O novo presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), Bargão dos Santos, toma posse na próxima terça-feira, dia 7 de Fevereiro.
A cerimónia, a que preside o Ministro da Administração Interna, António Costa, decorrerá no salão nobre do Ministério da Administração Interna, às 12:00.
Este será, esperamos, o ponto final de um processo polémico, com vozes a favor, como a ANBP, e contra, como a LBP e a ANMP, cujos contornos e demoras poderiam facilmente ter sido evitados com um pouco mais de tacto por parte de quem o conduziu.
Após este longo período de incerteza quanto ao seu novo Presidente, espera-se que o agora nomeado proceda tão rapidamente quanto possível à necessária reestruturação do Serviço e a um diálogo franco e aberto com as várias instituições e entidades com as quais terá, forçosamente, de cooperar na área do socorro.
sábado, fevereiro 04, 2006
Grupo de Intervenção da GNR vai reforçar combate a fogos
O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, afirmou hoje que o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, com 315 elementos, vai "melhorar significativamente" o combate aos fogos florestais.
Falando aos jornalistas, António Costa disse que as medidas e o dispositivo criados pelo governo na área da prevenção e combate dos incêndios, e que está ainda "a ser construído", correspondem a "um modelo que responderá melhor" ao problema, acrescentando que "até 30 de Abril, tem que estar tudo a funcionar".
O GIPS, sublinhou, insere-se na "aposta de reforçar a capacidade de intervenção" nesta área, tal como o Serviço Especializado de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), criado já há cerca de quatro anos.
O ministro da Administração Interna presidiu também na Lousã, no auditório do Centro de Operações e Técnicas Florestais, ao encerramento do curso de formação dos oficiais do GIPS, ministrado pelo pólo local da Escola Nacional de Bombeiros.
O GIPS integra 315 militares, distribuídos por três companhias, que frequentaram um curso de duas semanas que incluiu técnicas de sapador florestal, adaptação a meios aéreos e condução todo-o-terreno, necessárias à primeira intervenção, nomeadamente combate a fogos nascentes, através de meios manuais e com apoio de um meio aéreo.
"A ameaça dos incêndios florestais exige a mobilização de todos os recursos", defendeu António Costa, frisando que o Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, criado no final de 2005 e do qual o GIPS passa a fazer parte, visa "assegurar uma melhor utilização de todos os meios existentes".
Já por diversas vezes mencionamos que esta não nos parece a solução ideal, podendo mesmo ser particularmente perigosa se, como sugerem as notícias conhecidas, os elementos desta unidade tiverem um escasso treino que os torna particularmente vulneráveis em caso de imprevistos.
Não será com uma quinzena de dias de treino, por muito intenso que seja, que se pode esperar a necessária eficácia e a experiência que permita operar em segurança, sendo de recear situações onde uma súbita alteração das condições atmosféricas os coloque num perigo onde mesmo os mais bem treinados têm dificuldade em reagir.
A experiência da utilização de meios militares, com pouco ou nenhum treino, já resultou numa tragédia com a perda de 25 vidas ocorrida há anos na Serra de Sintra, podendo vir a repetir-se no caso destas unidades de intervenção rápida que deviam ser unicamente recrutadas entre os bombeiros mais experientes.
Para além da menção a "todos os recursos" ser mais do que questionável, dado que as propostas para envolver directamente a sociedade civil têm sido sistematicamente ignoradas e a nova força vai actuar apenas em 5 distritos, o investimento na reconversão de elementos da GNR será de muito menor rentabilidade do que aplicado na formação e reequipamento de bombeiros, que já possuem uma formação de base muito mais sólida e estão vocacionados para este tipo de missões.
Falando aos jornalistas, António Costa disse que as medidas e o dispositivo criados pelo governo na área da prevenção e combate dos incêndios, e que está ainda "a ser construído", correspondem a "um modelo que responderá melhor" ao problema, acrescentando que "até 30 de Abril, tem que estar tudo a funcionar".
O GIPS, sublinhou, insere-se na "aposta de reforçar a capacidade de intervenção" nesta área, tal como o Serviço Especializado de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), criado já há cerca de quatro anos.
O ministro da Administração Interna presidiu também na Lousã, no auditório do Centro de Operações e Técnicas Florestais, ao encerramento do curso de formação dos oficiais do GIPS, ministrado pelo pólo local da Escola Nacional de Bombeiros.
O GIPS integra 315 militares, distribuídos por três companhias, que frequentaram um curso de duas semanas que incluiu técnicas de sapador florestal, adaptação a meios aéreos e condução todo-o-terreno, necessárias à primeira intervenção, nomeadamente combate a fogos nascentes, através de meios manuais e com apoio de um meio aéreo.
"A ameaça dos incêndios florestais exige a mobilização de todos os recursos", defendeu António Costa, frisando que o Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, criado no final de 2005 e do qual o GIPS passa a fazer parte, visa "assegurar uma melhor utilização de todos os meios existentes".
Já por diversas vezes mencionamos que esta não nos parece a solução ideal, podendo mesmo ser particularmente perigosa se, como sugerem as notícias conhecidas, os elementos desta unidade tiverem um escasso treino que os torna particularmente vulneráveis em caso de imprevistos.
Não será com uma quinzena de dias de treino, por muito intenso que seja, que se pode esperar a necessária eficácia e a experiência que permita operar em segurança, sendo de recear situações onde uma súbita alteração das condições atmosféricas os coloque num perigo onde mesmo os mais bem treinados têm dificuldade em reagir.
A experiência da utilização de meios militares, com pouco ou nenhum treino, já resultou numa tragédia com a perda de 25 vidas ocorrida há anos na Serra de Sintra, podendo vir a repetir-se no caso destas unidades de intervenção rápida que deviam ser unicamente recrutadas entre os bombeiros mais experientes.
Para além da menção a "todos os recursos" ser mais do que questionável, dado que as propostas para envolver directamente a sociedade civil têm sido sistematicamente ignoradas e a nova força vai actuar apenas em 5 distritos, o investimento na reconversão de elementos da GNR será de muito menor rentabilidade do que aplicado na formação e reequipamento de bombeiros, que já possuem uma formação de base muito mais sólida e estão vocacionados para este tipo de missões.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Puppy Linux em PC's sem disco
Écran do interface gráfico do Puppy Linux
Este problema com os discos tem, aliás, sido reportado como afectando os portáteis que as forças policiais têm instalados em diversos veículos com os quais é feita a fiscalização do tráfego.
Como opção, surgiu a hipótese de prescindir do disco rígido, recorrendo a outra forma de armazenamento, nomeadamente em termos de "flash", que pode ser simplesmente um "memory stick" ligado a uma porta USB ou uma placa inserida num slot.
Este opção, que visa rentabilizar portáteis existentes, alguns já antigos e com pouca memória, sem sacrificar os discos, entra em conflito com o sistema operativo Windows XP, que necessita de um largo espaço de armazenamento para ser instalado.
Assim, procuramos um sistema operativo de dimensões mais reduzidas, capaz de ser inteiramente colocado numa memória flash, na qual deve restar espaço para aplicações e dados cartográficos.
Após várias pesquisas, descobrimos uma distribuição de Linux que ocupa menos de 128 Mb de RAM e permite arrancar a partir dos mais diversos suportes, que vão desde CD's a flash cards de 128 Mb.
O Puppy Linux pode, portanto, ser uma opção interessante, bastando para tal obter um programa de orientação que corra neste sistema operativo e "drivers" que suportem um GPS de baixo custo e instalá-lo num portátil que suporte "boot" a partir de uma "flash".
Esta é uma experiência que implica diversos passos, desde a obtenção e instalação de "drivers" para o GPS, à selecção de "software" apropriado, com as funcionalidades semelhantes às que conhecemos, e que leia os mapas militares em formato digital de que dispomos e sobre os quais temos trabalhado.
A existência de uma versão do Google Earth Plus para Linux, na sequência da que já existe para Mac OS, facilitaria o desenvolvmento de uma solução dinâmica e de baixo custo, mas enquanto esta não está disponível, iremos trabalhar neste projecto, para o qual agradecemos sugestões e a colaboração de quem tenha experiência neste sistema operativo.
Extintor de 1 Kg no Lidl
Extintor de 1 Kg disponível no Lidl
Este modelo tem carregamento válido até ao final de 2011, após o que deve ser recarregado numa loja da especialidade ou num quartel de Bombeiros que prestem esse serviço.
Embora seja possível adquirir equipamentos semelhantes noutros locais, esta promoção não deixa de nos recordar que não sendo obrigatório, ao contrário de outros items mais dispensáveis, devia haver uma alteração regulamentar no sentido de se exigir a presença de extintores ou kits de primeiros socorros, em local de acesso imediato, em todos os veículos automóveis.
É lamentável que se continue a produzir legislação e regulamentos acerca dos mais diversos assuntos, mas que algumas disposições legais tão simples quanto eficazes, como as que mencionamos, sejam esquecidas, com as trágicas consequências que daí podem resultar.
Enquanto ninguém se lembra de alterar os regulamentos, muitas vezes absurdos ou inúteis que nos regem, será vantajoso que os proprietários de veículos automóveis se disponham a adquirir um equipamento barato que pode evitar muitos dissabores.
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Bargão dos Santos vai presidir ao SNBPC
Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
A decisão, de que há muito havia indícios, agradou à ANBP, que diz ter "as melhores referências do general" e que Bargão dos Santos tem "todos os atributos para prestar um bom serviço aos bombeiros e à protecção civil".
"Achamos que é preciso juntar a experiência e organização da estrutura militar com aquilo que há de bom na estrutura civil e penso que estão reunidas as condições para que isso possa ser feito e penso que a questão não está na direcção do serviço, está também na operacionalidade do socorro", sublinhou Fernando Curto, para quem há necessidade de uma reorganização no SNBPC, principalmente no que tem a ver com a questão operacional e de socorro, a nível do comandante nacional e distritais.
Contactada hoje pela Agência Lusa, fonte do Ministério da Administração Interna não se mostrou disponível para adiantar mais pormenores sobre esta matéria, explicando apenas que o anúncio do novo presidente do SNBPC seria feito em altura a determinar.
Já se sabia que a ANBP era favorável a esta nomeação, ao contrário da LBP e da ANMP, mas o anúncio de uma decisão que deveria ser feito pelo Ministério da tutela, por parte do Presidente de uma Associação, é, no mínimo, incompreensível e necessita de ser clarificada.
Já nos pronunciamos sobre esta nomeação, e reafirmamos que não pode ser o facto de ser militar a influir na nomeação de um Presidente do SNBPC, mas devemos alertar para a morosidade do processo e estranhar que, caso o indigitado já tenha aceite, continue a adiar-se a substituição da actual equipa deste Serviço, demasiadamente fragilizada após os eventos do Verão passado e as conclusões do actual Presidente.
Dado que o tempo de preparação para a completa reorganização que se impõe começa a escassear, sobretudo tendo em conta a necessidade de preparar convenientemente a próxima época de Verão, torna-se urgente efectuar desde já as necessárias nomeações escolhendo, preferencialmente, elementos não provenientes da actual estrutura do SNBPC.
Há algum político que seja voluntário?
Primeiro-Ministro José Sócrates
Queremos lembrar o apelo feito no Verão passado pelo Presidente da República, durante o auge dos incêndios florestais de 2005, bem como por diversos membros do Governo, dirigidos à sociedade civil, numa tentativa de mobilização improvisada, tardia, e, em última instancia, ineficaz.
Esta situação, que é tudo menos motivadora, aumenta a desconfiança nas palavras da classe política, vista como uma casta previlegiada que se limita a pedir, ou mesmo a exigir, o empenho e sacrifício de quem já muito dá.
Assim, fica aqui o desafio para que haja o envolvimento de um ou mais membros do Governo, sacrificando alguns dias de férias convencionais na participação em programas de vigilância e prevenção de incêndios florestais, como argumento mobilizador para os cidadãos, que continuam a sentir-se abandonados por dirigentes esquecidos de que o exemplo é a melhor forma de liderança.
Da resposta da classe política a este desafio, que foi feito por carta dirigida ao actual Primeiro Ministro, tiraremos as devidas elações que, sem dúvida, não deixarão de se repercutir na atitude de quem, até hoje, não tem hesitado em sacrificar-se na defesa do bem comum.
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
LBP denuncia acção concertada contra bombeiros
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) denunciou, através de nota à Imprensa, que as ambulâncias de muitas associações e corpos de bombeiros, "nomeadamente as de cor vermelha", têm sido "vítimas sistemáticas das multas das forças de segurança", sobretudo nos itinerários principais do Algarve, Grande Lisboa e Trás-os-Montes.
A LBP considera esta acção inscrita numa lógica que sugere "existir uma estratégia concertada contra os bombeiros", tendo as multas sido encaminhadas para o secretário de Estado da Administração Interna, "entretanto alertado para o sucedido" e adverte que, se as Polícias prosseguirem a referida acção, os bombeiros manifestarão publicamente indignação, apelando à solidariedade dos portugueses, na "defesa da sua honra" e para "impedir que sejam tratados como marginais do meio rodoviário".
A LBP responsabiliza a Direcção-Geral de Viação e o INEM pela "insólita situação criada às associações e corpos de bombeiros", e responsabiliza o Ministério da Administração Interna (MAI) e o Ministério da Saúde (MS).
Segundo o MAI "o transporte de doentes é uma actividade que se desenvolve através de contrato entre as associações humanitárias de bombeiros voluntários (AHBV) e diversas entidades" nas quais "estão incluídos os hospitais públicos e privados, seguradoras, serviços sociais diversos, entre outras".
O MAI recorda ainda que "a actividade é regulada por diploma do Ministério da Saúde, que determina as condições técnicas em que se deve fazer o transporte" e que o MAI "não pode, nem deve, intervir nessa relação contratual, nem na actividade desenvolvida pelas AHBV enquanto prestadoras de serviços".
Não é a primeira vez que esta situação, derivada de um complexo sistema de acordos e protocolos com diversas entidades oficiais, resulta em multas e protestos, que provavelmente poderiam ser evitados com uma redefinição do actual articulado.
Entretanto, e enquanto tal não acontece, um apelo a quem autua no sentido de evitar situações injustas, que acabam por ser contestadas em Tribunal alegando situações de necessidade, apenas constituem uma forma de desmotivar os Bombeiros e entupir o sistema judicial.
A LBP considera esta acção inscrita numa lógica que sugere "existir uma estratégia concertada contra os bombeiros", tendo as multas sido encaminhadas para o secretário de Estado da Administração Interna, "entretanto alertado para o sucedido" e adverte que, se as Polícias prosseguirem a referida acção, os bombeiros manifestarão publicamente indignação, apelando à solidariedade dos portugueses, na "defesa da sua honra" e para "impedir que sejam tratados como marginais do meio rodoviário".
A LBP responsabiliza a Direcção-Geral de Viação e o INEM pela "insólita situação criada às associações e corpos de bombeiros", e responsabiliza o Ministério da Administração Interna (MAI) e o Ministério da Saúde (MS).
Segundo o MAI "o transporte de doentes é uma actividade que se desenvolve através de contrato entre as associações humanitárias de bombeiros voluntários (AHBV) e diversas entidades" nas quais "estão incluídos os hospitais públicos e privados, seguradoras, serviços sociais diversos, entre outras".
O MAI recorda ainda que "a actividade é regulada por diploma do Ministério da Saúde, que determina as condições técnicas em que se deve fazer o transporte" e que o MAI "não pode, nem deve, intervir nessa relação contratual, nem na actividade desenvolvida pelas AHBV enquanto prestadoras de serviços".
Não é a primeira vez que esta situação, derivada de um complexo sistema de acordos e protocolos com diversas entidades oficiais, resulta em multas e protestos, que provavelmente poderiam ser evitados com uma redefinição do actual articulado.
Entretanto, e enquanto tal não acontece, um apelo a quem autua no sentido de evitar situações injustas, que acabam por ser contestadas em Tribunal alegando situações de necessidade, apenas constituem uma forma de desmotivar os Bombeiros e entupir o sistema judicial.
Saiu o nº 9 da Land Portugal
Capa do nº 9 da Revista Land Portugal
Se ainda não a adquiriram, deixamos a imagem da capa para facilitar a pesquisa de uma publicação que, infelizmente, não costuma ter lugar de grande visibilidade na maioria dos escaparates.
Entre os vários artigos, destacamos um relativamente aos motores Tdi, cuja especificidade e diferenças entre os modelos 200 e 300 é assunto de muitas conversas nos Fóruns, e para a participação portuguesa no Dakar a bordo de Land Rovers.
E não podemos deixar de fazer um apelo para que todos apoiem esta publicação, enviando críticas, fotografias ou artigos que possam enriquecer esta publicação e torná-la cada vez mais "nossa".
terça-feira, janeiro 31, 2006
Força Aérea com novos helicópteros de busca e salvamento
A Força Aérea substitui oficialmente na próxima sexta-feira os helicópteros SA-330 Puma, que iniciaram a sua carreira no tempo da guerra colonial, pelos novos EH101 Merlin.
Os 12 EH101 vão cumprir missões de busca e salvamento, fiscalização das pescas, resgate em teatros de guerra e transporte e serão integrados na Esquadra 751, que começa a operar apenas com 6 helicópteros e exclusivamente no Continente.
No entanto, e para além das vantagens dos Merlin, subsiste ainda a questão do reaproveitamento dos Puma a nível de missões integradas na Protecção Civil, algo que foi por diversas vezes abordado sem se chegar a uma conclusão defenitiva.
Embora com custos de operação superior ao dos novos helicópteros, os Puma oferecem uma boa capacidade de carga, fiabilidade e flexibilidade na utilização, pelo que a sua imobilização e consequente desperdício, no actual quadro de crise económica, seria injustificável, sobretudo quando podem ser adaptados a outras missões, como o combate aos incêndios ou o transporte de sapadores aerotransportados.
Os 12 EH101 vão cumprir missões de busca e salvamento, fiscalização das pescas, resgate em teatros de guerra e transporte e serão integrados na Esquadra 751, que começa a operar apenas com 6 helicópteros e exclusivamente no Continente.
No entanto, e para além das vantagens dos Merlin, subsiste ainda a questão do reaproveitamento dos Puma a nível de missões integradas na Protecção Civil, algo que foi por diversas vezes abordado sem se chegar a uma conclusão defenitiva.
Embora com custos de operação superior ao dos novos helicópteros, os Puma oferecem uma boa capacidade de carga, fiabilidade e flexibilidade na utilização, pelo que a sua imobilização e consequente desperdício, no actual quadro de crise económica, seria injustificável, sobretudo quando podem ser adaptados a outras missões, como o combate aos incêndios ou o transporte de sapadores aerotransportados.
Incêndios devastaram mais de 325.000 hectares em 2005
Incêndios florestais no Verão de 2005
Os incêndios florestais, com área superior a um hectare, foram 8.086 e os fogachos, de área inferior a um hectare, 27.677, num total de 35.763 ocorrências, bastante acima da média anual entre 2000 a 2004, que se situa nos 27.142.
"Os incêndios de mais de 100 hectares são sempre a componente mais significativa da área ardida total, tendo representado 85,1 por cento da área ardida de 2005 e 93,1 por cento da área ardida de 2003, correspondendo a um número de ocorrências relativamente reduzido, inferior a 1% do total", refere o "Relatório de 2005 dos Incêndios Florestais".
Os povoamentos florestais destruídos pelas chamas chegaram no ano transacto a 208.113 hectares e os matos a 117.113 hectares, somando os 325.226 hectares, muito acima da média anual entre 2000 e 2004 de 190.289 hectares, e com a seguinte divisão por distritos:
- Aveiro 22.012
- Beja 1.606
- Braga 12.354
- Bragança 12.335
- Castelo Branco 20.124
- Coimbra 47.642
- Évora 1.373
- Faro 1.666
- Guarda 24.592
- Leiria 25.675
- Lisboa 2.076
- Portalegre 1.811
- Porto 22.297
- Santarém 28.749
- Setúbal 1.008
- Viana do Castelo 27.068
- Vila Real 35.002
- Viseu 37.837
Em 2005, apenas 2,2% dos incêndios florestais ficaram a dever-se a causas naturais, enquanto o uso negligente do fogo representou 26,8%, causas acidentais 8,2%, intencionais 35,4% e indeterminadas 27,4%, pelo que estamos a falar de mais de 60% de incidências devidas a intervenção humana que vão desde o mero descuido ao dolo.
Em Espanha, por exemplo, utiliza-se a percentagem de incêndios com um tempo de chegada dos bombeiros inferior a 15 minutos como indicador de eficácia, sendo que em Portugal os tempos de chegada são, em geral, bastante curtos, abaixo dos 20 minutos em 80% dos casos, pelo que não será a falta de rapidez na intervenção o factor de insucesso.
"As causas naturais correspondem a percentagens sempre reduzidas, com alguma expressão apenas no interior centro e no Alentejo", acrescenta o documento elaborado pela Divisão de Defesa da Floresta Contra Incêndios da DGRF, segundo a qual "as mesmas tendências podem verificar-se para as diferentes regiões de Espanha".
Por outro lado, salienta que este ano apenas foram estudados aprofundadamente 1400 dos 35212 incêndios e que, segundo a DGRF, não são necessariamente "representativos do universo total", pelo que da maior ou menor representatividade da amostra, se pode estar perto ou longe das causas reais.
O facto de se apontar para uma elevada percentagem de fogos resultantes de acção humana, seja intencional ou furtuita, pode caracterizar uma certa falta de educação cívica, mas nunca servirá de justificação para o insucesso na luta e, menos ainda, na prevenção dos incêndios florestais.
Este é o tipo de relatório que se vai tornando habitual todos os anos, misto de resignação e de fatalismo, sem que entretanto se implementem medidas de curto prazo capazes de suster este flagelo enquanto se estudam, e põe em prática, medidas estruturais de médio e longo prazo.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Site da TT-Motor
Segundo o próprio "site", a TTMotor "é uma oficina de reparação (chapa, pintura e mecânica) e preparação (proteções, equipamentos e acessórios) de veiculos todo terreno", mas que alarga os serviços de reparação aos automóveis ligeiros.
Este "site" dispõe de um sistema de encomendas "on-line", que incluem acessórios de todo o terreno e secções de equipamentos de orientação.
Particularmente interessante, é a área reservada às alterações em veículos 4X4, demonstrativa das capacidades da empresa e que pode servir de inspiração aos visitantes, e a galeria de passeios, onde sempre se pode procurar uma cara conhecida.
Tal como fizemos anteriormente com a J.L.R.S., esta é a sugestão de visita que deixamos aos nossos leitores no início desta semana.
Este "site" dispõe de um sistema de encomendas "on-line", que incluem acessórios de todo o terreno e secções de equipamentos de orientação.
Particularmente interessante, é a área reservada às alterações em veículos 4X4, demonstrativa das capacidades da empresa e que pode servir de inspiração aos visitantes, e a galeria de passeios, onde sempre se pode procurar uma cara conhecida.
Tal como fizemos anteriormente com a J.L.R.S., esta é a sugestão de visita que deixamos aos nossos leitores no início desta semana.
As coincidencias do Ministério das Finanças
Não deixa de ser uma coincidencia curiosa que, pouco mais de duas semanas após enviarmos ao Ministério das Finanças um conjunto de sugestões, e sem que haja resposta por parte deste, seja anunciada uma das propostas que fizemos no sentido de desburocratizar os serviços do Estado.
Conforme mencionamos, foi enviada a 10 do corrente mês um conjunto de propostas, entre as quais uma versando a simplificação do preenchimento do IRS, dispensando os cidadãos desta tarefa algo complexa e sujeita a erros, tendo a mesma sido anunciada na passada 6ª feira pelo Ministro das Finanças, conforme notícias publicadas, entre outros, pelo Portugal Diário e pelo Expresso.
Estas sugestões, que têm aqui sido publicadas, estão também disponíveis num documento único, em formato PDF, no site do Verão Verde, necessitando do Acrobat Reader para ser lido.
Se bem que a intenção do envio de propostas seja o de prestar um serviço ao Estado e aos cidadãos, uma resposta por parte das entidades contactadas, cujo prazo máximo se encontra legalmente previsto, seria o mínimo a esperar por parte dos serviços do Ministério.
Caso entretanto recebamos a esperada resposta do Ministério das Finanças, ou se verifiquem outras felizes coincidencias, não deixaremos de alertar os nossos leitores para o facto.
Conforme mencionamos, foi enviada a 10 do corrente mês um conjunto de propostas, entre as quais uma versando a simplificação do preenchimento do IRS, dispensando os cidadãos desta tarefa algo complexa e sujeita a erros, tendo a mesma sido anunciada na passada 6ª feira pelo Ministro das Finanças, conforme notícias publicadas, entre outros, pelo Portugal Diário e pelo Expresso.
Estas sugestões, que têm aqui sido publicadas, estão também disponíveis num documento único, em formato PDF, no site do Verão Verde, necessitando do Acrobat Reader para ser lido.
Se bem que a intenção do envio de propostas seja o de prestar um serviço ao Estado e aos cidadãos, uma resposta por parte das entidades contactadas, cujo prazo máximo se encontra legalmente previsto, seria o mínimo a esperar por parte dos serviços do Ministério.
Caso entretanto recebamos a esperada resposta do Ministério das Finanças, ou se verifiquem outras felizes coincidencias, não deixaremos de alertar os nossos leitores para o facto.
domingo, janeiro 29, 2006
Grelha blindada para Série 3
Grelha blindada para Land Rover Série 3
Este tipo de grelhas foi utilizada em diversos modelos militares, nomeadamente nas versões blindadas como o "Shorland", e protege a parte da frente do motor de projécteis de armas ligeiras.
Como presumimos que a ameaça de fogo inimigo não preocupe em demasia a maioria dos nossos leitores, tal como acontece connosco, não será certamente este o próximo opcional a adquirir.
Marvão 3D
Para além do site relativamente a Lisboa, apresentado, por altura do Dakar, a 3D Cities tem vindo a alargar a a cobertura a outras áreas do País, escolhendo a vila de Marvão, actualmente candidata a património mundial.
Depois de instalar um pequeno programa de navegação, pode-se observar esta vila histórica, sendo possível descer, subir, virar para qualquer lado ou alterar o ângulo de visão.
Com uma boa placa gráfica 3D, o voo virtual sobre a povoação é de excelente efeito e pode ser um motivo que leve os leitores a visitar ao vivo esta vila portuguesa.
A imagem, ilustra o resultado de uma fotografia virtual, tirada a partir do próprio programa, que dispõe das mais diversas funcionalidades de navegação.
Chamamos a atenção para o facto de ser necessário instalar o programa TerraServer e utilizar o Internet Explorer 5.5 ou superior e o Macromedia Flash.
Este é um exemplo do que de melhor se faz nesta área tecnológica em franco desenvolvimento, competindo em qualidade, já que não em extensão, com o Google Earth e está vocacionado para divulgar localidades e eventos turisticos em Portugal
Esperamos que esta experência abarque rapidamente outras áreas do território, passe a suportar novas plataformas e aceite, num futuro próximo, informações posicionais provenientes de GPS.
Depois de instalar um pequeno programa de navegação, pode-se observar esta vila histórica, sendo possível descer, subir, virar para qualquer lado ou alterar o ângulo de visão.
Com uma boa placa gráfica 3D, o voo virtual sobre a povoação é de excelente efeito e pode ser um motivo que leve os leitores a visitar ao vivo esta vila portuguesa.
A imagem, ilustra o resultado de uma fotografia virtual, tirada a partir do próprio programa, que dispõe das mais diversas funcionalidades de navegação.
Chamamos a atenção para o facto de ser necessário instalar o programa TerraServer e utilizar o Internet Explorer 5.5 ou superior e o Macromedia Flash.
Este é um exemplo do que de melhor se faz nesta área tecnológica em franco desenvolvimento, competindo em qualidade, já que não em extensão, com o Google Earth e está vocacionado para divulgar localidades e eventos turisticos em Portugal
Esperamos que esta experência abarque rapidamente outras áreas do território, passe a suportar novas plataformas e aceite, num futuro próximo, informações posicionais provenientes de GPS.
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