sábado, julho 01, 2006

Desgaste e fadiga nas jantes - 4ª parte


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Jante de Série 3 a ser decapada e limpa

Após os passos que descrevemos, optamos por começar por verificar a parte interior, por ser aquela que está mais escondida e onde haverá uma maior tendência à acumulação de sujidade, de ferrugem e, no limite, de pequenos danos ou fissuras não detectadas.

Neste caso, toda a sujidade e a própria tinta foi removida nas zonas consideradas de maior tensão e que incluem as furações dos parafusos e central, onde existe uma maior tendência para o aparecimento de ferrugem.

Também optamos por revelar o metal em todo o círculo na zona onde encaixam os pneus, dado ser um dos locais onde existem mais impactos e maiores deformações, facto particularmente gravoso sobretudo se a opção for por utilizar pneumáticos sem câmaras de ar.

Este trabalho foi efectuado com decapante, nalguns casos ou pontos específicos com um pouco de diluente, e com um berbequim eléctrico no qual foi colocado um utensílio rotativo com uma escova de aço.


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Jante de Série 3 já quase sem tinta ou ferrugem

Só após termos exposto uma parte considerável do metal, certificando-nos de que não existem fissuras ou danos, passamos à parte exterior da jante, que por estar mais exposta tem tendência a ser mais cuidada, facto que notamos pelos vários retoques na pintura.

Logicamente, caso se verifiquem fissuras ou danos importantes no interior, a jante não será aproveitada, nem mesmo como suplente, tais os riscos que tal implica, pelo que, neste caso, nem se passaria à parte exterior.

Normalmente, a parte exterior terá menos ferrugem, a pintura estará em melhor estado ou, pelo menos, mais retocada, mas será normal que tenha mais marcas de impactos resultantes do uso.

Convirá ter especial atenção a eventuais danos no rebordo da jante, sobretudo se a opção for por colocar pneus sem câmara de ar, dado que, neste caso, do estado desta depende a estanquicidade do pneu.

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