Opera 108 final já disponível

A versão 108 final do Opera, o navegador que temos utilizado ao longo dos últimos anos, já pode ser descarregada, reportando a compilação 108.0.5067.20, baseada no Chromium 122.0.6261.70 ou posterior, sendo possível verificar no registo de alterações que inclui, sobretudo, correcções e melhoramentos funcionais, mas também algumas modificações que tornam a navegação mais prática.

O destaque principal desta versão é a navegação rápida entre "tabs", bastando recorrer às teclas "Ctrl" e "Tab" para circular rapidamente entre elas e a pesquisa nas "tabs", activada utilizando as teclas "Ctrl" e "Space" para abrir uma linha onde é possível digital o conteúdo a procurar, numa solução que se revela prática e rápida, com resultados adequados.

Um erro corrigido é evidente, o bloqueador de anúncios continuava activo mesmo quando desligado ou se o "site" estisse incluído nas excepções, o que prejudicava a navegação em diversas situações, mas os mais atentos irão aperceber-se de outras correcções em situações específicos, como o desaparecimento momentâneo da seta do cursos ou problemas nos cantos de algumas janelas.

Apesar de esta não ser uma versão de ruptura, com escassas novidades a nível funcional, corrige alguns problemas conhecidos e vem melhorar a segurança na navegação, ultrapassando alguns problemas da versão 107, a primeira do corrente ano, e que parece ter sido lançada de forma algo precipitada, pelo que a actualização para a versão agora disponibilizada deve ser efectuada com a rapidez possível, recorrendo a um processo automatizado e rápido.

Interoperabilidade entre Whatsapp e outras plataformas já disponível - 2ª parte

É de salientar que é mencionada a obrigatoriedade, o que parece indiciar que o fazem sem vontade e apenas para poder continuar a operar no espaço comunitário, cabendo ao utilizador activar ou não uma opção que, de origem, vem desactivada e pode passar algo desapercebida a uma boa parte dos utilizadores.

A interoperabilidade tem óbvias vantagens, permitindo a cada utilizador escolher qual a plataforma e o cliente ou aplicação que mais correspondem às suas necessidades, evitando a necessidade de instalar múltiplas aplicações, com todas as implicações em termos de aprendizagem, conectividade, segurança ou privacidade, mas tem, por outro lado, algumas desvantagens.

Para além das questões colocadas, como advertência, pelo próprio Whatsapp, surgem limitações funcionais, dado que estas plataformas não proporcionam apenas mensagens, mas comunicações de voz e vídeo, complementadas pela possibilidade de interacção simultânea com diversos utilizadores, e que uma verdadeira interoperabilidade tem que ir muito mais além da agora estabelecida, sem o que as limitações comprometem o propósito do legislador.

Também fica em aberto qual o comportamento nos PC's, para os quais existem aplicações e clientes disponibilizados pelo Whatsapp, e que têm vindo a ser sucessivamente actualizados, sendo a última novidade a janela de "pop-up" nas conversações, que pode ser posicionada de modo a estar mais visível e ser facilmente acessível, mas a conexão a outras plataformas continua por esclarecer neste âmbito.

Google impõe novas limitações a dispositivos com "root" - 2ª parte

Os sintomas são distintos, desde a não validação ou autenticação via RCS ao não envio, passando pelo desaparecimento de mensagens, e têm começado a surgir, com uma frequência crescente, nos últimos dois meses, havendo quem tenha relatado o facto em Dezembro, mas com uma especial incidência nos últimos dias, o que significa estarmos diante de uma opção do Google.

É de notar que já se verificavam limitações em equipamentos com este procedimento, como falhas no sistema de pagamentos Google Wallet e no Play Integrity API, o que faz todo o sentido, dado que o acesso a pagamentos bancários a partir de um dispositivo que terá vulnerabilidades tem riscos conhecidos, mas tal era uma limitação conhecida e entendida por muitos utilizadores.

Em contrapartida, bloquear mensagens via RCS parece ser um passo em frente, que o Google já confirmou, e que se integra numa estratégia que visa aumentar a segurança dos dispositivos e da própria Internet, sendo parte de um conjunto de medidas recentemente implementadas nos sistemas de mensagens, incluindo-se aqui o Gmail, e que têm resultado numa franca diminuição do número de mensagens indesejáveis.

Apesar de haver uma solução simples para a falha no envio de mensagens via RCS, bastanto instalar o Magisk e o Play Integrity Fix, o que permite passar o teste de integridade do dispositivo, após o que o problema do RCS fica ultrapassado, estamos, provavelmente, no início de um processo que visa aumentar o controle sobre os diversos equipamentos com Android, pelo que novas situações similares são esperadas.

Interoperabilidade entre Whatsapp e outras plataformas já disponível - 1ª parte

Com a entrada em vigor da legislação europeia que supervisiona os mercados digitais, várias plataformas implementaram modificações que visam a conformidade com as novas directivas, sendo que várias dizem respeito a uma maior interoperabilidade, seja para proteger os utilizadores, seja como forma de combater posições dominantes, onde se incluem as de empresas como o Google, o Meta ou a Microsoft.

No caso do Whatsapp, foram dados passos relevantes no sentido de permitir a conectividade com outras plataformas de mensagens instantâneas, previamente anunciadas, e que agora surgem em versões de teste, com a nova funcionalidade a ser acompanhada de um conjunto de advertências.

Para além de advertir para o facto de uma conversa com utilizadores de outras plataformas terem implicações a nível de segurança, dado que os protocolos são distintos e podem surgir vulnerabilidades resultantes de conversões ou transições, estão presentes alertas para o aumento da possibilidade da recepção de mensagens indesejáveis, incluindo-se vários tipos de abuso, bem como para problemas a nível de privacidade.

Sendo algo descurada, esta última questão é relevante, dado que as várias empresas seguem orientações distintas, com possibilidade de tratar os dados de forma diferente e, efectivamente, cumulativa, ou seja, os dados dos utilizadores que estabeleçam conversações entre distintas plataformas podem ficar armazenados em vários repositórios.

Direcções visíveis e tempo estimado de chegada no Google Maps

O Google Maps tem agora uma nova funcionalidade designada por "direções visíveis", uma tradução do "Glanceable directions while navigating", opção essa disponível nas versões mais recentes e que necessita de ser activada pelo utilizador nas defenições de navegação.

Essencialmente, esta opção permite ver, em tempo real, sobre o mapa e directamente, seja no écran geral, seja no de bloqueio, as informações relativas a mudanças de direcção, indicando onde virar, o que complementa as informações habituais presentes durante a navegação.

Com esta funcionalidade activa, fica igualmente disponível a hora estimada de chegada ao destino, ou "Estimated Time of Arrival", em actualização permanente, sendo imediatamente perceptível se a opção está activa, porque o ponto que assinala a posição é substituído por uma seta indicadora de direcção.

Convém actualizar a versão do Google Maps, para a plataforma do dispositivo em uso, estando, desde já, disponíveis os modos a pé, de bicicleta e de condução, esperando-se que, rapidamente, estas funcionalidades evoluam, equiparando Android e iOS, no respeitante às "actividades em directo", e pequenos erros seja corrigidos, permitindo uma utilização fiável e segura nas várias plataformas.

Google impõe novas limitações a dispositivos com "root" - 1ª parte

Desde há muito, um grande número de utilizadores de dispositivos Android pretendem aceder a um conjunto de funcionalidades que o sistema não permite, o que implica contornar seguranças e efectuar operações a que apenas um nível de permissões superiores permite aceder.

Fazer "root" ou desbloquear um dispositivo Android, sendo tecnicamente simples, tipicamente bastando permitir funções de "debug" e recorrer a um dos programas disponíveis para o efeito através de uma ligação via USB a um computadore pessoal, pode resultar em numerosos problemas, seja em termos de vulnerabilidades, seja a nível da garantia do fabricante ou fornecedor.

Independentemente destas questões, e pelas mais diversas razões, são muitos os utilizadores que recorrem a esta solução, pelas mais diversas razões, como a de substituir "software" de origem, com limitações de operador ou a de pretender testar possibilidades às quais não lhe é possível aceder sem desbloquear o equipamento.

O Google começou, recentemente, a bloquear as mensagens que utilizam o protocolo RCS nos dispositivos Android desbloqueados via "root", alegadamente para prevenir spam e outras utilizações abusivas, ficando em aberta a possibilidade de usar mensagens SMS e MMS, que recorrem a protocolos distintos e que se mantêm funcionais.

Os "switches" de 1Gbps da Dbit - 2ª página

A instalação deste tipo de equipamento é extremamente simples, sendo, essencialmente, um procedimento a nível físico, que passa pela ligação do "switch", recorrendo ao transformador fornecido, depois de colocado no local considerado como o mais adequado, e pela ligação dos cabos de rede, que devem suportar as normas inerentes a esta velocidade de transmissão.

Sendo de muito pequenas dimensões, com apenas 142 x 70 x 25, para o modelo de 8 portas, e podendo ser instalado na horizontal ou na vertical, sendo alimentados por um pequeno transformador, incluído no conjunto, de 12V 2A alimentado por uma tomada convencional, mas que pode ser substituído por outro, capaz de fornecer entre os 5V e os 12V, abrindo caminho a várias possibilidades, incluindo o aproveitamento de portas USB.

Em termos práticos, o modelo de 5 portas de que dispomos, com uma destinada a "uplink", ligada a um "router", e duas a funcionar permanentemente como "downlink" e uma terceira em funcionamento ocasional da mesma forma, revelou-se estável e rápido, correspondendo às expectativas, sendo francamente mais eficiente do que o modelo de 100 Mbps que substituiu.

Este tipo de "switch", cada vez mais barato, e no nosso caso foi adquirido durante uma campanha que requeria a aquisição de um mínimo de 3 items, iguais ou diferentes, por perto de 6 Euros, incluindo portes e IVA, com entrega em menos de uma semana, apresenta um desempenho muito superior ao dos modelos de 100 Mbps, sendo um investimento óbvio para quem pretenda melhorar uma pequena rede com um dispêndio muito pequeno.