Dada a complexidade e o conjunto de funcionalidades presentes neste equipamento, quer a extensão do conjunto de textos que publicamos, quer os testes que efectuamos, resultaram numa maior morosidade na análise, sendo quase certo que voltaremos a esta câmara no futuro, nomeadamente após uma mais extensa análise prática, única forma de nos apercebermos das virtualidades e limitações da F90G e da sua compatibilidade com o "software" a utilizar.
Esta última vertente é, segundo os testes já efectuados, o factor decisivo na escolha de uma câmara com GPS, já que, por muitas funcionalidades que o equipamento possua, recolhendo de forma eficaz uma multiplicidade de informações, caso esta não seja devidamente consolidada através de um "software" capaz de apresentar os dados num formato visualmente intuitivo, onde os dados estão presentes, consideramos que o objectivo não foi alcançado.
Os diversos testes, com base na última versão do "Registrator Viewer", cujo autor nos facultou ainda antes de ter sido disponiblizada no respectivo "site", têm sido positivos, não obstante a necessidade de efectuar um acerto inicial entre dados de GPS e imagem, estando ainda em aberto se o local que selecionamos para instalar o receptor de GPS é, efectivamente, o mais adequado.
Para todos aqueles que possam tirar partido das características da F90G, este é um modelo que recomendamos, justificando bem o seu preço, e que, pelas suas características, pode ter múltiplas utilizações, inclusivé a nível profissional, constituindo-se como uma opção a ter em conta para todos quantos pretendam dispor de uma câmara num veículo e registar geograficamente o trajecto percorrido.
sábado, julho 04, 2015
sexta-feira, julho 03, 2015
Projecto para tejadilho do Defender - 1ª parte
As barras de tejadilho que pretendemos adquirir destinam-se a desenvolver um sistema capaz de acomodar o pneu sobressalente, libertando assim um espaço precioso no interior, um conjunto de até quatro "jerry cans" de 20 litros e até duas placas de desatascanço, com possibilidade de expandir a quatro em caso de necessidade.
Num Defender 90, portanto dos mais curtos, a zona plana da capota tem 120 centímetros de comprimento por 145 de largura, sendo esta área aquela que consideramos como disponível para o sistema a implementar, evitando que saia destes limites, o que implica um planeamento cuidado, sempre tendo em atenção as dimensões e a distribuição dos pesos dos vários elementos a adicionar.
Como é óbvio, existem diversas disposições possíveis, no entanto um dos elementos dificilmente terá mais do que uma localização aceitável, concretamento o pneu sobressalente que optamos por centrar no eixo desta estrutura, prevendo espaço para um diametro de até 90 centímetros, o que permite um 285/85R16 ou um 35", que consideramos exceder as medidas utilizadas pela esmagadora maioria dos Defender.
Um processo de criar a estrutura base é a de soldar nas barras de tejadilho duas barras, em posição central, que criará a estrutura onde assentará o pneu sobressalente, ficando assim um "H", no qual pode ser soldado ou aparafusado um suporte semelhante ao usado no interior dos Defender, sendo nossa opção não o centrar, mas colocar o centro do pneu a 35 centímetros da extermidade no sentido da frente.
Num Defender 90, portanto dos mais curtos, a zona plana da capota tem 120 centímetros de comprimento por 145 de largura, sendo esta área aquela que consideramos como disponível para o sistema a implementar, evitando que saia destes limites, o que implica um planeamento cuidado, sempre tendo em atenção as dimensões e a distribuição dos pesos dos vários elementos a adicionar.
Como é óbvio, existem diversas disposições possíveis, no entanto um dos elementos dificilmente terá mais do que uma localização aceitável, concretamento o pneu sobressalente que optamos por centrar no eixo desta estrutura, prevendo espaço para um diametro de até 90 centímetros, o que permite um 285/85R16 ou um 35", que consideramos exceder as medidas utilizadas pela esmagadora maioria dos Defender.
Um processo de criar a estrutura base é a de soldar nas barras de tejadilho duas barras, em posição central, que criará a estrutura onde assentará o pneu sobressalente, ficando assim um "H", no qual pode ser soldado ou aparafusado um suporte semelhante ao usado no interior dos Defender, sendo nossa opção não o centrar, mas colocar o centro do pneu a 35 centímetros da extermidade no sentido da frente.
quinta-feira, julho 02, 2015
Helicóptero cai em missão de combate aos fogos - 2ª parte
Só após um inquérito ser possível apurar as causas reais deste acidente, mas é de salientar que as quedas por falha mecânica durante o processo de reabastecimento de água não são inéditas, ocorrento num momento em que, com um substancial aumento de peso, se verifica um período de maior esforço dos motores.
Dado que este é um procedimento standard, para o qual a maioria, ou mesmo a totalidade, dos pilotos estão devidamente preparados, tendo repetido a manobra inúmeras vezes, salvo um imprevisto, será sempre no sentido de uma falha técnica que irão as maiores suspeitas, ocorrendo imediatamente a questão da manutenção das aeronaves, com tudo o que tal implica em termos de segurança não apenas para estas e para o pessoal de voo, como também para todos quantos operam em terra.
Assim, a suspeita vai no sentido de este acidente replicar aquele que colocou fora de uso um Kamov, na sequência do qual os helicópteros deste modelo ao serviço da EMA foram colocados fora de serviço e relativamente aos quais a questão da manutenção e estado de operacionalidade levante numerosas questões que abordamos recentemente, as quais ganham agora uma maior premência.
Torna-se cada vez mais necessário e urgente investigar o estado das aeronaves provenientes da EMA, das quais apenas 3 das 10 originais estão operacionais, bem como todo o processo que levou à sua aquisição, as razões da escolha dos modelos adquiridos, até à escolha de um modelo de negócio inviável, ao desastre financeiro e à quase inutilidade dos meios adquiridos, cuja operacionalidade, sobretudo após este acidente, deve ser questionada.
Dado que este é um procedimento standard, para o qual a maioria, ou mesmo a totalidade, dos pilotos estão devidamente preparados, tendo repetido a manobra inúmeras vezes, salvo um imprevisto, será sempre no sentido de uma falha técnica que irão as maiores suspeitas, ocorrendo imediatamente a questão da manutenção das aeronaves, com tudo o que tal implica em termos de segurança não apenas para estas e para o pessoal de voo, como também para todos quantos operam em terra.
Assim, a suspeita vai no sentido de este acidente replicar aquele que colocou fora de uso um Kamov, na sequência do qual os helicópteros deste modelo ao serviço da EMA foram colocados fora de serviço e relativamente aos quais a questão da manutenção e estado de operacionalidade levante numerosas questões que abordamos recentemente, as quais ganham agora uma maior premência.
Torna-se cada vez mais necessário e urgente investigar o estado das aeronaves provenientes da EMA, das quais apenas 3 das 10 originais estão operacionais, bem como todo o processo que levou à sua aquisição, as razões da escolha dos modelos adquiridos, até à escolha de um modelo de negócio inviável, ao desastre financeiro e à quase inutilidade dos meios adquiridos, cuja operacionalidade, sobretudo após este acidente, deve ser questionada.
quarta-feira, julho 01, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 11ª parte
Felizmente, recorrendo ao "Registrator Viewer", é possível tirar partido das potencialidades desta câmara e, sobretudo do sistema de registo via GPS, que se revelou extremamente rápido a adquirir sinal de satélite e com uma excelente precisão e sensibilidade, mesmo colocado no interior de uma viatura, desde que num local adequado, como no para brisas.
Chamamos a atenção para o facto de, tal como noutros equipamentos, se verificar uma distorsão relativamente a algumas indicações do GPS, nomeadamente em termos de velocidade, que sobe acima do real quando em aceleração, ou em termos posicionais, o que resulta do erro normal deste tipo de GPS, pelo que a precisão ronda os 4 a 5 metros se compararmos a posição indicada contra aquela que é real.
Também pode ser necessário recorrer ao "software", neste caso ao "Registrator Viewer", para acertar o vídeo com a imagem, sendo óbvio que a data e hora da câmara não são acertadas pela informação proveniente do GPS e sim de forma manual, de onde pode resultar algum desfasamento que se torna necessário corrigir.
Uma última palavra vai para o pequeno manual que acompanha o produto, e que nada tem a ver com este, tendo-nos sido enviado outro, que convertemos para PDF e disponibilizamos aos nossos leitores, o qual, não correspondendo ao modelo exacto desta câmara, permite entender o funcionamento desta.
Chamamos a atenção para o facto de, tal como noutros equipamentos, se verificar uma distorsão relativamente a algumas indicações do GPS, nomeadamente em termos de velocidade, que sobe acima do real quando em aceleração, ou em termos posicionais, o que resulta do erro normal deste tipo de GPS, pelo que a precisão ronda os 4 a 5 metros se compararmos a posição indicada contra aquela que é real.
Também pode ser necessário recorrer ao "software", neste caso ao "Registrator Viewer", para acertar o vídeo com a imagem, sendo óbvio que a data e hora da câmara não são acertadas pela informação proveniente do GPS e sim de forma manual, de onde pode resultar algum desfasamento que se torna necessário corrigir.
Uma última palavra vai para o pequeno manual que acompanha o produto, e que nada tem a ver com este, tendo-nos sido enviado outro, que convertemos para PDF e disponibilizamos aos nossos leitores, o qual, não correspondendo ao modelo exacto desta câmara, permite entender o funcionamento desta.
terça-feira, junho 30, 2015
Helicóptero cai em missão de combate aos fogos - 1ª parte
Um helicóptero ao serviço da Autoridade nacional de Protecção Civil (ANPC) caiu durante reabastecimento, quando participava numa missão de combate a um incêndio florestal, ferindo ligeiramente o piloto, único ocupante da aeronave, que foi transportado para o Hospital de S. João, no Porto, de onde já teve alta.
O helicóptero tinha desembarcado uma equipa do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da Guarda Nacional Republicada, cujos elementos, ao aperceber-se da queda da aeronave, nadaram até ao local, resgatando o piloto com recurso a uma jangada improvisada, quase certamente evitando um acidente fatal.
O acidente ocorreu em Lamoso perto da hora de almoço, no concelho de Paços de Ferreira, quando apoiava o combate a um fogo que deflagrou em Sanfins, ficando o helicóptero inoperacional, em consequência dos danos, sendo de prever que esta será uma baixa defenitiva no dispositivo de combate aos fogos, eventualmente defenitivamente perdido, estando a ANPC a procurar uma solução de substituição.
Apesar de este helicóptero não ser um dos Kamov, cuja manutenção tem levantado numerosos problemas, este segundo Ecureil a ser perdido, fazia parte do mesmo conjunto que incluia 6 kamov Ka32 e 4 destes helicópteros ligeiros, também designados por AS350, pelo que, de alguma forma, está relacionado com os helicópteros pesados que foram igualmente propriedade da extinta Empresa de Meios Aéreos (EMA).
O helicóptero tinha desembarcado uma equipa do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da Guarda Nacional Republicada, cujos elementos, ao aperceber-se da queda da aeronave, nadaram até ao local, resgatando o piloto com recurso a uma jangada improvisada, quase certamente evitando um acidente fatal.
O acidente ocorreu em Lamoso perto da hora de almoço, no concelho de Paços de Ferreira, quando apoiava o combate a um fogo que deflagrou em Sanfins, ficando o helicóptero inoperacional, em consequência dos danos, sendo de prever que esta será uma baixa defenitiva no dispositivo de combate aos fogos, eventualmente defenitivamente perdido, estando a ANPC a procurar uma solução de substituição.
Apesar de este helicóptero não ser um dos Kamov, cuja manutenção tem levantado numerosos problemas, este segundo Ecureil a ser perdido, fazia parte do mesmo conjunto que incluia 6 kamov Ka32 e 4 destes helicópteros ligeiros, também designados por AS350, pelo que, de alguma forma, está relacionado com os helicópteros pesados que foram igualmente propriedade da extinta Empresa de Meios Aéreos (EMA).
segunda-feira, junho 29, 2015
A câmara para veículo F90G com GPS - 10ª parte
Os contras deste modelo, excluindo a questão do preço, que sendo mais elevado que outros modelos, fica muito abaixo dos que lhe são funcionalmente equivalentes, são alguma complexidade no uso, que implica uma instalação e configuração cuidadas, alguma fragilidade, incluindo a nível dos sistemas de suporte, que deviam ser mais flexiveis, sobretudo na câmara da rectaguarda, bem como a bateria interna, insuficiente para manter em funcionamento por um tempo adequado todo o sistema que inclui diversos componentes.
Talvez o maior inconveniente seja mesmo a necessidade de desconectar alimentação, GPS e câmara traseira, para além de soltar o suporte, sempre que se pretende ligar a câmara a um computador, o que, obviamente, não sendo complexo, é incómodo, podendo ser mais simples, caso possível, levar um portátil ao veículo e trocar o cabo de alimentação por um USB ligado ao computador, descarregando assim os conteúdos do cartão de memória.
A questão da passagem dos três cabos, e a respectiva fixação, bem como o posicionamento dos vários componentes, varia conforme o modelo do veículo onde o sistema é instalado e, naturalmente, dos próprios objectivos, sendo completamente diferente caso se pretenda uma instalação defenitiva, onde os cabos podem ficar sob revestimentos, mas que impede serem removidos, ou de forma mais autónoma, recorrendo a suportes, mas que implica os cabos ficarem visíveis.
Também o "software" proposto pelo fabricante, designado por "GPS Multimedia Player", funciona de forma muito defeciente, tem inúmeras limitações e revela-se não apenas instável e propenso a erros, mas completamente inadequado e incompatível com as possibilidades da câmara, pelo que a sua substituição é inevitável.
Talvez o maior inconveniente seja mesmo a necessidade de desconectar alimentação, GPS e câmara traseira, para além de soltar o suporte, sempre que se pretende ligar a câmara a um computador, o que, obviamente, não sendo complexo, é incómodo, podendo ser mais simples, caso possível, levar um portátil ao veículo e trocar o cabo de alimentação por um USB ligado ao computador, descarregando assim os conteúdos do cartão de memória.
A questão da passagem dos três cabos, e a respectiva fixação, bem como o posicionamento dos vários componentes, varia conforme o modelo do veículo onde o sistema é instalado e, naturalmente, dos próprios objectivos, sendo completamente diferente caso se pretenda uma instalação defenitiva, onde os cabos podem ficar sob revestimentos, mas que impede serem removidos, ou de forma mais autónoma, recorrendo a suportes, mas que implica os cabos ficarem visíveis.
Também o "software" proposto pelo fabricante, designado por "GPS Multimedia Player", funciona de forma muito defeciente, tem inúmeras limitações e revela-se não apenas instável e propenso a erros, mas completamente inadequado e incompatível com as possibilidades da câmara, pelo que a sua substituição é inevitável.
domingo, junho 28, 2015
Compramos duas barras de tejadilho para Defender
Como elemento de base para um projecto que temos vindo a preparar, pretendemos adquirir duas barras de tejadilho para Defender baratas, em ferro, de preferência na zona de Lisboa ou que aí possam ser entregues.
Damos preferência a modelos não ajustáveis, por questões de solidez sendo que o estado de pintura não interessa, dado que será danificada no decurso do projecto, que inclui adição de outros elementos através de soldaduras.
A foto que incluimos é apenas um exemplo do pretendido, sendo que a secção pode ser circular ou quadrangular e os cantos podem ser arredondados ou em angulo, mas sempre com a condição, por implicar soldaduras, ser em ferro.
As propostas podem ser enviadas por correio electrónico ou neste "post", sob a forma de comentário, sendo óbvio que o valor terá que ser substancialmente inferior ao do mesmo produto em estado novo, para o que usamos como referência os valores praticados em "sites" como a "Paddock Spares".
Damos preferência a modelos não ajustáveis, por questões de solidez sendo que o estado de pintura não interessa, dado que será danificada no decurso do projecto, que inclui adição de outros elementos através de soldaduras.
A foto que incluimos é apenas um exemplo do pretendido, sendo que a secção pode ser circular ou quadrangular e os cantos podem ser arredondados ou em angulo, mas sempre com a condição, por implicar soldaduras, ser em ferro.
As propostas podem ser enviadas por correio electrónico ou neste "post", sob a forma de comentário, sendo óbvio que o valor terá que ser substancialmente inferior ao do mesmo produto em estado novo, para o que usamos como referência os valores praticados em "sites" como a "Paddock Spares".
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