11/11, a "Black Friday" asiática

Apesar de ter pouca ou nenhuma tradição em Portugal, quem efectua compras via Internet a partir de "sites" baseados na Ásia, tem noção de que o dia 11 de Novembro, designado por 11/11 ou "dia dos solteiros", simbolizado pelos vários "1", é uma data assinalada por muitos comerciantes, que promovem campanhas onde muitos produtos são vendidos a preços abaixo do habitual.

O dia 11/11 é o equivalente asiático à conhecida "Black Friday" ou "Sexta feira negra", popular na Europa Ocidental e na América, tendo um volume de vendas muito superior, e, em muitos casos, oferecer oportunidades de compra bastante mais favoráveis do que as que se podem obter entre nós, com a vantagem de antecipar o dia de vendas da "Black Friday" em alguns dias.

Esta data interessa, sobretudo, a quem faz compras via Internet a partir de "sites" asiáticos, como o Aliexpress ou o Banggood, e está disposto a assumir or riscos inerentes a uma compra "online", efectuada a um vendedor baseado num país distante, fora do espaço comunitário, e aceitar que podem surgir problemas alfandegários, com os custos daí resultantes.

Para quem esteja disposto a enfrentar este tipo de risco, e no caso do Aliexpress e Banggood as experiência que temos tido são positivas, este pode ser um dia de compras a ter em conta, estando alerta para as oportunidades que irão surgir e avaliando se, face a uma "Black Friday" que se aproxima, se justificam as compras neste 11/11.

Documentos passam para o mundo digital - 2ª parte

Apesar de preparada para, com limitações, funcionar sem ligação à Internet, a aplicação deixa de ter a utilidade anunciada caso as entidades oficiais junto das quais é utilizada não disponham de um equipamento com a aplicação instalada ou não terem acesso à Internet, sendo que, neste caso, o utilizador tem um prazo de cinco dias para apresentar o documento físico ou proceder ao envio por correio electrónico do documento autenticado gerado pela aplicação.

A Google Wallet é uma plataforma desenvolvida pelo Google que funciona como uma carteira virtual, com diversas funcionalidades, podendo armazenar de forma segura um conjunto de informações, incluindo-se aqui cartões bancários, de fidelidade ou de acesso.

O pagamento recorrendo aos cartões bancários armazenados funciona através do Google Pay, ou seja, a sua aceitação depende de o sistema de pagamentos do Google ser aceite, algo que, sendo cada vez mais difundido, não é universal, pelo que existirão limitações.

Um processo semelhante permite gerir os bilhetes de transportes públicos, com as deslocações a serem coordenadas com o Google Maps, onde os trajectos podem ficar registados, o que permite aceder a todo um conjunto de informações, como horários, vias alternativas, tempo do percurso e mesmo pontos de interesse que se podem visualizar durante a viagem.

Visão imersiva e inteligência artificial chegam ao Google Maps - 2ª parte

Também é mais fácil e intuitivo ter informações quando a tudo quanto rodeia o utilizador, recorrendo à integração com o Lens in Maps, anteriormente designado por Live View, e que usa inteligência artificial e realidade aumentada para fornecer informações complementares a partir da identificação de cada elemento presente.

Basta tocar no ícone do Lens para obter informações sobre restaurantes, cafés, lojas, estações ou outros pontos de interesse, com a expansão ser particularmente rápida, abrangendo mais de 50 cidades nos vários continentes, sendo óbvio que o Google aposta muito fortemente nesta tecnologia que permite uma identificação e descrição de elementos muito rápida e precisa.

Com base nestes melhoramentos, a própria experiência de condução será mais segura, com os mapas a serem melhorados, com um maior número de detalhes, que permitem dispor de um maior número de informações, incluindo sobre locais onde se verificam determinados perigos, como a ocorrência de manobras perigosas, ou partes do trajecto mais complexas, onde a possibilidade de um erro é maior.

Estas funcionalidades, disponíveis para Android e iOS, têm-se vindo a expandir, abrangendo duas dezenas de países, e começam a incorporar informações como os limites de velocidade, mas também com dados que se destinam a facilitar a vida para os cada vez mais numerosos condutores de veículos eléctricos, que se deparam com questões a nível de planeamento distintas.

Documentos passam para o mundo digital - 1ª parte

Com a crescente digitalização, tem-se assistido a uma desmaterialização dos documentos, que passam a ter um equivalente digital, com a possibilidade legal de substituir a versão física, permitindo uma utilização simples e a aceitação por parte das entidades oficiais.

A aplicação id.gov.pt está disponível, gratuitamente, para equipamentos Adroid, iOS e Huawey, podendo ser instalados a partir das suas lojas oficiais, podendo, na versão actual, depois de instalar, configurar e autenticar a aplicação, armazenar e permitir a consulta dos seguintes documentos:

Cartão de Cidadão
Carta de Condução
Documento Único Automóvel (DUA, certificado de matrícula)
Cartão da ADSE
Cartão de antigo combatente e viúvo/a
Cartão de funcionário e Bilhete de Identidade Militar
Cartão Nacional de Dador de Sangue
Cartão Único Portuário
Cartão de profissional da cultura
Cartão de assistência na doença aos militares
Cartão Jovem

Estes cartões virtuais têm o mesmo valor legal dos seus equivalentes físicos, permitindo um conjunto de operações, como a exportação de uma cópia autenticada em formato PDF ou complementar a informação com os dados associados a cada cartão, com a aplicação a poder validar documentos de terceiros através da leitura de um código QR.

"Bypass" para imobilizadores Land Rover

É possível fazer um "bypass" ao imobilizador de diversos modelos de Land Rover, como os Defender ou Discovery que possuem motores motor Td5 ou V8, por exemplo, recorrendo a uma pequena placa com circuitos integrados, deixando de existir a possibilidade de situações de motor imobilizado, algo que pode ser interessante caso se pretenda optar por um sistema de segurança diferente ou para, pura e simplesmente, desactivar o imobilizador, o que faz sentido em veículos destinados a competição.

Apesar de estas pequenas placas, que vêm acompanhadas de instruções e para as quais existem vídeos onde o processo é descrito, serem de fácil instalação para quem, não sendo um profissional, possua um conjunto de conhecimentos sobre electrónica de veículos, a necessidade de um equipamento de diagnósticos, como uma Nanocom ou um Hawkeye com suporte para o veículo em causa, pode implicar recorrer a um especialista.

Para além da ligação física, é necessário proceder à sincronização deste circuito com a centralina, tal como sucede quando se efectua um novo emparelhamento entre uma centralina e um imobilizador, não podendo a operação ser efectuada caso a centralina esteja bloqueada, o que se destina a evitar que um pequeno integrado possa ser utilizado para ultrapassar a segurança de um veículo.

O preço desde tipo de dispositivo, embora varie um pouco de acordo com o modelo em causa, ronda os 70 Euros, incluindo portes a partir de Inglaterra, podendo acrescer custos de instalação, caso não efectuada pelo próprio, sendo uma alternativa interessante para quem pretenda eliminar o imobilizador que vem de origem, com tudo o que tal implica caso não se opte por outro sistema de segurança.

Visão imersiva e inteligência artificial chegam ao Google Maps - 1ª parte

O Google Maps veio, indiscutivelmente, mudar a percepção que temos do Mundo, permitindo novas formas de visualização, cada vez mais realistas e imersivas, complementadas com um extenso conjunto de informações, que permitem ao utilizador ter a experiência mais próxima da realidade de um local sem nunca o ter visitado fisicamente.

Depois do Street View e do Life View, com o adevento da inteligência artificial e a sua introdução num cada vez maior número de plataformas, têm surgido novas possibilidades, tendo agora sido anunciada uma visão imersiva para trajectos, o que permite antecipar, de forma quase real, uma dada viagem, visualizando o trajecto quase como quando este é percorrido.

Esta nova possibilidade começou a ser disponibilizada, para Android e iOS, para as cidades e áreas de Amsterdão, Barcelona, Dublin, Florença, Las Vegas, Londres, Los Angeles, Miami, Nova Iorque, Paris, São Francisco, São José, Seattle, Tóquio e Veneza, esperando-se uma rápida expansão a outras localidades, com prioridade para aquelas que são de maior interesse turístico.

Estão previstas diversas possibilidades, que permitem selecionar a forma de deslocação e qual o trajecto preferido, após o que se pode ver todo o percurso de forma multidimensional, com todos os detalhes, direcções a seguir, incluindo orientações de tráfego e a respectiva intensidade, bem como condições ambientais ou atmosféricas, facilitando o planeamento e evitando, tanto quanto possível, surpresas.

Utilizador passa a controlar vídeos gerados pela IA do Google Photos

Quem usa o Google Photos certamente que já se apercebeu da geração automática de pequenos vídeos ou animações baseadas nos conteúdos do utilizador, com resultados que tendem a ser pouco positivos, dada a aleatoriadade das escolhas e respectiva sequenciação, podendo incluir fotos ou sequências de pouca qualidade ou que dificilmente se integram no conjunto gerado.

A partir da actualização mais recente, a geração de vídeos, para além de recorrer à Inteligência Artificial, permite ao utilizador estabelecer critérios, como o tipo de eventos, locais ou intervenientes, com o Google a efectuar a pesquisa e gerar uma sequência de imagens para a qual pode escolher uma música ou fundo sonoro.

O utilizador pode editar a proposta do Google, eliminando, substituindo ou cortando as fotos, escolhendo outra sequência, trocando a música por outra e dando os retoques finais que permitam que, partindo de um processo completamente automático, se alcance um resultado satisfatório e mais de acordo com o pretendido.

Esta funcionalidade, tal como acontece com os vários produtos do Google, vai chegar de forma faseada aos utilizadores, sendo de prever que vá sendo sucessivamente melhorada com base na interacção com os utilizadores que, através das suas reacções, vão treinando o sistema de inteligência artificial, pelo que estamos apenas no início de um longo processo.