Colorir fotos, originalmente a preto e branco de forma automática e com realismo está cada vez mais ao alcance de todos e, enquanto o Google não disponibiliza no seu "Photos" esta funcionalidade, outras opções podem ser utilizadas de forma gratuita, desde que dentro de certos limites, mas que permitem avaliar os resultados e obter soluções práticas para muitas situações.
No caso da "Algorithmia", o processo é completamente automático, bastando indicar um endereço de uma foto, desde que publico, ou proceder ao carregamento a partir de um computador, após o que o sistema de inteligência artificial procede à colorização da foto que, seguidamente, poderá ser descarregada e gravada localmente.
No caso da utilização gratuita, existe uma limitação em termos de tamanho, que, mesmo assim será o suficiente para quem quiser colorir algumas fotos antigas, surgindo ainda uma discreta indicação com o nome do "site" no canto inferior direito, que em nada prejudica o efeito final, podendo, caso assim se pretenda, ser muito facilmente cortado com uma perda mínima da área da fotografia.
Existem alternativas com maior intervenção manual, que naturalmente permitirá obter resultados mais ao gosto dos utilizadores, mas implicam algum trabalho e um mínimo de conhecimentos, esperando-se que, muito em breve, a alternativa do Google permita uma utilização simples e gratuita, sem quaisquer limitações e com a qualidade da Algorithmia.
sábado, junho 23, 2018
sexta-feira, junho 22, 2018
Para um Verão que se aproxima - 5ª parte
Embora estejam disponíveis no mercado diversos modelos de câmaras, muitas vezes designadas por "de acção", com configurações semelhantes às das conhecidas GoPro, por valores bastante baixos, sobretudo se provenientes da Ásia, optar por um fabricante conhecido pode ser vantajoso, nem tanto pelas características, mas sobretudo pela fiabilidade, resistência e compatibilidade.
Um câmara recente, com capacidade para gravar em 4K e ligação WiFi, de um fabricante conceituado, tende a ter um preço algo elevado, podendo-se optar por um modelo de entrada, em segunda mão ou proveniente de um estabelecimento onde esteve em demonstração, fazendo o valor a pagar cair para perto de uma vintena de Euros, sem incluir, naturalmente, o cartão de memória, essencial para o funcionamento da câmara.
Obviamente, caso a opção seja esta última, dificilmente se poderá obter um determinado modelo, sendo sobretudo de estabelecer um conjunto de critérios, o valor máximo a pagar e, finalmente, ter alguma sorte, sem esquecer que é necessário um certo realismo para evitar perder todos os leilões em que se participe.
Uma opção que se enquadra dentro destes critérios é a AEE Lyfe Silver, capaz de gravar até 4K a 10 imagens por segundo, tirar fotos de até 16 megapixeis, com uma lente de 140º e um "zoom" digital de 4X, incorporando ainda um conjunto de funções a nível de vídeo, incluindo câmara lenta.
Um câmara recente, com capacidade para gravar em 4K e ligação WiFi, de um fabricante conceituado, tende a ter um preço algo elevado, podendo-se optar por um modelo de entrada, em segunda mão ou proveniente de um estabelecimento onde esteve em demonstração, fazendo o valor a pagar cair para perto de uma vintena de Euros, sem incluir, naturalmente, o cartão de memória, essencial para o funcionamento da câmara.
Obviamente, caso a opção seja esta última, dificilmente se poderá obter um determinado modelo, sendo sobretudo de estabelecer um conjunto de critérios, o valor máximo a pagar e, finalmente, ter alguma sorte, sem esquecer que é necessário um certo realismo para evitar perder todos os leilões em que se participe.
Uma opção que se enquadra dentro destes critérios é a AEE Lyfe Silver, capaz de gravar até 4K a 10 imagens por segundo, tirar fotos de até 16 megapixeis, com uma lente de 140º e um "zoom" digital de 4X, incorporando ainda um conjunto de funções a nível de vídeo, incluindo câmara lenta.
quinta-feira, junho 21, 2018
Mapas "off line" com o Maps.me
Apesar de o Google Maps permitir uma navegação "off line", sem o recurso a uma ligação à Internet, o processo de descarga de mapas pode ser pouco transparente para utilizadores menos experientes, pelo que será de considerar alternativas onde o processo seja automatizado, evitando assim erros que, posteriormente, podem ser difíceis de ultrapassar.
O Maps.me ou Maps with Me deriva do projecto OpenStreeMaps, iniciado em 2004 e que, sendo totalmente aberto e gratuito, suporta todo um conjunto de aplicações que recorre a esta plataforma, as quais são pagas pela publicidade nelas contida e que, normalmente, é bastante moderada, não se revelando demasiadamente intrusiva.
A aplicação detecta a localização do utilizador e, logo de início, permite efectuar a descarga dos mapas da área, sendo possível optar por outros, de uma área distinta, mas a que se pretenda efectuar uma deslocação, ficando os mapas alojados localmente no dispositivo, pelo que este pode recorrer à aplicação mesmo sem o uso de dados.
O detalhe dos mapas é bom, existe a possibilidade de estabelecer e seguir trajectos, facilitada caso se crie uma conta de utilizador, estando presentes informações relevantes, como pontos de interesse ou dados de tráfego, localização de postos de abastecimento ou de multibancos, numa multiplicidade de informações que, aliada à fluidez e fiabilidade da aplicação, justifica, pelo menos, o seu teste.
O Maps.me ou Maps with Me deriva do projecto OpenStreeMaps, iniciado em 2004 e que, sendo totalmente aberto e gratuito, suporta todo um conjunto de aplicações que recorre a esta plataforma, as quais são pagas pela publicidade nelas contida e que, normalmente, é bastante moderada, não se revelando demasiadamente intrusiva.
A aplicação detecta a localização do utilizador e, logo de início, permite efectuar a descarga dos mapas da área, sendo possível optar por outros, de uma área distinta, mas a que se pretenda efectuar uma deslocação, ficando os mapas alojados localmente no dispositivo, pelo que este pode recorrer à aplicação mesmo sem o uso de dados.
O detalhe dos mapas é bom, existe a possibilidade de estabelecer e seguir trajectos, facilitada caso se crie uma conta de utilizador, estando presentes informações relevantes, como pontos de interesse ou dados de tráfego, localização de postos de abastecimento ou de multibancos, numa multiplicidade de informações que, aliada à fluidez e fiabilidade da aplicação, justifica, pelo menos, o seu teste.
quarta-feira, junho 20, 2018
"Psychological First Aid" - 2ª parte
Naturalmente, a maioria daqueles que foram afectados por uma catástrofe tendem a recuperar sem ou com um mínimo de apoio psicológico, mas para aqueles que não conseguem ultrapassar o trauma, a falta de apoio pode resultar em diversos problemas no futuro, algo que uma intervenção nas primeiras horas após o incidente pode minimizar, seja pelo trabalho executado junto de cada vítima, seja pela sinalização atempada dos casos mais graves.
Neste guia, eminentemente prático, destinado a todos, não apenas a especialistas, são abordadas as várias vertentes dos primeiros socorros a nível psicológico, com incluindo um conjunto de pistas e tópicos que devem ser analisados e aprofundados, com um mínimo de teoria e maximizando a prática, estando presentes listas de verificação ou conselhos para distintas situações.
Os tópicos presentes ajudam a reflectir, alertando para questões que, sendo menos intuitivas, são igualmente importantes, como o resguardar dos próprios intervenientes no socorro, os cuidados que devem ter, ou como reduzir o "stress", factores essenciais para que possam desempenhar as suas missões da melhor forma e com um mínimo de consequências negativas para o seu futuro.
O guia encerra com um conjunto de ligações úteis para "sites", em língua inglesa, onde é possível obter informação adicional, que os mais interessados por este tema poderão consultar, aprofundando os seus conhecimentos e preparando-se melhor para uma eventualidade que, infelizmente, e com base num passado próximo, pode vir a acontecer.
Neste guia, eminentemente prático, destinado a todos, não apenas a especialistas, são abordadas as várias vertentes dos primeiros socorros a nível psicológico, com incluindo um conjunto de pistas e tópicos que devem ser analisados e aprofundados, com um mínimo de teoria e maximizando a prática, estando presentes listas de verificação ou conselhos para distintas situações.
Os tópicos presentes ajudam a reflectir, alertando para questões que, sendo menos intuitivas, são igualmente importantes, como o resguardar dos próprios intervenientes no socorro, os cuidados que devem ter, ou como reduzir o "stress", factores essenciais para que possam desempenhar as suas missões da melhor forma e com um mínimo de consequências negativas para o seu futuro.
O guia encerra com um conjunto de ligações úteis para "sites", em língua inglesa, onde é possível obter informação adicional, que os mais interessados por este tema poderão consultar, aprofundando os seus conhecimentos e preparando-se melhor para uma eventualidade que, infelizmente, e com base num passado próximo, pode vir a acontecer.
terça-feira, junho 19, 2018
Land Rover Owners de Julho de 2018 já nas bancas
Já se encontra nos locais de venda habituais a edição de Julho de 2018 da Land Rover Owners International, com o protagonismo da capa a ir para um Defender 110 TDCi "Camel", no qual foram introduzidas um extenso conjunto de modificações e adicionados diversos acessórios, tal como acontecia com os veículos que participavam no célebre "Camel Trophy".
Um artigo escrito por um inglês acerca do Algarve profundo, aquele onde os turistas raramente vão, merece uma atenção especial, por retratar a visão de um estrangeiro sobre uma área do interior do nosso País, sendo igualmente interessante a recuperação, ao longo de 15 anos, de um Range Rover Classic e um Defender 130 com uma célula habitacional, numa configuração muito adaptada a longas expedições em autonomia.
O artigo sobre a construção dos motores 2.8 Tdi, que são muito mais do que uma versão mais potente dos conhecidos 2.5 Tdi, que equiparam muitos modelos da Land Rover, a réplica de um Serie 3 participante no Dakar, construído para competição, bem como alguns percursos em Inglaterra, merecem igualmente uma leitura atenta.
Para além de um interessante conjunto de artigos técnicos, a divulgação de actividades de diversos clubes, a apresentação de novos productos, a que acresce uma extensa publicidade e o teste prolongado a produtos há mais tempo no mercado, complementam mais um número desta popular publicação.
Um artigo escrito por um inglês acerca do Algarve profundo, aquele onde os turistas raramente vão, merece uma atenção especial, por retratar a visão de um estrangeiro sobre uma área do interior do nosso País, sendo igualmente interessante a recuperação, ao longo de 15 anos, de um Range Rover Classic e um Defender 130 com uma célula habitacional, numa configuração muito adaptada a longas expedições em autonomia.
O artigo sobre a construção dos motores 2.8 Tdi, que são muito mais do que uma versão mais potente dos conhecidos 2.5 Tdi, que equiparam muitos modelos da Land Rover, a réplica de um Serie 3 participante no Dakar, construído para competição, bem como alguns percursos em Inglaterra, merecem igualmente uma leitura atenta.
Para além de um interessante conjunto de artigos técnicos, a divulgação de actividades de diversos clubes, a apresentação de novos productos, a que acresce uma extensa publicidade e o teste prolongado a produtos há mais tempo no mercado, complementam mais um número desta popular publicação.
segunda-feira, junho 18, 2018
"Psychological First Aid" - 1ª parte
Entre os diversos livros, disponíveis na Internet e legalmente partilháveis, destinados a intervenção em cenários de crise ou de catástrofe, merece um especial destaque o "Psychological First Aid", da "Australian Psychological Society" e distribuído pela Cruz Vermelha desse país, que, com apenas 36 páginas, em inglês, mas de fácil leitura, aborda de forma prática uma temática muitas vezes negligenciada.
O livro, que assume forma de guia prático, prepara os intervenientes em cenários de catástrofes para abordar as vítimas, que poderão ter perdido desde entes queridos ao lar, passando pela destruição ou perda de referências a vários níveis, e que, para além de possíveis problemas de ordem física, se encontram psicologicamente fragilizados, uma vertente por vezes descurada e que, posteriormente, pode vir a ter um impacto grave nas populações afectadas.
Tipicamente, e até recentemente, a intervenção em áreas de catástrofe visava, essencialmente, a recuperação física das vítimas e a reconstrução ou reparação de bens e equipamentos, tentando dar às populações um mínimo de condições que lhes permitisse viver com um mínimo de condições e evoluir, mesmo que ao longo de anos, de modo a readquirir o nível de vida anterior aos eventos que implicaram uma intervenção externa.
O apoio a nível psicológico era secundarizado, por vezes completamente omitido ou reservado a casos extremos, sendo frequentemente apenas avaliados aqueles que sofreram danos físicos ou eram facilmente identificáveis como necessitados de apoio, enquanto os restantes, que constituiam a grande maioria, apenas a pedido eram contemplados, algo que nem sempre era correctamente entendido por quem presta o socorro e se tende a fixar nos casos aparentemente mais graves.
O livro, que assume forma de guia prático, prepara os intervenientes em cenários de catástrofes para abordar as vítimas, que poderão ter perdido desde entes queridos ao lar, passando pela destruição ou perda de referências a vários níveis, e que, para além de possíveis problemas de ordem física, se encontram psicologicamente fragilizados, uma vertente por vezes descurada e que, posteriormente, pode vir a ter um impacto grave nas populações afectadas.
Tipicamente, e até recentemente, a intervenção em áreas de catástrofe visava, essencialmente, a recuperação física das vítimas e a reconstrução ou reparação de bens e equipamentos, tentando dar às populações um mínimo de condições que lhes permitisse viver com um mínimo de condições e evoluir, mesmo que ao longo de anos, de modo a readquirir o nível de vida anterior aos eventos que implicaram uma intervenção externa.
O apoio a nível psicológico era secundarizado, por vezes completamente omitido ou reservado a casos extremos, sendo frequentemente apenas avaliados aqueles que sofreram danos físicos ou eram facilmente identificáveis como necessitados de apoio, enquanto os restantes, que constituiam a grande maioria, apenas a pedido eram contemplados, algo que nem sempre era correctamente entendido por quem presta o socorro e se tende a fixar nos casos aparentemente mais graves.
domingo, junho 17, 2018
Passou um ano sobre a tragédia de Pedrogão Grande
No primeiro aniversário da tragédia de Pedrogão Grande, onde 66 pessoas perderam a vida, e a que mais tarde acresceriam outras 50 em Outubro, impõe-se um momento de reflexão sobre algo que quase parecia impossível mas que, infelizmente, era apenas uma tragédia adiada, num cenário que a potenciava e onde a convergência de um conjunto de factores era tudo o que era necessário para a desencadear.
Ao longo de anos foi possível olhar para o lado, esquecendo que todas as condições para uma tragédia estavam presentes, apenas porque esta teimava em não se concretizar, ou porque, quando uma situação potencialmente idêntica ocorria, não estavam presentes aqueles que, naquele local e naquelas circunstãncias específicas, seriam vítimas inevitáveis, sem qualquer possibilidade de fuga ou salvamento.
Ao longo de um ano, esta tragédia foi debatida, sob diversos pontos de vista, analizando questões estrutuais e conjunturais, as decisões dos vários intervenientes no comando das operações e o comportamento das populações, sendo inegável que, pela primeira vez, uma análise a um incêndio causou alarme social e teve um verdadeiro impacto a nível político, esperando-se ainda as consequências penais que ainda estão por determinar, mas tal não evitou que em Outubro os fogos devastassem grande parte do País.
Estamos crentes que, caso em Outubro não ocorresse uma nova tragédia, o que se passou em Pedrogão Grande e Góis seria tido como algo de tal forma excepcional que, face à improbabilidade da sua repetição, poucas consequências teria, exceptuando para alguns comandantes operacionais, e, obviamente, para as vítimas e todos quantos foram afectados, e estariamos hoje a lembrar os mortos perante os mesmos responsáveis políticos e num cenário em tudo idêntico ao que potenciou o sucedido.
Ao longo de anos foi possível olhar para o lado, esquecendo que todas as condições para uma tragédia estavam presentes, apenas porque esta teimava em não se concretizar, ou porque, quando uma situação potencialmente idêntica ocorria, não estavam presentes aqueles que, naquele local e naquelas circunstãncias específicas, seriam vítimas inevitáveis, sem qualquer possibilidade de fuga ou salvamento.
Ao longo de um ano, esta tragédia foi debatida, sob diversos pontos de vista, analizando questões estrutuais e conjunturais, as decisões dos vários intervenientes no comando das operações e o comportamento das populações, sendo inegável que, pela primeira vez, uma análise a um incêndio causou alarme social e teve um verdadeiro impacto a nível político, esperando-se ainda as consequências penais que ainda estão por determinar, mas tal não evitou que em Outubro os fogos devastassem grande parte do País.
Estamos crentes que, caso em Outubro não ocorresse uma nova tragédia, o que se passou em Pedrogão Grande e Góis seria tido como algo de tal forma excepcional que, face à improbabilidade da sua repetição, poucas consequências teria, exceptuando para alguns comandantes operacionais, e, obviamente, para as vítimas e todos quantos foram afectados, e estariamos hoje a lembrar os mortos perante os mesmos responsáveis políticos e num cenário em tudo idêntico ao que potenciou o sucedido.
Subscrever:
Mensagens (Atom)