Mesmo as carteiras ou capas destinadas a bloquear o sinal vendidas a um preço mais baixo têm demonstrado ser eficazes, não se podendo excluir, naturalmente, que vendedores menos escrupulosos vendam produtos que não oferecem qualquer tipo de protecção contra ondas rádio, e que nem sequer foram concebidos para esse fim, pelo que não será necessário procurar um modelo de gama alta para obter os resultados pretendidos.
O preço deste tipo de protecção varia enormemente, indo desde algumas dezenas de cêntimos para as bolsas mais simples, que permitem acondicionar, e protegem efectivamente, um único cartão, até às dezenas de Euros para carteiras que protegem todos os cartões, e outros dispositivos que usem o mesmo tipo de comunicação, colocados no interior, pelo que a escolha é quase infinita.
Alguns destes modelos são particularmente bem concebidos, com possibilidade de serem configurados e podendo incluir sistemas de segurança adicionais, como um local específico para adicionar um "Air Tag", um sistema de seguimento e localização desenvolvido pela Apple, o que permite, com maior facilidade, recuperar uma carteira com cartões que tenha sido perdida.
Não sendo provável, revelando-se quase uma impossibilidade estatística, o acesso indevido e com consequências a este tipo de cartão, sabemos que muitos utilizadores ainda receiam que tal possa suceder, com o pequeno investimento numa barreira de protecção a ter reflexos positivos em termos de tranquilidade, algo que, só por sí, pode justificar plenamente a aquisição de uma das capas mais baratas.
sábado, março 11, 2023
sexta-feira, março 10, 2023
Fornecedores internacionais recusam serviço dos CTT - 1ª parte
Há muito que esperavamos que o péssimo serviço dos CTT tivesse outras consequências para além dos constantes atrasos e dos inúmeros extravios, tornando-se cada vez mais óbvio que a triste fama do concessionário português do Serviço Postal Universal é cada vez mais conhecida no estrangeiro.
Foram vários os casos recentes em que vendedores de diversos países já excluiam o envio para Portugal, nalguns casos incluindo o nosso país na lista de excepções, acompanhando países como o Gana ou a Costa do Marfim, para citar dois exemplos, ou, simplesmente, recusando a concretização da compra, alegando o elevado número de reclamações.
É de notar que as reclamações, e os inerentes pedidos de devolução do pagamento efectuado, tanto podem a um extravio, que corresponde, para o comprador, à perda defenitiva do bem adquirido, ou a um atraso para além dos limites estipulados, o que permite, no prazo máximo de 30 dias, mas que tende a ser muito antes disso, enviar um pedido de reembolso.
Salvo os casos, que presumimos raros, nos quais o comprador, após ter sido reembolsado recebe o bem adquirido e, honestamente, retorna o pagamento ao fornecedor, este acaba sempre por perder o valor do pagamento o que, tendo em conta as margens praticadas e o número de extravios ou atrasos nos bens enviados para Portugal via CTT, obviamente representa um prejuízo para quem vende.
Foram vários os casos recentes em que vendedores de diversos países já excluiam o envio para Portugal, nalguns casos incluindo o nosso país na lista de excepções, acompanhando países como o Gana ou a Costa do Marfim, para citar dois exemplos, ou, simplesmente, recusando a concretização da compra, alegando o elevado número de reclamações.
É de notar que as reclamações, e os inerentes pedidos de devolução do pagamento efectuado, tanto podem a um extravio, que corresponde, para o comprador, à perda defenitiva do bem adquirido, ou a um atraso para além dos limites estipulados, o que permite, no prazo máximo de 30 dias, mas que tende a ser muito antes disso, enviar um pedido de reembolso.
Salvo os casos, que presumimos raros, nos quais o comprador, após ter sido reembolsado recebe o bem adquirido e, honestamente, retorna o pagamento ao fornecedor, este acaba sempre por perder o valor do pagamento o que, tendo em conta as margens praticadas e o número de extravios ou atrasos nos bens enviados para Portugal via CTT, obviamente representa um prejuízo para quem vende.
quinta-feira, março 09, 2023
Os Land Rover da "Butlers Printed Models" - 2ª parte
Entre os inúmeros modelos militares encontramos o Shorland, usado em Portugal pela GNR, os Hotspur, que durante décadas estiveram ao serviço da polícia inglesa na Irlanda do Norte, os WMIK e os Snatch, utilizados pelo exército britânico no Afeganistão, para além dos "Forward Control", dos inúmeros modelos de Serie, incluindo os "Lightweight", cobrindo a maioria dos Land Rover utilizados por forças militares ou policiais.
Também estão disponíveis acessórios, igualmente destinados a fins militares, que incluem diversos tipos de atrelados, incluindo o conhecido "Sankey", armamento e mesmo pneus, o que permite compor cenários bastante completos, com veículos muito diferenciados, abrangendo épocas e conflitos, entre os quais aqueles em que participaram forças britânicas, mas também o exército português, que vão desde os anos 50 até à actualidade.
Estes são modelos típicos de impressão 3D, com as qualidades e defeitos inerentes, o que significa terem linhas muito correctas, como resultado da origem digital, muitas vezes seguindo planos do próprio fabricante do original, mas que, por, tipicamente, serem constituídos por uma única peça, não possuem alguns detalhes que estão presentes em modelos produzidos de outra forma, justificando-se bem o adicional para uma impressão em resina, um investimento que se traduz numa muito maior perfeição.
Com preços que começam perto de um Euro para modelos na escala 1/285, minúsculos, mas muito utilizados em jogos de guerra, até aos 30 de um WMIK, com todos os detalhes de armamento e equipamento, na escala 1/48, as opções, e preços são inúmeros, acrescendo, naturalmente, os portes a partir de Inglaterra e, inevitavelmente, o valor a pagar na altura do desalfandegamento, esta é uma opção que, consideramos, vale a pena avaliar por todos quantos apreciam a Land Rover.
Também estão disponíveis acessórios, igualmente destinados a fins militares, que incluem diversos tipos de atrelados, incluindo o conhecido "Sankey", armamento e mesmo pneus, o que permite compor cenários bastante completos, com veículos muito diferenciados, abrangendo épocas e conflitos, entre os quais aqueles em que participaram forças britânicas, mas também o exército português, que vão desde os anos 50 até à actualidade.
Estes são modelos típicos de impressão 3D, com as qualidades e defeitos inerentes, o que significa terem linhas muito correctas, como resultado da origem digital, muitas vezes seguindo planos do próprio fabricante do original, mas que, por, tipicamente, serem constituídos por uma única peça, não possuem alguns detalhes que estão presentes em modelos produzidos de outra forma, justificando-se bem o adicional para uma impressão em resina, um investimento que se traduz numa muito maior perfeição.
Com preços que começam perto de um Euro para modelos na escala 1/285, minúsculos, mas muito utilizados em jogos de guerra, até aos 30 de um WMIK, com todos os detalhes de armamento e equipamento, na escala 1/48, as opções, e preços são inúmeros, acrescendo, naturalmente, os portes a partir de Inglaterra e, inevitavelmente, o valor a pagar na altura do desalfandegamento, esta é uma opção que, consideramos, vale a pena avaliar por todos quantos apreciam a Land Rover.
quarta-feira, março 08, 2023
O drone SonicModell Skyhunter - 4ª parte
Um drone com asa fixa difere em muito dos habituais quadrimotores de descolagem e aterragem vertical em termos de características e comportamento em voo, destinando-se a finalidades distintas, sendo uma configuração ideal para quem pretende efectuar voos de longa duração, para o que a área alar contribui de forma muito significativa, mas sabendo que existem restrições e complexidades.
De forma muito sucinta e exemplificativa, estamos diante de uma diferença tão extrema como a que existe entre um helicóptero e um avião convencional, cada um adequado a um conjunto de missões específicas, sendo óbvio que cada configuração apresenta vantagens e desvantagens funcionais, algo que terá necessariamente um reflexo no preço de cada modelo e nas capacidades técnicas de quem o vai operar.
Um modelo de asa fixa requer, naturalmente, uma maior prática e mesmo alguma formação adicional, sobretudo no respeitante às manobras de descolagem e aterragem, e lembramos que o Skyhunter nas suas configurações mais sofisticadas usa um trem de aterragem, mas todos os operadores devem, para além de requisitos técnicos, conhecer os regulamentos e procedimentos respeitantes ao uso de drones, bem como solicitar as autorizações aplicáveis, sempre que tal seja necessário.
Com um preço que ronda os 110 Euros, incluindo portes e IVA, a fuselagem, de excelente qualidade do Skyhunter é uma óptima base para quem pretenda construir um drone com capacidade para permanecer no ar durante um bom período de tempo, mantendo vigilância sobre uma área extensa e capaz de transportar carga, o que o torna apto para desempenhar um bom número de missões, incluindo aqui a busca e salvamento em zonas pouco acessíveis.
De forma muito sucinta e exemplificativa, estamos diante de uma diferença tão extrema como a que existe entre um helicóptero e um avião convencional, cada um adequado a um conjunto de missões específicas, sendo óbvio que cada configuração apresenta vantagens e desvantagens funcionais, algo que terá necessariamente um reflexo no preço de cada modelo e nas capacidades técnicas de quem o vai operar.
Um modelo de asa fixa requer, naturalmente, uma maior prática e mesmo alguma formação adicional, sobretudo no respeitante às manobras de descolagem e aterragem, e lembramos que o Skyhunter nas suas configurações mais sofisticadas usa um trem de aterragem, mas todos os operadores devem, para além de requisitos técnicos, conhecer os regulamentos e procedimentos respeitantes ao uso de drones, bem como solicitar as autorizações aplicáveis, sempre que tal seja necessário.
Com um preço que ronda os 110 Euros, incluindo portes e IVA, a fuselagem, de excelente qualidade do Skyhunter é uma óptima base para quem pretenda construir um drone com capacidade para permanecer no ar durante um bom período de tempo, mantendo vigilância sobre uma área extensa e capaz de transportar carga, o que o torna apto para desempenhar um bom número de missões, incluindo aqui a busca e salvamento em zonas pouco acessíveis.
terça-feira, março 07, 2023
Carteiras com protecção contra RFID - 1ª parte
O uso de cartões que usam frequências rádio, popularmente designada por RFID ou Radio Frequency Identification, e disso o exemplo mais comum é o cartão bancário que permite pagamentos sem contacto, não obstante as rigorosas normas de segurança que seguem, podem, no limite, terem algumas vulnerabilidades que podem ser exploradas recorrendo a métodos tecnológicos, alguns destes fáceis de obter.
Apesar de a esmagadora maioria dos casos reportados onde a intercepção da informação obtida via rádio frequência sejam fictícios, alguns deles sendo francamente impossíveis, o facto é que muitos utilizadores têm receio de serem vítimas de algum tipo de fraude por usarem cartões que permitem efectuar operações sem contacto físico, sendo aconselhável, neste caso, usar uma bolsa que bloqueie o sinal.
É de notar que, mesmo sendo lida, a informação relevante contida num cartão bancário se encontra encriptada, normalmente com diversas chaves, pelo que o seu acesso, só por sí, não é relevante, mas outro tipo de cartões, destinados a outros fins, pode ter um nível de segurança inferior e, mesmo assim, poder comprometer informações de relevo, como um código de acesso usado para abrir uma porta.
As bolsas, carteiras ou capas desenvolvidas para bloquear sinais rádio são, naturalmente, a forma mais fácil e imediata de obter uma segurança adicional, prevenindo a possibilidade de leitura, mesmo que recorrendo a um equipamento sofisticado colocado muito próximo do dispositivo emissor, com os testes a apontar para uma protecção efectiva.
Apesar de a esmagadora maioria dos casos reportados onde a intercepção da informação obtida via rádio frequência sejam fictícios, alguns deles sendo francamente impossíveis, o facto é que muitos utilizadores têm receio de serem vítimas de algum tipo de fraude por usarem cartões que permitem efectuar operações sem contacto físico, sendo aconselhável, neste caso, usar uma bolsa que bloqueie o sinal.
É de notar que, mesmo sendo lida, a informação relevante contida num cartão bancário se encontra encriptada, normalmente com diversas chaves, pelo que o seu acesso, só por sí, não é relevante, mas outro tipo de cartões, destinados a outros fins, pode ter um nível de segurança inferior e, mesmo assim, poder comprometer informações de relevo, como um código de acesso usado para abrir uma porta.
As bolsas, carteiras ou capas desenvolvidas para bloquear sinais rádio são, naturalmente, a forma mais fácil e imediata de obter uma segurança adicional, prevenindo a possibilidade de leitura, mesmo que recorrendo a um equipamento sofisticado colocado muito próximo do dispositivo emissor, com os testes a apontar para uma protecção efectiva.
segunda-feira, março 06, 2023
O drone SonicModell Skyhunter - 3ª parte
Uma configuração intermédia pode recorrer a um motor sem escovas KV800-850 2820-3542, com hélice APC 12 x 8 ou 13 x 8, um controlador de velocidade 40A, três servos digitais de metal 12-15g e bateria 4S de 5.000 a 15.000 mAh, podendo, numa configuração de topo utilizar-se um motor KV400-600 2820, hélice APC de 14" ou 15", o que implica instalar trem de aterragem, três servos digitais de metal 12-17g e bateria 6S 22.2V com 5.000 a 15.000 mah.
Inevitavelmente, acrescem todos os sistemas de obtenção e transmissão de imagens e de controle, incluindo-se aqui um comando de grande alcance, essencial para explorar plenamente as capacidades do drone, que se pode afastar bastante do seu local de lançamento ou descolagem, estando disponíveis no mercado inúmeras propostas, com características e preços distintos, que podem, nalguns casos, serem partilhados com outros drones.
Do planeamento deve constar um orçamento realista que inclua todos os componentes necessários para completar o projecto, terminando com o drone operacional, capaz de desempenhar as missões ou funções a que se destina, sendo de incluir aqui acessórios, peças sobressalentes ou de substituição, como baterias adicionais, bem como a formação dos operadores e, posteriormente, de quando irão participar nas missões ou actividades onde o drone esteja presente.
Obviamente, partir de uma simples fuselagem, sem componentes, e conceber e construir um modelo completamente operacional implica conhecimentos, pelo que apenas uma minoria irá optar por esta via, enquanto uma larga maioria opta por soluções completas, prontas a serem utilizadas, mas a flexibilidade em termos de configuração e as possibilidades oferecidas por um modelo específico, adaptado às missões a realizar, podem ser o caminho a seguir por quem pretenda uma utilização mais profissional.
Inevitavelmente, acrescem todos os sistemas de obtenção e transmissão de imagens e de controle, incluindo-se aqui um comando de grande alcance, essencial para explorar plenamente as capacidades do drone, que se pode afastar bastante do seu local de lançamento ou descolagem, estando disponíveis no mercado inúmeras propostas, com características e preços distintos, que podem, nalguns casos, serem partilhados com outros drones.
Do planeamento deve constar um orçamento realista que inclua todos os componentes necessários para completar o projecto, terminando com o drone operacional, capaz de desempenhar as missões ou funções a que se destina, sendo de incluir aqui acessórios, peças sobressalentes ou de substituição, como baterias adicionais, bem como a formação dos operadores e, posteriormente, de quando irão participar nas missões ou actividades onde o drone esteja presente.
Obviamente, partir de uma simples fuselagem, sem componentes, e conceber e construir um modelo completamente operacional implica conhecimentos, pelo que apenas uma minoria irá optar por esta via, enquanto uma larga maioria opta por soluções completas, prontas a serem utilizadas, mas a flexibilidade em termos de configuração e as possibilidades oferecidas por um modelo específico, adaptado às missões a realizar, podem ser o caminho a seguir por quem pretenda uma utilização mais profissional.
domingo, março 05, 2023
Os Land Rover da "Butlers Printed Models" - 1ª parte
Para os adeptos do Land Rover, e muito especialmente dos Defender do modelo antigo, a impressão 3D veio complementar a oferta existente, permitindo dispor de miniaturas dos mais variados modelos, incluindo os que se destinam a fins militares, em escalas que vão desde a 1/285 à 1/48.
A "Butlers Printed Models" disponibiliza largas dezenas de modelos da Land Rover, todos impressos através de impressoras 3D, com opção para PLA, de elevada qualidade, e resina, o que permite obter resultados muito superiores, sem que as linhas das camadas sempre visíveis em modelos impressos em PLA estejam visíveis, com as superfícies ao nível dos modelos comerciais.
Não obstante a excelente qualidade do desenho, com detalhes de muito bom nível, sobretudo nos modelos militares mais complexos, estes modelos, quando produzidos numa única peça, apresentam limitações, sobretudo a nível do interior dos modelos fechados, que é inexistente, com as janelas a serem opacas, o que implica que, mesmo quando pintadas de forma muito realista, não se podem equiparar a uma verdadeira transparência.
Esta última limitação faz com que os modelos abertos, sobretudo os que não incluem vidros, mesmo que aqui seja aoenas um para-brisas rebatido, resultem melhor, sobretudo quando impressos em resina, o que permite que os detalhes sejam mais precisos, o que se revela essencial quando olhamos para o volante, grelha ou retrovisores, que, pelas suas dimensões e pormenores, necessitam de um nível de precisão na impressão mais elevado.
A "Butlers Printed Models" disponibiliza largas dezenas de modelos da Land Rover, todos impressos através de impressoras 3D, com opção para PLA, de elevada qualidade, e resina, o que permite obter resultados muito superiores, sem que as linhas das camadas sempre visíveis em modelos impressos em PLA estejam visíveis, com as superfícies ao nível dos modelos comerciais.
Não obstante a excelente qualidade do desenho, com detalhes de muito bom nível, sobretudo nos modelos militares mais complexos, estes modelos, quando produzidos numa única peça, apresentam limitações, sobretudo a nível do interior dos modelos fechados, que é inexistente, com as janelas a serem opacas, o que implica que, mesmo quando pintadas de forma muito realista, não se podem equiparar a uma verdadeira transparência.
Esta última limitação faz com que os modelos abertos, sobretudo os que não incluem vidros, mesmo que aqui seja aoenas um para-brisas rebatido, resultem melhor, sobretudo quando impressos em resina, o que permite que os detalhes sejam mais precisos, o que se revela essencial quando olhamos para o volante, grelha ou retrovisores, que, pelas suas dimensões e pormenores, necessitam de um nível de precisão na impressão mais elevado.
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