segunda-feira, junho 26, 2006

Desgaste e fadiga nas jantes - 3ª parte


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Exemplo de gráfico de fadiga de aço e alumínio

Conforme mencionamos anteriormente da utilização de jantes antigas resultam vários factores que podem, em larga medida, contribuir para fragilizar as jantes, e quando combinados, podem levar a uma fractura.

O primeiro, talvez o mais intuitivo, é a corrosão, derivada da oxidação do metal e que pode, com o tempo, reduzir a espessura do mesmo, diminuindo a resistência estrutural da peça.

Por esta razão, perdas de tinta ou de revestimento que deixem o metal à vista, exposto ao ar e à humidade, devem ser rapidamente reparadas, mesmo que provisoriamente, utilizando para tal uma tinta capaz de combater a ferrugem e dar algum isolamento.

Outro factor deriva do uso e do esforço que recai sobre as jantes, sobretudo quando exisetm impactos capazes de provocar micro-fissuras, muitas vezes difíceis de detectar.


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Jante de Série 3 em processo de decapagem

Para prevenir esta situação, as jantes devem ser lavadas e examinadas cuidadosamente após uma utilização mais intensa, de modo a que o seu estado não permita surpresas.

A existência de micro-fissuras, que acabam por gerar linhas de descontinuidade onde se vão acumular tensões, são um primeiro caminho para um colapso, mas serão agravadas se, por falta de atenção, for permitido que as zonas danificadas fiquem expostas aos elementos.

Da combinação entre fissuras e ferrugem resulta um perigo acrescido, de que podem resultar acidentes, sobretudo se as jantes concebidas para um dado modelo forem utilizadas noutro, com peso e velocidade superiores, o que resulta em maiores esforços, tensões e desgaste.

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