sábado, novembro 19, 2005

Bombeiros não concordam com diplomas do Governo para o socorro


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Cartaz do 39º Congresso da LBP

Numa análise realizada ontem no Congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses, em Viseu, os bombeiros dizem que, com excepção do diploma relativo à Lei de Bases da Protecção Civil, enquanto os outros três são “confusos e insuficientes”.

Segundo a LBP, o diploma que altera a Lei Orgânica do SNBPC assume “o carácter de instrumento transitório, adiando o processo de edificação de uma estrutura forte”, enquanto o que cria um grupo de primeira intervenção na área do socorro integrado na GNR “é uma opção de natureza política com uma frágil sustentação técnica”.

O facto do Governo ter aprovado os quatro diplomas do sistema de socorro e protecção civil sem consultar os bombeiros, mereceu fortes críticas de muitos congressistas.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, comandante dos bombeiros locais e dirigente da ANMP, Jaime Soares, fez as críticas mais duras ao afirmar “Basta! Não podemos continuar a ser o elo mais fraco. Assistimos a um conjunto de atitudes de desrespeito institucional, comportamento que visa dividir os bombeiros”.

A LBP vai organizar um grupo de trabalho para obter a alteração destes diplomas, formulando fortes críticas por estes terem sido aprovados sem consultar os bombeiros.

3000 visitas...


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3000 visitas

Não são muitas, mas é um número a assinalar sobretudo para agradecer aos leitores que assiduamente têm visitado este espaço e, muito especialmente, aqueles que colocaram ligações nos seus blogs ou sites pessoais.

Esperamos, sobretudo, que de alguma forma possamos ter contribuido para manter aberta a discussão de toda a problemática dos incêndios florestais e que as nossas ideias e sugestões tenham algum efeito junto dos decisores políticos deste País.

Já chegou...


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Guincho Superwinch modelo S4500

Como previamos, já recebemos o guincho que adquirimos num leilão do EBay, e que se destina a ser instalado, pelo menos temporariamente, no nosso Land Rover.

Logicamente, o primeiro passo será proceder às reparações e testes necessários, para o que dispomos de um arrancador de motor capaz de servir de bateria de modo a efectuar os trabalhos necessários sem recorrer a uma ligação ao Land Rover.


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Berço para guincho em Land Rover S3

Há algum tempo que o para-choques já possui um berço, adicionado na mesma altura em que foi soldado e recebeu os olhais de reboque e a protecção das barras de direcção.

Desta vez, para instalar correctamente o guincho, será necessário proceder a alguns reforços internos no para-choques e a adaptar o berço de acordo com o modelo adquirido, facto que vai obrigar a um planeamento cuidado, após o que serão feitas as necessárias ligações eléctricas.

Agradecemos sugestões quer relativamente à forma de adaptar o berço, quer ao local onde o guincho possa ser reparado ou revisto e entretanto iremos apresentar mais algumas imagens do guincho, do respectivo comando e do cabo, de forma a que os contributos sejam feitos com o máximo de informação possível.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Seminário da Liga dos Bombeiros Portugueses em Viseu


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Cartaz do 39º Congresso da LBP

Decorre desde ontem, dia 17, na cidade de Viseu, um seminário subordinado ao tema "Segurança Contra Incêndios em Centros Históricos", que conta com a participação de vários especialistas neste domínio.

Na tarde do mesmo dia iniciaram-se as sessões programáticas que se prolongarão até ao fim da manhã de sábado, dia 19.

Nas referidas sessões estarão em análise as linhas de orientação para o trabalho da Confederação para o triénio 2006-2008, bem como o conjunto de diplomas recentemente aprovados pelo Governo e em fase de discussão pública até ao fim do mês, relativos à reestruturação do Sistema de Protecção e Socorro.

Seguidamente, durante o fim de semana, realizar-se-á o 39º Congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses durante o qual serão realizadas eleições para o próximo triénio, sendo única concorrente a lista encabeçada por Duarte Caldeira, actual dirigente máximo da LBP.

Portátil de 100 dólares apresentado nas Nações Unidas


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Protótipo de portátil de 100 dólares

Foi apresentado ao Secretário-Geral das Nações Unidas o portátil de 100 dólares desenvolvido por Nicholas Negroponte e destinado a permitir às crianças dos países mais desfavorecidos o acesso às novas tecnologias.

Para todos aqueles que julgavam o projecto inviável, a apresentação de protótipos funcionais veio provar que ainda é possível revolucionar a actual percepção da acessibilidade das novas tecnologias e colocá-las ao serviço de quem mais precisa.

As características deste portátil, com capacidade de se ligarem entre sí pré-configurada, já foram apresentadas num texto anterior, não tendo sido alteradas desde então, exceptuando na cor que passou para o verde, pelo menos nos exemplares agora apresentados.

A comercialização do OLPC no mercado tradicional não está prevista, embora tenha sido aberta essa possibilidade mas a um preço mais elevado como forma de financiar o projecto, pelo que talvez este portátil ainda possa vir a ser a prenda preferida do Natal de 2006.

Manuais de peças opcionais para Série 3


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Manual de peças de Série 3

Após a disponibilização das ligações para os Manuais de peças de Série 3, incluimos hoje as destinadas às peças opcionais, bem como do "overdrive" e dos cubos de roda livre.

É também incluido o suplemento para o motor V8 que equipa os Stage 1, mesmo sabendo que estes são muito raros em Portugal.

As ligações e integridade dos ficheiros foram testadas hoje, pelo que podem ser descarregados sem problemas.

Como os anteriores, estes manuais estão em formato PDF e necessitam do Acrobat Reader para ser lidos, estando alojados num servidor que não o nosso, pelo que a sua manutenção e disponibilidade nos é completamente alheia.

Series 3 Optional Parts Catalogue Part 1
Series 3 Optional Parts Catalogue Part 2
Fairy Overdrive Manual
FreeWheeling Hubs Manual
V8 Overhaul Manual

quinta-feira, novembro 17, 2005

Correspondência para a APIF deve ser enviada para a DGRF


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Site da Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais

Recebemos hoje uma carta do Coordenador da APIF, Professor Luciano Lourenço a solicitar que a correspondência destinada a esta agência, nomeadamente no respeitante à prevenção de incêndios florestais seja enviada para a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, entidade que herdará as competências da APIF após a sua extinção no final deste mês.

Conforme noticiamos anteriormente, discordamos da extinção desta Agência, sendo improvável que da nova estrutura resultem as melhorias esperadas no estudo e prevenção dos incêndios florestais, dado que este fenómeno complexo em muito ultrapassa a mera gestão dos recursos florestais.

Neste momento em que a APIF termina as suas funções, queremos agradecer aos seus colaboradores, muito especialmente ao Professor Luciano Lourenço, o empenho no sentido de propor soluções para o problema dos incêndios florestais.

A quem compete a prevenção?


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Site da Guarda Nacional Republicana

De acordo com as mais recentes propostas governativas, será a GNR a coordenar a prevenção de incêndios florestais, tendo sido destacados 500 militares para o efeito, os quais poderão ser subtraidos a outros serviços. Como reforço, prevê-se ainda a transferência da tutela da Guarda Florestal, cujos elementos serão integrados nos quadros civís da GNR, supondo-se que desta forma possa haver uma maior coordenação de meios.

Será pois, deste misto de militares e civís sob a dependência da GNR, que se espera que a prevenção de incêndios florestais venha a ter os resultado que até agora não foi possível alcançar.

No entanto, esta perspectiva conservadora, que dá continuidade a uma solução há muito fracassada, apenas corresponde a uma vã insistência cujos resultados serão, com todas as probabilidades, negativos.

As forças agora sob o comando da GNR deverão ser adstritas a missões tipicamente policiais, de controle de acessos, vigilância de áreas protegidas, controle da actividade venatória e outras que só elas podem realizar, dado que os recursos disponíveis são insuficientes para uma verdadeira prevenção a qual obriga a uma presença física quase permanente no terreno.

A actual opção leva, consequentemente, a um permanente aumento de meios, que se revelam sempre insuficientes, e de que resulta a necessidade de um constante e crescente fluxo monetário que deixa o País exangue, paralizado e revoltado contra uma máquina que se torna tão opressora como irresponsável.

Por esta razão, continua a ser nossa perspectiva que as missões de rotina no terreno deverão ser planeadas e preparadas de forma a serem realizadas por voluntários em colaboração com as autoridades locais e com o auxílio da protecção civíl municipal, mantendo como reserva estratégica os efectivos profissionais quer da GNR, quer das corporações de bombeiros, os quais só devem ser chamados a intervir após der dado o alarme.

Estamos conscientes de que esta perspectiva, que corresponde a uma inversão dos métodos e das mentalidades, poderá ser contestada, sobretudo quando o Estado encara os próprios cidadãos como meros pagadores de impostos, como um incómodo que não é possível evitar e, em última instância, como o maior problema a nível nacional.

A solução para que apontamos, para além de uma redução de custos, visa contrariar o alheamento ou mesmo o afrontamento entre as instituições do Estado e os cidadãos que estas supostamente servem, mas de que actualmente se alimentam vorazmente num frenesim que parece não ter limites criando uma situação de conflitualidade social paralisante.

A tragédia que se viveu este Verão ainda pode, caso sejam adoptadas as medidas correctas, unir os portugueses em torno de um objectivo comum, relançar a cooperação entre as entidades oficiais e as populações e contribuir para o reestabelecimento de uma confiança demasiadamente abalada pelos sucessivos desastres dos últimos anos, pelo que é de exigir uma urgente mudança nas orientações propostas pelo Governo.

quarta-feira, novembro 16, 2005

Manual de peças de Série 3


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Manual de peças de Série 3

Embora continuemos a preferí-los sob a forma impressa, é mais económico obter os manuais a partir da Internet, pelo que disponibilizamos as ligações para os Manual de peças de Série 3.

O manual tem indicações em várias línguas e está profusamente ilustrado, incluindo as peças consideradas standard, sendo complementados por um suplemento para peças adicionais bem como outros para opcionais como o "overdrive" ou os cubos de roda livre.

Este manual está dividido em 15 ficheiros entre 1 e 1.4 Mb, em formato PDF e necessitam do Acrobat Reader para serem lidos.

As ligações foram testadas, bem como a integridade dos ficheiros, pelo que esperamos que sejam úteis aos possuidores destes veículos.

Os manuais estão agora alojados num servidor da Netcabo, dado que o anterior servidor já não assegurava a sua disponibilidade.

Series 3 Parts Manual Part 1
Series 3 Parts Manual Part 2
Series 3 Parts Manual Part 3
Series 3 Parts Manual Part 4
Series 3 Parts Manual Part 5
Series 3 Parts Manual Part 6
Series 3 Parts Manual Part 7
Series 3 Parts Manual Part 8
Series 3 Parts Manual Part 9
Series 3 Parts Manual Part 10
Series 3 Parts Manual Part 11
Series 3 Parts Manual Part 12
Series 3 Parts Manual Part 13
Series 3 Parts Manual Part 14
Series 3 Parts Manual Part 15

terça-feira, novembro 15, 2005

Loja de pneus a partir da Alemanha


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Site do Pneu City

Muitas vezes tem surgido a necessidade de encontrar pneus de medidas menos vulgares a um preço competitivo, e de uma pesquisa na Internet surgiu o site da Pneu City.

Este é um exemplo de uma empresa com base na Alemanha, onde os impostos são mais competitivos, e com uma implantação internacional, que sem dúvida permite a obtenção de preços mais vantajosos junto dos fornecedores e uma maior variedade e disponibilidade de modelos.

Os preços apresentados incluem impostos, entrega na morada do cliente e são aceites diversos meios de pagamento, entre os quais o cartão de crédito, para além de ser possível solicitar cotações para encomendas de quantidades elevadas.

Mesmo que a aquisição de pneus no estrangeiro pareça fora do comum ou não seja do agrado de todos, os valores constantes do site podem ser utilizados quer como referencial numa negociação com fornecedores nacionais, quer como forma de pesquisa dos vários modelos existentes.

O SNBPC criticado pelo próprio presidente


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Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civíl

O balanço do presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civíl, Manuel João Ribeiro, está incluido no segundo volume do relatório final da Autoridade Nacional para os Incêndios Florestais (ANIF), actualmente disponível na página na Internet do Ministério da Administração Interna.

Este dirigente afirmou que continuam a haver dificuldades no SNBPC em "assumir integralmente o processo de fusão iniciado em Março de 2003", até porque "ainda não foi aprovado o quadro de pessoal do SNBPC", continuando o serviço a funcionar com os quadros do ex-SNB (Serviço Nacional de Bombeiros) e ex-SNPC (Serviço Nacional de Protecção Civil).

Mantém-se também entre os funcionários do SNBPC "a clara (mas indesejável) identificação de quem pertenceu a cada um dos organismos extintos", diz Manuel João Ribeiro, acrescentando que "não raras vezes este Serviço parece encontrar-se balcanizado, funcionando em ordem às suas respectivas unidades orgânicas e não como um todo uno e indivisível" e com dificuldades em coordenar acções de protecção civil.

Ainda segundo o mesmo responsável, "esta circunstância acarreta, com alguma frequência, o desenvolvimento de comportamentos competitivos, de cariz pouco saudável, por não contribuírem como mais-valias para a instituição, revelando-se, por vezes, como verdadeiros entraves ao normal desenvolvimento das actividades do Serviço".

Mas Manuel João Ribeiro vai ainda mais longe, e acusa alguns funcionários do SNBPC de funcionamento "descontraído", onde "a matriz se resume, quase em exclusivo, ao cumprimento mecânico de uma função", para além de ser patente naquele serviço "um elevado deficit de cultura organizacional interiorizada pelos trabalhadores do Serviço, com repercussões na própria actividade e, sobretudo, na produtividade".

Esta situação de conflitualidade que dura há anos, perante a indiferença dos Governos e especialmente do Ministério da Administração Interna, de que depende o SNBPC, tem prejudicado não só a actuação deste organismo mas, como reflexo, a das diversas entidades que dele dependem em termos funcionais ou orgânicos.

O facto destes factos serem agora revelados pelo próprio Presidente, que está no SNBPC há anos, primeiro como Vice-Presidente e agora como principal responsável, confirma as críticas e os alertas de diversas associações de Bombeiros bem como os problemas decorrentes da repescagem do Coordendor Gil Martins, para muitos um dos responsáveis pelo desastre de 2003 e um dos principais focos de contestação por parte de quem participou nas operações de socorro nos últimos anos.

Lamentavelmente, foi preciso mais um Verão de pesadelo para que fossem apontadas algumas das causas para a falta de operacionalidade do SNBPC de que resultará, quase certamente, a criação de uma nova Autoridade Nacional que tememos não venha a ser mais do que o mesmo com outro nome.

Como se costuma dizer, é preciso que algo mude para que tudo continue na mesma.

segunda-feira, novembro 14, 2005

SkypeIn


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Site do Skype

Embora ainda em fase de testes e sem operar em Portugal, o SkypeIn será um complemento interessante para quem queira prescindir de linha telefónia, mantendo um número que permita receber chamadas convencionais através do Skype.

O princípio é simple e baseia-se na atribuição de números de telefone, no máximo de 10 em países diferentes, a um utilizador de Skype, que receberá as chamadas no respectivo computador.

Assim, quem ligar para um destes números a partir de um telefone convencional, fará a ligação para uma central no próprio País, sendo esta encaminhada depois, via Internet, para o computador de destino a correr o software do Skype.

Com um custo trimestral de 10 euros ou anual de 30 euros e oferta de um serviço de "voice-mail" o SkypeIn permite a cada utilizador uma nova flexibilidade, com números de telefone virtuais em até 10 países à escolha de modo a receber chamadas nacionais por parte de quem o contacte a partir dos países onde tem um número reencaminhando a chamada para o destino.

Esperamos que quando estiver disponível em Portugal, país em que o sector de telecomunicações continua a praticar preços absurdos e onde a regulação continua ineficaz, possamos testá-lo e verificar se está ao nível dos restantes produtos desta interessante família que temos vindo a testar e utilizar.

Apresentado o relatório da Autoridade Nacional para os Incêndios Florestais


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Comunicado de criação da ANIF

A Autoridade Nacional para os Incêndios Florestais 2005, dirigida pelo General Ferreira do Amaral e extinta no passado dia 31 de Outubro, apresentou o relatório referente aos incêndios deste ano onde constam fortes críticas à coordenação dos meios disponíveis bem como à capacidade de mobilização das corporações de Bombeiros.

No ano em que foram disponibilizados mais recursos, os resultados deste esforço são particulamente negativos, pelo que, como sempre insistimos, a um aumento de meios não corresponde necessariamente uma maior eficácia, sobretudo quando factores tão importantes como a prevenção e a formação continuam a ser negligenciados.

O mesmo relatório também responsabiliza as autarquias pela falta de prevenção e de controle de acessos a áreas protegidas, facto que é inegável, mas com o qual, aparentemente, ninguém se preocupa e aconselha a extinção da APIF, com a transição dos seus quadros e competências para a Direcção Geral dos Recursos Florestais, o que corresponde, na nossa opinião, a um erro estratégico que já comentamos.

Noutro ponto, é recomendada a criação de uma estrutura única de socorro, com comando centralizado, sendo provável que com o objectivo de propor a substituição do actual Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Cívil por uma Autoridade Nacional, eventualmente com poderes alargados, mas cujos meios, muito provavelmente serão os mesmos.

Após uma primeira análise do relatório, este aponta factores há muito conhecidos sem, efectivamente, propor algo de inovador que faça crer num aumento da eficácia nos próximos anos, pelo que esta Autoridade se despede sem glória no rescaldo de um País em chamas.

domingo, novembro 13, 2005

Superwinch S4500 adquirido no Ebay - 1ª parte


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Guincho Superwinch S4500 adquirido em 2ª mão

Enquanto se discute em alguns fóruns qual o modelo de guincho a adquirir capaz de aliar uma boa performance a um elevada fiabilidade, decidimos experimentar o Ebay como forma de obter um equipamento que possa ser utilizado temporariamente.

Embora conscientes de que os custos de envio são altos, no mínimo na ordem das 50 a 60 libras, o preço de alguns equipamentos é por vezes tentador, sobretudo se necessitarem de manutenção ou de pequenas reparações que os proprietários não pretendem realizar.

Dado que o nosso Série 3 SWB é um dos Land Rover mais leves, com um peso inferior a 1.5 toneladas, as exigências para um guincho vão mais no sentido da fiabilidade e do baixo peso do que da potência.

Quando surgiu a possibilidade de adquirir no Ebay inglês um Superwinch S4500 com o motor a necessitar de escovas, incluindo o cabo e o controle remoto, por uma trintena de libras, acabamos por cair na tentação de o adquirir, mesmo conscientes dos riscos e do custo do transporte para Portugal.

Se bem que 4.500 libras, ou pouco mais de 2 toneladas, fique ligeiramente abaixo do peso do Série 3 multiplicado por 1.5, portanto menos do que seria desejável, e longe de duas vezes o peso deste, o facto de ser uma marca conhecida e reputada acabou por nos convencer a licitar uma libra mais do que o valor base.

Este modelo já não se encontra no site americano, mas ainda pode ser visto no seu congénere inglês, tendo características semelhantes aos dos restantes modelos da mesma série, pelo que os manuais disponíveis para download ainda são utilizáveis.

Neste momento, o nosso "novo" guincho vem a caminho, sendo de prever que nos seja entregue no princípio da próxima semana, altura em que voltaremos a este assunto.

500 milhões de euros


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Bombeiro em acção durante o Verão de 2005

Ou 100 milhões de contos será previsivelmente o custo dos incêndios do Verão de 2005, os quais ultrapassam os de 2003, ano em que ardeu uma maior área.

O facto de este ano os prejuizos serem mais elevados deriva da melhor qualidade da madeira ardida, factor que começa a ser contabilizado para tornar este o Verão mais trágico nestes anos mais recentes, com a agravante de uma muito maior perda de vidas humanas do que em 2003.

Já por diversas vezes falamos na necessidade de fazer uma análise cuidada das áreas ardidas e da sua real importância e valor, evitando contabilizar da mesma forma mato a necessitar de ser desbravado, floresta ordenada com valor comercial ou zonas protegidas, impedindo assim a manipulação dos números de forma demagógica e irresponsável como tem acontecido.

Assim, apelamos a todos os interessados para que participem na discussão pública do plano proposto pela APIF, conforme sugerimos quando apresentamos as nossas sugestões resultantes do estudo dos incêndios ocorridos este ano.

Actualmente, decorre o período de discussão pública da Proposta Técnica de Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, conforme noticiamos, sendo da maior importância que todos os envolvidos ou interessados nesta problemática enviem o seu contributo em vez de se limitarem, no termo de mais um Verão, a lamentar o que não foi feito.