A revista Visão lançou uma segunda série de relógios de estilo militar, incluindo seis modelos diferentes, que poderão ser adquiridos conjuntamente com a revista, com dois relógios distintos a 11, 18 e 25 de Agosto, ou através do "site", tendo um preço unitário de 6.90 Euros para o público em geral, valor que acresce ao preço de capa, e de 6.20 para assinantes, estando agora disponível a opção de comprar conjuntamente toda a colecção.
Estes são modelos analógicos muito simples, que se limitam a indicar horas, minutos e segundos, com a principal diferença a encontrar-se no aspecto exterior, já que no interior o mecanismo, proveniente da Seiko ou da Epson, é partilhado por todos os modelos de uma colecção que originariamente pertence à Eaglemoss.
Com uma experiência de quatro meses de utilização do primeiro modelo da colecção, designado por da "Força Aérea Alemã", podemos adiantar que nunca foi necessário acertá-lo e que, apesar de alguns impactos, nunca sofreu danos, funcionando sempre de forma correcta, o que vem demonstrar a excelente precisão e qualidade do mecanismo e a resistência de todo o conjunto.
Para quem dispensar outras funções e simpatizar ou tolerar este estilo e dimensões, não podemos deixar de aconselhar um deste relógios, independentemente do seu exterior, que ficará ao gosto de cada um, dado que a relação preço qualidade é extremamente favorável e a sua utilização, favorecida pela muito fácil visualização da informação, é muito fácil e segura.
sábado, agosto 13, 2016
sexta-feira, agosto 12, 2016
A subjectividade de uma boa vista - 3ª parte
Não tanto a introdução de um factor de subjectividade, mas sobretudo o muito substancial aumento da percentagem deste, vem lançar uma crescente incerteza, bem como a descricionaridade, que permite que alguém, como um chefe de repartição de finanças, tome a iniciativa de reavaliar um imóvel, sem que tenha que haver um critério universal que o determine, sendo que as avaliações têm sido efectuadas sem deslocação ao local, observando mapas digitais que, naturalmente, podem nem sequer estar actualizados, mas que, sobretudo, dificilmente permitem a avaliação tridimensional em termos de vista e luminosidade.
É óbvio que existe recurso das avaliações, mas esta representam não apenas um enorme custo, como a possibilidade de esta resultar contraproducente, aumentando de valor, sendo certo de que o recurso aos tribunais também implica encargos a suportar pelo proprietário, enquanto quando o mesmo é da responsabilidade do Estado ou da autarquia, o custo será redistribuído pelo universo dos contribuites que, em última instância, serão sempre os últimos a pagar, qualquer que seja o desfecho.
Assim, para além de termos dúvidas quanto ao real resultado desta alteração legislativa, o impacto no mercado e a diminuição de valor dos imóveis poderá resultar numa perda efectiva de receita, sendo apenas certo que o impacto no mercado imobiliário e no património de muitos proprietários será substancial, colocando dificuldades acrescidas a um sector que já viu melhores dias.
Os custos fiscais e de contexto em Portugal são absurdos, muito acima dos praticados noutros países europeus, nomeadamente em Espanha, e o património imobiliário, a par do sector automóvel, revelam-se alvos fáceis para o Fisco, que aí vai buscar a receita que permite a um Estado gastador e perdulário manter despesas sumptuárias, enquanto asfixia a economia e convida o investimento a procurar outras paragens.
É óbvio que existe recurso das avaliações, mas esta representam não apenas um enorme custo, como a possibilidade de esta resultar contraproducente, aumentando de valor, sendo certo de que o recurso aos tribunais também implica encargos a suportar pelo proprietário, enquanto quando o mesmo é da responsabilidade do Estado ou da autarquia, o custo será redistribuído pelo universo dos contribuites que, em última instância, serão sempre os últimos a pagar, qualquer que seja o desfecho.
Assim, para além de termos dúvidas quanto ao real resultado desta alteração legislativa, o impacto no mercado e a diminuição de valor dos imóveis poderá resultar numa perda efectiva de receita, sendo apenas certo que o impacto no mercado imobiliário e no património de muitos proprietários será substancial, colocando dificuldades acrescidas a um sector que já viu melhores dias.
Os custos fiscais e de contexto em Portugal são absurdos, muito acima dos praticados noutros países europeus, nomeadamente em Espanha, e o património imobiliário, a par do sector automóvel, revelam-se alvos fáceis para o Fisco, que aí vai buscar a receita que permite a um Estado gastador e perdulário manter despesas sumptuárias, enquanto asfixia a economia e convida o investimento a procurar outras paragens.
quinta-feira, agosto 11, 2016
"Cat S60" com câmara térmica - 2ª parte
Seja na área da contrução civil, onde a Caterpillar tem o seu mercado, seja noutras áreas, incluindo a nível do socorro, dado permitir detectar um corpo escondido ou uma alteração térmica escondida sob o solo, algo particularmente perigoso em cenários de fogos florestais, o "Cat S60" por encontrar diversas utilizações e revelar-se uma excelente ferramenta, capaz de salvar vidas.
O tipo de situações nas quais este "smartphone" pode ser utilizado de forma decisiva é extremamente variado, dependendo da imaginação do utilizador e das circunstâncias que se proporcionarem, sendo certo de que dispor de um sistema de visão térmico, que adquirido isoladamente é extremamente dispendioso, pode representar uma vantagem decisiva.
Este telemóvel possui um processador octacore Snapdragon 617, 3 Gb de RAM e 32 de armazenamento externo, um écran de 4,7", com protecção Gorilla Glass 4 e resolução de 720p, com um processador gráfico Adreno 405, e duas câmaras, uma frontal de 5 megapixels e uma traseira de 13 megapixels, com tecnologia MSX.
Com uma bateria de 3.800 mAh, e uma qualidade de construção excelente, este modelo tem um sistema operativo "Android M", destinando-se a um mercado ou público alvo muito específico, capaz de tirar partido das características deste equipamento que tem um preço de 649 Euros.
O tipo de situações nas quais este "smartphone" pode ser utilizado de forma decisiva é extremamente variado, dependendo da imaginação do utilizador e das circunstâncias que se proporcionarem, sendo certo de que dispor de um sistema de visão térmico, que adquirido isoladamente é extremamente dispendioso, pode representar uma vantagem decisiva.
Este telemóvel possui um processador octacore Snapdragon 617, 3 Gb de RAM e 32 de armazenamento externo, um écran de 4,7", com protecção Gorilla Glass 4 e resolução de 720p, com um processador gráfico Adreno 405, e duas câmaras, uma frontal de 5 megapixels e uma traseira de 13 megapixels, com tecnologia MSX.
Com uma bateria de 3.800 mAh, e uma qualidade de construção excelente, este modelo tem um sistema operativo "Android M", destinando-se a um mercado ou público alvo muito específico, capaz de tirar partido das características deste equipamento que tem um preço de 649 Euros.
quarta-feira, agosto 10, 2016
Os culpados do costume... - 1ª parte
Num dia quente, com o número de ocorrências a disparar, as declarações de responsáveis políticos, que se repetem, independentemente da cor partidária, responsabilizando comportamentos criminosos e focando-se sobretudo nestes, com incidência numa ou outra situação específica, demonstra uma manifesta incapacidade de assumir que não foi efectuado nada de relevante na prevenção dos fogos.
Verificamos uma manifesta desculpabilização, seja apontando para dados da Protecção Civil referentes ao mês anterior, altura em que condições climatéricas favoráveis determinaram uma baixa área ardida, seja para actos criminosos concretos, como ocorrências iniciadas durante a noite, altura em que instintivamente se aponta para mão criminosa.
Todos sabemos que existem comportamentos criminosos, e que estes são, em grande medida, incontroláveis, mas o facto de os fogos encontrarem condições propícias à sua propagação representa um factor decisivo não a nível do número de ocorrências, mas no total de área ardida e nos prejuizos causados.
Tal como insistimos desde há anos, o cenário está criado, pelo que, por muito que se lute, o enredo repete-se de forma quase inevitável, dados os condicionalismos existentes e a manifesta falta de ordenamento do território, sobretudo em zonas mais despovoadas e onde a rentabilidade dos espaços rurais é muito diminuta.
Verificamos uma manifesta desculpabilização, seja apontando para dados da Protecção Civil referentes ao mês anterior, altura em que condições climatéricas favoráveis determinaram uma baixa área ardida, seja para actos criminosos concretos, como ocorrências iniciadas durante a noite, altura em que instintivamente se aponta para mão criminosa.
Todos sabemos que existem comportamentos criminosos, e que estes são, em grande medida, incontroláveis, mas o facto de os fogos encontrarem condições propícias à sua propagação representa um factor decisivo não a nível do número de ocorrências, mas no total de área ardida e nos prejuizos causados.
Tal como insistimos desde há anos, o cenário está criado, pelo que, por muito que se lute, o enredo repete-se de forma quase inevitável, dados os condicionalismos existentes e a manifesta falta de ordenamento do território, sobretudo em zonas mais despovoadas e onde a rentabilidade dos espaços rurais é muito diminuta.
terça-feira, agosto 09, 2016
Sem solução para a falta de acessos - 3ª parte
Naturalmente, não sendo rentabilizados ou de alguma forma aproveitados, os espaços rurais perdem toda a sustentabilidade financeira, constituindo-se, para muitos, como meros encargos que apenas podem ser vagamente potenciados caso sejam urbanizados, o que permite uma maior receita fiscal e a dispensa de meios necessários para a sua protecção.
Assim, uma grande parte dos espaços rurais não integrados em projectos turísticos ou agrícolas de elevada rentabilidade encontram-se num estado quase deplorável, muitos deles manifestamente ao abandono, progressivamente ocupados por vegetação desordenada e cada vez mais densa que, para além de dificultar ou impedir a circulação, resulta numa autêntica bomba-relógio, capaz de uma ignição a qualquer momento.
Nessa conjuntura, poucas tácticas resultam, acabando-se por ser equacionada a real valia do bem a proteger face aos custos e ao risco que essa mesma protecção implica, facto que, quando assinalado por um responsável da Protecção Civil, não deixou de levantar polémica, tal a fria objectividade de um comentário que se pode considerar politicamente incorrecto, mas que se aplica a grandes extensões do território nacional.
Esta problema de acessibilidades é recorrente e está na base não apenas do prolongar de muitos fogos, mas também no aumento de riscos nas operações em terra e mesmo no de vítimas, sendo patente que pouco se tem feito para o corrigir, com um contínuo empurrar de responsabilidades entre autarquias, o próprio Estado e os proprietários particulares, que, sendo o elo mais fraco, raramente serão os mais responsáveis pela situação actual.
Assim, uma grande parte dos espaços rurais não integrados em projectos turísticos ou agrícolas de elevada rentabilidade encontram-se num estado quase deplorável, muitos deles manifestamente ao abandono, progressivamente ocupados por vegetação desordenada e cada vez mais densa que, para além de dificultar ou impedir a circulação, resulta numa autêntica bomba-relógio, capaz de uma ignição a qualquer momento.
Nessa conjuntura, poucas tácticas resultam, acabando-se por ser equacionada a real valia do bem a proteger face aos custos e ao risco que essa mesma protecção implica, facto que, quando assinalado por um responsável da Protecção Civil, não deixou de levantar polémica, tal a fria objectividade de um comentário que se pode considerar politicamente incorrecto, mas que se aplica a grandes extensões do território nacional.
Esta problema de acessibilidades é recorrente e está na base não apenas do prolongar de muitos fogos, mas também no aumento de riscos nas operações em terra e mesmo no de vítimas, sendo patente que pouco se tem feito para o corrigir, com um contínuo empurrar de responsabilidades entre autarquias, o próprio Estado e os proprietários particulares, que, sendo o elo mais fraco, raramente serão os mais responsáveis pela situação actual.
segunda-feira, agosto 08, 2016
Princesinho, seis anos depois...
Este ano, seis anos após a partida do Princesinho, é o primeiro no qual a sua mãe, a Princesinha, não se encontra neste Mundo, o que transforma esta data num momento de maiores saudades, onde a falta destas duas criaturinhas encantadoras se sente com maior intensidade.
De todos os gatos que aqui viveram, o Princesinho foi o que teve menos tempo de vida, e a sua partida, com ano e meio de idade, quando ainda nem era completamente adulto, no termo de uma longa luta contra uma combinação de FIV e FELV de cujo desfecho não havia dúvidas, ainda hoje é recordado como um dos momentos de maior dor, face a algo que parece infinitamente injusto.
E em tão pouco tempo, que nem chegou a um ano completo entre a altura da sua adopção e a da sua partida, o Princesinho não só criou laços fortíssimos, como se revelou o melhor dos amigos, divertido, excelente companheiro, caçador incansável e uma presença constante, impossível de passar desapercebido tal a energia e intensidade com que vivia cada momento.
Pela sua personalidade, graças a um conjunto de características que o tornavam único e a uma partida prematura, o Princesinho deixou uma marca mais profunda, sendo impossível de recordar sem uma saudade e mesmo uma tristeza que não encontra paralelo quando comparada com todos os outros amiguitos que já deixaram este Mundo, pelo que todos os anos o dia 08 de Agosto é especialmente pesado, revivendo-se alguns dos episódios mais fascinantes de uma vida pequena e intensa.
De todos os gatos que aqui viveram, o Princesinho foi o que teve menos tempo de vida, e a sua partida, com ano e meio de idade, quando ainda nem era completamente adulto, no termo de uma longa luta contra uma combinação de FIV e FELV de cujo desfecho não havia dúvidas, ainda hoje é recordado como um dos momentos de maior dor, face a algo que parece infinitamente injusto.
E em tão pouco tempo, que nem chegou a um ano completo entre a altura da sua adopção e a da sua partida, o Princesinho não só criou laços fortíssimos, como se revelou o melhor dos amigos, divertido, excelente companheiro, caçador incansável e uma presença constante, impossível de passar desapercebido tal a energia e intensidade com que vivia cada momento.
Pela sua personalidade, graças a um conjunto de características que o tornavam único e a uma partida prematura, o Princesinho deixou uma marca mais profunda, sendo impossível de recordar sem uma saudade e mesmo uma tristeza que não encontra paralelo quando comparada com todos os outros amiguitos que já deixaram este Mundo, pelo que todos os anos o dia 08 de Agosto é especialmente pesado, revivendo-se alguns dos episódios mais fascinantes de uma vida pequena e intensa.
domingo, agosto 07, 2016
A subjectividade de uma boa vista - 2ª parte
Tal será, neste exemplo, o valor a menos que um comprador tentará pagar, mas, tendo em conta a incerteza, o mais provável será o de tentar uma redução superior, que previna eventuais aumentos do IMI, mas também que compense, de alguma forma, o facto de o pagamento deste imposto continuar para além do termo do empréstimo, sendo o valor final, de vários milhares de Euros, o que se pode considerar como destruição de valor.
Desta forma, e apenas como consequência de uma aumento anual de 180 Euros no IMI, podemos esperar que, para além da turbulência no mercado e no decréscimo de vendas, estas sejam efectuadas por um valor substancialmente inferior, prejudicando vendedores e reduzindo a receita fiscal directa da venda, num montante total dificilmente contabilizável, sobretudo em função de um conjunto de factores subjectivos resultantes da incerteza e subjectividade introduzida nesta vertente da fiscalidade.
É quase certo de que esta opção legislativa condicionará a própria construção, sendo algo parecido à célebre "taxa das janelas", que teve origem em Inglaterra no século XVII e foi considerada como uma forma de taxar a luz e o ar, revoltando as populações, e que resultou no emparedamento de numerosas janelas, como forma de diminuir a incidência dos impostos.
Também não faz sentido falar em justiça fiscal numa altura em que muitos imóveis valem mais para as Finanças do que no mercado e que agora se vêm tributadas de forma agravada, sendo uma forma de obter receitas adicionais face a uma diminuição de valor de muitos imóveis e que se deveria refletir nos montantes pagos, algo que, ao impor um aumento face à localização, tem sido contrariado pelo Fisco.
Desta forma, e apenas como consequência de uma aumento anual de 180 Euros no IMI, podemos esperar que, para além da turbulência no mercado e no decréscimo de vendas, estas sejam efectuadas por um valor substancialmente inferior, prejudicando vendedores e reduzindo a receita fiscal directa da venda, num montante total dificilmente contabilizável, sobretudo em função de um conjunto de factores subjectivos resultantes da incerteza e subjectividade introduzida nesta vertente da fiscalidade.
É quase certo de que esta opção legislativa condicionará a própria construção, sendo algo parecido à célebre "taxa das janelas", que teve origem em Inglaterra no século XVII e foi considerada como uma forma de taxar a luz e o ar, revoltando as populações, e que resultou no emparedamento de numerosas janelas, como forma de diminuir a incidência dos impostos.
Também não faz sentido falar em justiça fiscal numa altura em que muitos imóveis valem mais para as Finanças do que no mercado e que agora se vêm tributadas de forma agravada, sendo uma forma de obter receitas adicionais face a uma diminuição de valor de muitos imóveis e que se deveria refletir nos montantes pagos, algo que, ao impor um aumento face à localização, tem sido contrariado pelo Fisco.
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