Mas se a falta de formação é relevante, é sobretudo a manifesta irresponsabilidade de numerosos ciclistas, da qual não resultam consequências legais adequadas, que provoca situações de maior perigo, tendo-nos defrontado frequentemente com ciclistas que conduzem em sentido contrário, alternando entre a via de rodagem e o passeio enquanto mantêm sensivelmente a mesma velocidade.
Faltam na lei outros aspectos, sobretudo a nível da responsabilidade civil, os quais não foram devidamente acautelados, com sanções ligeiras face a atitudes e comportamentos de risco, não apenas em relação aos próprios, como a outros utentes da via, incluindo os peões, tantas vezes forçados a coexistir com ciclistas que circulam sobre os passeios quando tal lhes permite efectuar um atalho ou conduzir em contra-mão.
Da falta de obrigatoriedade do seguro resulta, naturalmente, que será o ciclista, caso seja considerado culpado por um acidente, a suportar os custos resultantes do mesmo, que, mesmo atendendo à fragilidade de uma bicicleta, podem revelar-se extremamente dispendiosos não apenas em termos materiais, mas também em termos humanos.
De forma displicente, a legislação não prevê situações das quais, como resultante de um comportamento inadequado de um ciclista, ocorra um acidente grave com outro veículo, sendo o exemplo mais simples uma tentativa de evitar o choque de que resulte um despiste, podendo resultar não apenas na destruição do veículo motorizado, mas também danos físicos nos ocupantes.
sábado, junho 21, 2014
sexta-feira, junho 20, 2014
Land Rover Owners de Julho de 2014 já nas bancas
Já se encontra nas bancas a edição de Julho de 2014 da Land Rover Owners International, com o destaque a ir para os 25 destinos que um proprietário de Land Rover deverá visitar no seu veículo, sendo propostas alternativas que implicam diferentes tipos de dificuldade, de preparação e mesmo de custos.
Também tem destaque a selecção de equipamentos considerados essenciais para expedições usando o Defender 110, tal como a preparação para expedições de um Discovery I, um modelo de baixo custo, que pode ser preparado com um orçamento baixo, e que tem vindo a ganhar popularidade como alternativa fiável a modelos mais dispendiosos e sofisticados.
Outros artigos, pela sua especificidade, poderão ter menos interesse entre nós, como o guia de compra do Evoque em segunda mão, as expedições na Alemanha, um destino menos popular do que aqueles que conhecemos no Sul ou no Norte de África, bem como a preparação de um Discovery como carro de rally, que sendo pouco útil em termos de realização, transmite algumas ideias para quem possua um veículo idêntico.
Outros artigos, como o teste do "Bowler" baseado num Defender 90, o restauro de um Range Rover Classic, alguns dos artigos técnicos, incluindo um conjunto de 18 reparações qe se podem efectuar na berma da estrada, aliados à apresentação de produtos e à publicidade temática, tornam este número interessante e a merecer uma leitura atenta.
Também tem destaque a selecção de equipamentos considerados essenciais para expedições usando o Defender 110, tal como a preparação para expedições de um Discovery I, um modelo de baixo custo, que pode ser preparado com um orçamento baixo, e que tem vindo a ganhar popularidade como alternativa fiável a modelos mais dispendiosos e sofisticados.
Outros artigos, pela sua especificidade, poderão ter menos interesse entre nós, como o guia de compra do Evoque em segunda mão, as expedições na Alemanha, um destino menos popular do que aqueles que conhecemos no Sul ou no Norte de África, bem como a preparação de um Discovery como carro de rally, que sendo pouco útil em termos de realização, transmite algumas ideias para quem possua um veículo idêntico.
Outros artigos, como o teste do "Bowler" baseado num Defender 90, o restauro de um Range Rover Classic, alguns dos artigos técnicos, incluindo um conjunto de 18 reparações qe se podem efectuar na berma da estrada, aliados à apresentação de produtos e à publicidade temática, tornam este número interessante e a merecer uma leitura atenta.
quinta-feira, junho 19, 2014
Lei inadequada no aumento de acidentes com ciclistas - 1ª parte
Do aumento do número de ciclistas em circulação nas cidades tem resultado, como seria de esperar, um aumento do número de acidentes nos quais estão envolvidos, colocando em evidência um conjunto de problemas que o legislador não teve em devida conta, precipitando-se numa legislação algo confusa e, em muitos aspectos, bastante discutível.
Sem por em causa a necessidade desta legislação, nem o respeito que os ciclistas merecem, bem como o direito a circular em segurança, é manifesto que da lei resulta um franco desequilibrio, que não pode ser compensado pela vulnerabilidade deste tipo de veículo, ou pelas suas características físicas e dinâmicas.
Se na vertente da protecção do ciclista, obviamente o elemento mais vulnerável, houve óbvios cuidados, no respeitante aos restantes utentes da via, incluindo veículos e peões, consideramos ter havido uma franca negligência, agravada pela dificuldade no controle que deve ser exercido sobre estes veículos.
A falta de obrigatoriedade de uma autorização legal para circular na via pública, que implicasse o conhecimento de regras de convivência e o Código da Estrada, bem como a verificação de um mínimo de competência técnica, abre uma importante brecha, com muitos ciclistas a optar por agir como conduzindo um veículo apenas quando tal lhes é favorável, sentindo-se pleno de direitos e escasso em responsabilidades.
Sem por em causa a necessidade desta legislação, nem o respeito que os ciclistas merecem, bem como o direito a circular em segurança, é manifesto que da lei resulta um franco desequilibrio, que não pode ser compensado pela vulnerabilidade deste tipo de veículo, ou pelas suas características físicas e dinâmicas.
Se na vertente da protecção do ciclista, obviamente o elemento mais vulnerável, houve óbvios cuidados, no respeitante aos restantes utentes da via, incluindo veículos e peões, consideramos ter havido uma franca negligência, agravada pela dificuldade no controle que deve ser exercido sobre estes veículos.
A falta de obrigatoriedade de uma autorização legal para circular na via pública, que implicasse o conhecimento de regras de convivência e o Código da Estrada, bem como a verificação de um mínimo de competência técnica, abre uma importante brecha, com muitos ciclistas a optar por agir como conduzindo um veículo apenas quando tal lhes é favorável, sentindo-se pleno de direitos e escasso em responsabilidades.
quarta-feira, junho 18, 2014
Acesso à "root" em dispositivos "Android" - 2ª parte
Um écran de equipamento "Android" em modo "debug"
Como o lançamento do "Kingo Android Root", um "software" gratuito que corre em Windows, todo o processo é automatizado, sendo apenas necessário seguir alguns passos que começam pelo "download" do program, a partir do "site" do fabricante, e da sua instalação num computador pessoal.Seguidamente, deve-se escolher o modo de "debug" nas comunicações com o computador no equipamento "Android" a ser modificado, acedendo ao menú de configuração, após o que se efectua a ligação via cabo USB e se activa o "Kingo Android Root", o qual deve detectar correctamente o modelo do dispositivo a ser reconfigurado.
O processo é automatizado, sendo que o fabricante do "software" garante que nunca um equipamento ficou bloqueado devido a uma operação que não tenha corrido da melhor forma e que basta reinicializar o dispositivo para que ele se encontre novamente em funcionamento.
Chamamos a atenção para o facto de nem todos os equipamentos "Android" terem sido testados, estando a lista disponível no "site" do fabricante do "software", sendo ainda de lembrar que esta operação tem como consequência a perda de garantia dos telemóveis que se encontrem bloqueados a um operador, dado que esta operação é considerada como uma alteração que contraria as normas de garantia.
terça-feira, junho 17, 2014
Acesso à "root" em dispositivos "Android" - 1ª parte
A grande maioria dos dispositivos "Android" adquiridos no mercado está configurada de forma a que o utilizador não possa gerí-lo na sua totalidade, bloqueando o acesso a um conjunto de recursos ou funcionalidades das quais pode depender desde a instalação de algum "software", ao uso livre das comunicações.
Esta limitação destina-se, alegadamente, a evitar que utilizadores menos experientes possam danificar a instalação do sistema operativo, mas, efectivamente, tem como consequência a impossibilidade de configurar livremente o equipamento, impedindo, por exemplo, de mudar a versão de "Android" ou, o que será o mais temido pelos operadores, utilizar qualquer rede telefónica sem restrições.
Como forma de obviar a este problema, torna-se necessário ter um acesso completo à totalidade do conteúdo do dispositivo, incluindo a raiz ou "root" da estrutura de onde partem as ramificações para as pastas onde se encontram os diversos ficheiros, incluindo os de configuração, de forma a poder modificá-los livremente.
Tipicamente, para se proceder a este tipo de operação, que é mais complexo do que desbloquear um equipamento em termos de rede móvel, mas que também oferece esta possibilidade, seria necessário possuir alguns conhecimentos técnicos, com consequências desagradáveis caso o processo não corresse conforme o esperado.
Esta limitação destina-se, alegadamente, a evitar que utilizadores menos experientes possam danificar a instalação do sistema operativo, mas, efectivamente, tem como consequência a impossibilidade de configurar livremente o equipamento, impedindo, por exemplo, de mudar a versão de "Android" ou, o que será o mais temido pelos operadores, utilizar qualquer rede telefónica sem restrições.
Como forma de obviar a este problema, torna-se necessário ter um acesso completo à totalidade do conteúdo do dispositivo, incluindo a raiz ou "root" da estrutura de onde partem as ramificações para as pastas onde se encontram os diversos ficheiros, incluindo os de configuração, de forma a poder modificá-los livremente.
Tipicamente, para se proceder a este tipo de operação, que é mais complexo do que desbloquear um equipamento em termos de rede móvel, mas que também oferece esta possibilidade, seria necessário possuir alguns conhecimentos técnicos, com consequências desagradáveis caso o processo não corresse conforme o esperado.
segunda-feira, junho 16, 2014
Improvisar uma régua de milésimos - 1ª parte
Numerosos leitores têm-nos solicitado medidas ou onde adquirir uma régua de milésimos, tendo sido impossível, até à data, encontrar à venda este instrumento de avaliação de distância que hoje parece ter caido no esquecimento, pelo que optamos por sugerir a sua construção.
A forma mais simples e prática de obter uma régua de milésimos é, efectivamente, fabricar uma, recorrendo a uma régua convencional, que sugerimos tenha entre 15 e 20 centímetros, na qual efectuamos dois pequenos furos, um em cima do outro, com a régua de lado, e com um diâmetro de 2 milímetros.
Observando uma régua de milésimos original, verificamos que o intervalo entre as marcações é de 5 milímetros, com marcas de maior dimensão a cada 5 dos intervalos menores, pelo que este espaçamento de maiores dimensões se aproxima de uma polegada, que corresponde a 25.4 milímetros, que corresponde a 50 na graduação da régua original.
Tal implica que a nossa preferência, caso se encontre, iria para uma régua em polegadas e com 5 divisões dentro de cada, de forma a que cada uma correspondesse a um milésimo, mas admitimos que tal não seja fácil de encontrar num país onde o sistema métrico impera, pelo que, quase certamente, teremos que optar por outro caminho em termos de unidades de medida.
A forma mais simples e prática de obter uma régua de milésimos é, efectivamente, fabricar uma, recorrendo a uma régua convencional, que sugerimos tenha entre 15 e 20 centímetros, na qual efectuamos dois pequenos furos, um em cima do outro, com a régua de lado, e com um diâmetro de 2 milímetros.
Observando uma régua de milésimos original, verificamos que o intervalo entre as marcações é de 5 milímetros, com marcas de maior dimensão a cada 5 dos intervalos menores, pelo que este espaçamento de maiores dimensões se aproxima de uma polegada, que corresponde a 25.4 milímetros, que corresponde a 50 na graduação da régua original.
Tal implica que a nossa preferência, caso se encontre, iria para uma régua em polegadas e com 5 divisões dentro de cada, de forma a que cada uma correspondesse a um milésimo, mas admitimos que tal não seja fácil de encontrar num país onde o sistema métrico impera, pelo que, quase certamente, teremos que optar por outro caminho em termos de unidades de medida.
domingo, junho 15, 2014
Canivete em formato de cartão de crédito
Para além de pequenas ferramentas com múltiplas utilizações, existem outros utensílios em forma de cartão de crédito, que neste caso é um canivete, que pode ser transportado em segurança, com a lâmina recolhida, juntamente com outros documentos numa vulgar carteira.
Fechado, este canivete surge como um pequeno rectangulo em metal negro, que, por um sistema de rotação das várias peças, assume a configuração de um vulgar canivete, com lâmina e uma pequena serrilha, que pode ser utilizada de forma segura, dado ficar bem travado em ambas as posições.
Este canivete, inteiramente em aço inoxidável negro, mede fechado 8.5 centímetros por 5.5 cm, ou seja, a mesma dimensão de um vulgar cartão de crédito, e aberto mede 14.4 cm, incluindo uma lâmina de 6.7 cm, pesando apenas 31 gramas.
O preço deste pequeno utensílio é de perto de Euro e meio, incluindo portes a partir da Ásia, sendo útil em diversas situações e constituindo um presente interessante e de baixo custo para quem aprecie este tipo de ferramenta.
Fechado, este canivete surge como um pequeno rectangulo em metal negro, que, por um sistema de rotação das várias peças, assume a configuração de um vulgar canivete, com lâmina e uma pequena serrilha, que pode ser utilizada de forma segura, dado ficar bem travado em ambas as posições.
Este canivete, inteiramente em aço inoxidável negro, mede fechado 8.5 centímetros por 5.5 cm, ou seja, a mesma dimensão de um vulgar cartão de crédito, e aberto mede 14.4 cm, incluindo uma lâmina de 6.7 cm, pesando apenas 31 gramas.
O preço deste pequeno utensílio é de perto de Euro e meio, incluindo portes a partir da Ásia, sendo útil em diversas situações e constituindo um presente interessante e de baixo custo para quem aprecie este tipo de ferramenta.
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