sábado, fevereiro 14, 2009

Google introduz sistema de informação de local por IP no Gmail


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Écran do Gmail

O Google apresentou uma funcionalidade que permite adicionar automaticamente à assinatura dos utilizadores do Gmail a sua localização com base no endereço de IP utilizado.

Este sistema, que apenas dá uma informação genérica relativamente à localidade de onde é enviada a mensagem, baseia-se apenas na informação existente quanto ao local em que o endereço de IP foi atribuido e não permite uma localização precisa como a do recentemente apresentado Latitude, que usa um sistema de triangulação a partir de antenas de telemóvel para dar uma posição tão precisa quanto possível.

Tal como acontece com o Latitude, esta funcionalidade pode ser desactivada pelo utilizador e, dado o baixo nível de precisão, por referir uma localidade e não um local específico, levantará menos questões a nível de privacidade nem permitirá um seguimento de quem use este sistema.

Esta nova funcionalidade será mais uma informação do que um sistema de localização, mas vem demonstrar até que ponto as questões relacionadas com o posicionamento geográfico estão na ordem do dia, com implementações a vários níveis e para as mais diversas plataformas, com graus de precisão que depende dos recursos técnicos disponíveis, mas com leque de ofertas que parece não ter limite.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Aplicação do Google analisa consumo de energia


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Um écran do Powermeter do Google

Uma nova aplicação do Google, ainda em fase de teste, analisa o consumo de energia, num esforço para reduzir desperdícios e aumentar a consciência ambiental dos utilizadores.

O Google tem apostado na utilização de energias renováveis, na redução da emissão de gases com efeito de estufa e na luta contra o aquecimento global, enquadrando-se o Powermeter nesta estratégia empresarial.

O Powermeter permite aos utilizadores monitorar consumos quase em tempo real e com base na informação recolhida diminuir os gastos energéticos numa percentagem que o Google estima entre os 5 e os 15%, algo que se vai reflectir a nível ambiental e na própria economia.

Sugerimos aos nossos leitores que testem esta aplicação, verifiquem os resultados e adoptem, se possível hábitos e comportamentos de modo a proteger o nosso Planeta e, numa altura de crise, a poupar algum dinheiro nas contas da electricidade que surgem cada vez como mais pesadas.

Chip para matrículas vai ser gratuito nos primeiros seis meses - 3ª parte


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O conteúdo do imobilizador num "transponder"

Também a Presidência da República, na altura da promulgação do diploma que autorizava o Governo a legislar sobre esta matéria, alertava para as "dúvidas quanto à limitação à reserva de intimidade da vida privada dos cidadãos que o novo mecanismo de identificação e detecção electrónica de veículos suscita, e que não foram dissipadas durante o debate parlamentar", as quais vieram a ser confirmadas pela CNPD e continuam, na nossa opinião, a levantar muitas dúvidas.

Efectivamente, os limites de utilização do DEM, dependendo do número de leitores instalados, apenas são os que a imaginação humana impuserem, pois abre-se caminho a um sem número de possibilidades, muitas das quais ilegais, mas que serão extremamente difíceis de averiguar e de controlar.

Interrogamo-nos sobre o que poderá suceder um dia quando um veículo procurado, mesmo que por razões fiscais, passar numa portagem e se o facto não será imediatamente comunicado ou, no limite, ficará retido perante uma cancela fechada, enquanto as autoridades policiais se deslocam ao local, ou se um sistema de leitura não poderá ser usado por uma empresa de estudos de mercado para determinar hábitos dos condutores, apenas para usar dois dos muitos exemplos que aqui poderiamos deixar.

Também nos interrogamos sobre a possibilidade de erros de leitura ou de duplicação ilegal dos DEM, algo que pode vir a suceder dado que a tecnologia é cada vez mais acessível e os equipamentos de RFID estão ao alcance de todos quantos se interessem por electrónica e façam uma pesquisa na Internet, e de qual a responsabilidade e a forma como será tratado quem vir o seu DEM copiado, algo que não poderá impedir dado que está sempre disponível para leitura.

Recorrer a sistemas electrónicos abertos, de fácil leitura por parte de dispositivos existentes no mercado e cuja duplicação pode ser efectuada a baixo custo, permite ao Estado implementar uma série de controlos a custo muito baixo, mas encerra inúmeros perigos que podem comprometer uma solução que, a médio prazo, pode resultar num desastre financeiro.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Discos rígidos no EBay são vendidos com informação


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Um disco rígido

Segundo um estudo, perto de metade dos discos rígidos no EBay são vendidos com informação do anterior proprietário, mas será provável que na maioria dos restantes seja possível recuperar os dados pessoais de quem o utilizou recorrendo a um utilitário adequado.

Esta estatística revela uma perigosa falta de cuidado que é extensível aos computadores pessoais vendidos ou abandonados, os quais muitas vezes, após ligados, revelam todos os dados dos proprietários, algo que sabemos por experiência própria quando recuperamos um computador abandonado.

Os perigos deste comportamento é evidente e vai desde fraudes até uso de identificação pessoal, passando pelo acesso a informações contabilísticas ou laborais e incluindo, em muitos casos, dados que podem ser comprometedores da própria vida pessoal, resultando situações de extremo perigo.

Aconselhamos a, antes de vender ou abandonar um disco ou uma qualquer unidade onde esteja gravada informação, a recorrer a um utilitário adequado que a torne irrecuperável, algo que pode não acontecer com uma simples formatação, e que nunca se abandone um computador imediatamente utilizável, pois a tentação de pesquisar os conteúdos será quase irresistível.

O Sikorsky CH-54 "Skycrane"


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O Sikorsky CH-54 "Skycrane" no combate aos fogos

Os recentes incêndios na Austrália mostraram mais uma vez o Sikorsky CH-54 "Skycrane" em acção contra os fogos, onde este helicóptero de configuração muito particular tem demonstrado a sua eficácia.

Este helicóptero pesado atinge os 240 km/hora e a sua configuração, baseada num esqueleto onde se encontram os orgão mecânicos e a cabine para a tripulação, deixa espaço para ser acoplado um sem número de opções modulares, que podem ir desde contentores de carga a hospitais de campanha, passando por reservatórios de água.

O CH-54 voou pela primeira vez em 1962 e deixou de ser usado pela Força Aérea Americana em 1992, mas numerosos exemplares, sobretudo na versão civil S-64, continuam a ser utilizados devido à sua enorme capacidade de carga, que atinge os 9.000 quilos, e a uma impressionante versatilidade, que lhe permite desempenhar um sem número de missões.

O CH-54 inspirou o Mil Mi-10, de fabrico russo, de ainda maiores dimensões, que alia a uma configuração semelhante uma fuselagem que permite transportar até 28 passageiros em opção à carga exterior, e pode transportar até 15.000 quilos de carga, mas o exemplo não foi seguido por modelos mais recentes e o conceito de uma espécie de esqueleto voador parece abandonado.

No entanto, mesmo sem um sucessor directo o CH-54 ou S-64, na sua versão de certificação civil, continuam a ser dos helicópteros mais importantes no combate aos fogos em diversos locais do Mundo e a sua acção na Austrália demonstra que mesmo com quase meio século após o projecto, esta aeronave continua extremamente útil e a desempenhar missões de alto grau de dificuldade e de perigo com uma grande eficácia.

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Google Latitude acusado de violar privacidade de utilizadores


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Um écran do Google Latitude

O novo Latitude do Google, um sistema que permite localizar pessoas através do telemóvel sobre um mapa digital, foi acusado pela Privacy International de ser "perigoso para os utilizadores" e não garantir a necessária privacidade.

O Latitude permite fornecer dados posicionais a terceiros, desde que haja autorização expressa por parte do utilizador, mas ainda não existe em todos os dispositivos suportados um indicador de o serviço estar ou não activo e, portanto, se está a enviar dados geográficos referentes ao local em que se encontra.

O perigo é, obviamente, o de se ter o Latitude activo sem saber, algo que pode acontecer caso seja um telemóvel de serviço ou mesmo particular, desde que alguém tenha tido a possibilidade de instalar e activar a aplicação sem o conhecimento do utilizador, que assim pode ser localizado sobre o Google Maps.

O Google já reconheceu o problema e a correcção estará disponível proximamente, de modo a que os utilizadores saibam que o serviço está activo, mas há outros serviços no mercado sujeitos a menor escurtínio e que enfermam exactamente dos mesmos problemas, sem que haja conhecimento por parte dos utilizadores.

Chip para matrículas vai ser gratuito nos primeiros seis meses - 2ª parte


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Um leitor de "transponders" com chave fixa

Neste aspecto, o MOPTC garante que "não haverá cruzamento automático e permanente entre as bases de dados dos DEM e os dados relativos aos proprietários constantes do registo automóvel", mas não que os registos de passagem não ficarão armazenados e um dia possa ser refeito todo o trajecto do veículo portador do DEM a partir da informação existente,

Segundo a legislação proposta, apenas o Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT) pode associar permanentemente o código do DEM ao registo nacional de matrículas, embora sem ter acesso à informação obtida a partir dos equipamentos de leitura, mas, efectivamente, podem ser construidas bases de dados usando métodos alternativos, mesmo que ilegais.

Como já referimos, os "transponder" podem ser lidos com facilidade, dado que esta é uma tecnologia aberta, semelhante ao dos comandos para automóveis, que respondem a uma interrogação com uma dada acção, algo que poderá ser replicado por quem pretender efectuar leituras e usar os dados recolhidos para proveito próprio.

Lembramos que no passado dia 27 de Novembro, a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) considerou, num parecer então emitido, que este "chip", tal como estava previsto na proposta de lei, não garantia o direito à privacidade dos condutores.

Na altura, a CNPD impunha a existência de uma alternativa em termos de pagamento de portagens, mantendo-se os meios já existentes, mas o DEM permite ir muito mais longe e será necessário conhecer que tipo de informação é armazenada e por quanto tempo, bem como as condições em que poderá ser acedida.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

10 de Fevereiro - Dia da Internet segura


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Um écran de "phishing" de um "site" social

O dia 10 de Fevereiro é desde 2004 o dia da Internet segura, como forma de sensibilizar os internautas, sobretudo os mais novos, contra os perigos que surgem durante a navegação, os quais se têm multiplicado nos últimos anos.

Este ano o vão participar cerca de 120 entidades de 56 países que irão debater os perigos que derivam do uso das novas tecnologias da informação, incluindo os contactos via telemóvel, a presença em "sites" sociais, nas salas de "chat" ou de conversação ou a nível de mensagens instantâneas, como acontece com o Messenger.

Portugal participa com diversas iniciativas agentadas para este dia, que incluem acções de formação em diversas escolas públicas, sendo de salientar as duas sessões de esclarecimento on-line a cargo da equipa SeguraNet da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação.

Para além de sensibilizar os jovens, é importante que estes sejam acompanhados por adultos que respeitem a privacidade dos mais novos, mas que estejam alerta para eventuais situações de perigo e saibam como agir caso surja uma situação considerada perigosa, seja em termos técnicos, seja na vertente pedagógica e educacional.

Existirão sempre perigos ocultos no mundo digital, alguns destes podem concretizar-se perto de nós, pelo que é imperativo que sejam adquiridas as competências indispensáveis a enfrentar este tipo de ameaça e a saber ripostar com a celeridade necessária, certos de que do mais pequeno atraso pode resultar a impossibilidade de detectar atempadamente um criminoso.

Incêndios na Austrália já provocaram perto de 200 mortos


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Bombeiros australianos durante o combate aos fogos

Até ontem, perto de duas centenas de pessoas, a que poderão acrescer algumas das actualmente desaparecidas e vários dos feridos em estado muito grave que permanecem nos hospitais, já perderam a vida nos gigantescos incêndios florestais que devastam o sudeste da Austrália.

Apesar de haver vagas de incêndios todos os anos, estes são os mais violentos que se registaram e já destruiram 750 habitações, podendo vir a superar, em termos de vítimas, as 75 pessoas que perderam a vida em 1983 no estado de Vitória e nas zonas do Sul da Austrália.

A combinação de ventos violentos e uma vaga de calor sem precedentes que teve início há quinze dias, com máximos a serem batidos no passado fim de semana, tem sido responsável pela maioria dos fogos, mas existem suspeitas de actividade criminosa, dado o elevado número de ocorrências e os locais onde têm início.

Apesar dos numerosos meios disponibilizados e das sucessivas evacuações de populações, quer o número de vítimas, quer a área ardida e a impressionante velocidade de propagação das chamas têm resultado numa situação de proporções inimagináveis, para a qual é difícil encontrar uma explicação, mas que será necessário, a seu devido tempo, analizar à luz das alterações climáticas e do aumento de temperaturas que se têm vindo sentir.

Relativamente a anos anteriores, apenas as alterações climáticas, com algumas temperaturas máximas registadas a serem batidas este anos, parecem fazer a diferença, mas anos sucessivos de calor, a diminuição da humidade e os ventos fortes, que são tanto causa como efeito dos enormes fogos, podem dar, neste momento, algumas pistas para uma situação que, numa escala diferente, o nosso País já conhece.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Windows 7 vai ter versão específica para "netbooks"


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Écran do Windows 7 para netbooks

O crescente número de "netbooks", computadores portáteis de muito pequenas dimensões adequados a navegação na Internet, levou a Microsoft a anunciar lançamento de uma versão específica do Windows 7 destinada a este tipo de equipamento de capacidades limitadas.

Esta versão, que estará disponível num número limitado de mercados e em apenas algumas línguas, será mais compacta, dispensando algumas funcionalidades, com o écran multitoque ou o Media Center, vem juntar-se às já anunciadas Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate.

Com o segmento dos "netbooks" a ter cada vez mais modelos com Linux ou mesmo com "Android", num futuro previsível, a Microsoft optou por não perder este mercado em expansão, cujo horizonte de crescimento parece aumentar diariamente e parece cada vez mais fugir ao ambiente Windows.

Com esta nova versão do Windows 7, a Microsoft vem complementar a sua oferta e permite o uso do seu novo sistema operativo não apenas nos "netbooks", mas também em computadores mais antigos, cujas limitações podem não permitir um desempenho aceitável das restantes versões do Windows 7, mas cujos utilizadores podem necessitar de ecfetuar uma actualização por questões de compatibilidade.

Chip para matrículas vai ser gratuito nos primeiros seis meses - 1ª parte


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Conteudo de uma chave com "transponder" num leitor

Em comunicado, o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) anunciou que o dispositivo electrónico de matrícula (DEM), vulgarmente designado por "chip" para as matrículas será gratuito durante os primeiros seis meses a partir da entrada em vigor da portaria regulamentar, sems especificar qual o preço a praticar após este período.

Dada a obrigatoriedade de instalação, torna-se previsivel que quem não efectue a instalação nos seis meses subsquentes à entrada em vigor desta norma, possa ser sancionado através do pagamento de uma coima, que acrescerá ao valor deste dispositivo electrónico, cuja utilização continua a levantar muitas dúvidas.

Segundo o MOPTC, o DEM é "um dispositivo electrónico que se coloca na viatura e que emite um código, cuja transmissão permite a sua detecção e identificação pelas entidades legalmente autorizadas para o efeito" e "permite efectuar a cobrança electrónica de portagens, em conformidade com o Serviço Europeu de Portagem".

Este "transponder" ou radio-frequency identification (RFID), para sermos mais correctos, destina-se a acções de fiscalização viária e fiscal, controlo e gestão de tráfego e cobrança de portagens virtuais e outras taxas rodoviárias, bem como detecção de diversos tipo de infracção ou detecção de veículos furtados ou abandonados.

Apesar de o MOPTC garantir que estes equipamentos são de alcance limitado, o que é verdade, e portanto não permite seguir a viatura, o facto é que depende do número de leitores e da consolidação da informação o seguimento real e a protecção dada em relação à privacidade dos passageiros e proprietérios dos veículos.

domingo, fevereiro 08, 2009

13.000.000 de euros para viaturas de bombeiros


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Um moderno veículo de bombeiros

O Governo aprovou, na passada quinta-feira, uma verba de 13.000.000 de euros destinada à aquisição de 95 veículos destinados a ser utilizados pelas corporações de bombeiros em missões de socorro.

Esta verba está incluida no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que prevê pela primeira vez verbas destinadas à protecção civil, pelo que irá ser dado início ao processo que passa pela publicação de anúncio do concurso no Jornal Oficial da União Europeia.

Apesar de a execução do QREN deixar muito a desejar, com a utilização escassa de verbas e atrasos inexplicáveis, este anúncio vem dar alguma esperança de reequipamento aos bombeiros portugueses, mas será necessário conhecer a calendarização e qual o tipo de veículos a adquirir, sendo que em média, falamos de um valor unitário de aproximadamente 137.000 euros.

Espera-se que o processo de aquisição destes novos veículos se efectue com a brevidade possível e numa completa transparência, e que as verbas disponibilizadas pelo QREN, que continuam na sua maioria por utilizar, venham a ser rapidamente utilizados na viabilização de projectos, tão necessários nesta época de dificulades económicas que se fazem sobretudo reflectir nas zonas mais desfavorecidas do Interior.