Após o despacho, é de prever perto de uma semana para entrega, mesmo quando seja via CTT Expresso, já que os CTT, após a demora na Alfândega, consideram já não se justificar este tipo de serviço, recorrendo ao correio normal, enquanto esquecem que o destinatário pagou o preço correspondente a um serviço rápido.
A opção de não recorrer aos CTT, quando possível, na conjuntura actual, resulta num enorme acréscimo no preço dos portes, o que pode ser incomportável, mas o uso dos seus serviço, em casos de urgência, podem ter um impacto ainda mais negativo, deixando poucas opções de escolha e um enorme aumento de custos para quem necessite de serviços de correio com alguma regularidade.
Aconselhamos os nossos leitores a reclamar dos atrasos junto da ANACOM, que, como regulador do sector, ao ser informado, terá uma ideia muito mais precisa do calamitoso estado dos CTT que, manifestamente, não cumprem o determindado na concessão do serviço universal de correio, o qual, mantendo-se esta situação, lhes deverá ser retirado.
Tal como temos reclamado junto da ANACOM, enviando os números de registo e mantendo as trocas de comunicações, como prova do sucedido, sugerimos o mesmo procedimento aos nossos leitores, como forma de pressionar para que o serviço universal de correio passe a ser prestado com a qualidade adequada e deixe de ser mais um constrangimento e um factor de falta de competitividade, cujo impacto na economia portuguesa é difícil de avaliar.
sábado, janeiro 13, 2018
sexta-feira, janeiro 12, 2018
Aumenta o número de atropelamentos em Portugal - 1ª parte
O número de atropelamentos em Portugal tem vindo a aumentar, de forma consistente, ainda que irregular, ao longo dos últimos anos, estimando-se que em 2017 ultrapasse as quatro centenas de ocorrências, muitas delas seguidas de fuga, faltando identificar parte substancial dos condutores envolvidos.
Como consequência da fuga, que, independentemente do ocorrido, é sempre um crime, mesmo que, à posteriorí, possa ser considerada como justificável, o número de vítimas não socorridas com a rapidez que se impõe, porque o alerta apenas poderia ser dado pelo automobilista envolvido, tende a aumentar, com consequências difíceis de avaliar, mas sempre muito negativas.
Quando em locais mais remotos, ou caso a vítima fique caída num local pouco visível, sem que o outro interveniente contacte os meios de socorro, existe uma possibilidade real de que uma situação de menor gravidade evolua negativamente, podendo resultar na morte da vítima de atropelamento e, caso o condutor seja identificado, numa pesada pena para que transformou um acidente, com maior ou menor grau de responsabilidade, num crime, onde a culpa está presente.
Apesar de continuarem por identificar boa parte dos condutores envolvidos, este tipo de acidente é investigado e o grau de experiência e treino das entidades policiais envolvidas tem permitido concluir com sucesso, o que passa pela condenação em tribunal, muitos dos condutores que fogem, faltando apenas um maior rigor por parte dos magistrados, valorando mais uma atitude particularmente grave, independentemente das consequências resultantes.
Como consequência da fuga, que, independentemente do ocorrido, é sempre um crime, mesmo que, à posteriorí, possa ser considerada como justificável, o número de vítimas não socorridas com a rapidez que se impõe, porque o alerta apenas poderia ser dado pelo automobilista envolvido, tende a aumentar, com consequências difíceis de avaliar, mas sempre muito negativas.
Quando em locais mais remotos, ou caso a vítima fique caída num local pouco visível, sem que o outro interveniente contacte os meios de socorro, existe uma possibilidade real de que uma situação de menor gravidade evolua negativamente, podendo resultar na morte da vítima de atropelamento e, caso o condutor seja identificado, numa pesada pena para que transformou um acidente, com maior ou menor grau de responsabilidade, num crime, onde a culpa está presente.
Apesar de continuarem por identificar boa parte dos condutores envolvidos, este tipo de acidente é investigado e o grau de experiência e treino das entidades policiais envolvidas tem permitido concluir com sucesso, o que passa pela condenação em tribunal, muitos dos condutores que fogem, faltando apenas um maior rigor por parte dos magistrados, valorando mais uma atitude particularmente grave, independentemente das consequências resultantes.
quinta-feira, janeiro 11, 2018
Consolas de tejadilho da Terrafirma em 2ª mão - 2ª parte
É de notar que em promoções já encontramos este tipo de consola, nova e com portes a partir de Portugal, por valores que rondam os 125 Euros, podendo ser esta a referência, e que existem dois modelos distintos, um deles destinado aos "truck cab" e que possuem uma forma distinta na rectaguarda, acompanhando a curva deste modelo de tejadilho e não tendo a possibilidade de instalar uma 2ª luz, destinada a iluminar a rectaguarda.
No caso das versões com grade divisória, comum aos modelos comerciais, pode ser necessário proceder a algumas modificações, que podem passar pelo reposicionamento da grade, inclinando-a de modo a recurar o topo, ou a cortar a parte posterior da consola, refazendo esta extremidade de modo a que fique na vertical e encostada na grade, podendo partilhar o mesmo suporte, o que garante uma fixação mais sólida.
Estas consolas, baseadas nas "Outback", podem ser facilmente melhoradas, de acordo com o pretendido pelo proprietário, sendo fácil adicionar bolsas laterais, tomadas para ligações de dispositivos USB ou tomadas de isqueiro ou outros acessórios, incluindo consolas suplementares, o que permite um acabamento muito melhor do interior do Defender, onde espaços para arrumação são escassos.
Dado que a luz interior passa para a consola, um simples conector de quatro vias na ligação existente permite alimentar, para além da luz original, um par de outros dispositivos eléctricos, como um par de tomadas ou uma tomada e uma luz adicional virada para a rectaguarda.
No caso das versões com grade divisória, comum aos modelos comerciais, pode ser necessário proceder a algumas modificações, que podem passar pelo reposicionamento da grade, inclinando-a de modo a recurar o topo, ou a cortar a parte posterior da consola, refazendo esta extremidade de modo a que fique na vertical e encostada na grade, podendo partilhar o mesmo suporte, o que garante uma fixação mais sólida.
Estas consolas, baseadas nas "Outback", podem ser facilmente melhoradas, de acordo com o pretendido pelo proprietário, sendo fácil adicionar bolsas laterais, tomadas para ligações de dispositivos USB ou tomadas de isqueiro ou outros acessórios, incluindo consolas suplementares, o que permite um acabamento muito melhor do interior do Defender, onde espaços para arrumação são escassos.
Dado que a luz interior passa para a consola, um simples conector de quatro vias na ligação existente permite alimentar, para além da luz original, um par de outros dispositivos eléctricos, como um par de tomadas ou uma tomada e uma luz adicional virada para a rectaguarda.
quarta-feira, janeiro 10, 2018
Muda-se a perspectiva... 3ª parte
Uma escolha ou confirmação popular do plano a adoptar, recorrendo aos instrumentos existentes, pode ser uma forma de garantir o envolvimento das populações e retirar do âmbito da luta partidária um conjunto de opções que permitirão um aproveitamento, seja quando o resultado for positivo, situação em que os apoiantes terão a tentação de ficar com os louros, seja quando for negativo, com a oposição a atribuir responsabilidades e culpas, mesmo que tenha previamente manifestado apoio às decisões.
Em diversos conjuntos de textos previamente publicados abordamos esta questão, sob diversas prespectivas, incluindo na proposta de vias e soluções possíveis, bem como a nível de metodologia, sugerindo diversas alternativas, algumas podendo ser mais consensuais, outras, possivelmente, mais polémicas, mas todas pensadas como base de discussão e, eventualmente, de inspiração para projectos de melhor qualidade.
Após a tragédia dos incêndios, e mais de uma centena de mortos, toda esta problemática mantém-se mais presente do que em anos anteriores, nos quais a queda das primeiras chuvas e a chegada da época festiva secundarizava um problema que, de tão repetitivo, assumia contornos de inevitabilidade contra os quais pouco se podia fazer ou que apenas um incomportável investimento poderia, de alguma forma mitigar, sendo certo de que, para a população em geral, tudo se mantém muito presente.
Este assunto voltará, sem dúvida, a ser debatido pelos orgãos de soberania, cujas posições têm evoluído no sentido de uma visão mais abrangente, onde soluções sectoriais, como o do ordenamento da floresta, começam, lentamente, a ser entendidos como uma pequena fracção de um cenário complexo, que quem vive no Interior descreverá com alguma facilidade, mas que de fora pode custar a interpretar, sobretudo quando as prioridades incidem sobre as zonas mais populosas, onde se concentra a riqueza e a força eleitoral.
Em diversos conjuntos de textos previamente publicados abordamos esta questão, sob diversas prespectivas, incluindo na proposta de vias e soluções possíveis, bem como a nível de metodologia, sugerindo diversas alternativas, algumas podendo ser mais consensuais, outras, possivelmente, mais polémicas, mas todas pensadas como base de discussão e, eventualmente, de inspiração para projectos de melhor qualidade.
Após a tragédia dos incêndios, e mais de uma centena de mortos, toda esta problemática mantém-se mais presente do que em anos anteriores, nos quais a queda das primeiras chuvas e a chegada da época festiva secundarizava um problema que, de tão repetitivo, assumia contornos de inevitabilidade contra os quais pouco se podia fazer ou que apenas um incomportável investimento poderia, de alguma forma mitigar, sendo certo de que, para a população em geral, tudo se mantém muito presente.
Este assunto voltará, sem dúvida, a ser debatido pelos orgãos de soberania, cujas posições têm evoluído no sentido de uma visão mais abrangente, onde soluções sectoriais, como o do ordenamento da floresta, começam, lentamente, a ser entendidos como uma pequena fracção de um cenário complexo, que quem vive no Interior descreverá com alguma facilidade, mas que de fora pode custar a interpretar, sobretudo quando as prioridades incidem sobre as zonas mais populosas, onde se concentra a riqueza e a força eleitoral.
terça-feira, janeiro 09, 2018
Consolas de tejadilho da Terrafirma em 2ª mão - 1ª parte
As consolas para tejadilho da Terrafirma destinadas aos Land Rover Defender surgiram em 2012, pelo que começam a surgir unidades em 2ª mão, algumas das quais adquiridas e nunca utilizadas, o que permite efectuar aquisições de um produto vendido por perto de 150 Euros por pouco mais de metade desse valor, mesmo que com pequenas falhas ou falta de algum componente.
Estas consolas em 2ª mão, tipicamente, serão novas, mantidas em "stock" durante um largo período de tempo, podendo portanto ter algumas marcas de uso ou faltarem fixações ou pequenos acessórios, que podem ser improvisados ou adquiridos separadamente, ou terem sido utilizadas e, posteriormente, desinstaladas, tendo, nesse caso, mais marcas de utilização.
A opção depende, naturalmente, de cada caso específico, mas consideramos como a melhor abordagem escolher uma consola cujo corpo esteja novo, mesmo que sem acessórios, porque tal garante que não foi submetida a esforços, que podem verificar-se sobretudo nas zonas de encaixe e dos suportes, nem terá sido modificada pelo proprietário, outra situação muito comum nos dias de hoje.
Outra vertente a ter em conta é o preço, a que se devem adicionar portes, quando aplicável, e, dependendo do estado, estabelecer um limite máximo para o total, que sugerimos rondar os 90 Euros, o que corresponde a perto de 60% do valor de uma consola nova, podendo subir para exemplares em estado novo e com todos os acessórios, situação em que, dependendo do interesse, qualquer redução face ao preço de tabela, será de ter em conta.
Estas consolas em 2ª mão, tipicamente, serão novas, mantidas em "stock" durante um largo período de tempo, podendo portanto ter algumas marcas de uso ou faltarem fixações ou pequenos acessórios, que podem ser improvisados ou adquiridos separadamente, ou terem sido utilizadas e, posteriormente, desinstaladas, tendo, nesse caso, mais marcas de utilização.
A opção depende, naturalmente, de cada caso específico, mas consideramos como a melhor abordagem escolher uma consola cujo corpo esteja novo, mesmo que sem acessórios, porque tal garante que não foi submetida a esforços, que podem verificar-se sobretudo nas zonas de encaixe e dos suportes, nem terá sido modificada pelo proprietário, outra situação muito comum nos dias de hoje.
Outra vertente a ter em conta é o preço, a que se devem adicionar portes, quando aplicável, e, dependendo do estado, estabelecer um limite máximo para o total, que sugerimos rondar os 90 Euros, o que corresponde a perto de 60% do valor de uma consola nova, podendo subir para exemplares em estado novo e com todos os acessórios, situação em que, dependendo do interesse, qualquer redução face ao preço de tabela, será de ter em conta.
segunda-feira, janeiro 08, 2018
Muda-se a perspectiva... 2ª parte
Sendo necessária a adopção de medidas de contingência, inevitáveis face às tragédias do último Verão, estas não podem fazer esquecer a essência do problema, mitigando-a e afastando da atenção de decisores e do público em geral, como forma de adiar algo que sabemos ser complexo e oneroso, consumindo, inevitavelmente, recursos substanciais num investimento que só a médio e longo prazo, muito para além de quaisquer calendários eleitorais, terá um retorno visível.
Reordenar um território devastado, profundamente assimétrico, com desequilíbrios extremamente graves, entre os quais o populacional ganha especial relevo, não apenas devido ao número, mas sobretudo como consequência de uma distribuição ectária comprometedora do futuro, não se compadece com imediatismos ou facilitismos, sobretudo na fase de planeamento, para a qual devem ser chamados os melhores, independentemente da sua proveniência, relevando o mérito e os conhecimentos de cada um e pondo de parte quaisquer tipos de conveniências.
A participação directa das populações, sobretudo nas áreas onde as alterações terão que ser mais profundas, é absolutamente essencial, não apenas como forma de auscultar o seu sentir, mas também para evitar que intermediações desvirtuam ou filtrem o que são anseios legítmos, mesmo que possam resultar irrealizáveis na actual conjuntura, constituindo contributos essenciais num planeamento que se quer em função do todo, mas também do indivíduo, como forma de garantir a aceitação, colaboração e empenho de todos.
É necessário um amplo consenso, que ultrapasse as habituais disputas politico-partidárias, bem como o envolvimento das populações locais e da sociedade civil para que um programa cuja implementação abrangerá diversas legislativas não acabe manipulado e reduzido a uma arma de arremesso em disputas eleitorais, onde os inevitáveis sucessos e fracassos serão disputados ou atribuídos, podendo comprometer o resultado final.
Reordenar um território devastado, profundamente assimétrico, com desequilíbrios extremamente graves, entre os quais o populacional ganha especial relevo, não apenas devido ao número, mas sobretudo como consequência de uma distribuição ectária comprometedora do futuro, não se compadece com imediatismos ou facilitismos, sobretudo na fase de planeamento, para a qual devem ser chamados os melhores, independentemente da sua proveniência, relevando o mérito e os conhecimentos de cada um e pondo de parte quaisquer tipos de conveniências.
A participação directa das populações, sobretudo nas áreas onde as alterações terão que ser mais profundas, é absolutamente essencial, não apenas como forma de auscultar o seu sentir, mas também para evitar que intermediações desvirtuam ou filtrem o que são anseios legítmos, mesmo que possam resultar irrealizáveis na actual conjuntura, constituindo contributos essenciais num planeamento que se quer em função do todo, mas também do indivíduo, como forma de garantir a aceitação, colaboração e empenho de todos.
É necessário um amplo consenso, que ultrapasse as habituais disputas politico-partidárias, bem como o envolvimento das populações locais e da sociedade civil para que um programa cuja implementação abrangerá diversas legislativas não acabe manipulado e reduzido a uma arma de arremesso em disputas eleitorais, onde os inevitáveis sucessos e fracassos serão disputados ou atribuídos, podendo comprometer o resultado final.
domingo, janeiro 07, 2018
O inaceitável serviço postal dos CTT - 1ª parte
Dado que muitas das sugestões de aquisições que aqui fazemos implicam envios, frequentemente a partir da Ásia, e, nalguns casos, uma passagem pela Alfândega, a degradação do serviço dos CTT que se verifica de forma cada vez mais intensa, obriga-nos a abordar esta questão.
Desde há anos que temos vindo a verificar, por experiência própria e não através de estatísticas ou informações provenientes de outras fontes, idependentemente da sua credibilidade, o aumento dos atrasos e a diminuição da capacidade de resposta dos CTT, com as reclamações a serem atendidas tão tardiamente que, quando chega uma resposta, a mesma já não faz qualquer sentido.
É normal que após a sua chegada a Portugal uma encomenda demore várias semanas a dar entrada no sistema dos CTT, o que corresponde, só nesta fase, a um atraso muito substancial, mas este é apenas o início de um longo suplício, caso haja necessidade de intervenção da Alfândega, o que acontece para objectos de maior valor.
Neste último caso, os atrasos aumentam ainda mais, com pelo menos uma semana para notificar o destinatário, que pode responder por correio electrónico, após o que a documentação enviada e os formulários, preenchidos pelos CTT, o que demora um tempo incerto será enviada para a Autoridade Tributária e Aduaneira.
Desde há anos que temos vindo a verificar, por experiência própria e não através de estatísticas ou informações provenientes de outras fontes, idependentemente da sua credibilidade, o aumento dos atrasos e a diminuição da capacidade de resposta dos CTT, com as reclamações a serem atendidas tão tardiamente que, quando chega uma resposta, a mesma já não faz qualquer sentido.
É normal que após a sua chegada a Portugal uma encomenda demore várias semanas a dar entrada no sistema dos CTT, o que corresponde, só nesta fase, a um atraso muito substancial, mas este é apenas o início de um longo suplício, caso haja necessidade de intervenção da Alfândega, o que acontece para objectos de maior valor.
Neste último caso, os atrasos aumentam ainda mais, com pelo menos uma semana para notificar o destinatário, que pode responder por correio electrónico, após o que a documentação enviada e os formulários, preenchidos pelos CTT, o que demora um tempo incerto será enviada para a Autoridade Tributária e Aduaneira.
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