sábado, dezembro 09, 2006

Alterações no Blogger


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Écran de configuração do Blogger Beta

A plataforma do Blogger, local onde está alojado este espaço, tem vindo a preparar-se para migrar os "blogs" para uma nova versão.

Periodicamente, tem sido oferecida aos "blogs" a possibilidade de mudarem para a versão "Beta", que corresponde à próxima evolução desta plataforma de modo a que possam usufruir de algumas possibilidades adicionais, bem como de uma maior estabilidade.

Sendo um processo automático, a migração implica a revisão de alguns detalhes a cargo de quem administra o "blog", mas também de ajustes por parte de quem gere a plataforma, de modo a corrigir pequenos erros que se verificam.

No nosso caso, os erros mais evidentes são na barra superior, onde o nome do "blog" surge parcialmente encoberto, algo que deve ser corrigido proximamente, e de alguns caracteres acentuados que, provavelmente, teremos de substituir pelos seus equivalentes sem acento.

Como vantagens, para além de uma prometida maior estabilidade, que deverá evitar os problemas que surgiram há algumas semanas e motivaram a indisponibilidade deste espaço, a possibilidade de incluir "labels", ou palavras-chave para pesquisa, deverá tornar mais fácil o acesso aos artigos sobre os vários temas.

Esta é, de resto, a nossa intenção quando optamos pela migração, dado estarmos cientes da dificuldade de muitos dos nossos leitores em encontrar textos que publicamos que nós próprios demoramos a localizar.

Esperamos que esta transição venha, efectivamente, a corrigir alguns erros, sem esquecer que o objectivo principal é o de migrar toda a informação contida em mais de 1.000 textos para um sistema diferente, onde possamos proceder a uma catalogação por temas ou assuntos, de modo a estruturar toda a informação publicada.

Picasa multilíngua


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Écran de Picasa

Para os nossos leitores que usam o Picasa, o sistema de albuns fotográficos do Google, ou que ainda não o usam por uma questão de linguagem, informamos que existe agora suporte para o português.

A nossa língua foi introduzida incluida num vasto conjunto onde se podem encontrar desde o chinês ao polaco, passando pelo turco ou coreano, dando ao Picasa uma maior facilidade de utilização por parte de quem tem maiores dificuldades com o inglês.

Para os que ainda não conhecem esta plataforma, convidamo-los a visitar o "site" onde é possível colocar fotografias dispostas em albuns, editando-as ou organizando-as da forma que julgarmos mais conveniente, num serviço gratuito e que tem demonstrado uma grande fiabilidade e disponibilidade.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Multímetro e busca-polos de 12V


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Multímetro: 5.50 euros

A recente necessidade de substituir as velas de aquecimento do nosso Land Rover S3 e de efectuar um conjunto de testes justificou a aquisição de algum equipamento capaz de verificar os circuitos eléctricos de um veículo.

Já dispunhamos de um multímetro, adquirido por um valor de 5.50 euros e que, provavelmente não tendo a precisão de modelos mais dispendiosos, incorpora um conjunto de funções que serão as essenciais.

Para além das funções de voltímetro e amperímetro, este modelo permite ainda testar díodos de vários modelos e resistências, havendo um modelo semelhante com capacidade para ler temperaturas.

As instruções, suficientemente detalhadas, vêm num inglês perceptível, não obstante alguns erros gramaticais que tornam algo dúbias algumas das frases mais complexas.


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Busca-polos de 12 volts: 0.75 euros

Igualmente útil e bastante mais barato, é a chave busca-polos de 12 volts, destinada a verificar a continuidade de ligações nos veículos automóveis mais comuns.

Trata-se do modelo mais tradicional, com um cabo terminado num crocodilo que se destina a prender a uma massa, após o que é possível com a ponta da chave pesquisar a continuidade de um dado circuito eléctrico.

Ambos os equipamentos foram adquiridos numa loja gerida por chineses, tendo até agora tido um desempenho perfeitamente aceitável, algo comum aos equipamentos eléctricos e electrónicos e que contrasta de forma flagrante com as ferramentas ou equipamentos mecânicos, cuja qualidade é, no mínimo, altamente discutível e de aquisição muito pouco aconselhável.

Bombeiros fazem dois serviços por minuto


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Inundações em Portugal

Um relatório da responsabilidade da Escola Nacional de Bombeiros (ENB), permite concluir que os voluntários, nestes primeiros 10 meses de 2006, asseguraram dois serviços por minuto.

Entre os dias 1 de Janeiro e 31 de Outubro, foram realizados 881.538 serviços, correspondendo a quase 3.000 por dia, sem incluír os transportes de doentes não urgentes, estimados em cerca de 6.000 deslocações diárias.

No topo encontra-se a emergência pré-hospitalar, que corresponde a perto de 60% do volume total, seguindo-se os acidentes rodoviários e outros, com 4.7% e os incêndios com cerca de 4.5%.

Neste número incluem-se 102.613 serviços, correspondentes a 11.6% do total, que são efectuados fora do âmbito da emergência e do socorro, incluindo-se serviços de prevenção em espectáculos, eventos desportivos, abastecimento de água, limpeza de vias ou queimadas.

Ainda de acordo com o estudo da ENB, 63% das intervenções são da responsabilidade de bombeiros voluntários, sendo as restantes efectuadas por elementos remunerados.

Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) este número está para além do limite da capacidade de esforço das corporações de muitas zonas do País e considera que "esta quantidade de serviços corresponde a um patamar limite na maior parte dos casos e noutros ultrapassa o admissível".

Perante estes números, o problema dos falsos alertas, ontem mencionado, assume-se como um problema de extrema importância, dado consumir uma substancial parte dos cada vez mais escassos recursos disponíveis.

Por esta razão, temos vindo a insistir na necessidade absoluta de implementar um sistema de localização de chamadas, bem como outras medidas complementares de dissuasão, e de reforçar os meios das corporações que hoje enfrentam maiores dificuldades de resposta, para o que é necessário equacionar novas soluções a nível de financiamento e de profissionalização.

Estando em discussão um pacote legislativo proposto pelo Governo, que aborda estes temas, torna-se necessário proceder a um debate urgente que implemente as necessárias alterações num conjunto de diplomas francamente incapazes de resolver os problemas das associações e que os podem agravar seriamente através da desmotivação que estão a provocar.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Esquema de circuito de pré aquecimento


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Já apresentamos um sistema de pré-aquecimento automático, tendo ficado a faltar um esquema mais detalhado do circuito deste equipamento.

Relativamente a outros detalhes deste equipamento da Fourthgen, fabricado na Índia, lembramos um texto que publicamos há alguns meses, onde o funcionamento é explicado.

Na imagem que hoje disponibilizamos, mais detalhada do que a inicialmente publicada, é possível ver quais os componentes, as ligações a efectuar, bem como algumas características físicas do sistema.

Este esquema destina-se a uma melhor compreensão deste sistema e a despertar o interesse dos mais curiosos ou de quem tenha maior apetência por sistemas eléctricos ou electrónicos instalados em veículos motorizados.

Uma em cada seis chamadas para os bombeiros é falsa


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Ambulância do INEM numa emergência

A média diária de chamadas falsas que mobilizaram meios dos bombeiros portugueses e implicam uma saída do quartel atingiram este ano as 477, utilizando dados referentes aos dez primeiros meses de 2006.

Segundo um estudo divulgado esta semana, o número de ocorrências fictícias que implicam a mobilização de meios foi de 145.104, correspondendo a 16.5 %, ou perto de uma em cada seis, do total de serviços prestados pelos bombeiros.

Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, "é um número altíssimo, tremendo, e tem vindo a crescer", salientando que estas chamadas fictícias mobilizam meios que deixam de estar disponíveis para socorrer quem realmente precisa, pelo que "um falso alarme é um acto imoral e criminoso. Quem age desta forma é responsável pela dificuldade no socorro e até pela perda de vidas".

A título de exemplo, um acidente de viação pode implicar a activação de uma ambulância, de um veículo de desencarceramento e de oito bombeiros, meios que poderão ser necessários, em simultâneo, noutro local.

Existe ainda a vertente económica, já que estamos a falar do desperdício de milhões de euros, sobretudo em combustível, mas também em desgaste de material e no cansaço dos efectivos, quase sempre sobrecarregados com trabalho.

Para além do mais, cada saída em emergência representa um agravar da carga psicológica e um risco acrescido, dado que são trajectos efectuados a velocidades elevadas e, portanto, com uma maior probabilidade de sofrer um acidente.

Se para o presidente da Liga seria necessário apostar na educação cívica e esclarecimento das dificuldades das corporações junto da opinião pública, pensamos que será necessário ir mais longe no sentido de resolver um problema que já abordamos no passado e continua extremamente actual.

Não é novidade para ninguém que o número de falsas chamadas de emergência tem vindo a aumentar, sobretudo para os bombeiros, já que existe um maior receio de o fazer relativamente às forças de segurança.

Este número atinge hoje proporções absurdas, estimando-se que uma em cada seis saídas acaba por ser inútil, fruto do que uns pensam ser apenas uma brincadeira de mau gosto, mas que, efectivamente, assume contornos de verdadeiro crime, que poderá ser agravado em função dos resultados.

Infelizmente, a activação indevida de meios, para além de difícil de detectar, é apenas punida com uma multa que nem sequer compensa os custos da saída de emergência, quanto mais as potenciais consequências que podem resultar da falta de meios.

Este é um dos casos em que se impõe a mudança de legislação, punindo severamente que faça chamadas falsas e implementando um sistema de localização de chamadas de emergência, tal como é imposto pela Comissão Europeia e nunca foi levado a cabo pelo Estado português que, assim, se assume como o principal cúmplice desta lamentável situação.

Mesmo sabendo que a localização de chamadas é difícil, sobretudo quando efectuada a partir de telemóveis recarregáveis, portanto sem contrato, ou de telefones públicos, o simples facto de ser implementado um sistema de localização ou uma confirmação através de um "call-back", poderia dissuadir muitos dos criminosos que prejudicam as verdadeiras vítimas, enquanto esquecem que um dia poderão ser eles a necessitar de meios de socorro que não se encontram disponíveis devido a uma falsa chamada.

Esta é a típica situação em que um conjunto de infelizes circunstâncias, a que o Estado não é alheio, contribuem decisivamente para dificultar uma tarefa que, já de sí, é das mais complexas e necessárias para proteger os nossos concidadãos.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Portal dos Bombeiros de Portugal . Net


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Portal dos Bombeiros - Portugal . Net

Há muito que era devida uma ligação para o Portal dos Bombeiros - Portugal . Net, um dos "sites" com maior informação sobre as actividades dos soldados da paz do nosso País.

Neste Portal, para além de informações actualizadas sobre os bombeiros e o socorro, destaca-se o fórum para troca de ideias e debate e uma galeria fotográfica que é, provavelmente, a maior existente em Portugal sobre este tema.

O registo é gratuito, mas necessário par aceder a todos os vastos recursos e informações disponíveis, pelo que será aconselhado a todos quantos queiram acompanhar mais directamente as actividades dos bombeiros portugueses.

Página de "road books"


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Land Rover Defender

Da responsabilidade do "mestre" Parola Gonçalves, está disponível um novo "site" com uma extensa colecção de cadernos de itinerário ou "road books", que abrangem grande parte do País.

Para além dos "road books", estão também disponíveis "waypoints" e "tracks" para GPS, em formato PLT, compatíveis com os programas mais habituais, como o Oziexplorer ou o CompeGPS e que usam como base as conhecidas cartas militares do Instituto Geográfico do Exército da série 888 à escala 1/25.000.

A utilização de "road books", para além de aumentar a segurança dado incluirem um trajecto onde eventuais perigos são assinalados, incluem pontos de interesse, com valor cultural ou ambiental e, em alguns casos, uma descrição histórica da zona a percorrer.

Lembramos que já aqui mencionamos outros "road books", nomeadamente os do Clube Escape Livre, e que o Oziexplorer foi detalhado num conjunto de artigos explicativos.

Em actividades de voluntariado, como na prevenção de fogos, a utilização destes itinerários permite adicionar uma componente lúdica importante, capaz de tornar cada trajecto mais atractivo e valorizando culturalmente os participantes.

Sobretudo para os adeptos do todo o terreno, mas também por quem se interesse por orientação, este é, indiscutivelmente, um "site" a visitar.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Nas bancas o nº 14 da Revista Land Portugal


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Capa do nº 14 da Revista Land Portugal

Com especial destaque para o Encontro Ibérico, já se encontra nas bancas o nº 14 da Revista Land Portugal, onde podem também ser encontrados artigos sobre outros encontros bem como modificações ou reparações nos Land Rover.

Especialmente agradável, é a reportagem sobre Cabo Verde, onde os Série estão em particular destaque numa paisagem digna de ser apreciada.

Também é de ler com interesse o artigo sobre o Camel do nosso amigo Fidalgo e Sousa que ocupa diversas páginas com uma viatura particularmente interessante.

Dado que desde ontem se encontrava disponível em diversos pontos de venda em Lisboa, será de esperar que hoje esteja à venda em todo o País.

Licenciatura em Protecção Civil


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Fogo no interior de um armazém

A Escola Nacional de Bombeiros (ENB) vai começar ainda este ano a ministrar uma licenciatura em Protecção Civil, com a duração de três anos.

Esta nova licenciatura resulta de uma parceria entre a ENB e o Instituto Superior da Educação e Ciências, tendo o curso sido recentemente homologado pelo Ministério da Educação.

O curso tem saidas profissionais a nível dos gabinetes de Protecção Civil municipais, distritais e nacional, institutos a operar no sector, gabinetes de protecção e segurança de empresas e organismos de investigação.

Esta licenciatura vem cobrir uma área de formação onde se verificavam várias carências, mas a sua real valia vai sobretudo verificar-se no termo dos primeiros cursos, quando os novos licenciados tiverem a oportunidade de demonstrar o quanto aprenderam durante os três anos de formação.

Espera-se que, ao contrário do que sucede com muitas licenciaturas em Portugal, este curso tenha uma substancial componente prática, que permita uma fácil integração dos formandos numa área de actuação onde os erros tendencialmente se pagam caro, evitando assim acidentes com consequências desastrosas.

A ENB já demonstrou a sua experiência nesta área de formação, com um curso de pós-graduação em Gestão de Emergência com o objectivo de "proporcionar conhecimentos e perícias necessárias para o desempenho das funções de gestor de emergência" e que teve como destinatários técnicos e responsáveis com funções neste sector de actividade.

Para além destes cursos, a ENB formou, nos últimos anos, mais de 1.800 chefes de equipa de combate a incêndios florestais e só no ano passado deu formação a mais de 10.000 elementos.

A ENB existe há 11 anos e resulta de uma parceria entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), tendo centros de formação em Sintra, onde está sedeada, na Lousã, em Bragança, que sofre de vários problemas, e em São João da Madeira.

O orçamento da ENB é garantido por verbas do Estado, via SNBPC, no valor de 3.000.000 de euros, fundos comunitários e receitas próprias, que representam 14% do total.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Já está disponível a versão Beta do Skype 3.0


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Écran da nova versão do Skype

Está disponível para "download" a versão Beta do Skipe 3.0, que integra um conjunto de novas funções e um "interface" inteiramente renovado.

Para além de uma aposta nos "chat rooms" ou na integração com o motor de pesquisa Google, o Skipe 3.0 aposta numa maior velocidade e clareza no som, de modo a que as chamadas via Internet rivalizem cada vez mais com os processos convencionais.

Tal como as versões Beta de outros programas, o Skipe 3.0 está ainda em fase de testes e poderá não apresentar a estabilidade de versões mais antigas, pelo que só se aconselha a quem tiver experiência prévia neste produto e queira, com a sua utilização, contribuir para o que será a versão final.

As opções pagas, como o SkypeIn ou SkypeOut, entre outras, estão disponíveis e integradas na nova versão, sendo que explicações acerca destas extensões podem ser lidas num dos textos que publicamos há alguns meses.

Para quem use o SkypeOut, a extensão que permite usar o Skype directamente a partir do Explorer, onde verá aparecer um icon em substituição dos números de telefone identificados, é particulamente bem vindo e acrescenta uma funcionalidade interessante, capaz de facilitar em muito as comunicações.

Sendo um dos "standards" da comunicação de voz e vídeo na Internet, com possibilidade de envio de SMS ou de comunicação de voz com equipamentos convencionais, continua a faltar ao Skype o uso de uma "gateway" de voz e imagem que permita aos utilizadores efectuar videochamadas para os telefones móveis de última geração.

Companhia de GIPS em Braga e Viana do Castelo


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Helicóptero num ataque a um incêndio

Durante o próximo Verão, uma companhia do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR) vais ser colocada nos distritos de Braga e Viana do Castelo, destinada, quase em exclusivo, a combater os incêndios florestais.

Embora sem confirmação, é provável que esta unidade fique sedeada no concelho dos Arcos de Valdevez, local onde se encontram estacionados os helicópteros que esta força vai utilizar e central em relação à área de intervenção prevista.

Esta decisão deve-se ao facto de Viana do Castelo ter sido particularmente atingida durante o Verão passado e ter assistido ao maior de todos os incêndios, em Soajo e Gavieira, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

Foi assim, considerado que era necessário um reforço do dispositivo, sendo também decidido construir mais pontos de água e novos caminhos de acesso, de modo a facilitar o combate aos incêndios florestais.

Relativamente à polémica expansão do GIPS, já nos pronunciamos por diversas vezes, mas a decisão tomada merece considerações a outro nível, nomeadamente quanto às restantes opções agora reveladas.

Mesmo argumentando que seriam necessários reforços nesta área, trata-se de uma medida reactiva destinada a apaziguar os autarcas locais, já que o problema principal no combate aos incêndios que ocorreram no PNPG foram os acessos e não a falta de meios.

Por outro lado, o ideia de enviar reforços para as áreas mais atingidas em anos anteriores e não para as que, previsivelmente, estarão mais vulneráveis e poderão arder no próximo ano é um absurdo táctico para o qual não encontramos explicação racional.

Não é após a devastação causada pelos incêndios que faz sentido guarnecer a zona com mais meios, dado que, infelizmente, a tendência para arder será menor, sendo mais lógico estacioná-los em zonas onde não existam descontinuidades capazes de protegê-las.

No caso concreto do PNPG, é absolutamente urgente proceder à abertura de caminhos que permitam um acesso rápido e reparar os danos ambientais, promovendo a reflorestação e apoiando financeiramente as populações atingidas, sendo que do exito destas iniciativas depende a viabilidade do Parque, a sustentabilidade da economia local e, em última instância, a própria defesa contra os fogos.

A ideia de ir reforçando os meios de forma causística, sem uma política de desenvolvimento regional e local, acaba por contribuir pouco para o sucesso da luta contra os fogos e, menos ainda, para o desenvolvimento do País, cujo Interior surge como cada vez mais abandonado e economicamente inviável.

domingo, dezembro 03, 2006

Publicidade Land Rover Séries I e II - 17


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O lançamento da versão de 86" foi um dos marcos essenciais na evolução do Série I, correspondendo a uma fase de maturidade e de maior responsabilidade, fruto de um contínuo trabalho de desenvolvimento da marca.

Após as experiências com o modelo 80" inicial, era patente que uma maior capacidade de carga, um equipamento mais vasto, mesmo que mantendo a simplicidade inerente ao conceito inicial, e uma melhoria nas características dinâmicas, eram essenciais para o sucesso e para uma divulgação em mercados internacionais.

Também o conforto não foi esquecido, com novos bancos e um painel de instrumentos que se aproxima dos veículos produzidos na época, numa evolução que irá perdurar ao longo dos vários modelos e que incluirão, mais tarde, um vasto conjunto de opcionais que, sem alcançar o luxo, permitirão uma utilização mais polivalente dos últimos Land Rover Série.

Bombeiros rejeitam propostas do Governo


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Fogo no Verão de 2006

Tal como previsto, os bombeiros voluntários rejeitaram a proposta governamental de projecto de lei sobre o regime jurídico das associações humanitárias.

O congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considerou a proposta "um atentado" ao associativismo e uma "afronta" ao voluntariado, tendo sido rejeitada em votação.

Tal resultado era previsível pelas intervenções dos delegados não apenas pelo conteúdo em sí, mas também pela forma como o Ministério da Administração Interna (MAI) conduziu o processo.

Segundo Duarte Caldeira, presidente da LBP, a proposta apenas foi facultada na quinta-feira anterior ao congresso, razão pela qual vários congressistas não tiveram tempo para estudar o diploma.

Tal como em casos anteriores, aliando a sua condição de presidente da Câmara de Poiares e vice-presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) à de bombeiro, Jaime Soares, da Federação de Coimbra, foi particularmente duro e levou o conselho executivo da LBP a emitir conclusões mais duras do que as inicialmente previstas.

Ao propor uma votação da proposta do Governo, que foi rejeitada por unanimidade e aclamação, Jaime Soares determinou a linha a seguir por um Congresso que se orientou pela frase "não podemos estar com falinhas mansas", do que resultou uma maior radicalização dos discursos.

Para este autarca e bombeiro, "é preciso que a opinião pública saiba o que está a ser feito. Este documento é o princípio do fim dos bombeiros voluntários", considerando tratar-se de uma "proposta inconstitucional", com o objectivo de obter a "nacionalização" dos bombeiros e por em causa "a autonomia do poder local".

Efectivamente, a proposta do Governo inclui uma série de mecanismos de controle, como a intevenção do Tribunal de Contas, que surgem como desadequados para entidades com o estatuto das associações de bombeiros e a fiscalização por parte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), entidade que substituirá o actual Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) pode constituir uma intromissão grave do Estado navida e organização das associações.

Daí, que seja natural optar pela suspensão do processo legislativo e exigir do MAI uma clarificação sobre as orientações políticas para o socorro e a forma como os bombeiros se enquadram nesta visão mais geral.

Foi igualmente decidido constituir uma comissão que apreciará os dois outros diplomas do Governo, nomeadamente o referente ao regime jurídico dos bombeiros e o respeitante à organização e competências dos serviços municipais de protecção civil, que inclui a polémica figura do comandante operacional municipal.

Os resultados do trabalho desta comissão serão apresentadas e votadas num novo congresso extraordinário a agendar oportunamente.

O secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, presidiu à sessão de encerramento e manifestou a intenção de prosseguir o diálogo, admitindo que os bombeiros mudarão de opinião após uma análise mais aprofundada da lei.

Alguns dos aspectos mais polémicos desta lei já foram abordados anteriormente, tornando-se manifesto que a sua elaboração, à revelida da LBP e da ANMP, parceiros essenciais para a sua implementação, foi um óbvio erro.

Sem por em causa a legitimidade do Governo para legislar, estamos perante um caso em que é absolutamente essencial que exista consenso, do que depende a adesão dos voluntários e o suporte das populações, sem o que qualquer reforma no sector está condenada ao fracasso.

Ao contrário do que o Governo possa pensar, não é possível lidar com um sector depedente do voluntariado de forma idêntica à de uma área de actividade onde existem contratos e uma dependência orgânica e financeira como, por exemplo, a administração pública.

A presente lei, para além de desmotivadora, apresenta uma excessiva ingerência do Governo em associações privadas, que recorrem em grande parte a fundos próprios e que são, maioritariamente constituidas por voluntários que, caso discordem do seu enquadramento ou das missões que lhes estão atribuidas, podem abandonar as suas funções sem que daí lhes advenha um prejuizo financeiro significativo.

Também já foi referido que uma excessiva dependência ou governamentalização das associações pode levar a uma quebra no apoio local, resultando numa desorçamentação que dificilmente será compensada por verbas provenientes do poder central, com consequências fáceis de imaginar a nível da própria operacionalidade.

Espera-se que o prometido diálogo permita rever uma série de situações polémicas, algumas das quais já expostas, de forma a ultrapassar divergências, permitindo a revisão consensual da legislação do sector que há muito necessita de ser actualizada.