sábado, junho 17, 2006

Juízes vão ter acção de formação sobre crimes relacionados com fogos florestais


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Incêndio florestal em 2005

O ministro da Administração Interna, António Costa, anunciou que os magistrados vão ter uma acção de formação específica sobre crimes relacionados com os incêndios florestais e que a Polícia Judiciária terá um elemento no Centro Nacional de Operações de Socorro também para acompanhar esta questão.

"O Ministério da Justiça tem previsto para Julho uma acção de formação para magistrados, no Centro de Estudos Judiciários, sobre incendiarismo", disse o ministro da Administração Interna na comissão parlamentar eventual de combate a fogos florestais, sendo que este conceito de "incendiarismo" engloba o fogo posto e fogo por negligência.

António Costa disse também que a Polícia Judiciária vai ter um "oficial de ligação" no Centro Nacional de Operações de Socorro para, com imagens em tempo real, "analisar as ocorrências e a forma como estas aumentam", cita a Lusa.

Para o governante, o aumento de 42% dos crimes de fogo posto, que consta do relatório de segurança, foi detectado devido "à maior eficácia da Polícia Judiciária", de que resultou que "mais de 270 pessoas cumpriram ou ainda estão a cumprir penas por fogo posto".

António Costa revelou ainda que o procurador-geral da República, Souto Moura, vai distribuir pelos magistrados do Ministério Público uma directiva com recomendações sobre este tipo de crimes.

Para além da questão técnica, que os juizes portugueses conhecem, será essencial alertar e sensibilizar para as implicações resultantes da seleção das medidas de coação, de modo a prevenir situações complicadas no futuro.

Todos nos recordamos de incendiários que, após terem sido presentes a Tribunal, viram aplicadas medidas de coação que lhes permitiu continuar a praticar os mesmos crimes, dos quais resultaram vítimas e extensos danos materiais.

Novas versões do CompeGPS


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Visualização 3D no CompeGPS

Está disponível, por um valor de € 90 para a licença e de € 110 para licença e CD, a versão 6.32 do CompeGPS, "software" de orientação que tem vindo a fazer concorrência ao OziExplorer entre os praticantes de todo o terreno.

Entre as inovações, está a possibilidade de associar um filme, em formato AVI, a uma dada etapa, sem necessidade de um programa externo, ou de usar um adicional para incluir fotografias, para além do próprio programa ser agora feito em Borland Developer Studio 2006, de modo a aumentar a rapidez e a estabilidade.

No entanto, a grande vantagem do CompeGPS continua a ser a visualização de mapas em formato tridimensional, sem necessidade de qualquer programa adicional, o que facilita em muito a identificação do terreno, sobretudo por parte dos menos experientes na análise de mapas.


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Visualização 3D da carta militar da Lousã

A visualização tridimensional permite uma maior interacção, a possibilidade de observação a partir de vários pontos ou, inclusivé, um sobrevoo virtual da área, facilitando o reconhecimento da mesma por quem mais tarde a tenha que percorrer.

Num "site" renovado, onde é possível obter versões de demonstração das várias versões do CompeGPS, aconselhamos sinceramente a que experimentem este produto que tem vindo a ser sucessivamente melhorado ao longo destes últmos anos.

sexta-feira, junho 16, 2006

Cinco jardins de Lisboa com Internet sem fios este ano


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Antena portátil WiFi

A Câmara de Lisboa vai introduzir a tecnologia sem fios de acesso à Internet em cinco jardins da capital no final deste Verão, num projecto que se pretende ver alargado a toda a cidade ainda este ano.

Segundo informa o jornal Público, esta iniciativa conjunta dos pelouros dos Espaços Verdes, tutelado por António Prôa, e da Modernização Administrativa, de Gabriela Seara, vai arrancar nos jardins da Estrela, Príncipe Real, Arco do Cego, Campo Grande e Parque das Conchas.

A ideia de permitir acesso à Internet por banda larga em locais públicos, é uma das apostas da autarquia lisbonense em termos tecnológicos e será no futuro alargada a outros espaços de lazer.

Sapadores florestais de S. Pedro do Sul em risco de extinção


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Equipa de Sapadores Florestais

As cinco equipas de sapadores florestais criadas o ano passado no concelho de S. Pedro do Sul, para a vigilância e combate aos fogos, estão em risco de extinção porque o Governo vai reduzir em 30% as verbas destinadas à sua manutenção.

"Em 2005, o Governo atribuiu 50.000 euros a cada equipa, este ano só nos quer dar 35.000. Assim, vai ser muito difícil geri-las e mantê-las em actividade. Podem mesmo acabar", alerta Carlos Soares, presidente da Junta de Freguesia de S. Cristóvão de Lafões, que administra a equipa de sapadores local.

O autarca avisa que está em causa o combate aos fogos florestais e as acções de silvicultura preventiva a que estão obrigados. "Sem dinheiro para os ordenados, os seguros dos jipes e para o material de desgaste, vai ser difícil ir para o terreno", sublinha.

O presidente da Câmara de S. Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo, esteve reunido com os responsáveis pelas cinco equipas de sapadores do concelho, reagiu indignado ao corte de verbas por parte da Administração Central.

"É uma vergonha. O Governo assinou contratos com as Juntas de Freguesia prometendo uma coisa e agora fazem outra", critica o autarca, que aproveita para lembrar outro incumprimento contratual, acrescentando que "desde Janeiro que não transferem verbas para o gabinete técnico florestal da Câmara. São 2.000 euros por mês em falta".

Cada equipa de sapadores é constituída por cinco homens, que receberam formação durante um mês, e deslocam-se numa viatura equipada com um depósito de 300 litros de água e 75 metros de mangueira

As equipas de sapadores foram criados nas freguesias mais florestadas S. Pedro do Sul, Sta. Cruz da Trapa, Sul, S. Cristóvão de Lafões e Pindelo dos Milagres e desempenham missões de vigilância, sendo também incumbidos de uma primeira intervenção.

Para além da questão do incumprimento contratual, que por não termos acesso ao clausulado nos abstemos de comentar, a redução de verbas destinadas a uma actividade tão vital como a prevenção e a primeira intervenção é um óbvio erro de consequências imprevisíveis.

Sabendo-se que as autarquias dificilmente podem compensar o corte de verbas por parte do poder central, mais ainda se esta redução surge de forma imprevista, esta decisão envia a mensagem errada às populações, sobretudo aquelas que mais sofreram nos últimos anos devido aos incêndios florestais,

Por outro lado, durante os últimos meses as despesas com combustíveis têm vindo a aumentar substancialmente, tornando este corte de verbas ainda mais difícil de suportar sem reduzir os efectivos e, em consequência, a área protegida.

Temos vindo a afirmar que o esforço essencial, para além das medidas estruturais que se impoem, deve ser na prevenção, quer a nível de silvicultura de descontinuidade, quer no reforço das acções de patrulhamento, sendo certo que este investimento se traduz em importantes poupanças a nível dos meios de combate e, sobretudo, do risco que este implica para quem combate os incêndios e para a população em geral.

quinta-feira, junho 15, 2006

Ainda a bandeira do Expresso-Espírito Santo


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Bandeira do Expresso-Espírito Santo com alusão a Portugal

Foi com algum alívio que ouvimos as palavras de José Pacheco Pereira, durante o programa Quadratura do Círculo da SIC, criticar aquilo que não se pode chamar uma bandeira portuguesa.

Obviamente, para a esmagadora maioria de quem a ostenta, tal não corresponde a qualquer óbice, dado ser equiparada à bandeira de um clube desportivo que neste acaso, quase como que por coincidência, é a Selecção Nacional.

Curiosamente, em Viseu, a PSP apreendera uma centena de bandeiras por incluiram frases publicitárias, tendo o Governador-Civil criticado quem utiliza desta forma um símbolo nacional, chegando-se a falar de "ultrage".

Em contrapartida, perante as inúmeras bandeiras distribuidas na última edição do Expresso, que deviam ser tratadas da mesma forma, não houve qualquer reacção pública até ao programa ontem transmitido.

Lamentamos que, neste caso como em tantos outros, haja dois pesos e duas medidas, e que seja um crime vender uma centena de bandeiras com menções publicitárias, mas já não o seja se forem muitos milhares a ser distribuidas com um jornal.

Felizmente, ainda há quem pense como nós e tenha os meios para transmitir a mensagem a um público numeroso.

Risco baixo de incêndio até dia 20


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São Pedro: o melhor meio de combate aos fogos

Devido às actuais condições meteorológicas, é previsível que a incidência de fogos florestais seja particularmente diminuta até ao próximo dia 20, contrastando com o período anterior, onde o risco médio de incêndio tinha sido superior ao registado em Junho de 2005.

A ajuda da meteorologia coincide com o período em que foram reforçados os meios aéreos disponíveis, com a antecipação da entrada em operação de três helicópteros e dois hidroviões, nesta altura são 22 os meios aéreos que integram o dispositivo, entre estes um da associação de empresas de celulose Afocelca.

Segundo as previsões, a menos que se voltem a verificar "um agravamento inesperado" das condições meteorológicas, todos os restantes meios, num total de 52 aeronaves, deverão entrar em funcionamento, como inicialmente previsto, a partir de 1 de Julho, dia em que se entra na "Fase Charlie" e onde o dispositivo atingirá o seu máximo de efectivos e meios.

Os dados ontem apresentados revelam que quase metade das ocorrências do último mês se concentrou entre os dias 4 e 11, período em que foram contabilizados 1.544 fogos e houve 109 missões de meios aéreos.

Com 749 ocorrências em todo o período de 15 de Maio a 11 de Junho, o Porto foi o mais massacrado na análise por distritos, seguindo-se Braga com 431 e Aveiro com 381 incidências.

Após termos assistido ao efeito de uma vaga de calor, com uma resposta deficiente por parte do dispositivo em áreas do concelho de Barcelos, a ajuda da meteorologia veio permitir uma benvinda acalmia, evitando o prolongamento do que parecia ser o início da época dos grandes incêndios florestais.

Mas, para além da boa notícia desta acalmia, existe uma contrapartida negativa, que resulta da extrema dependência do combate aos incêndios relativamente às condições meteorológicas, dando a entender que o dispositivo actual, correspondente à "Fase Bravo", não responde com a eficácia necessária.

À falta de melhor, S. Pedro continua a ser a nossa melhor ajuda.

quarta-feira, junho 14, 2006

Microsoft disponibiliza versão Beta do Vista para público em geral


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Desktop do Windows Vista

A Microsoft disponibiliza desde quarta-feira o "download" da versão beta do Windows Vista ao público em geral, quando antes apenas o tinha feito para profissionais

A próxima versão beta do Vista deverá ser lançada em Agosto, depois de inicialmente estar previsto para Julho e a versão final deste novo sistema operativo deverá ser disponibilizado em Janeiro de 2007.

O Windows Vista, anteriormente designado por "Longhorn", é a primeira mudança completa de sistema operativo da Microsoft depois do lançamento do Windows XP, em Outubro de 2001.

Sistema anti-fogo "Forest Fire Finder"


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As antenas GSM podem servir de suporte ao sistema

Um sistema pioneiro desenvolvido por investigadores portugueses que permite detectar incêndios florestais à distância, através de análises químicas da atmosfera, foi apresentado ontem em Santarém.

Segundo João Matos, um dos promotores do projecto, que integra a empresa "NGNS - Ingenious Solutions", esta "tecnologia inovadora" utiliza um espectrómetro óptico para fazer a análise química da atmosfera e detecta a existência de fogos num raio de 15 quilómetros.

João Matos explicou que o sistema "Forest Fire Finder" integra equipamentos que são colocadas no alto de torres de observação, como as da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, ou de comunicação, caso das antenas de telemóveis, e que fazem uma observação de 360 graus, enquanto analisam quimicamente a atmosfera.

"Quando detectam fumo orgânico, algo que resulta da queima das árvores, lançam um alerta e o próprio sistema calcula a distância a que se encontra o fogo, enviando a informação para os centros onde está o controlo, através de um programa da internet", explicou João Matos, que adianta ser a análise química rigorosa a ponto de distinguir se se trata de fumo orgânico ou fumo libertado pelas fábricas, por exemplo, evitando falsos alertas.

As câmaras de vídeo-vigilância actualmente em uso pela Protecção Civil não permitem avaliar a "diferença entre uma nuvem de fumo orgânico, fumo industrial ou uma nuvem normal".

Apesar de não conseguir detectar a dimensão do fogo, o "Forest Fire Finder" envia as imagens a quem está no controlo, que consegue desse modo perceber o tamanho do incêndio e calcular os meios necessários para o combater.

Através desta tecnologia é ainda possível acompanhar por vídeo tudo o que se está a passar, acrescenta o especialista, sublinhando que "a imagem tem uma resolução tão grande que quem está no controlo consegue perceber se o fumo é de uma simples sardinhada".

João Matos salientou ainda o carácter autónomo do sistema, que na ausência de energia eléctrica funciona com energia solar.

Totalmente desenvolvido por portugueses, esta tecnologia custou cerca de 600.000 euros a ser desenvolvida, tendo para isso contado com investidores particulares e empresas privadas.

Para abarcar o país inteiro, seriam necessários cerca de 300 aparelhos, o que custaria 20.000.000 de euros, disse, salientando tratar-se de um "investimento bastante baixo, comparativamente com o que se gasta anualmente em detecção".

Os responsáveis pelo projecto não sabem ainda se o conseguirão vender, mas asseguram já ter interessados em vários países, sobretudo em Espanha.

Mesmo contando apenas com os prejuizos causados pelos incêndios, é sempre necessário contabilizar quer o factor humano, a nível de risco, sofrimento e traumas, quer efeitos ambientais, normalmente desprezados na altura de estabelecer o valor dos danos.

Já não é a primeira vez que lembramos o facto de, segundo observatórios internacionais, o efeito dos incêndios florestais ser o segundo com maior impacto negativo entre os portugueses, seguindo-se à crise económica, e uma diminuição substancial no número de incêndios teria um valor positivo no ânimo dos nossos concidadãos.

terça-feira, junho 13, 2006

Feliz aniversário Google Earth!


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Furacão Rita seguido no Google Earth

Para comemorar o 1º aniversário, o Google Earth lançou a versão 4.0, ainda em versão Beta, deste programa para PC, Mac e, finalmente, para Linux, tal como tinhamos solicitado na esperança de o utilizar em equipamentos que, pelas suas características, não conseguem utilizar Windows com a necessária rapidez.

Com este lançamento, agora com suporte para novas linguagens que já incluem menus em português, abrem-se perspectivas interessantes a nível de orientação, com a possibilidade de usar um sistema inteiramente interactivo baseado num portátil com Linux que pode ser instalado num simples "flash disk".

Assim, com um simples equipamento a correr Linux e um GPS, sem necessidade dos recursos exigidos pelo Windows, bastará uma versão do Google Earth com suporte de GPS e uma placa 3G ou 3.5 G para utilizar um sistema de navegação permanentemente actualizado.

Convidamos os nossos leitores a instalar a nova versão, 4.0 e a explorar as novas possibilidades que esta oferece, certos de que não ficarão desiludidos.

Reforços para cintos de segurança


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Par de placas de reforço e respectivos parafusos

A questão da colocação de cintos de segurança em Séries, nomeadamente nas versões com capota de lona, já foi abordada por diveras vezes, mas continua a levantar algumas dúvidas, tal a multiplicidade de soluções possíveis.

Sem querer apontar uma solução única ou defenitiva, certos de que alguém terá uma melhor ideia, não queremos, no entanto de deixar um pequeno contributo, nomeadamente no respeitante à colocação de pontos de fixação onde eles não estão previstos pela Land Rover.

Este conjunto de placas pode ser adquirido em lojas de artigos de competição e destinam-se a fixar os cintos com sistema de enrolamento automático na carroçaria.


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Vista superior e inferior das placas de reforço

O processo habitual será por meio de soldagem, mas no caso dos Land Rover esta solução pode ser algo difícil, sobretudo se atentarmos ao reduzido número de pontos onde zonas estruturais em ferro estejam visíveis.

Optamos, portanto, por furar os reforços perto dos ângulos, de modo a que, em vez de soldados, possam ser aparafusados na divisória que fica atrás dos assentos dianteiros de alguns modelos.

A colocação exacta deriva, logicamente do modelo de cinto e da forma como o sistema de enrolamento e está concebido, sendo que se prevê a utilização de uma barra, semelhante à dos Defender, para segurar o sistema de passagem do cinto ao nível dos ombros dos ocupantes.

segunda-feira, junho 12, 2006

Blog dos amigos do CMA da Lousã


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Coordenação de Meios Aéreos da Lousã

De criação recente, o Blog dos Amigos do CMA da Lousã versa questões relacionadas com a actividade deste centro de coordenação de meios aéreos, vital na luta contra os incêndios florestais, e de toda a sua envolvência.

Nos últimos anos, a Lousã tem vindo a assumir um papel fundamental na prevenção e combate aos fogos florestais, com unidades a nível de coordenação, de formação e de combate, recentemente reforçadas por uma brigada do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR.

Para além do relato das actividades do CMA da Lousã, este blog inclui ainda descrição de eventos ocorridos na área de actuação deste, bem como informações meteorológicas e de risco de incêndios, sempre da maior importância para quem combate incêndios florestais.

Como nota final, lembramos que a Lousã é terra de amigos, nomeadamente do Parola Gonçalves que não queremos deixar de saudar.

Não há bandeiras grátis!


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Bandeira do Expresso-Espírito Santo com alusão a Portugal

Conforme anunciamos, a edição do Expresso de 10 de Junho, incluia o que era suposto ser uma bandeira portuguesa com 1.50 metros de largura.

Com surpresa nossa, o que supostamente seria uma autêntica bandeira nacional, inclui o logotipo do próprio jornal e do banco patrocinador, em grandes dimensões, acabando por desvirtuar o que seria uma iniciativa louvável.

Ao contrário de outra bandeira oferecida por alturas do Campeonato Europeu de Futebol e patrocinada pelo BPI, onde a menção ao banco era discretamente incluida na costura junto ao mastro, tornando-se quase invisível, a opção publicitária do Expresso e do Banco Espírito Santo desfigura este símbolo nacional e levanta mesmo algumas questões jurídico-legais que nos abstemos de comentar.

Mesmo sendo oferecida, a bandeira nacional não é suposto ser transformada em mero artigo publicitário, incluindo menções a instituições ou entidades que, mesmo tendo suportado os custos, não podem, por isso alterar a seu bel-prazer um dos símbolos da soberania.

Caso pretendam uma bandeira cuja utilização não permita esconder a menção publicitária, sugerimos a aquisição de uma de dimensões semelhantes, cujo preço ronda os € 3.00 e dispensa a referencia absurda a entidades que usam de forma abusiva um símbolo nacional.

domingo, junho 11, 2006

Land Rover para colorir


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Um dos vários desenhos de Land Rover para colorir

Sobretudo a pensar nos mais novos adeptos da marca, fica aqui uma ligação para uma página que contém um conjunto de desenhos para colorir de um Land Rover Série.

Obviamente, os desenhos em formato original são de dimensão muito superior ao que apresentamos como exemplo e podem ser redimensionados com a ajuda de um programa apropriado.

Também é possível colorí-los através de um programa de desenho, usando uma opção do tipo "fill", que pinta de uma mesma cor toda uma área delimitada.

Existem quatro desenhos diferentes, para além de páginas que descrevem a aventura em África dos possuidores desta máquina à escala real, podendo esta ser uma recordação para os mais pequenos, desde que devidamente acompanhada pelo material necessário a pintá-los de forma adequada.

Férias, futebol e fogos


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Logo do Mundial de Futebol 2006

Na década de sessenta, os três "F" eram de Fátima, futebol e fados, simbolizando uma receita para adormecer ou anestesiar o povo português de modo a que este esquecesse as preocupações de então, como a falta de liberdade ou a pobreza generalizada que levou grande parte da população a emigrar.

Hoje, com a entrada numa época em que começam os campeonatos internacionais, e mais especificamente o Mundial 2006, antecendendo as férias e os meses mais críticos de fogos florestais, é com preocupação que encaramos as consequências da interligação entre estes acontecimentos que, em parte, vão coincidir no tempo.

O interesse naturalmente despertado por um Campeonato onde a Selecção Nacional estará presente, com o entusiasmo que tal desperta, acabará por ser o foco principal do noticiário dos principais orgãos de comunicação social, necessário para um bom nível de audiências, mas que pode relegar para segundo plano situações de muito maior relevância para o País e cujas consequências em muito ultrapassarão este evento desportivo.

A secundarização da problemática dos incêndios, e muito provavelmente de tantos outros problemas com que nos deparamos, anestesiando quem, farto de dificuldades pretende ter umas semanas diferentes que antecedem as férias, poderá ter resultados desastrosos a nível do empenho das populações e da pressão que estes exercem sobre os responsáveis governativos, que nesta matéria não têm dado provas da necessária eficiência.

Corremos pois, o risco de assistirmos a jogos sucessivos, normalmente precedidos de extensas reportagens e antevisões, e de um longo rescaldo, onde debates, conclusões e projecções futuras poderão ocupar demasiadas atenções, sempre com a justificação de que este é um evento que só ocorre a cada quatro anos e que a nossa participação directa poderá ter uma periodicidade ainda maior, afastando a atenção dos problemas do País real.