Este tipo de aplicação centralizada, que recorre aos dados da rede móvel, mantém um registo das deslocações de cada utilizador, desde que seja portador de um dispositivo móvel com a aplicação activa, permitindo avisá-lo para a proximidade de perigo, que pode ser um foco de contágio, mas também permite, posteriormente, caso um dos utilizadores se venha a verificar estar infectado, determinar que esteve na sua proximidade.
Desta forma, torna-se possível às autoridades de saúde contactar quem possa estar em risco, emitindo um alerta, ou mesmo convocando para um teste, bem como refazer toda uma extensa rede de possíveis contágios, mapeando-os e estabelecendo zonas de risco e determinando quais as medidas a adoptar.
Aqui surge uma óbvia dificuldade, concretamente como interpretar os dados obtidos e de que forma se deve considerar que um contacto ou proximidade, e realçamos que a localização não é 100% exacta, tendo uma margem de tolerância conhecida, que pode induzir o algoritmo que determina o nível de risco, podendo dar origem a um elevado número de falsos possíveis positivos, ou, por outro lado, deixando de lado um conjunto de possíveis contagiados.
Obviamente, desta solução, usada, por exemplo, na China, decorrem inúmeras vantagens, permitindo seguir de forma muito eficiente e em tempo real a evolução da pandemia, estabelecendo padrões e mesmo antecipando situações de risco, facilitando a intervenção atempada das autoridades e prevenindo contactos de risco.
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