A detecção de campos electromagnéticos é uma necessidade dos dias de hoje, seja por razões profissionais, seja para aferir da sua intensidade, como medida de segurança, para o que estão disponíveis um cada vez maior número de equipamentos que surgem agora a preços cada vez mais favoráveis.
O Mustool 525 é exemplo destes equipamentos, destinados a um segmento de mercado onde o baixo custo é previlegiado, mesmo que prescindindo de algumas opções e mesmo aceitando uma precisão inferior, fornecendo, no entanto, um conjunto de dados que satisfazem os utilizadores não profissionais, que pretendem uma informação rápida e toleram alguma margem de erro em prol de uma maior economia.
O MT525 é construído em plástico ABS negro, com aplicações em borracha, necessitando de um conjunto de 3 baterias AAA de 1.5V, podendo operar com temperaturas entre os 0 e os 50º e uma humidade relativa inferior a 80%, sem condensação, funcionando entre os 5 e os 3500 Hz, com temporização de recolha de 0.4 segundos e teste síncrono.
A precisão de detecção de campos eléctricos é de 1 V/m e de 0.01μT para campos magnéticos, com capacidade de detectar os campos, respectivamente, entre os 1 e os 1999 V/m e entre os 0.01μT e os 19.99μT, com os alarmes estabelecidos a 40 V/m para campos eléctrivos e a 0.4μT para os magnéticos.
sábado, abril 25, 2020
sexta-feira, abril 24, 2020
A localização individual em tempos de pandemia - 3ª parte
Por outro lado, uma plataforma que mapeia as deslocações e interacções de larga parte de uma população, quando usada para outros fins, pode revelar-se extremamente perigosa, sobretudo em países onde a democracia e os direitos humanos não estão devidamente implementados, mas também no caso de, um dia, o panorama político mudar e um novo poder optar por recorrer aos dados agora armazenados para fins que serão, para a maioria, inaceitáveis.
Queremos realçar, e merece meditação, que desde o início da pandemia, um total de 23 países recorrem a aplicações de localização, seguimento e contacto, em 22 estão disponíveis aplicações alternativas, que podem ou não ser oficiais, enquanto em 10 países são usadas medidas de vigilância tecnológica, num esforço que envolve autênticas fortunas, a nível de concepção, desenvolvimento e implementação deste tipo de plataforma.
É de notas que estamos a falar de seguir toda uma população, não apenas aqueles que, por serem suspeitos, estarem à espera do resultado de um teste, ou mesmo confinados à sua residência, por terem tido um resultado positivo, algo que, mesmo numa situação excepcional, como o estado de emergência, pode ter implicações constitucionais.
Se mesmo para casos muito específicos e num regime de excepcionalidade este tipo de seguimento levanta problemas legais, avançar no sentido da sua generalização, com consolidação de dados numa única plataforma, para além da sua inconstitucionalidade, levaria, sem dúvida, a uma revolta e à completa inaceitação generalizada, tornando a medida tão perigosa quanto inútil.
Queremos realçar, e merece meditação, que desde o início da pandemia, um total de 23 países recorrem a aplicações de localização, seguimento e contacto, em 22 estão disponíveis aplicações alternativas, que podem ou não ser oficiais, enquanto em 10 países são usadas medidas de vigilância tecnológica, num esforço que envolve autênticas fortunas, a nível de concepção, desenvolvimento e implementação deste tipo de plataforma.
É de notas que estamos a falar de seguir toda uma população, não apenas aqueles que, por serem suspeitos, estarem à espera do resultado de um teste, ou mesmo confinados à sua residência, por terem tido um resultado positivo, algo que, mesmo numa situação excepcional, como o estado de emergência, pode ter implicações constitucionais.
Se mesmo para casos muito específicos e num regime de excepcionalidade este tipo de seguimento levanta problemas legais, avançar no sentido da sua generalização, com consolidação de dados numa única plataforma, para além da sua inconstitucionalidade, levaria, sem dúvida, a uma revolta e à completa inaceitação generalizada, tornando a medida tão perigosa quanto inútil.
quinta-feira, abril 23, 2020
Disponível a versão final 68 do Opera
Já está disponível a versão final 68 do Opera, sendo a actualização, para além de recomendável, efectuada de forma automática, mantendo as configurações do utilizador, e implementando um conjunto de melhorias e novas possibilidades, algumas das quais relevantes e que vão muito para além do melhoramento da estabilidade deste navegador.
Uma novidade imediatamente visível é o novo icon do Instagram na barra lateral, no seguimento do que fora feito com o Facebook Messenger, o Telegram ou o Whatsapp, facilitando o acesso a uma das mais populares plataformas de partilha de imagens e que se integra cada vez mais com outras aplicações, entre estas o Facebook.
Os "workplaces", que permitem recorrer a conjuntos de "tabs" para construir espaços de trabalho personalizados e adequados a cada actividade, a pesquisa de "tabs", uma nova configuração rápida e muito intuitiva da barra lateral, são igualmente novidades ou melhoramentos que devem ser registados e testados.
Naturalmente, estão presentes as anteriores funcionalidades, que nos levaram a optar por este navegador como padrão, tal como um conjunto de melhoramentos no desempenho e estabilidade que, naturalmente, apenas podem ser aferidos por testes e com a experiência na sua utilização, sendo de prever que pequenas actualizações sejam lançadas brevemente, num processo habitual quando é feita a actualização de uma versão para outra e se verifica serem necessárias pequenas correcções.
Uma novidade imediatamente visível é o novo icon do Instagram na barra lateral, no seguimento do que fora feito com o Facebook Messenger, o Telegram ou o Whatsapp, facilitando o acesso a uma das mais populares plataformas de partilha de imagens e que se integra cada vez mais com outras aplicações, entre estas o Facebook.
Os "workplaces", que permitem recorrer a conjuntos de "tabs" para construir espaços de trabalho personalizados e adequados a cada actividade, a pesquisa de "tabs", uma nova configuração rápida e muito intuitiva da barra lateral, são igualmente novidades ou melhoramentos que devem ser registados e testados.
Naturalmente, estão presentes as anteriores funcionalidades, que nos levaram a optar por este navegador como padrão, tal como um conjunto de melhoramentos no desempenho e estabilidade que, naturalmente, apenas podem ser aferidos por testes e com a experiência na sua utilização, sendo de prever que pequenas actualizações sejam lançadas brevemente, num processo habitual quando é feita a actualização de uma versão para outra e se verifica serem necessárias pequenas correcções.
quarta-feira, abril 22, 2020
A localização individual em tempos de pandemia - 2ª parte
Este tipo de aplicação centralizada, que recorre aos dados da rede móvel, mantém um registo das deslocações de cada utilizador, desde que seja portador de um dispositivo móvel com a aplicação activa, permitindo avisá-lo para a proximidade de perigo, que pode ser um foco de contágio, mas também permite, posteriormente, caso um dos utilizadores se venha a verificar estar infectado, determinar que esteve na sua proximidade.
Desta forma, torna-se possível às autoridades de saúde contactar quem possa estar em risco, emitindo um alerta, ou mesmo convocando para um teste, bem como refazer toda uma extensa rede de possíveis contágios, mapeando-os e estabelecendo zonas de risco e determinando quais as medidas a adoptar.
Aqui surge uma óbvia dificuldade, concretamente como interpretar os dados obtidos e de que forma se deve considerar que um contacto ou proximidade, e realçamos que a localização não é 100% exacta, tendo uma margem de tolerância conhecida, que pode induzir o algoritmo que determina o nível de risco, podendo dar origem a um elevado número de falsos possíveis positivos, ou, por outro lado, deixando de lado um conjunto de possíveis contagiados.
Obviamente, desta solução, usada, por exemplo, na China, decorrem inúmeras vantagens, permitindo seguir de forma muito eficiente e em tempo real a evolução da pandemia, estabelecendo padrões e mesmo antecipando situações de risco, facilitando a intervenção atempada das autoridades e prevenindo contactos de risco.
Desta forma, torna-se possível às autoridades de saúde contactar quem possa estar em risco, emitindo um alerta, ou mesmo convocando para um teste, bem como refazer toda uma extensa rede de possíveis contágios, mapeando-os e estabelecendo zonas de risco e determinando quais as medidas a adoptar.
Aqui surge uma óbvia dificuldade, concretamente como interpretar os dados obtidos e de que forma se deve considerar que um contacto ou proximidade, e realçamos que a localização não é 100% exacta, tendo uma margem de tolerância conhecida, que pode induzir o algoritmo que determina o nível de risco, podendo dar origem a um elevado número de falsos possíveis positivos, ou, por outro lado, deixando de lado um conjunto de possíveis contagiados.
Obviamente, desta solução, usada, por exemplo, na China, decorrem inúmeras vantagens, permitindo seguir de forma muito eficiente e em tempo real a evolução da pandemia, estabelecendo padrões e mesmo antecipando situações de risco, facilitando a intervenção atempada das autoridades e prevenindo contactos de risco.
terça-feira, abril 21, 2020
Fatos de protecção - 1ª parte
Destinados, sobretudo, a quem enfrenta maiores riscos, como quem proceda a desinfecções de ambientes contaminados, os fatos protectores contra agentes químicos ou biológicos são comuns em laboratórios, nalguns tipos de instalação industrial ou noutros locais onde exista um perigo real de contaminação, não se destinando, obviamente, a uso noutras situações ou circunstâncias.
Tipicamente disponíveis em várias cores, sendo o branco, azul e verde as mais comuns, e com tamanhos que devem ser aferidos em função da altura do utilizador, com alguma margem, dependendo da roupa interior a usar, este tipo de fato, de uma única peça, tende a ser feito num material plástico, não tecido, e fechado por um fecho eclair de dois sentidos, podendo, nalguns casos, ser complementado por velcro.
O material tem que ter alguma resistência física, dado que um rasgão pode ter consequências graves, ser respirável, obviamente impermeável, à prova de óleos e poeiras, ser anti-estático, preferencialmente com alguma elasticidade, com especial cuidado nas costuras, que devem ser duplas de modo a evitar infiltrações.
Os modelos mais comuns incluem um capuz, ajustável, que deve ser usado com máscara facial e óculos de protecção, sem descurar luvas adequadas e cobertura para o calçado, possuem zonas com elasticidade, coincidindo com as articulações do portador, e elásticos os pulsos e tornozelos, reduzindo a possibilidade de entrada de partículas.
Tipicamente disponíveis em várias cores, sendo o branco, azul e verde as mais comuns, e com tamanhos que devem ser aferidos em função da altura do utilizador, com alguma margem, dependendo da roupa interior a usar, este tipo de fato, de uma única peça, tende a ser feito num material plástico, não tecido, e fechado por um fecho eclair de dois sentidos, podendo, nalguns casos, ser complementado por velcro.
O material tem que ter alguma resistência física, dado que um rasgão pode ter consequências graves, ser respirável, obviamente impermeável, à prova de óleos e poeiras, ser anti-estático, preferencialmente com alguma elasticidade, com especial cuidado nas costuras, que devem ser duplas de modo a evitar infiltrações.
Os modelos mais comuns incluem um capuz, ajustável, que deve ser usado com máscara facial e óculos de protecção, sem descurar luvas adequadas e cobertura para o calçado, possuem zonas com elasticidade, coincidindo com as articulações do portador, e elásticos os pulsos e tornozelos, reduzindo a possibilidade de entrada de partículas.
segunda-feira, abril 20, 2020
A localização individual em tempos de pandemia - 1ª parte
Como forma de promover a segurança das populações, mantendo distâncias e verificando se existe um perigo próximo, muitos países começaram a disponibilizar aplicações que são, essencialmente, localizadores pessoais ligados a uma base de dados onde são armazenadas informações relativas ao estado actual da pandemia e ao efeito directo numa dada zona.
Existem, essencialmente, duas opções, uma delas centralizada, normalmente gerida por entidades oficiais, e que se baseia na rede de comunicações e numa base de dados, sem dúvida a mais utilizada e eficaz, mas também a mais intrusiva, e outra que se baseia na interacção entre dispositivos móveis, com comunicação via "bluetooth", assentando, portanto, numa rede dinâmica e sem registo central de dados.
Naturalmente, a eficácia de ambas as soluções é muito distinta, e a opção pela primeira tem sido o mais comum, com a sua adopção por parte de cada indivíduo a ser voluntária, como no caso da Coreia do Sul, ou obrigatória, como na China, com o próprio utilizador a ter uma maior ou menor capacidade de controle dos dados fornecidos e sobre a sua manutenção ou não, bem como a utilização destes para outros fins.
Assim, uma plataforma centralizada, devidamente estruturada, profissionalmente gerida, enquadrada pela legislação vigente num dado estado, mesmo que esta tenha sido alterada para o efeito, parece ser a escolha quase universal, enquanto soluções sem gestão centralizada permanecem ainda em fases embrionárias, desconhecendo-se se serão, efectivamente, implementadas.
Existem, essencialmente, duas opções, uma delas centralizada, normalmente gerida por entidades oficiais, e que se baseia na rede de comunicações e numa base de dados, sem dúvida a mais utilizada e eficaz, mas também a mais intrusiva, e outra que se baseia na interacção entre dispositivos móveis, com comunicação via "bluetooth", assentando, portanto, numa rede dinâmica e sem registo central de dados.
Naturalmente, a eficácia de ambas as soluções é muito distinta, e a opção pela primeira tem sido o mais comum, com a sua adopção por parte de cada indivíduo a ser voluntária, como no caso da Coreia do Sul, ou obrigatória, como na China, com o próprio utilizador a ter uma maior ou menor capacidade de controle dos dados fornecidos e sobre a sua manutenção ou não, bem como a utilização destes para outros fins.
Assim, uma plataforma centralizada, devidamente estruturada, profissionalmente gerida, enquadrada pela legislação vigente num dado estado, mesmo que esta tenha sido alterada para o efeito, parece ser a escolha quase universal, enquanto soluções sem gestão centralizada permanecem ainda em fases embrionárias, desconhecendo-se se serão, efectivamente, implementadas.
domingo, abril 19, 2020
Óculos de protecção contra gotículas
Dado que uma das possibilidades de contágio do vírus Covid-19 é através dos olhos, uma viseira ou óculos de protecção são sempre de ter em conta, podendo ser tão aconselháveis como o uso de máscara de protecção e luvas, pelo que este complemento, apesar de pouco mencionado para o cidadão comum, também deve ser usado por este.
Naturalmente, uns óculos comuns, sobretudo se de maiores dimensões ou que ofereçam uma maior protecção lateral, serão uma solução, pelo menos provisória, mas um modelo mais específico, concebido para proteger contra pequenos salpicos ou gotículas, tal como usados nos laboratórios, serão uma opção mais adequada, oferecendo uma maior protecção e permitindo uma lavagem mais simples e eficaz.
Estão disponíveis inúmeros modelos, com formatos muito diferentes, e de distintas qualidades, mas o princípio será sempre o mesmo, sendo de previlegiar modelos simples, que ofereçam um máximo de protecção sem se tornarem desconfortáveis e com um grau de visibilidade que permita serem usados nas mais diversas situações, inclusivé no exterior, pelo que não deverão gerar reflexos indesejáveis ou ficar facilmente embaciados.
É de notar que os modelos mais baratos têm preços entre os 2 e os 3 Euros, caso adquiridos na Ásia, e proporcionam uma excelente protecção, evitando a entrada de gotículas para o interior, protegendo assim do contágio viral, pelo que este é um investimento que considerados ser de ter em conta, sendo sempre de equacionar a compra de diversas unidades, seja como reserva, seja para que se possam substituir em caso de necessidade.
Naturalmente, uns óculos comuns, sobretudo se de maiores dimensões ou que ofereçam uma maior protecção lateral, serão uma solução, pelo menos provisória, mas um modelo mais específico, concebido para proteger contra pequenos salpicos ou gotículas, tal como usados nos laboratórios, serão uma opção mais adequada, oferecendo uma maior protecção e permitindo uma lavagem mais simples e eficaz.
Estão disponíveis inúmeros modelos, com formatos muito diferentes, e de distintas qualidades, mas o princípio será sempre o mesmo, sendo de previlegiar modelos simples, que ofereçam um máximo de protecção sem se tornarem desconfortáveis e com um grau de visibilidade que permita serem usados nas mais diversas situações, inclusivé no exterior, pelo que não deverão gerar reflexos indesejáveis ou ficar facilmente embaciados.
É de notar que os modelos mais baratos têm preços entre os 2 e os 3 Euros, caso adquiridos na Ásia, e proporcionam uma excelente protecção, evitando a entrada de gotículas para o interior, protegendo assim do contágio viral, pelo que este é um investimento que considerados ser de ter em conta, sendo sempre de equacionar a compra de diversas unidades, seja como reserva, seja para que se possam substituir em caso de necessidade.
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