Há muito que esperavamos que o péssimo serviço dos CTT tivesse outras consequências para além dos constantes atrasos e dos inúmeros extravios, tornando-se cada vez mais óbvio que a triste fama do concessionário português do Serviço Postal Universal é cada vez mais conhecida no estrangeiro.
Foram vários os casos recentes em que vendedores de diversos países já excluiam o envio para Portugal, nalguns casos incluindo o nosso país na lista de excepções, acompanhando países como o Gana ou a Costa do Marfim, para citar dois exemplos, ou, simplesmente, recusando a concretização da compra, alegando o elevado número de reclamações.
É de notar que as reclamações, e os inerentes pedidos de devolução do pagamento efectuado, tanto podem a um extravio, que corresponde, para o comprador, à perda defenitiva do bem adquirido, ou a um atraso para além dos limites estipulados, o que permite, no prazo máximo de 30 dias, mas que tende a ser muito antes disso, enviar um pedido de reembolso.
Salvo os casos, que presumimos raros, nos quais o comprador, após ter sido reembolsado recebe o bem adquirido e, honestamente, retorna o pagamento ao fornecedor, este acaba sempre por perder o valor do pagamento o que, tendo em conta as margens praticadas e o número de extravios ou atrasos nos bens enviados para Portugal via CTT, obviamente representa um prejuízo para quem vende.
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