sábado, dezembro 17, 2005

Publicidade Land Rover


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Folheto publicitário da Land Rover nos anos 50

Infelizmente a qualidade e dimensão da reprodução que obtivemos não permite apreciar devidamente este folheto, mas quer a imagem, quer o slogan, indiciam claramente os seus destinatários.

As frases "sempre a andar" ou "para trabalho ligeiro ou cargas pesadas", numa tradução algo livre, associado à imagem de um Série 1 a ser pesadamente carregado com sacos, num cenário tipicamente agrícola, são do mais típico que há na publicidade da Land Rover desta época.

Neste folheto, já surge uma nova versão longa, para além da curta, sendo esta apresentada em versão "pick-up", evidenciando o grande espaço disponível para carga como argumento de venda.

Esta foi uma época de ouro para os desenhadores, sendo comum na publicidade da Land Rover os alguns trabalhos a carvão, excelentes do ponto de vista artístico, em substituição de fotografias que, uma década depois, viriam a ser o meio de representação previlegiado.

Missão de observação de sapadores chilenos


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Bombeiros sapadores chilenos

Chegou ontem ao Chile uma equipa portuguesa que vai recolher informações sobre o funcionamento dos sapadores e do sistema de combate a incêndios naquele país, com vista à constituição do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), integrado na Guarda Nacional Republicana.

A equipa de reconhecimento é constituída por 4 elementos, um representante do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, um da Escola Nacional de Bombeiros e dois da GNR, e deverá permanecer naquele país sul americano durante cerca de uma semana.

A formação dos 500 elementos do GIPS, que deverá estar operacional já no próximo Verão, está a ser articulada entre as três entidades referidas.

Os sapadores chilenos têm vindo a colaborar com os bombeiros portugueses ao longo dos anos mais recentes, tendo gerado algumas polémicas devido aos métodos propostos e aos reparos feitos relativamente a algumas práticas habituais em Portugal.

Lembramos que a falta, ou o pouco uso de ferramentas de sapador e o gasto excessivo de água, sugerido num relatório dos sapadores chilenos, causou um certo mal estar entre os bombeiros portugueses, não obstante a apreciação globalmente positiva da actuação destes ao longo dos meses do Verão passado.

É importante ressalvar que o elevado número de incidências, a evolução demográfica no Interior, nomeadamente o envelhecimento e diminuição da população, e o seu reflexo no número de voluntários, condiciona as tácticas utilizadas que, não sendo as ideais, são as possíveis.

Como única forma de obviar estes problemas, uma maior incidência na prevenção e no ordenamento do território é o caminho a seguir, sendo o único que permite obter resultados concretos sem a contrapartida de custos incompatíveis com o actual estado das finanças públicas.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Snorkel no Ebay


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Snorkel para Land Rover

Não é apenas em Inglaterra que se podem obter algumas peças para Land Rover a preços razoáveis, pelo que vale a pena visitar os sites do Ebay na Alemanha, França e Espanha onde, mesmo que com menor variedade e preços normalmente mais elevados, sempre vão surgindo algumas oportunidades.

Este "snorkel" completo esteve instalado num Série 3 109", tendo sido leiloado e vendido no Ebay alemão por um preço de 33.29 Euros, a que acresce o transporte que, curiosamente, é mais barato quando proveniente da Alemanha do que de Inglaterra.

Basicamente este é o modelo de "snorkel" mais comum, sendo composto por um topo em metal e tubos de plástico, devidamente adaptados aos Série de condução à esquerda, pelo que a instalação em sí não oferece dificuldades de maior.

Não sendo absolutamente necessário, pode-se dizer que é um pequeno luxo que se desculpa como prenda natalícia em alternativa a outros equipamentos mais dispendiosos.

Quando for instalado, aproveitaremos a ocasião para colocar o kit de respiração dos diferenciais de que já falamos.

Publicidade Rover


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Folheto publicitário da Rover

A associação entre os automóveis Rover, mais antigos e de créditos firmados, e os Land Rover, acabados de chegar ao mercado, mas já com uma reputação de solidez, é a tónica dominante deste cartaz.

O automóvel, hoje em dia pouco recordado, é o Rover Seventy-Five, também conhecido por P4-75, uma berlina de 4 portas, propulsionada por um motor de 6 cilindros com 75 cv e transmissão manual de 4 velocidades a que, mais tarde, foi acrescentado de série um "overdrive".

O Land Rover é, obviamente, o conhecido Série 1, em versão curta, ainda no princípio da sua carreira e que em breve passará a ser o protagonista dos futuros cartazes publicitários da marca.

No essencial, o cartaz enumera os distribuidores presentes numa feira de automóveis na Escócia em Novembro de 1949, sem dúvida uma das primeiras a seguir à 2ª Guerra Mundial, com menção aos respectivos stands ou pavilhões, onde podem ser apreciados e adquiridos estes veículos, mas sem incluir características dos modelos apresentados.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Primeiro satélite do sistema Galileu lançado no dia 26


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Satélite Galileo

A Agência Espacial Europeia (ESA) vai lançar o primeiro satélite do sistema de navegação Galileu, o Galileo In-Orbit Validation Element GIOVE-A, no próximo dia 26, a partir do Cazaquistão.

De acordo com o comunicado da ESA, "o sistema de navegação por satélite europeu começará a converter-se em realidade no dia a seguir ao Natal", com o lançamento do primeiro satélite de validação em órbita.

O satélite, que girará em redor da Terra a uma distância de 23.200 quilómetros, será lançado por um foguetão russo Soiuz-Fregat, a partir do Cosmódromo de Baikonur.

O Galileu é o primeiro sistema de navegação por satélite para uso e controlo exclusivamente civil, integrando um conjunto de 30 satélites.

O sistema, orçado em 3.300 milhões de euros, passou por graves dificuldades na sua fase de desenvolvimento devido a divergências entre os seus gestores.

A navegação por satélite permite conhecer a nível mundial, a partir de um determinado ponto, a posição, velocidade e tempo onde se encontra o utilizador, esteja ele imóvel ou em movimento.

Para uso civíl tem sido utilizado até agora o sistema norte-americano GPS (Sistema de Posicionamento Global), controlado pelo Exército dos Estados Unidos, enquanto que o russo Glonass, que poucos conhecem, é usado quase exclusivamente para fins militares.

Este sistema de iniciativa europeia, levado a cabo pelo Galileo Joint Undertaking e que deverá entrar em funcionamento em 2010 vai melhorar, por exemplo, os serviços de ajuda e salvamento em caso de acidentes, permitindo uma autonomia em relação aos sistemas americano e russo.

Explosão e fogo destroem quartel dos Bombeiros de Minde


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Quartel dos Bombeiros de Minde antes da explosão

Um incêndio seguido de explosão destruiu ontem o piso térreo do quartel dos Bombeiros Voluntários de Minde, no concelho de Alcanena, consumindo 9 viaturas e causando 5 feridos, um dos quais em estado grave.

O caso, que já começou a ser investigado pela Polícia Judiciária, reduziu a capacidade da corporação a serviços mínimos, já que ficaram sem telefones e comunicações via rádio, sem camaratas e gabinetes e com 60% das viaturas inoperacionais.

Segundo o coordenador de operações de socorro no distrito de Santarém, Joaquim Chambel, o incêndio deflagrou pelas 07:00 e terá tido origem numa ambulância estacionada na garagem do quartel, ao nível do rés do chão, seguindo-se a explosão de uma botija de oxigénio e do monóxido de carbono que se acumulou no local.

Na garagem estavam 4 ambulâncias e 5 carros de combate a incêndios, que ficaram destruídos, enquanto um veículo de desencarceramento foi retirado das chamas.

Salvaram-se as viaturas mais antigas, que se encontravam estacionadas ao ar livre, nas traseiras do quartel, e incluem 1 ambulância e 4 carros de combate a incêndios, para além do veículo de desencarceramento já mencionado.

Um civíl de 42 anos foi atingido por um portão metálico aquando da explosão e está internado em estado grave no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, enquanto outros 4 feridos, 3 bombeiros e um civíl, que inalaram fumos, foram assistidos no local pelo INEM.

Durante os próximos dias, as chamadas de urgência vão ser reencaminhadas para os Voluntários de Alcanena, dado que os Bombeiros de Minde actualmente apenas conseguem responder a pequenos incêndios e acidentes de viação.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Land Rovers militares em Portugal - 3 ª foto


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Folheto publicitário do Shorland

Mesmo o material militar necessita de algum esforço de venda e a Short Brothers and Harland Limited, fabricante do Shorland, não deixou de recorrer à publicidade para promover o seu producto mais famoso.

O conteúdo do folheto, em sí, é extremamente simples e directo, mencionando como mercado alvo forças móveis de polícia, patrulhas de fronteira, forças de segurança interna, unidades de reconhecimento e para-militares, após o que são enumeradas as principais características.

É realçado o facto de ser construido sobre uma base militar de Land Rover 109, com a aprovação da marca, e ser blindado, embora com limitações, contra o fogo de armas ligeiras.

Com uma tripulação de 3 elementos, comandante, condutor e artilheiro, encarregue de manejar uma metralhadora Browning .303 instalada numa torre com rotação de 360º, o Shorland dispunha de escotilhas de evasão para situações de emergência e da capacidade de operar em qualquer clima, para o que havia sistemas opcionais de aquecimento e refrigeração reforçados.

Não consta do folheto, mas decisivo era o preço de aquisição, de 4.500 libras em 1966, e o baixo custo de manutenção, dado que muitas peças são partilhadas com os Land Rover de que deriva, tornando-o num veículo particularmente apetecível por parte de países com recursos económicos limitados como o nosso.

Automóveis sem seguro podem ser bloqueados ou removidos


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Automóvel bloqueado

A nova legislação, que já mencionamos, permite o bloqueio e remoção das viaturas estacionadas na via pública que não possuam seguro válido, desde que tal conste das bases de dados da Direcção Geral de Viação.

Segundo este novo diploma, o facto de estar num local público, mesmo imobilizado, não é justificativo para não possuir seguro válido, dado haver a presunção de que o veículo pode circular, existindo limites temporais para o estacionamento.

Por outro lado, mesmo imobilizado, um veículo pode ver-se envolvido num acidente, seja que de forma indirecta, seja como consequência de uma problema mecânico como uma falha de travões.

Assim, podem as autoridades policiais proceder ao bloqueio ou remoção dos veículos, sendo que só após prova da existência de seguro válido estes serão devolvidos aos seus proprietários.

Esta possibilidade, que duvidamos venha a ser aplicada na prática, permitiria remover largos números de veículos abandonados os quais, normalmente, não têm seguro válido, disponibilizando o sempre escasso espaço de estacionamento para outras viaturas.

Chamamos, mais uma vez, a atenção para o facto de estas alterações já serem aplicadas em contratos celebrados após 01 de Novembro e que serão aplicadas aos restantes a partir de Março de 2006 na altura das renovações.

terça-feira, dezembro 13, 2005

IVA a 5% para limpeza das florestas


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Área florestal

Seguindo uma das várias sugestões das Associações de Productores Florestais, que pretendem um choque fiscal para o sector florestal, o Governo anunciou a descida da taxa de IVA de 21 para 5% para custos e serviços relacionados com a limpeza de florestas, enquanto subiu as coimas para os proprietários que não cumpram as suas obrigações legais.

Esta é uma medida que só marginalmente terá algum impacto, dado que a grande maioria das florestas pertence a pequenos proprietários que não possuem capacidade de as limpar, sendo as mesmas adjacentes às grandes manchas verdes devidamente ordenadas, que assim ficam com a sua segurança seriamente comprometida.

Entretanto, para além destas decisões avulsas, espera-se ainda que sejam adoptadas medidas estruturantes e que se passe a encarar a prevenção como uma prioridade nacional.

Fundos devolvidos por falta de peritos


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Resultado dos incêndios deste Verão

A falta de nomeação atempada de peritos especializados em avaliação de danos já custou a Portugal, pelo menos, 25 milhões de euros, correspondente ao montante que foi devolvido à União Europeia no final de 2004 e que se destinava a compensar os prejuízos sofridos nos incêndios de 2003.

O Estado português nunca nomeou nenhum perito para avaliar prejuízos resultantes de calamidades”, disse ao Correio da Manhã, Rui Teixeira de Almeida, presidente do Conselho Executivo da Câmara Nacional de Peritos Reguladores.

Esta situação persiste até aos dias de hoje, apesar dos insistentes apelos da Federação Europeia de Peritos/FUEDÍ que, já este ano, enviou uma carta ao secretário da Estado da Administração Interna, Ascenso Simões.

Na missiva, datada do mês de Agosto, o presidente da Federação Europeia de Peritos, Marco Cincotti manifesta a sua preocupação pelos “enormes incêndios que devastam Portugal (...) e os efeitos que eles provocam nas pessoas e suas propriedades”.

Na altura, a FUEDÍ colocou à disposição do Governo português um modelo de avaliação dos prejuízos, que permitiria uma intervenção rápida e eficaz da União Europeia, uma vez que os relatórios iniciais dos prejuízos sofridos devem ser endereçados à UE num prazo de 10 semanas após o início dos sinistros, mas nunca houve resposta por parte do Executivo.

Esta situação repetiu-se em 2005, apesar da Câmara Nacional dos Peritos Reguladores (CNPR) ter constituído um Grupo de Intervenção de Catástrofe, constituído por 20 empresas, composto por profissionais especializados em diversas áreas, prontos a intervir de imediato em caso de calamidade.

Estes fundos, que são sempre mencionados pelos Governos garantidos, numa tentativa de acalmar as populações afectadas, são apenas cedidos após um exaustivo trabalho de peritagem que nunca foi realizado, esquecendo-se os Executivos de mencionar a devolução das verbas não utilizadas, quando tal acontece, na esperança que ninguém disso se aperceba.

Mais do que lamentar, é necessário apurar responsabilidades políticas e, eventualmente, cíveis e criminais, pelo desperdício dos valores em causa, os quais são compensados através do aumento de impostos, forma fácil de agir para quem é incapaz de desempenhar o cargo para o qual aceitou ser nomeado.

Neste caso concreto, não há desculpas e o facto de se repetir, envolvendo dois executivos diferentes, é demonstrativo do desempenho de alguns políticos que continuamos a eleger e a manter.

Freguesias de Pombal criam corpo de bombeiros


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Bombeiros Voluntários de Pombal

A devastação provocada pelos incêndios do Verão passado levou três freguesias do concelho de Pombal, Guia, Ilha e Mata Mourisca, a unirem-se para criar uma nova corporação de bombeiros.

A construção do quartel vai custar 600.000 euros, mas a julgar pelo entusiasmo da população, o novo corpo de voluntários deverá estar apto a entrar em acção na próxima época de fogos florestais.

A ideia de criar uma secção Oeste dos Bombeiros Voluntários de Pombal surgiu pela primeira vez na década de 70, mas só agora, depois dos trágicos fogos do ano passado, começou a ser concretizada.

Em simultâneo, foi iniciado um curso de formação para bombeiros, no qual se inscreveram mais de uma centena de voluntários destas freguesias.

É um projecto muito importante em que todos estamos muito empenhados”, conforme realçou o comandante dos Voluntários de Pombal, José Costa, para quem a criação da nova corporação também servirá para reforçar o socorro na futura via rápida que vai passar naquela zona.

Esta forma de resposta das populações é de louvar, sobretudo num País onde a tendência é responsabilizar o Estado pela resolução de todos os problemas, enquanto se esquece o papel da sociedade civíl, cada vez mais alheia às questões que a todos atormentam.

Assim, para além de desejar boa sorte para este projecto, esperamos que outros lhe sigam o exemplo e recebam os merecidos apoios por parte das entidades oficiais.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Ambientalistas da Amadora


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Blog dos Ambientalistas da Amadora

Adicionamos a ligação para o blog dos Ambientalistas da Amadora, onde são debatidos problemas de carácter ambiental comuns aos grandes centros urbanos.

Sobretudo a quem habita nesta área urbana, aconselhamos não só a visita mas também a contribuição através da denúncia de situações que necessitem de ser corrigidas, utilizando o contacto de correio electrónico disponibilizado.

Seguradoras obrigadas a pagar mais depressa


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Land Rover à espera de seguradora

O Governo prepara-se para obrigar as companhias de seguros a acelerarem os pagamentos das indemnizações em caso de sinistros automóveis, através de uma proposta legislativa que está a ser discutida entre as secretarias de Estado da Defesa do Consumidor e das Finanças e o Instituto de Seguros de Portugal (ISP) e prevê a aplicação de multas para as seguradoras que não cumprirem com os prazos definidos pelo Executivo.

Segundo uma fonte oficial do gabinete de Fernando Serrasqueiro "actualmente, quer haja ou não declaração amigável de acidente automóvel subscrita pelos intervenientes num acidente, os segurados continuam a ser prejudicados pelos atrasos das empresas de seguros que tardam em reconhecer a sua responsabilidade e, consequentemente, a proceder ao pagamento das indemnizações devidas".

Assim, "o objectivo da Secretaria de Estado é o de estabelecer prazos para o cumprimento das obrigações das seguradoras, nomeadamente prazos para a realização de peritagens, para a assunção da sua responsabilidade e para o pagamento das indemnizações devidas e dos serviços prestados em sede de regularização do sinistro. O não cumprimento dos prazos estabelecidos dará lugar a coimas e outras sanções acessórias".

Como complemento das recentes alterações de que resultam a anulação dos seguros quando estes não sejam pagos dentro dos prazos, particularmente bem vinda pelas seguradoras, esta nova iniciativa legislativa vem dar resposta a muitas queixas legítimas dos segurados, que em muitos casos esperam anos até obterem uma indemnização.

Lembramos ainda que, segundo dados das próprias seguradoras, o prazo médio para pagamento de uma indemnização por danos corporais é de 3 anos, sendo que nos casos mais complexos esta pode apenas ser paga por imposição judicial após esgotados todos os recursos o que equivale, frequentemente, a mais de 10 anos de espera.

Estamos conscientes de que há prazos mínimos que devem ser determinados de forma realista, permitindo as necessárias investigações e apuramento de responsabilidades, mas as estratégias dilatórias de muitas seguradoras que visam pressionar no sentido de um mau acordo obtido rapidamente em detrimento de uma solução justa que pode tardar, há muito que deviam ter obrigado a esta alteração legislativa.

domingo, dezembro 11, 2005

Land Rovers militares em Portugal - 2 ª foto


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Shorland da GNR e Série 3 da Armada

Destaca-se a versão blindada, designada por Shorland, e que foi utilizada durante anos pela GNR, nomeadamente integrado em unidades de Cavalaria.

Existindo em diversas versões baseadas no 109, o modelo utilizado em Portugal inclui dotação para uma metralhadora ligeira e um sistema de lançamento de fumo para protecção, o que permite a sua utilização como veículo de reconhecimento.

Foram construidos diversos modelos de Shorland, com base em Série 2 e 3, tendo sido utilizados inicialmente na Irlanda, após o que foram adoptados por diversos países europeus, dando início a uma série de variantes blindadas, algumas das quais ainda em uso.

Quando o Shorland 5 deixou de ser produzido, as várias variantes estvam ao serviço em 38 países, da Argentina à Malásia, passando pela Líbia ou pelo Burundi, havendo ainda um grande número de modelos específicos para funções tão diversas como a segurança de aeroportos ou luta anti-motim.

A título de curiosidade, podemos adiantar que em 1966 o Shorland custava 4.500 libras, excluindo armas, rádio e sistemas de aquecimento ou refrigeração de alta capacidade, o que é, apesar de tudo, um preço quase imbatível que o tornou popular em muitos países.

Dado ser um veículo interessante, voltaremos ao Shorland em breve, nomeadamente para incluir algums detalhes suplementares e o folheto publicitário da época.

O outro modelo, um Série 3 da Armada está adaptado para reboque de viaturas e atrelados, sendo provavelmente um pronto socorro ligeiro, possibilidade que é reforçada pela existência de um rotativo e do sinal montado na capota.

Sendo mais comum, existia também em versões civís, correspondendo a uma adaptação simples de realizar utilizando um Série 3 curto, pelo que não será de estranhar se um dia virmos num encontro de Land Rover a assistência ser prestada por um destes veículos.

Soft-Top adquirido no Ebay - 2ª parte


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Calhas para portas e parabrisas

Este é o conjunto de peças mais difícil de obter em 2ª mão, e realmente só por uma vez as encontramos à venda no Ebay, pelo que aproveitamos para as adquirir em vez de dispender algumas centenas de euros num conjunto novo.

É um pouco mais comum encontrar conjuntos equivalentes para os Defender os quais, infelizmente, são incompatíveis com os Série, pelo que é necessário esperar pelo modelo apropriado.

Na imagem pode-se ver que a peça que se coloca sobre o para-brisas está em duplicado, e, a avaliar pelos restos de pintura agora já removidos, seriam provenientes de um veículo militar inglês com a típica camuflagem em tons de verde e preto.

Não se nota nesta fotografia, mas as peças que correm sobre as portas têm aparafusados os cantos que permitirão ligar a calha que fica sobre o parabrisas, pelo que o conjunto para um "truck cab" em lona está completo, com excepção de alguns parafusos e do 1º arco.

Logicamente, o primeiro passo é endireitar qualquer parte que disso necessite, algo raro neste tipo de peças, e remover os restos de tinta com recurso ao decapante e a uma lixa de aço.

Uma opção que pode ser interessante, será a de galvanizar todas estas peças, contribuindo assim para uma maior duração das mesmas, sendo que o processo não é particularmente dispendioso e dá um acabamento mais profissional.

A questão da galvanização será tratada na mesma altura em que avaliarmos qual o tratamento a fazer a algumas peças metálicas recentemente adquiridas, concretamente os reforços da caixa de carga, e que também necessitam de acabamentos, estando ainda dentro do orçamento que fizemos e no qual incluimos 50 euros para extras.

Sabendo como é fácil ultrapassar os custos previstos, a existência de um orçamento é um factor importante de controle de despesas que, infelizmente, é uma prática pouco comum em Portugal, mas que, sem recursos a receitas extraordinárias, tentaremos cumprir.