalmente com 5 elementos e uma viatura todo o terreno, correspondem a um acréscimo de 200 sapadores a um total actual que rondará os 850 efectivos.

Devemos, no entanto, recordar que o Governo não tem vindo a cumprir contratos que estabeleceu com algumas entidades, de que pode resultar uma diminuição a nível das equipas que deveriam ser comparticipadas pelo Estado.

Assim, a notícia da criação de novas equipas quando as existentes não são pagas nos termos contratualizados, parece-nos estranha e um mero exercício de propaganda que virá apenas repor os efectivos que se vão perdendo pela falta de cumprimento por parte do Governo.

Portanto, neste enquadramento, o que deveria ser uma notícia positiva pode, na verdade, ser apenas uma manobra política de que não resultará uma efectiva melhoria na prevenção e combate aos incêndios, mas tão somente a substituição de equipas que por falta de verbas, deixam de operar.

terça-feira, junho 27, 2006

Um veículo para toda a família


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Anúncio de Série 2 da Land Rover canadiana

Os primeiros modelos de Land Rover eram normalmente associados a trabalhos duros, normalmente na agricultura ou na indústria, mas a necessidade de conquistar novos clientes levou a marcar a reorientar o seu esforço publicitário.

Sem renegar a dureza da sua actividade, foi acrescentada às tradicionais actividades algo que, para muitos, era ainda mais duro, como ir buscar as crianças à escola ou transportar a família e até como usar um atalho para chegar mais cedo a casa!

Por outro lado, também é mencionada a possibilidade de utilizar o Série como veículo de lazer para toda a família, transformando-o num decapotável, de modo a facilitar a aceitação por parte de quem considera este um modelo meramente utilitário.

A mensagem final é, essencialmente, que com um Land Rover, uma família numerosa não precisa de outro veículo excepto de outro Land Rover.

Desempregados na vigilância da floresta


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Anúncios de emprego num jornal

Os desempregados e os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) poderão ser chamados a integrar, a partir de Julho, equipas de apoio à prevenção e vigilância de incendios florestais e da Floresta.

Um projecto de âmbito nacional, que envolve cerca de 2.500 pessoas, deu, em Braga, o primeiro passo, através de uma reunião de trabalho entre o Governo Civil e o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

O Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, falou num projecto "dinâmico" que pretende envolver os mais desfavorecidos em "acções úteis" em prol da Floresta, numa acção concertada com as autarquias, bombeiros, produtores florestais e comissões de baldios.

Serão, de resto, estas entidades a apresentar, candidaturas que visem a criação de grupos direccionadas a acções no domínio da prevenção e detecção de incêndios florestais, cujas tarefas passam, entre outras, por vigilância, limpezas, reparação de caminhos e criação de novos acessos florestais.

Segundo Fernando Moniz, as pessoas seleccionadas que recusem integrar as "equipas" poderão ver o seu subsídio suspenso.

Mesmo podendo parecer algo injusto a possibilidade de perder as prestações sociais, existe um óbvio dever de compensar o País pelo que este oferece em termos de subsídios aos mais necessitados, pelo que a participação em actividades de relevante interesse, como a prevenção de incêndios, deve ser considerada como irrecusável para quem tenha condições de participar neste tipo de acções.

O recurso a desempregados, bem como a quem estiver envolvido do programas de reinserção social ou a reclusos em regime aberto, deve ser explorado, sempre na perspectiva do interesse geral, mas dando aos participantes o acompanhamento e a formação necessária, de forma a que estes sejam efectivamente integrados em acções estruturadas e não usados como simples mão de obra barata facilmente dispensável após terem cumprido as respectivas missões.

Da forma como quem vier a ser selecionado for integrado, depende não só o sucesso da sua participação nesta acção, como os reflexos que tal terá para a sua vida futura e para reassumir o seu papel na sociedade, pelo que esperamos que esta experiência seja conduzida com o maior cuidado e respeito por todos, sem o que poderá, no fim, produzir resultados particularmente negativos.

segunda-feira, junho 26, 2006

Multímetro e transformador universal


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Multímetro e transformador universal

Um pequeno diagnóstico pode evitar reparações dispensiosas numa oficina a que corresponde normalmente a imobilização do veículo.

Para obviar a tal situação, é sempre útil numa caixa de ferramentas ter um equipamento que permita, pelo menos, verificar a existência de continuidade de condutores eléctricos ou quando estes estão em curto circuito.

Um pequeno multímetro, de baixo custo, serve perfeitamente aos mais curiosos e que tenham alguma vocação para a mecânica, como instrumento de detecção e falhas, permitindo, em caso de necessidade, transmitir uma descrição mais precisa a quem venha a efectuar a reparação.

Igualmente útil, será um transformador universal, regulável, que, ligado a uma fonte de alimentação de 220V, permita ligar vários tipos de equipamentos eléctricos.

Este modelo, que tal como o multímetro custa 4.99 euros, possui múltiplas fichas, de modo a poder ligar vários tipos de aparelhos e estará à venda no Lidl dentro de uma semana, dia 03 de Julho.

Desgaste e fadiga nas jantes - 3ª parte


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Exemplo de gráfico de fadiga de aço e alumínio

Conforme mencionamos anteriormente da utilização de jantes antigas resultam vários factores que podem, em larga medida, contribuir para fragilizar as jantes, e quando combinados, podem levar a uma fractura.

O primeiro, talvez o mais intuitivo, é a corrosão, derivada da oxidação do metal e que pode, com o tempo, reduzir a espessura do mesmo, diminuindo a resistência estrutural da peça.

Por esta razão, perdas de tinta ou de revestimento que deixem o metal à vista, exposto ao ar e à humidade, devem ser rapidamente reparadas, mesmo que provisoriamente, utilizando para tal uma tinta capaz de combater a ferrugem e dar algum isolamento.

Outro factor deriva do uso e do esforço que recai sobre as jantes, sobretudo quando exisetm impactos capazes de provocar micro-fissuras, muitas vezes difíceis de detectar.


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Jante de Série 3 em processo de decapagem

Para prevenir esta situação, as jantes devem ser lavadas e examinadas cuidadosamente após uma utilização mais intensa, de modo a que o seu estado não permita surpresas.

A existência de micro-fissuras, que acabam por gerar linhas de descontinuidade onde se vão acumular tensões, são um primeiro caminho para um colapso, mas serão agravadas se, por falta de atenção, for permitido que as zonas danificadas fiquem expostas aos elementos.

Da combinação entre fissuras e ferrugem resulta um perigo acrescido, de que podem resultar acidentes, sobretudo se as jantes concebidas para um dado modelo forem utilizadas noutro, com peso e velocidade superiores, o que resulta em maiores esforços, tensões e desgaste.

domingo, junho 25, 2006

Calculator de distancias para mapas


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Calculator de distancias para mapas

Embora os receptores de GPS, independentes ou associados a um PDA ou computador portátil, sejam cada vez mais acessíveis e populares, as cartas topográficas não deixam de ser essenciais e, em muitos casos, o único recurso possível.

Este pequeno dispositivo electrónico permite ler distâncias, fazendo no mapa o mesmo percurso que irá ser feito, de modo a obter uma estimativa realista.

As características principais deste modelo de calculador de distâncias são:

Fácil de utilizar, medindo distâncias exactas em quilómetros ou milhas
Bússula, calculador de distância e 2 baterias 1.5V (LR44)
Écran LCD e lanterna de leitura de mapas no escuro

Mesmo para quem, como nós, recorra normalmente aos GPS, não podemos deixar de aconselhar a aquisição deste instrumento que, por vezes, se encontra à venda no Lidl a um preço inferior ao de um único mapa militar.

Voluntários portuenses indignados com críticas


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Rui Rio cumprimenta bombeiros sapadores

Os Bombeiros Voluntários do Porto já efectuaram, desde o início deste mês, 70 serviços transferidos dos Sapadores, no âmbito do protocolo que a corporação assinou com a Câmara do Porto, passando a receber trabalhos que se destinavam à corporação de profissionais.

Esta medida procura libertar os Sapadores de determinadas operações encaixa-se na estratégia de redução de horários imposta pela autarquia portuense.

A opção da autarquia foi criticada pelo presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, que chegou a dizer que os voluntários não têm preparação técnica nem formação para substituir os sapadores.

Foram precisamente essas críticas que indignaram Carlos Bessa, comandante dos Voluntários do Porto, que recorda a extensa folha de serviços da corporação e lembra que, ao longo dos anos, sapadores e voluntários têm combatido, lado a lado, diversos sinistros.

"Não nos queremos intrometer nas questões entre os Sapadores e a Câmara, mas não podemos admitir que ofendam o trabalho de uma corporação que já tem 130 anos de vida", observou Carlos Bessa, que enviou uma missiva a Fernando Curto, dando conta do seu descontentamento.

"Acha que para lavar um pavimento, retirar um gato ou abrir uma porta é necessário um curso de formação?", questiona Bessa, na missiva, lembrando que é esse tipo de serviços que estão a ser transferidos para os voluntários.

"Os serviços estão a ser feitos dentro das nossas possibilidades", acrescentou, ao Jornal de Notícias, Carlos Bessa, que também escreveu à Liga de Bombeiros Portugueses e à Federação do Distrito do Porto, dando conta, também, da indignação da corporação.

Esta opção da Câmara Municipal do Porto tem, obviamente, uma intenção meramente economicista, e pode ter como objectivo a redução do número de sapadores, substituindo-os por voluntários, do que resulta um muito menor encargo para a edilidade.

No entanto, e no total, o número de bombeiros acaba por diminuir, o que em situações de maior pressão, como o período de maior incidência de fogos florestais, pode levar a uma problemática falta de efectivos.

Numa altura em que a profissionalização seria o caminho a seguir, parece-nos que a Câmara do Porto optou exactamente pelo oposto, facto tanto mais lamentável quando a edilidade, para festejar o feriado do município, não se coibiu de dispender largas somas numa celebração que se esgota no próprio dia.

Estamos certos de que, se fosse colocada à população a questão relativa onde preferia que esta verba fosse gasta, se em festejos ou em segurança, concretamente nos sapadores, a resposta seria no sentido da solução mais duradora e aquela que realmente garante os seus interesses no médio e longo prazo.