sábado, dezembro 16, 2006

Os temas em falta


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Land Rover S3 num lamaçal

Nesta época de chuva, em que não se verifica a ocorrência de qualquer incêndio florestal, enquanto esperamos pelos primeiros relatórios referentes ao período do Verão, aproveitamos para nos debruçar sobre alguns temas que foram sendo preteridos em favor de acontecimentos mais urgentes.

Entre estes, estão alguns textos sobre programas de orientação com suporte para GPS gratuitos, alguns dos quais já foram publicados, mas também referentes a outros dos temas que aqui costumamos abordar e ficaram algo esquecidos.

Os artigos relativamente a Land Rover's, incluindo uma nova série sobre publicidade, também serão retomados em breve, bem como algumas notas referentes a diversos equipamentos de orientação ou oportunidades de aquisição que surgem no EBay.

Também aproveitaremos esta época para lembrar alguns dos casos ou situações que se viveram este Verão, relacionados com os fogos florestais, e que nunca foram devidamente esclarecidos pelas entidades competentes.

Episódios como o acidente com o Beriev Be-200, as trágicas mortes de bombeiros, as alterações legislativas, entre tantos outros, voltarão, certamente a ser abordadas, como forma de manter viva a recordação de um Verão que parece ter sido esquecido nas declarações triunfalistas de diversos responsáveis políticos, para quem o sucesso ou fracasso depende apenas do número de hectares queimados.

Também agradecemos sugestões, de modo a irmos ao encontro dos interesses dos nossos leitores, bem como críticas, que necessitamos para corrigir erros ou aperfeiçoar a abordagem que temos feito dos assuntos sobre os quais reflectimos.

Esta última quinzena do ano, que inclui o Natal e vai até à passagem de ano, será, pois de reflexão, no sentido de examinar o tabalho realizado e introduzir eventuais alterações que se verifiquem ser necessárias para um 2007 que se aproxima.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Gmail Fetch


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Gmail Notifier num Mac OS X

Recentemente começou a surgir nalgumas contas de Gmail a possibilidade, ainda experimental, de concentrar numa única caixa de correio as mensagens de até 5 contas distintas.

Desta forma, é possível unir num único espaço as várias contas de correio, de modo a que as inovadoras características deste produto da Google sejam aplicadas a todas as mensagens recebidas.

Na configuração é ainda possível defenir, por exemplo, se queremos ou não deixar uma cópia no servidor, se o endereço será personalizado para cada contar ou se estamos a usar uma conexão segura.

No nosso caso, experimentamos, com sucesso, integrar uma conta da Netcabo, na qual está defenido que apenas as mensagens de uma lista de utilizadores validados serão entregues na nossa caixa de chegada, sendo as restantes consideradas como indesejadas pelo que não são descarregadas para o computador.

Falta, agora, verificar se o sistema de notificação do Gmail funciona com este sistema, de modo a poder alertar sempre que uma mensagem das várias contas configuradas seja entregue.

Sugerimos, a quem tenha esta oportunidade, recorrer a esta possibilidade, de modo a beneficiar das várias vantagens que esta confere.

Quando uma mão lava a outra...


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Quando uma mão lava a outra...ambas ficam sujas

O resultado final é, inevitavelmente e independentemente do cuidado, ficarem as duas sujas.

Nas últimas semanas temos vindo a assistir a uma profusão legislativa, ao eventual reforço dos poderes de comissões ou entidades dependentes de uma maioria parlamentar conjuntural, que hoje pertence a um partido político mas que, podendo amanhã pertencer a outro, terá uma orientação e perspectiva semelhante.

A actuação de entidades, seja a nível de comissões de inquérito, avaliação, seguimento, ou de entidades reguladoras dos mais diversos sectores, com uma composição decidida com base numa relação de forças parlamentar, tem-se vindo a pautar pela ineficácia, fruto da inevitável necessidade de justificar as decisões de quem, numa primeira instância, procedeu às nomeações dos seus titulares.

Deste modo, a inutilidade prática dá lugar a uma tentativa de branqueamento da realidade, com inegáveis custos económicos e políticos, arrasando a escassa confiança que os cidadãos depositam em muitos dos detentores de cargos públicos e nos próprios orgãos de soberania.

O controle de um dado orgão ou entidade, terá, forçosamente, de ser efectuado por quem dela não dependa funcional ou organicamente, sendo absolutamente imperioso que sobre esta não recaia qualquer tipo de suspeição, sob pena de produzir resultados constestáveis e, em última instância, rejeitados por uma opinião pública particularmente descrente.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

FON - Comunidade Wireless


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Router La Fonera

A FON é a comunidade WiFi de maiores dimensões no Mundo e inclui parceiros com o Google ou a Skype, promovendo a utilização de tecnologias de comunicação sem fios.

O princípio desta comunidade é simples e baseia-se na partilha de recursos, nomeadamente na disponibilização pública do acesso de cada membro, de modo a que quem estiver ao alcance da antena do "router", possa usá-lo para aceder à Internet.

Desta forma, cada um dos muitos milhares de membros da comunidade tem outros tantos pontos de acesso, a partir dos quais pode navegar à vontade, sem custos adicionais.

No mapa disponibilizado, pode-se verificar que mesmo em Portugal, no exemplo a cidade de Lisboa, já possui um razoável número de acessos, que tem vindo a crescer rapidamente.

Quem não pertencer a esta comunidade e pretender usar os serviços de acesso que esta presta, paga o equivalente a 3 dólares diários, sendo esta verba utilizada para subsidiar os "routers" e a infraestrutura necessária à operação e divulgação do projecto.

O "router social", vendido por uma trintena de euros mais taxas, é o mais barato do mercado em versão "wireless", sendo este valor obtido através das receitas geradas pela própria comunidade.

Obviamente, para além de disponibilizar um acesso público, o "router" tem um canal privado que se destina a manter comunicações seguras dentro da residência do proprietário, criando assim duas redes virtuais que apenas partilham o acesso à Internet, mas que, no restante, são independentes.

Apesar de ainda ser pouco conhecido entre nós, a FON aponta um caminho interessante, onde a partilha de recursos tem um papel fundamental na disponibilização de um acesso à Internet de baixo custo e tão abrangente quanto possível.

Sistema de navegação no Lidl


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Sistema de navegação no Lidl

Com o Natal a aproximar-se, as sugestões de presentes úteis e um pouco mais dispendiosos começam a ser cada vez mais frequentes junto dos espaços comerciais.

Entre as várias sugestões, o sistema de navegação que vai estar disponível no Lidl a partir desta 5ª feira, dia 14 de Dezembro, não deixa de ser interessante para quem pretenda um GPS portátil destinado sobretudo a usar em estrada com o bónus de um leitor de MP3.

Este sistema pretende apresentar uma solução completa para navegação, planeamento de itinerários e complementar o auto-rádio de origem com a capacidade de leitura de ficheiros áudio em formato MP3.

Em termos práticos, trata-se de um PDA com um processador Intel 300 MHz, 32 MB ROM + 64 MB RAM, e um display TFT 320x240 pixel com 65.536 cores, a correr um sistema operativo Windows CE .NET 4.2, a que foi adicionado um receptor GPS de 20 canais com uma antena GPS Sirt Star III, a mais recente e precisa actualmente disponível.

A este conjunto de características adiciona-se o leitor de MP3, o cabo de carregamento para carro e casa e um leitor para cartões SD com capacidade até 2 Gb, bem como um suporte para carro.

As actualizações de "software" e dados podem ser efectuadas "online" a partir de www.myguide-navigator.de.

Relativamente às funções de GPS, estas incluem um sistema de controle fácil com ecrã táctil e indicações de condução sonoras em 24 línguas.

Este equipamento permite visualização dinâmica de mapas e muda automaticamente de 3D para 2D quando o local da manobra seguinte se aproxima.

Inclui um cartão SD de 256 Mb já com os mapas de Portugal e Espanha pré-instalados e um DVD com os mapas dos países da Europa Ocidental, que poderão ser actualizados via Internet.

Este equipamento custa 249 euros e tem 3 anos de garantia, estando disponível nos distritos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Viseu, com excepção do concelho de São Pedro do Sul, Leiria, Santarém, Beja, Évora, Faro, Portalegre, Setúbal.

Relembramos que já disponibilizamos um conjunto de pistas para escolher o GPS mais adequado ao tipo de utilização, pelo que poderá ser uma boa altura para reler os textos publicados antes de tomar uma opção.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

100.000.000 de euros para Zonas de Intervenção Florestais


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Sobreiros: uma das riquezas da floresta

Foi, finalmente, inaugurada a primeira Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), tendo a cerimónia decorrido em Oliveira do Hospital no passado fim de semana.

Tendo em conta os projectos apresentados, será de prever que entre 30 a 40 ZIF sejam homologadas durante 2007 e que até ao fim do corrente ano a do Cadaval seja também inaugurada.

Os processos têm-se arrastado, com um período de constituição superior a um ano, muitas vezes resultantes do elevado número de proprietários e da dificuldade em identificá-los, mas também em resultado de um conjunto de procedimentos que tem, forçosamente, que ser agilizado.

Também alguma falta de esclarecimento dos proprietários a a falta de espírito associativo, ligado a uma estrutura fundiária desadequada e complexa, tem sido factor de demora e de falta de adesão que só uma alteração das mentalidades tem vindo, lentamente, a vencer.

Foi previsto um financiamento de 100.000.000 de euros para estas associações de produtores e proprietários florestais, sendo consideradas prioritárias na atribuição de fundos para a floresta do próximo quadro comunitário de apoio.

Para além de uma necessária alteração das mentalidades, que reforce o espírito associativo, é necessário agilizar os procedimentos, nomeadamente em áreas onde o registo das propriedades está desactualizado, de forma a permitir a sua inclusão em zonas ordenadas.

Com isto, não estamos a advogar qualquer forma de apropriação da terra por parte de associações ou do próprio Estado, mas tão somente a lembrar que existe uma função e uma responsabilidade social que deriva da posse de terrenos.

Mas também o Estado necessita de assumir as suas responsabilidades, quer em termos legislativos, que na acção directa, nomeadamente na defesa da floresta contra incêndios, sem o que as verbas comunitárias disponibilizadas de pouco servirão em caso de se manter a actual vulnerabilidade que permite a devastação das áreas florestais em caso de fogo.

As ZIF, ou uma outra estrutura associativa, são essenciais para um ordenamento que garanta a viabilidade económica e a sustentabilidade da floresta portuguesa, mas serão necessários passos complementares na área da prevenção de incêndios de modo a que o investimento previsto venha a dar frutos ao invês de ser consumido pelas chamas.

Publicidade Land Rover Séries I e II - 20


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Sob o lema "o Land Rover transforma em leve o trabalho pesado", é dado destaque à capacidade de carga das novas versões de 86" e 107", com uma impressão artística onde um modelo curto é pesadamente carregado numa exploração agrícola.

Apesar de muitos proprietários exagerarem no peso transportado, mesmo para além dos limites aconselhados pela marca e pelo próprio bom senso, a Land Rover também não se coibia de apresentar imagens que, traduzidas para a realidade, violavam completamente os valores constantes das suas próprias publicações.

É igualmente de notar a versão de 107", com o "truck cab" instalado, na combinação que era então a mais popular da versão comprida, a qual só mais tarde viria a receber um "hard top" que lhe permitira o transporte de um significativo número de passageiros.

Com esta imagem, concluimos a segunda série deste tema, prometendo, desde já, que em breve será retomado com mais um conjunto de 10 novas imagens.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Só 56% dos planos municipais contra incêndios foram entregues


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Floresta portuguesa

Os municípios têm até ao final do ano para entregar os planos de prevenção de incêndios florestais, sem o que incorrem em coimas que poderão atingir os 80.000 euros e a perda do acesso aos fundos de apoio à floresta.

A três semanas do termo do prazo, que inclui um alargamento decidido pelo Ministério da Agricultura (MADRP), apenas 56% das câmaras municipais fez entrega dos respectivos planos, sendo de prever que um significativo número de autarquias não o venha a fazer atempadamente.

Ainda segundo o MADRP, estes planos abarcam cerca de 60% da floresta portuguesa, ficando por defenir a forma como os restantes 40% será protegida.

Tal deve-se, em parte, ao facto de só a 22 de Setembro, as autarquias terem recebido as instruções sobre o modo de fazer os documentos exigidos pelo Governo.

Assim, e até ser publicado o "Guia Metodológico para a Elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios", os gabinetes técnicos das autarquias apenas disponham do enquadramento geral constante da lei publicada em Maio, manifestamente insuficiente para a elaboração dos planos.

Estes planos municipais contra incêndios são constituídos por dois documentos, sendo o primeiro de informação de base e outro de acção, de que constam informações que incluem desde a localização de pontos de água a caminhos, passando pela calendarização para a limpeza das zonas florestais.

A possibilidade de as autarquias virem a ser penalizadas se não apresentarem os planos mereceu já a contestação do presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que declarou à Rádio Renascença, que "a Administração Central não tem muita autoridade moral para este tipo de ameaças porque há muitos protocolos firmados com os municípios que o Estado, invocando a falta de dinheiro, não cumpre".

Para além da falta de cumprimento por parte do Estado, a própria metodologia surge como desajustada, recorrendo a um conjunto de métodos ultrapassados e que dificultam a consolidação dos dados.

O facto de serem entregues documentos em papel em vez de os dados serem assinalados num sistema informático, a partir do qual fosse possível obter informações tão simples e necessárias como o ponto de água mais próximo de uma dada ocorrência com uma determinada capacidade, acaba por condicionar a utilização da informação, sobretudo em alturas de maior aperto.

Numa altura em que a gestão da informação e a sua disponibilização junto de quem coordena as operações é fundamental, os procedimentos agora implementados surgem como arcaicos e desfasados da realidade, com a agravante de serem de difícil actualização, tornando-os virtualemente inúteis num curto espaço de tempo.

Sem um sistema "on-line", interactivo, permanentemente actualizado, a imposição da recolha e envio destes dados pode dar origem a autênticas armadilhas, cujos resultados imprevisíveis tendem a ser da maior gravidade.

Publicidade Land Rover Séries I e II - 19


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Nesta publicidade, o destaque vai para a linha de escape da marca "Burgess", um equipamento standard nos Série I 86", mas que para o fabricante serve para divulgar a sua própria marca.

Com o aumento de vendas e de prestígio da Land Rover, os fornecedores de diversos tipos de peças ou equipamentos, que podiam incluir sistemas de escape, como neste caso, mas também velas, carburadores e uma infinidade de acessórios, começaram a usar a ligação à marca para aumentar as suas próprias vendas, do que resultou um grande número de imagens publicitárias particularmente variadas.

No segundo conjunto, um concessionário de nome Henlys apresenta não apenas o 86", mas também o novo 107", a primeira das versões longas do Land Rover.

Se a imagem do modelo curto é já conhecida e algo repetida, o modelo longo começa agora a dar os primeiros passos e, não obstante ser uma novidade, é visto como um complemento e algo secundarizado face ao seu irmão mais velho, situação que ainda iria perdurar algum tempo.

Este é um exemplo de composição feita a partir dos cartazes base que temos vindo a apresentar, onde o factor de diferenciação é pouco mais do que os dados do concessionário, sendo que no resto a imaginação da marca ainda não tinha alcançado o grau de profissionalismo contemporâneo dos Série II.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Legislar é fácil


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Os recentes diplomas que visam alterar o estatuto e o funcionamento das associações humanitárias, fortemente contestados pelos bombeiros, são um exemplo da febre legislativa típica dos governos portugueses, que avaliam a sua capacidade de trabalho por parâmetros meramente quantitativos que podem ir desde o número de quilómetros de auto estradas à legislação emitida.

Esta estranha forma de avaliação, que todos tentam expor da forma mais favorável, é, de certo modo validado por diferentes orgãos ou entidades, que elaboram, por exemplo, tabelas de classificação com os grupos parlamentares que mais propostas entregam, independentemente da sua qualidade ou sequer da própria razoabilidade do diploma.

De forma análoga, uma necessidade congénita de deixar uma marca, leva a que as leis se sucedam, muitas vezes sem diálogo com as entidades ou classes abrangidas, com pouca valia técnica e, tantas vezes, completamente inaplicáveis tendo em conta a realidade nacional.

Mais grave ainda, raras são as vezes em que a regulamentação da lei, trabalho técnico que obriga a um elevado grau de especialização, é disponibilizada em tempo útil, do que resulta um exercício legislativo tão inútil como dispendioso.

Surge, igualmente, a questão da adequação da legislação à realidade, facto que, no caso dos recentes diplomas que abrangem a organização e gestão das associações de bombeiros é particularmente evidente.

Sem entrar na questão da discutível constitucionalidade de alguns preceitos que colidem com a autonomía das autarquias e de associações de direito privado, as imposições dos novos diplomas entam no campo do irrealismo, assumindo que existem meios e ferramentas de gestão disponíveis que permitam a todos os visados cumprir escrupulosamente as novas imposições.

Como habitualmente, a acompanhar a legislação, não foram incluidas nem ferramentas de gestão, nem sistemas de apoio à decisão e, menos ainda, verbas que permitam a contratação de pessoal especializado e a aquisição dos meios indispensáveis ao cumprimento integral da lei, sem o que assistiremos a uma sucessão de problemas facilmente detectados pelo Tribunal de Contas.

Temos, assim, um conjunto de documentos de aplicabilidade duvidosa, cujo efeito primário é gerar a revolta mas que, após uma eventual entrada em vigor, poderão facilmente ser utilizados de forma descricionária, destituindo os corpos sociais das associações que, por qualquer razão, forem denunciadas como incumpridoras de normas que, quase certamente, não têm capacidade para fazer cumprir.

Desta forma, mais do que reorganizar o sector, estamos perante uma ingerência feita através de um conjunto de efeitos secundários que, afinal, são o que de mais relevante se pode extrair de um articulado cujos resultados diferem em muito dos objectivos anunciados.

Publicidade Land Rover Séries I e II - 18


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A primeira imagem, uma das primeiras com fotografia original e não com uma impressão artística, apresenta o Série I como um exemplo de versatilidade, nomeadamente no mundo rural.

Este é, ainda, o modelo de 80", no final da sua produção, pelo que as alusões ao aumento da capacidade ou das prestações ainda não surgiram, mantendo-se apenas as características base desta versão.

Na segunda imagem, a expressão "No road except for Land Rover", que se viria a popularizar, acaba por ser a nota dominante numa composição onde uma extensa descrição das inovações da versão de 86" reforçam a polivalência do Série I.

A capacidade de poder ir aonde mais nenhum veículo pode, com recurso às 4 rodas motrizes é a mensagem essencial, numa composição onde a impressão artística acaba por ser repetida de outras composições.

Como mencionamos anteriormente, a Land Rover concebeu uma série de desenhos e logotipos que podiam ser adaptados ou utilizados com diferentes textos ou composições gráficas, de modo a obter uma grande variedade de suportes publicitários partindo sempre de um reduzido conjunto de imagens.

Houve algum atraso na retoma desta sequência devido a problemas relacionados com algumas avarias de material informático, que ainda não foi substituido, razão pela qual o trabalho de imagens se apresenta como bastante mais demorado, mas os restantes artigos desta série já estão praticamente finalizados, pelo que não é de prever nova interrupção.

domingo, dezembro 10, 2006

Marcadores ou palavras-chave


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Écran de configuração do Blogger Beta

Foi a dificuldade de pesquisa de artigos o motivo essencial da opção de migração da anterior versão do Blogger para a Beta, onde estão disponíveis em cada texto um conjunto de palavras-chave referentes ao tema principal que neles é abordado.

Cada uma destas palavras ou marcadores, permite aceder a todos os textos onde o mesmo termo chave foi utilizado, sendo que, por exemplo, se este for "GPS", todos os artigos do "blog" onde existir a mesma expressão serão listados.

Logicamente, será necessário ir acrescentando aos textos mais antigos as palavras-chave que mais se adequem ao conteúdo, algo que, tendo em conta o seu elevado número, vai demorar algum tempo a estar concluido.

Sem ser ainda uma forma de pesquisa particularmente eficaz, vem minorar um dos principais problemas do Blogger, nomeadamente a dificuldade em identificar textos sobre um determinado tema, evitando assim o que em termos práticos se traduzia numa perda ou inacessibilidade da informação.

Sugerimos, pois, a quem pretenda consultar informação sobre um dado tema, que experimente esta nova potencialidade recorrendo ao conjunto de marcadores na parte inferior de cada texto.

Limitações da legislação proposta


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Novo quartel da Póvoa de Santa Iria

Para além de um conjunto de disposições que consideramos de legalidade duvidosa, como a possibilidade de requisitar meios adquiridos a expensas das associações de voluntários, as propostas do Governo incluem um conjunto de regras quantitativas para associativismo que limitam este direito.

Assim, são consagrados limites mínimos de número de associados para que as associações profissionais sejam consideradas de âmbito nacional, estatuto esse que lhes garante o direito de audição na definição de políticas do sector e a participação no Conselho Nacional de Bombeiros.

Os limites mínimos foram fixados, no caso dos profissionais, em 2.500 efectivos e, para as associações de voluntários, nos 7.500, o que exlui quer a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), quer a Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários (ABPV), dando a exclusividade da representação à Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).

Mesmo aceitando que existe a necessidade de impor critérios de representatividade, os números mínimos divulgados parecem consubstanciar a intenção de estabelecer um interlocutor único como representante dos bombeiros portugueses, facto que é lamentável se atentarmos ao facto de as várias entidades que representam a classe terem objectivos diferentes.

Se a LBP representa, essencialmente, associações, a ANBP e APBV têm como objectivo representar e defender os bombeiros a nível individual, pelo que as suas opiniões, reivindicações e a contribuição que poderão dar nesta discussão terá uma orientação diferente e complementar em relação à Liga.

Surgem também limites no número de mandatos, com um limite de três anos para órgãos sociais, após o que não poderá ser eleito, sendo também excluido e impedido de exercer cargos quem tenha sido considerado responsável por irregularidades no exercício de funções.

Também são proibidas contratações de quem "directa ou indirectamente com os titulares dos órgãos sociais, seus parentes e afins ou sociedades em que qualquer destes tenha interesses" e os titulares dos órgãos sociais não podem exercer funções no corpo de bombeiros.

Se nos casos em que o objectivo é a transparência, tal parece ser uma opção sensata, é de lembrar que podem surgir situações, nomeadamente em meios pequenos, onde a aplicabilidade seja difícil ou mesmo impossível.

A capacidade mobilizadora das associações depende, em larga medida, da dos seus quadros dirigentes, sendo óbvio que em localidades de menos dimensão o número de elementos disponíveis e com os atributos necessários a uma boa gestão podem não ser os suficientes para permitir esta rotação que, curiosamente, não é imposta a tantos cargos políticos onde os titulares permanecem quase indefenidamente.

As alterações propostas, infelizmente, apontam quase todas no maior controle por parte do Estado e, se em certas situações ou áreas de actividade tal é necessário e benvindo, na sua maioria tem inconvenientes que podem facilmente paralisar as associações, desmotivar os seus membros e, em última instância, dificultar o socorro das populações.

Houve, manifestamente, falta de diálogo, de sensibilidade e, sobretudo, de uma adequação correcta das propostas à realidade, fruto da tentativa de imposição de um conjunto de medidas que não foram discutidas na altura certa com os parceiros, do que resulta a actual contestação e, eventualmente a impossibilidade da sua aplicação.

Na actual situação, a suspensão dos diplomas propostos pelo Governo e um debate alargado às associações representativas, e não apenas à LBP, é uma imposição óbvia e a única via para obter um consenso alargado que viabilize a necessária reforma de um sector onde a colaboração e a participação de todos é essencial.