Muitas estações permitem, numa mesma ranhura, instalar quer discos de 3.5", que de 2.5", mas possuem apenas um conector, o que limita as opções, sendo sempre de optar por aquele que seja mais utilizado ou, no caso de estações com dois ou mais conectores, avaliar a possibilidade de ter presentes conectores diferentes.
Também o tipo de ligação ao "router" deve ser analizada, fazendo uma enorme diferença a nível da velocidade de transferência de dados esta ser USB 2.0 ou USB 3.0, pelo que, mesmo que o "router" tenha apenas uma ligação USB 2.0, já prevendo o futuro, se deve sempre optar por uma doca com ligação USB 3.0.
Também consideramos que se deve adquirir sempre uma estação com capacidade para um mínimo de dois discos e que permitam cópia directa de um para o outro, sem passar pelo computador, ou seja, a doca deve poder efectuar este tipo de operação de forma autónoma, evitando perdas de desempenho num computador e na própria rede por onde transitam os dados.
Outra funcionalidade a ter em conta, embora de menor importância, é a compatibilidade com outros tipos de volumes para armazenamento, como "pens" USB ou cartões de memória, em diversos formatos, que serão vistos como simples volumes, podendo igualmente ser partilhados na rede.
sábado, dezembro 04, 2021
sexta-feira, dezembro 03, 2021
Portugal regressa ao "estado de calamidade" - 4ª parte
Quem conhece o tecido empresarial tem noção de que é nos primeiros dias do ano, abarcados pela "semana de contenção", que decorre um conjunto de procedimentos inerentes à transição de um ano para o outro, como inventários, balanços, revisões de procedimentos, apenas para citar alguns dos mais óbvios, pelo que a perda desta semana, algo que não ocorre com concorrentes de outros países, pode revelar-se dramática.
Caso a descompressão tivesse sido menor, sem subordinação aos calendários eleitorais, neste caso ao das eleições autárquicas, a contenção agora não necessitaria de ser tão agravada, estando ainda disponíveis os recursos inerentes ao trabalho não presencial, evitando-se custos e o disseminar do vírus que se verificou nas últimas semanas.
Assim, tendo sido adoptadas as medidas epidemológicas que muitos especialistas consideram adequadas à situação actual, o facto objectivo é que chegamos a este ponto como consequência de uma gestão errada desta crise, incapaz de antever, de forma prudente e racional, que exige agora restrições muito mais penalizadoras para a economia do que seria necessário caso se adoptasse outra estratégia.
Há, no entanto, excepções, no respeitante a esta semana, por ser considerada por epidemologistas que este período pode revelar-se insuficiente para evitar a transmissão da infecção, sobretudo se tivermos em conta a forma como muitos portugueses prolongam estes dias, sendo certo que, sem aulas nem trabalho presencial, o retorno aos locais de origem pode demorar.
Caso a descompressão tivesse sido menor, sem subordinação aos calendários eleitorais, neste caso ao das eleições autárquicas, a contenção agora não necessitaria de ser tão agravada, estando ainda disponíveis os recursos inerentes ao trabalho não presencial, evitando-se custos e o disseminar do vírus que se verificou nas últimas semanas.
Assim, tendo sido adoptadas as medidas epidemológicas que muitos especialistas consideram adequadas à situação actual, o facto objectivo é que chegamos a este ponto como consequência de uma gestão errada desta crise, incapaz de antever, de forma prudente e racional, que exige agora restrições muito mais penalizadoras para a economia do que seria necessário caso se adoptasse outra estratégia.
Há, no entanto, excepções, no respeitante a esta semana, por ser considerada por epidemologistas que este período pode revelar-se insuficiente para evitar a transmissão da infecção, sobretudo se tivermos em conta a forma como muitos portugueses prolongam estes dias, sendo certo que, sem aulas nem trabalho presencial, o retorno aos locais de origem pode demorar.
quinta-feira, dezembro 02, 2021
Armazenamento partilhado em redes domésticas - 1ª parte
Numa altura em que a maioria dos "router" que suportam as redes residenciais, bem como o acesso dos equipamentos nestas integrados à Internet incluem um conector USB que permite adicionar armazenamento de massa partilhado, recorrer a esta solução faz todo o sentido, facilitando a partilha de dados e a integridade destes.
A forma mais simples de concretizar esta possibilidade é adquirir uma estação na qual possam ser colocados discos partilhados e ligá-la, via USB, ao "router", após o que este deve ser configurado de forma a que a nova unidade fique partilhada aos utilizadores da rede interna, o que pode passar por um pedido ao operador, no sentido de activar esta funcionalidade.
A selecção da estação, na qual serão colocados os discos deve, no entanto, ser equacionada com particular atenção, tendo em conta o tipo de discos ou outros volumes de armazenamento que se pretende utilizar e quais as funcionalidades que deve disponibilizar, para além, naturalmente, do tipo de conexão e dos sistemas operativos suportados.
A maioria dos discos actualmente em uso usam um conector do tipo SATA, pelo que, a menos que existam discos com outro tipo de conector disponíveis e que se pretenda utilizar, deve-se optar por estações com este tipo de conector e commpatíveis com o formato dos discos disponíveis, que serão de 3.5" caso provenientes ou destinados a um computador convencional e 2.5" se forem para portáteis.
A forma mais simples de concretizar esta possibilidade é adquirir uma estação na qual possam ser colocados discos partilhados e ligá-la, via USB, ao "router", após o que este deve ser configurado de forma a que a nova unidade fique partilhada aos utilizadores da rede interna, o que pode passar por um pedido ao operador, no sentido de activar esta funcionalidade.
A selecção da estação, na qual serão colocados os discos deve, no entanto, ser equacionada com particular atenção, tendo em conta o tipo de discos ou outros volumes de armazenamento que se pretende utilizar e quais as funcionalidades que deve disponibilizar, para além, naturalmente, do tipo de conexão e dos sistemas operativos suportados.
A maioria dos discos actualmente em uso usam um conector do tipo SATA, pelo que, a menos que existam discos com outro tipo de conector disponíveis e que se pretenda utilizar, deve-se optar por estações com este tipo de conector e commpatíveis com o formato dos discos disponíveis, que serão de 3.5" caso provenientes ou destinados a um computador convencional e 2.5" se forem para portáteis.
quarta-feira, dezembro 01, 2021
Portugal regressa ao "estado de calamidade" - 3ª parte
Mas talvez o mais grave deste conjunto de medidas seja a imposição de uma "semana de contenção" no início de Janeiro, com diversos estabelecimentos fechados, adiamento do início do segundo período de aulas por uma semana, e o tele trabalho obrigatório, esquecendo completamente o impacto deste tipo de medidas no início de um novo ano civil.
O regresso ao trabalho não presencial tem implicações na estrutura de uma empresa, não é algo que, na maioria dos casos, esteja permanentemente disponível, por implicar um conjunto de recursos e estruturas adequadas, bem como sistemas de comunicações reforçados, algo que pode ser contratualizado com os operadores, mas depende da disponibilidade destes e dificilmente pode ser contratado por pequenos periodos.
Só mesmo quem não tem conhecimento da realidade empresarial, e já nem vamos abordar a questão técnica, pode, com tal leviandade, estabelecer a obrigatoriedade de trabalho não presencial obrigatório por uma única semana, ignorando completamente as alterações e recursos necessários para a sua concretização.
Também a suspensão das aulas por uma semana, aplicável a todos os níveis de ensino, incluindo creches, tem graves implicações, sendo certo que muitos pais não têm onde deixar os filhos, podendo ser obrigados a faltar ao trabalho, o que tem um enorme impacto nas empresas, cujo período de início do ano é particularmente trabalhoso.
O regresso ao trabalho não presencial tem implicações na estrutura de uma empresa, não é algo que, na maioria dos casos, esteja permanentemente disponível, por implicar um conjunto de recursos e estruturas adequadas, bem como sistemas de comunicações reforçados, algo que pode ser contratualizado com os operadores, mas depende da disponibilidade destes e dificilmente pode ser contratado por pequenos periodos.
Só mesmo quem não tem conhecimento da realidade empresarial, e já nem vamos abordar a questão técnica, pode, com tal leviandade, estabelecer a obrigatoriedade de trabalho não presencial obrigatório por uma única semana, ignorando completamente as alterações e recursos necessários para a sua concretização.
Também a suspensão das aulas por uma semana, aplicável a todos os níveis de ensino, incluindo creches, tem graves implicações, sendo certo que muitos pais não têm onde deixar os filhos, podendo ser obrigados a faltar ao trabalho, o que tem um enorme impacto nas empresas, cujo período de início do ano é particularmente trabalhoso.
terça-feira, novembro 30, 2021
Gerador portátil - 2ª parte
Como contra temos a falta de um sistema de estabilização de corrente, circuitos de protecção que evitem carregar dispositivos USB a mais de 5V, engrenagens que, sendo resistentes, não deixam de ser em plástico, e a ausência de uma pequena bateria interna ou de um sistema que permita acoplar, de forma mais ou menos defenitiva, uma bateria externa.
Seriamos favoráveis a que a corrente nos conectores USB fosse sempre de 5V, padronizado para os equipamentos que carregam através deste tipo de ligação, de e que o sistema de regulação apenas afectasse as restantes ligações, o que pode evitar erros e problemas de sobrecarga, mas o fabricante optou pelo mais simples e mais barato, pondo de parte a solução mais prudente.
Não estamos diante de um sistema sofisticado, mas este pequeno gerador ligado a uma bateria, a partir da qual serão carregados os vários dispositivos, e não directamente, pode ser uma solução prática e de baixo custo para todos aqueles que necessitarem de uma forma de gerar energia eléctrica e não tenham orçamento para um equipamento mais sofisticado, ou que considerem não se justificar esse tipo de despesa.
Por perto de meia centena de Euros, este pequeno gerador permite carregar com facilidade, embora com algum esforço, uma multiplicidade de dispositivos, entre estes baterias, ou "power banks", que possibilitam utilizar a energia gerada ao longo do tempo, mantendo em funcionamento, por exemplo, lâmpadas ou carregar telemóveis, o que, em caso de emergência, pode ser útil.
Seriamos favoráveis a que a corrente nos conectores USB fosse sempre de 5V, padronizado para os equipamentos que carregam através deste tipo de ligação, de e que o sistema de regulação apenas afectasse as restantes ligações, o que pode evitar erros e problemas de sobrecarga, mas o fabricante optou pelo mais simples e mais barato, pondo de parte a solução mais prudente.
Não estamos diante de um sistema sofisticado, mas este pequeno gerador ligado a uma bateria, a partir da qual serão carregados os vários dispositivos, e não directamente, pode ser uma solução prática e de baixo custo para todos aqueles que necessitarem de uma forma de gerar energia eléctrica e não tenham orçamento para um equipamento mais sofisticado, ou que considerem não se justificar esse tipo de despesa.
Por perto de meia centena de Euros, este pequeno gerador permite carregar com facilidade, embora com algum esforço, uma multiplicidade de dispositivos, entre estes baterias, ou "power banks", que possibilitam utilizar a energia gerada ao longo do tempo, mantendo em funcionamento, por exemplo, lâmpadas ou carregar telemóveis, o que, em caso de emergência, pode ser útil.
segunda-feira, novembro 29, 2021
Portugal regressa ao "estado de calamidade" - 2ª parte
Aparentemente, quase dois anos de pandemia não ensinaram muito a quem governa o país, com erros clamorosos de gestão, particularmente graves no Natal e passagem de ano passados, que se repetem, um pouco ao ritmo dos ciclos eleitorais, ficando patente que a dissolução da Assembleia da República veio introduzir uma nova variável, que apenas uns meses atrás não era prevista, e que obrigou a alterações de rumo ditadas pelo novo processo eleitoral.
Face a este conjuntura, dar um, ou vários, passos atrás, era inevitável, regressando a um conjunto de imposições existentes num passado recente, com algumas variantes, algumas das quais inexequíveis ou perigosas, como a imposição de coimas de até 20.000 Euros caso transportem um passageiro sem certificado de vacinação ou teste válido, a que acrescem as despesas inerentes ao repatriamento, quando aplicáveis, incluindo-se as de permanência em território nacional.
Naturalmente, num país fortemente dependente do turismo, passar essa responsabilidade para as companhias aéreas pode ter um impacto severo, sendo possível que estas optem por reduzir o número de voos, ou suspendê-los a partir de algumas proveniências, com consequências graves para o sector turístico, sendo certo que transferir para outras entidades o controle que efectivamente não é exercido pelas autoridades portuguesas, em caso algum pode resultar.
Por outro lado, este tipo de medida, tal como o aumento do rigor nos requisitos para a entrada em Portugal, sendo exigida vacinação e teste, já foi noticiado no estrangeiro, nomeadamente nos principais mercados turísticos, pelo que o impacto, inevitavelmente se fará sentir, não apenas como resultado directo destas imposições, mas também devido a uma percepção de risco agravada, contrariando a sensação de que Portugal é um país seguro.
Face a este conjuntura, dar um, ou vários, passos atrás, era inevitável, regressando a um conjunto de imposições existentes num passado recente, com algumas variantes, algumas das quais inexequíveis ou perigosas, como a imposição de coimas de até 20.000 Euros caso transportem um passageiro sem certificado de vacinação ou teste válido, a que acrescem as despesas inerentes ao repatriamento, quando aplicáveis, incluindo-se as de permanência em território nacional.
Naturalmente, num país fortemente dependente do turismo, passar essa responsabilidade para as companhias aéreas pode ter um impacto severo, sendo possível que estas optem por reduzir o número de voos, ou suspendê-los a partir de algumas proveniências, com consequências graves para o sector turístico, sendo certo que transferir para outras entidades o controle que efectivamente não é exercido pelas autoridades portuguesas, em caso algum pode resultar.
Por outro lado, este tipo de medida, tal como o aumento do rigor nos requisitos para a entrada em Portugal, sendo exigida vacinação e teste, já foi noticiado no estrangeiro, nomeadamente nos principais mercados turísticos, pelo que o impacto, inevitavelmente se fará sentir, não apenas como resultado directo destas imposições, mas também devido a uma percepção de risco agravada, contrariando a sensação de que Portugal é um país seguro.
domingo, novembro 28, 2021
Land Rover Owners de Janeiro de 2022 já nas bancas
Já se encontra nos pontos de venda habituais a edição de Janeiro de 2022, a primeira deste ano que se aproxima, da Land Rover Owners International, com o destaque de capa a recair sobre um Discovery 2, completamente recuperado e melhorado, estabelecendo novos parâmatros de qualidade e que pode servir de inspiração para quem possua um veículo idêntico.
Para além do artigo que descreve este excelente veículo, os que descrevem as recuperações de um raro Defender Eastnor 90 e um antigo Serie 1 da Marinha Real inglesa, merecem igualmente uma leitura atenta, tal como esta se justifica o que relata a travessia da Austrália ao volante de um dos novos Defender, um modelo que, após desconfiança inicial, parece ganhar rapidamente o interesse e entusiasmo dos adeptos da marca.
Também se justifica ler o teste do novo Range Rover Velar, que combina desempenho e luxo num modelo muito acima das posses da esmagadora maioria dos seus admiradores, bem como a descrição da utilização dos Freelander em percursos de pista e um artigo sobre a condução fora de estrada na neve, um cenário menos comum entre nós, mas que, por ocorrer, merece ser lido por alertar para situações e problemas a ter em conta neste tipo de deslocação.
Estão incluídas, naturalmente, as secções habituais, como as que descrevem a apresentação de novos artigos e produtos, os testes a veículos ou as actividades dos diversos clubes de adeptos da marca, bem como a secção técnica, incluindo-se aqui a manutenção caseira dos Discovery 5 ou a correcção de erros dos eixos dianteiros, um problema infelizmente comum, acrescendo, naturalmente, a publicidade temática e a participação dos leitores, entre muitos outros artigos de interesse.
Para além do artigo que descreve este excelente veículo, os que descrevem as recuperações de um raro Defender Eastnor 90 e um antigo Serie 1 da Marinha Real inglesa, merecem igualmente uma leitura atenta, tal como esta se justifica o que relata a travessia da Austrália ao volante de um dos novos Defender, um modelo que, após desconfiança inicial, parece ganhar rapidamente o interesse e entusiasmo dos adeptos da marca.
Também se justifica ler o teste do novo Range Rover Velar, que combina desempenho e luxo num modelo muito acima das posses da esmagadora maioria dos seus admiradores, bem como a descrição da utilização dos Freelander em percursos de pista e um artigo sobre a condução fora de estrada na neve, um cenário menos comum entre nós, mas que, por ocorrer, merece ser lido por alertar para situações e problemas a ter em conta neste tipo de deslocação.
Estão incluídas, naturalmente, as secções habituais, como as que descrevem a apresentação de novos artigos e produtos, os testes a veículos ou as actividades dos diversos clubes de adeptos da marca, bem como a secção técnica, incluindo-se aqui a manutenção caseira dos Discovery 5 ou a correcção de erros dos eixos dianteiros, um problema infelizmente comum, acrescendo, naturalmente, a publicidade temática e a participação dos leitores, entre muitos outros artigos de interesse.
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