O "HamSphere" é um rádio virtual, que permite, através de uma plataforma informática multimédia, com ligação à Internet, que replica as funcionalidades de uma estação de radioamador, podendo ser utilizado mesmo sem as licenças exigíveis, recorrendo a um sinal de chamada específico.
Baseado numa tecnologia designada por "Software Defined Radio", o "HamSphere" emula um rádio físico, implementando um grande número de funcionalidades e características destes, incluindo as habituais configurações, os diversos sistemas de modulação ou mesmo registos de comunicação, reproduzindo muito bem o comportamente que se espera de um rádio.
Naturalmente que, não sendo um equipamento físico, falta a sensação inerente à manipulação física, bem como a todas particularidades que resultam dos diversos ajustes necessários, por exemplo, no respeitante a antenas, o que tira parte do encanto, mas permite a quem não possui um rádio experimentar algumas funcionalidades sem o pesado investimento que tal representa.
O "download" do "software" disponível para plataformas Windows, Mac, Linux, Android e IOS, bem como o período de experiência, é gratuito, mas o preço da assinatura anual deste emulador de rádio é de 30 Euros, permitindo o acesso a todas as funcionalidades e ao suporte directo e através de foruns de utilizadores.
sábado, outubro 24, 2015
sexta-feira, outubro 23, 2015
Suportes para filmagem em movimento - 1ª parte
Nos testes que efectuamos com as diversas câmaras que temos instalado em viaturas, umas mais sofisticadas do que outras, é mais que evidente que a qualidade de imagem difere muito quando obtida com o veículo em movimento ou imobilizado, sendo francamente superior neste segundo caso, algo que resulta das oscilações e trepidação que resultam da deslocação sobre um terreno irregular.
Mesmo que possuam um sistema de estabilização por "software" interno, que funciona de forma muito semelhante ao que efectua a interpolação, acabando por desfocar a imagem, o que oculta um conjunto de oscilações e tremuras, que muitas vezes é designado por "jelly efect" e se nota de forma muito evidente nas filmagens efectuados por "drones".
É normal, sobretudo por parte de quem adquire um "drone" com uma câmara HD, queixar-se da qualidade de imagem, sendo a trepidação muito evidente quando a câmara se encontra presa através de um suporte rígido, através do qual a totalidade das vibrações resultantes do movimento e do funcionamento do motor, passam na totalidade, afectando a câmara de forma muito negativa.
Um teste simples, que consiste em efectuar a filmagem com o "drone" pousado e o motor desligado, permite aferir da detrioração que decorre das condições de voo, numa situação que se pode extrapolar para as câmaras instaladas em veículos, que sendo submetidos a um tipo diferente de vibração e oscilação, resultam num efeito comparável e que necessita de ser corrigido de forma idêntica.
Mesmo que possuam um sistema de estabilização por "software" interno, que funciona de forma muito semelhante ao que efectua a interpolação, acabando por desfocar a imagem, o que oculta um conjunto de oscilações e tremuras, que muitas vezes é designado por "jelly efect" e se nota de forma muito evidente nas filmagens efectuados por "drones".
É normal, sobretudo por parte de quem adquire um "drone" com uma câmara HD, queixar-se da qualidade de imagem, sendo a trepidação muito evidente quando a câmara se encontra presa através de um suporte rígido, através do qual a totalidade das vibrações resultantes do movimento e do funcionamento do motor, passam na totalidade, afectando a câmara de forma muito negativa.
Um teste simples, que consiste em efectuar a filmagem com o "drone" pousado e o motor desligado, permite aferir da detrioração que decorre das condições de voo, numa situação que se pode extrapolar para as câmaras instaladas em veículos, que sendo submetidos a um tipo diferente de vibração e oscilação, resultam num efeito comparável e que necessita de ser corrigido de forma idêntica.
quinta-feira, outubro 22, 2015
Centro de Recuperação do Lobo Ibérico adquire o seu terreno
Foi dos casos em que o "crowd funding" teve um merecido sucesso, permitindo ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) adquirir os terrenos onde as suas instalações funcionam desde há muito, passando assim a ser o proprietário do terreno que antes alugava.
Sabendo que uma mudança teria custos elevados, não apenas pela necessidade de substituir as infraestruturas entretanto construidas, que seriam perdidas no seu essencial, mas também para os próprios lobos residentes, que ficariam sem o espaço a que se acostumaram, a opção pela aquisição, face à impossibilidade de manter o arrendamento, era, efectivamente, a única que fazia sentido.
Foram necessário meses de campanhas, numerosos apoios, a divulgação de um projecto único e essencial para esta espécie, para que o montante necessário fosse angariado, terminando assim um período de incerteza, que ameaçava uma obra meritória que permite a um conjunto de lobos, que por diversas razões não podem viver no seu "habitat" natural, ter um lar onde a vida seja tão parecida quanto possível com a que teriam caso não tivessem algum tipo de limitação.
No entanto, mesmo atingido este objectivo, o CRLI continua a precisar de apoio para os lobos que se encontram no Centro, seja através de contribuições, seja de trabalho voluntário, seja na divulgação de um espaço consagrado a proteger uma espécie que em tempos ocupou uma larga parte do território nacional e hoje se vê confinada a pequenas zonas, sobretudo no Norte e Interior, onde sobrevivem poucos exemplares.
Sabendo que uma mudança teria custos elevados, não apenas pela necessidade de substituir as infraestruturas entretanto construidas, que seriam perdidas no seu essencial, mas também para os próprios lobos residentes, que ficariam sem o espaço a que se acostumaram, a opção pela aquisição, face à impossibilidade de manter o arrendamento, era, efectivamente, a única que fazia sentido.
Foram necessário meses de campanhas, numerosos apoios, a divulgação de um projecto único e essencial para esta espécie, para que o montante necessário fosse angariado, terminando assim um período de incerteza, que ameaçava uma obra meritória que permite a um conjunto de lobos, que por diversas razões não podem viver no seu "habitat" natural, ter um lar onde a vida seja tão parecida quanto possível com a que teriam caso não tivessem algum tipo de limitação.
No entanto, mesmo atingido este objectivo, o CRLI continua a precisar de apoio para os lobos que se encontram no Centro, seja através de contribuições, seja de trabalho voluntário, seja na divulgação de um espaço consagrado a proteger uma espécie que em tempos ocupou uma larga parte do território nacional e hoje se vê confinada a pequenas zonas, sobretudo no Norte e Interior, onde sobrevivem poucos exemplares.
quarta-feira, outubro 21, 2015
Quando uma vitória se pode transformar em derrota - 4ª parte
Beneficiado com um cenário de aliança à esquerda será, inevitavelmente, o candidato presidencial de direita, que recolherá não apenas os votos dos eleitores dos partidos que normalmente o apoiariam, mas também de todos quantos, tendo votado no Partido Socialista, se sentiriam assustados com uma coligação deste partido com a esquerda, procurando compensar esta deriva com o que podem considerar uma compensação ou factor de estabilidade.
Num cenário destes, e perante uma indefenição da esquerda, onde, entre os candidatos anunciados, apenas Maria de Belém se irá, previsivelemte, na corrida, a vitória de um candidato apoiado pela direita, será quase inevitável, vencendo na primeira volta sem demasiadas dificuldades.
Não nos espantaria, portanto, que na próxima Primavera um governo liderado por António Costa, apoiado, mesmo que sem participação directa, pelo Partido Comunista e pelo Bloco de Esquerda, assistisse à tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa como presidente da República, nos meses iniciais de uma legislatura complexa, de termo incerto, que muito provavelmente devastaria eleitoralmente um dos principais partidos políticos nacionais.
Não é fácil discorrer sobre as consequências deste possível cenário, por depender de um conjunto de factores externos com um elevado grau de imprevisibilidade, sendo certo de que o efeito a nível de confiança e a resposta dos investidores, só para citar dois elementos cuja resposta é determinante, pelo que devemos apenas alertar para a complexidade que pode resultar de uma única opção que, a bem ver, pode ser quase unipessoal.
Num cenário destes, e perante uma indefenição da esquerda, onde, entre os candidatos anunciados, apenas Maria de Belém se irá, previsivelemte, na corrida, a vitória de um candidato apoiado pela direita, será quase inevitável, vencendo na primeira volta sem demasiadas dificuldades.
Não nos espantaria, portanto, que na próxima Primavera um governo liderado por António Costa, apoiado, mesmo que sem participação directa, pelo Partido Comunista e pelo Bloco de Esquerda, assistisse à tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa como presidente da República, nos meses iniciais de uma legislatura complexa, de termo incerto, que muito provavelmente devastaria eleitoralmente um dos principais partidos políticos nacionais.
Não é fácil discorrer sobre as consequências deste possível cenário, por depender de um conjunto de factores externos com um elevado grau de imprevisibilidade, sendo certo de que o efeito a nível de confiança e a resposta dos investidores, só para citar dois elementos cuja resposta é determinante, pelo que devemos apenas alertar para a complexidade que pode resultar de uma única opção que, a bem ver, pode ser quase unipessoal.
terça-feira, outubro 20, 2015
Nova "Lei dos montes" em Espanha
Apesar de não introduzir muitas alterações, a chamada "Lei dos montes", que regula o trânsito fora da rede nacional de estradas, vem onerar quem pratique o todo o terreno fora da legislação em vigor, aumentando o valor das coimas a aplicar, que variam agora entre os 100 e os 1.000 Euros.
É de notar que em Espanha é proíbido circular fora das estradas inscritas na rede nacional, a menos que as autarquias determinem de outra forma, assinalando outros percursos, ou exista um motivo como a prevenção e combate a fogos, actividades económicas ou agrícola ou outras que o possam justificar.
Esta legislação, bastante mais restritiva do que a vigente em Portugal, não deixa de constituir um alerta para o que o futuro nos pode reservar, sobretudo tendo em conta algum tipo de fundamentalismo que distorce a realidade, mas também a má conduta de muitos praticantes de todo o terreno, que através dos seus actos, dão razão a quem, pelos seus argumentos e visão, não a terá.
Tal como em muitas actividades na Natureza, a falta de civismo de muitos, o degradar de extensas zonas, mesmo que por razões naturais, e a sua insustentabilidade tendem a ser, infelizmente, combatidas com legislação restritiva ou através da imposição de pagamentos abusivos, pelo que será de alertar os praticantes do todo o terreno para o que o futuro pode reservar.
É de notar que em Espanha é proíbido circular fora das estradas inscritas na rede nacional, a menos que as autarquias determinem de outra forma, assinalando outros percursos, ou exista um motivo como a prevenção e combate a fogos, actividades económicas ou agrícola ou outras que o possam justificar.
Esta legislação, bastante mais restritiva do que a vigente em Portugal, não deixa de constituir um alerta para o que o futuro nos pode reservar, sobretudo tendo em conta algum tipo de fundamentalismo que distorce a realidade, mas também a má conduta de muitos praticantes de todo o terreno, que através dos seus actos, dão razão a quem, pelos seus argumentos e visão, não a terá.
Tal como em muitas actividades na Natureza, a falta de civismo de muitos, o degradar de extensas zonas, mesmo que por razões naturais, e a sua insustentabilidade tendem a ser, infelizmente, combatidas com legislação restritiva ou através da imposição de pagamentos abusivos, pelo que será de alertar os praticantes do todo o terreno para o que o futuro pode reservar.
segunda-feira, outubro 19, 2015
Quando uma vitória se pode transformar em derrota - 3ª parte
Por outro lado, um acordo com cedências à esquerda resultaria na perda de uma larga franja do eleitorado socialista, a mesma que oscila entre este partido e a direita, correndo o Partido Socialista o risco de ficar esmagado entre um conjunto de partidos de direita e outro de esquerda, numa bipolarização onde o centro, que de alguma forma representa, tenderá a desaparecer.
Assumindo que, ao prescindir do poder, cedências do Partido Socialista à direita seriam bem menores, tal implicaria que estas fossem sobretudo do lado da coligação vencedora, o que a desgastaria e enfraqueceria, preparando-a para uma mais que provável derrota nas próximas eleições que, quase certamente, seriam muito antes do termo de uma legislatura normal.
Em termos de médio prazo, tal seria o cenário mais benéfico para o Partido Socialista, mas dificilmente o líder sobreviveria face ao incumprimento das expectativas, sendo a situação agravada pelo estado financeiro do partido, que já renegociou dívidas e, sem uma injecção de capital, pode ver as finanças colapsar, com consequências completamente imprevisíveis dado que a falência de uma organização política seria inédita entre nós.
Perante este quadro, quando a sobrevivência da liderança e, não do ponto de vista político, mas como figura jurídica, do próprio partido está em causa, admitimos que o cenário que parecia mais improvável até ao dia das eleições poderá ser a realidade, vindo reforçar esta possibilidade a própria calendarização e sequenciação das reuniões entres os vários partidos que poderão fazer parte de uma solução governativa.
Assumindo que, ao prescindir do poder, cedências do Partido Socialista à direita seriam bem menores, tal implicaria que estas fossem sobretudo do lado da coligação vencedora, o que a desgastaria e enfraqueceria, preparando-a para uma mais que provável derrota nas próximas eleições que, quase certamente, seriam muito antes do termo de uma legislatura normal.
Em termos de médio prazo, tal seria o cenário mais benéfico para o Partido Socialista, mas dificilmente o líder sobreviveria face ao incumprimento das expectativas, sendo a situação agravada pelo estado financeiro do partido, que já renegociou dívidas e, sem uma injecção de capital, pode ver as finanças colapsar, com consequências completamente imprevisíveis dado que a falência de uma organização política seria inédita entre nós.
Perante este quadro, quando a sobrevivência da liderança e, não do ponto de vista político, mas como figura jurídica, do próprio partido está em causa, admitimos que o cenário que parecia mais improvável até ao dia das eleições poderá ser a realidade, vindo reforçar esta possibilidade a própria calendarização e sequenciação das reuniões entres os vários partidos que poderão fazer parte de uma solução governativa.
domingo, outubro 18, 2015
O Hospital Veterinário do Arco do Cego
A bicharada, de uma forma ou de outra, acaba por ser família, e a obrigação de cuidar deles, sobretudo quando mais precisam, é incontestável, mesmo sabendo que, num período de maior dificuldade, tal pode ser complicado por representar uma despesa quase sempre inesperada.
A nossa opção, por uma questão de preço, proximidade geográfica, flexibilidade de horário foi, neste caso, pelo Hospital Veterinário do Arco do Cego, cuja presença no Facebook, onde descobrimos esta entidade, sempre apreciamos, revelando uma postura interventiva no apoio de causas e pelos conselhos que aí podemos encontrar, confirmada presencialmente na altura em que foi necessário proceder ao tratamento de um destes pequenos familiares de quatro patas e cauda comprida.
Uma consulta com um médico veterinário tem o preço de 30 Euros, a que acresce, naturalmente, a medicação, mas as consultas de seguimento, que podem variar em número e têm a duração necessária, sem restrições resultantes da sua gratuitidade, são grátis, do que acaba por resultar um preço final muito favorável.
Agradecemos a toda a equipa deste Hospital o apoio no processo de tratamento do nosso pequeno amiguito, que recuperou de uma infecção que se fazia notar na vista após duas semanas de tratamentos, na primeira das quais se criaram condições para que o recurso a antibióticos, essencial para a cura, tivesse o sucesso que se pretendia.
A nossa opção, por uma questão de preço, proximidade geográfica, flexibilidade de horário foi, neste caso, pelo Hospital Veterinário do Arco do Cego, cuja presença no Facebook, onde descobrimos esta entidade, sempre apreciamos, revelando uma postura interventiva no apoio de causas e pelos conselhos que aí podemos encontrar, confirmada presencialmente na altura em que foi necessário proceder ao tratamento de um destes pequenos familiares de quatro patas e cauda comprida.
Uma consulta com um médico veterinário tem o preço de 30 Euros, a que acresce, naturalmente, a medicação, mas as consultas de seguimento, que podem variar em número e têm a duração necessária, sem restrições resultantes da sua gratuitidade, são grátis, do que acaba por resultar um preço final muito favorável.
Agradecemos a toda a equipa deste Hospital o apoio no processo de tratamento do nosso pequeno amiguito, que recuperou de uma infecção que se fazia notar na vista após duas semanas de tratamentos, na primeira das quais se criaram condições para que o recurso a antibióticos, essencial para a cura, tivesse o sucesso que se pretendia.
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