sábado, fevereiro 29, 2020

HUD em veículos sem ODB2 - 3ª parte

Dado que estamos, essencialmente, de um receptor de GPS, apenas a informação proveniente deste está disponível, pelo que, para além da velocidade, podemos esperar informação direccional, posição geográfica e hora, dado que este se limita a enviar este conjunto de dados.

A projecção é efectuada a partir de um écran de 3.5", retroiluminado e com caracteres invertidos, que se projecta no parabrisas, sendo que, caso este tenha curvaturas pronunciadas e pouco uniformes, mesmo com ajustes, haverá lugar a algumas distorções, que, não diminuindo facilidade de visualização da informação, pode ser um pouco inconveniente.

Num modelo com écran plano, como um Land Rover Defender, a projecção é nítida e sem distorções, sendo a orientação muito simples de efectuar, aconselhando-se a colocar o equipamento sobre o "tablier", atrás do volante, e indo buscar a alimentação pelo interior, por exemplo, a partir da caixa de fusíveis, ou, eventualmente, da luz do "tablier", caso se pretenda que seja activado apenas com os faróis ligados.

O écran plano facilita, igualmente, a colocação da película reflectora, opcional, embora disso beneficie a visualização da projecção, mas não nos parece nem proporcionar uma diferença que a torne indispensável, nem correr o risco de ter no parabrisas um acessório que, não sendo impeditivo ou constrangedor em termos de visualização da via, pode ter implicações legais, por não previsto na actual legislação.

sexta-feira, fevereiro 28, 2020

As réplicas do sextante Kelvin & Hughes - 3ª parte

As réplicas do sextante Kelvin & Hughes, de 1917, com dimensões que rondam os 12 x 11 x 6 centímetros, construídos em cobre e com aspecto envelhecido, completamente funcionais, embora com a qualidade inerente a uma réplica deste tipo, encontram-se entre as mais populares, concorrendo com as de modelos mais antigos, como as que reproduzem equipamentos do século XVIII, e que podem ser interessantes para quem queira um modelo de uma dada época.

Queremos chamar a antenção para o facto de existirem inúmeras réplicas deste sextante, com dimensões, qualidade e preços muito distintos, por vezes incluindo uma caixa de madeira ou bolsa em cabedal, mas todas as que encontramos são funcionais e permitem a aprendizagem do uso deste tipo de equipamento.

Tal como acontece com um grande número de artigos presentes no eBay, os preços variam enormemente, com ofertas directas do vendedor a começarem na dezena de Libras, incluindo portes, e o limite superior a exceder o dobro deste valor, o que justifica uma pesquisa apurada, sendo certo de que se pode poupar algum dinheiro.

Um conjunto que inclua um sextante, um astrolábio, alguma cartografia antiga, que pode ser obtida em formato digital e impressa, um livro de técnicas de navegação, com as tabelas da época, um meio básico de cronometragem e, eventualmente, uma luneta, permite estudar e aprender muitas das técnicas de navegação usadas no século XVIII, para nos centrarmos numa época em que alguns sistemas tinham evoluído e a contagem do tempo era mais precisa, o que facilita a comparação dos resultados obtidos com os provenientes de equipamentos recentes.

quinta-feira, fevereiro 27, 2020

HUD em veículos sem ODB2 - 2ª parte

Neste tipo de equipamento, completamente autónomo salvo no respeitante à alimentação, feita, normalmente, via tomada de isqueiro, ou por outra ligação de 12 volts, as configurações são reduzidas, embora possam ser estabelecidos alarmes, como de excesso de velocidade, ficando o sistema imediatamente operacional a partir do momento em que receba o sinal do GPS.

Lembramos que um sistema que indica a velocidade com base em GPS pode ter osciliações de curta duração, que resultam da margem de erro do próprio GPS, sendo que um erro posicional de alguns metros numa oscilação de poucos segundos se pode traduzir numa velocidade bastante diferente da real, algo que, em situações normais, tende a ser pouco frequente, mas não impossível.

Deste tipo de erro, caso por excesso, resulta, obviamente, o acionamento do alarme de velocidade excessiva, o que se pode revelar incómodo dada a possibilidade de falsos alarmes, sobretudo se o equipamento tiver uma programação menos evoluída, capaz de detectar algumas impossibilidades óbvias, como acelerações positivas ou negativas demasiado súbitas e restrinja o alarme de acordo com as leis da física.

Naturalmente, num sistema de baixo custo, a probabilidade de encontrarmos um tipo de programação evoluída será reduzida, pelo que a informação relativa à velocidade que este fornece pode estar errada, devendo ser considerada como um alerta, a confirmar pelo velocímetro do veículo.

quarta-feira, fevereiro 26, 2020

Opera 67 final já disponível

A versão final do Opera versão 67 já se encontra disponível e, ao contrário de actualizações anteriores deste navegador, centrados na rapidez e melhoramentos internos, para além de correcção de erros, esta tem novidades óbvias, algumas das quais bem patentes na barra lateral, onde o ícon do "Workspaces" ganha um especial detaque.

Os "workspaces" são conjuntos de "tabs" ou sessões agrupadas, que permitem uma maior concentração por parte do utilizador numa área específica, deixando de ter que navegar por outras sessões, irrelevantes, por exemplo, para o trabalho em curso, mas que convém manter abertas.

Para além dos "workspaces", a navegação entre tabelas foi simplificado, bastando recorrer às teclas Ctrl+Tab, mantendo-se, e melhorando-se as restantes características deste navegador, entre as quais se destaca a VPN, uma daquelas que determinou a nossa opção pelo Opera, mas também o evoluído bloqueador de publicidade e as implementações a nível de privacidade e navegação anónima.

Na versão 67 estão incluídas cumulativamente as várias correcções incluídas en diversas actualizações anteriores, sendo patente que a nova versão é rápida e estável, não prescindindo de nenhuma das funcionalidades previamente implementadas, no que consideramos um produto muito completo e adequado a navegar na Internet dos dias de hoje, onde estão presentes numerosos perigos, muitos dos quais são automaticamente detectados e evitados pelo Opera.

terça-feira, fevereiro 25, 2020

HUD em veículos sem ODB2 - 1ª parte

Para quem não dispõe de um veículo compatível com os protocolos OBD2 mais comuns, continua a existir a possibilidade de dispor da projecção da velocidade, e, eventualmente de mais alguma informação, directamente sobre o parabrisas, reproduzindo, embora de forma limitada, o conceito de "head up display".

Este tipo de tecnologia, que começou por ser utilizada na aviação e hoje já transitou para os veículos, consiste, essencialmente, na projecção da informação mais relevante numa superfície transparente, posicionada diante do piloto, ou do condutor, de modo a permitir continuar a visualizar o ambiente circundante sem desviar o olhar para o painel de instrumentos.

Naturalmente, equipamentos ligados ao sistema de gestão electrónica, para além de receberem e apresentarem mais informação, incluindo a nível dos sensores instalados, dispensam que alguns sensores ou receptores estejam integrados, pelo que serão menos dispendiosos, com maior número de funcionalidades, mas, inevitavelmente, necessitam de estabelecer comunicação na altura da instalação.

Num veículo, esta comunicação é feita via porta OBD2, recorrendo a um dos protocolos mais comuns, aqueles que são, tipicamente, suportados por equipamentos genéricos, pelo que, para quem não implemente este tipo de comunicação, resta a hipótese de usar um dispositivo autónomo que, essencialmente, incluí um receptor do sinal de GPS e um sistema de projecção de imagem.

segunda-feira, fevereiro 24, 2020

Quatro anos após a partida da Princesinha

Todos os pequenos amiguitos de quatro patas são especiais e irrepetíveis, com uma personalidade única, por vezes tão distinta de outros indivíduos da mesma espécie que custa a entender como adquiriram um conjunto de características particulares, por vezes de dificil entendimento e para o que não se encontra uma explicação na perspectiva da lógica humana.

A Princesinha não escapava a esta regra, com a sua personalidade algo esquiva mas muito afectuosa, apreciando longos passeios com a sua companhia humana, percorrendo todo o bairro e, se lhe fosse permitido, indo ainda mais além, satisfazendo uma inesgotável curiosidade que, naturalmente, a levava a correr alguns riscos que só a sua longa experiência de vida na rua lhe permitia ultrapassar.

Muito à vontade na rua, esta gatinha, por todos considerada lindíssima e com um pelo fabuloso, não se sentia muito à vontade dentro de quatro paredes, evitando zonas mais interiores de uma residência, sobretudo se não existissem janelas abertas nas proximidades, o que, em caso de necessidade, lhe permitia refugiar-se na suposta segurança da rua, local onde, manifestamente, os seu receios desapareciam.

Quatro anos após ter partido, são muitas as saudades desta pequena gatinha, que deixou imensas recordações durante os anos em que aqui viveu, tal como as deixou durante os anos em que residiu numa moradia próxima, então abandonada, antes de um muito lento processo de adopção, que só se tornou efectivo quando o acesso à sua antiga residência se revelou impossível.

domingo, fevereiro 23, 2020

Land Rover Owners de Abril de 2020 já nas bancas

Já está presente nos locais de venda habituais a edição de Abril de 2020 da Land Rover Owners International, com a capa a ser preenchida, principalmente, pelo novo Defender, sem dúvida o modelo da marca que maior interesse e curiosidade desperta nos dias de hoje e que muitos se interrogam ainda se estará à altura do seu antecessor e, tal como este, será uma das lendas do mundo automóvel.

Para além dos testes do novo Defender, artigos sobre a reconstrução de um dos anteriores Defender e de um Discovery 1, a conversão de um Range Rover numa "pick up" utilitária, um luxo para esta classe de veículos, ou um Serie 3 "Lightweight" com especificações para as condições do Ártico, merecem igualmente destaque.

Os textos sobre expedições, entre estas como explorar Marrocos com um orçamento limitado, são interessantes, tal como o é aquele que descreve como instalar uma tenda de tejadilho, um equipamento que, em expedição, pode ser dos mais relevantes no sentido de garantir o máximo de autonomia, combinando-a, naturalmente, como os acessórios que a complementem e permitam explorar ao máximo a possibilidade de uma quase completa independência.

A nível técnico, a suspensão dos Discovery 3 merece destaque, sendo este número complementado com as habituais secções, entre estas as que incluem a participação dos leitores e divulgação de actividades dos clubes, e a inevitável publicidade temática, a que acresce a apresentação de novos produtos e uma análise daqueles que estiveram mais tempo em uso, e, inclusivé, artigos com algum interesse histórico, onde modelos antigos da marca são analizados, contribuindo para o sucesso da mais popular revista independente sobre os Land Rover.