Os sistemas RIS ou RAS, de calhas normalizadas, estão presentes em numerosos equipamentos ou mesmo armamento, destinando-se a fixar acessórios de forma simples, facilitando a sua remoção e aumentando a compatibilidade dos mesmos, o que permite aos fabricantes e utilizadores uma maior flexibilidade e uma oferta mais alargada.
Existem suportes compatíveis com os "rails" padronizados de 20 milímetros, com os mais diversos formatos, destinados a distintos fins, sendo muito comuns os que possuem um interior circular, com o diâmetro interior a variar, normalmente, entre os 25 milímetros, ou 1 polegada, o que é só marginalmente maior, e os 30 milímetros, tornando-os compatíveis com um bom número de lanternas existentes no mercado.
Outro tipo de suporte, que pode ser particularmente útil, é o que se destina a proporcionar uma rosca de 1/4", a mesma que é utilizada pelas câmaras, o que permite a sua instalação directa, e que se destina às calhas laterais utilizadas em diversos capacetes, como os MICH, representando uma alternativa à posição frontal, mais comum, mas que, em casos concretos, pode revelar-se inadequada.
Apesar de ter um encaixe normalizado, este tipo de suporte destina-se especificamente aos capacetes com "rails" laterais, pelo que o seu uso noutros equipamentos com calhas padronizadas pode verificar-se ser problemático, sendo óbvio que se destina a câmaras de baixo peso, com as GoPro ou similares, e nunca a uma máquina mais pesada que, para além do mais, representa um grave desequilíbrio no capacete, dificilmente compensavél, mesmo com pesos extra do lado oposto.
sábado, maio 26, 2018
sexta-feira, maio 25, 2018
Anunciada a contratação de 50 meios aéreos - 1ª parte
O secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, anunciou que já foram contratados 50 meios aéreos para o combate aos incêndios e que aqueles que são considerados necessários já estão em operação, enquanto os que puderem vir a ser precisos em caso de emergência poderão ser activados.
Segundo este governante, o dispositivo de combate aos fogos já está preparado e devidamente testado nos seus vários níveis através de um simulacro de grandes dimensões, no qual o sistema de gestão de operações foi igualmente avaliado, considerando que as populações podem estar tranquilas e confiar nos meios disponibilizados.
Pela primeira vez o conceito de fases não está presente, com o dispositivo a ter uma composição flexível, que lhe permita actuar durante todo o ano com a capacidade necessária, evitando assim as fraquezas registadas em anos anteriores, quando as maiores tragédias ocorreram numa altura em que os meios disponíveis não eram os correspondentes à máxima força do dispositivo.
É de notar que a contratação de muitos destes meios passa pelo ajuste directo e não por um processo concursal, tendo o Governo alterado alguns meios a contratar, reduzindo a sua capacidade, e aceite penalizações muito inferiores em caso de indisponibilidade, pelo que, comparando com anos anteriores, este aparenta ser um mau negócio, infelizmente o resultado inevitável de um processo lamentável, onde a desconexão com a realidade do mercado era patente.
Segundo este governante, o dispositivo de combate aos fogos já está preparado e devidamente testado nos seus vários níveis através de um simulacro de grandes dimensões, no qual o sistema de gestão de operações foi igualmente avaliado, considerando que as populações podem estar tranquilas e confiar nos meios disponibilizados.
Pela primeira vez o conceito de fases não está presente, com o dispositivo a ter uma composição flexível, que lhe permita actuar durante todo o ano com a capacidade necessária, evitando assim as fraquezas registadas em anos anteriores, quando as maiores tragédias ocorreram numa altura em que os meios disponíveis não eram os correspondentes à máxima força do dispositivo.
É de notar que a contratação de muitos destes meios passa pelo ajuste directo e não por um processo concursal, tendo o Governo alterado alguns meios a contratar, reduzindo a sua capacidade, e aceite penalizações muito inferiores em caso de indisponibilidade, pelo que, comparando com anos anteriores, este aparenta ser um mau negócio, infelizmente o resultado inevitável de um processo lamentável, onde a desconexão com a realidade do mercado era patente.
quinta-feira, maio 24, 2018
Almofadas EVA para capacetes
Um método possível para fazer reviver um capacete cujo revestimento interno, num material esponjoso, se encontra danificado, é recorrer a um conjunto de pequenas almofadas autocolantes que mantenham o capacete assente na cabeça da forma pretendida, devidamente ajustado e sem que se levantem problemas de temperatura ou transpiração.
Estas pequenas almofadas são feitas em EVA, abreviatura de acetado de etileno-vinil, não tóxico, sendo um material dito "com memória", o que se traduz no manter uma determinada configuração que lhe é dada, mesmo que a pressão usada deixe de ser exercida, oferecendo uma textura macia e inodora, o que permite usar o capacete com conforto.
Deve-se limpar o interior do capacete, distribuir as pequenas almofadas de forma equilibrada na superfície, de acordo com as diferentes formas de cada uma, podendo utilizar-se um pouco de fita de duas faces para as manter no local durante os testes, após o que, tendo encontrado a configuração ideal, se remove a fita e o papel de suporte e se pressiona cada almofada no seu lugar definitivo.
Um conjunto destinado a um capacete, semelhante aos utilizados no ciclismo, incluindo um total de 19 peças autocolantes com vários formatos em EVA de cor negra, tem um peso de apenas 60 gramas e o seu preço, incluindo portes a partir da Ásia, ronda a meia dúzia de Euros, podendo dar uma nova vida a um capacete cujo revestimento interior se encontre danificado.
Estas pequenas almofadas são feitas em EVA, abreviatura de acetado de etileno-vinil, não tóxico, sendo um material dito "com memória", o que se traduz no manter uma determinada configuração que lhe é dada, mesmo que a pressão usada deixe de ser exercida, oferecendo uma textura macia e inodora, o que permite usar o capacete com conforto.
Deve-se limpar o interior do capacete, distribuir as pequenas almofadas de forma equilibrada na superfície, de acordo com as diferentes formas de cada uma, podendo utilizar-se um pouco de fita de duas faces para as manter no local durante os testes, após o que, tendo encontrado a configuração ideal, se remove a fita e o papel de suporte e se pressiona cada almofada no seu lugar definitivo.
Um conjunto destinado a um capacete, semelhante aos utilizados no ciclismo, incluindo um total de 19 peças autocolantes com vários formatos em EVA de cor negra, tem um peso de apenas 60 gramas e o seu preço, incluindo portes a partir da Ásia, ronda a meia dúzia de Euros, podendo dar uma nova vida a um capacete cujo revestimento interior se encontre danificado.
quarta-feira, maio 23, 2018
MAI cede a empresas de helicópteros - 3ª parte
Nestas bases estarão as equipas do Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS), da Guarda Nacional Republicana, que farão o combate inicial, as quais esperam ainda um conjunto de equipamentos essenciais para a sua operação, necessitando ainda, nalguns casos, de instalações adequadas para o respectivo alojamento ou melhoramento de condições que podem passar pela requalificação de edificações.
Em relação aos equipamentos dos GIPS, muito haveria a dizer, e as declarações de responsáveis governamentais são tudo menos tranquilizadoras, nalguns casos variando entre o absurdo e o irrealista, sendo exemplo a partilha de equipamentos entre dois militares, que, naturalmente, teriam que ter a mesma configuração corporal e, eventualmente, se veriam impossibilitados de lavar ou manter adequadamente um fardamento usado no combate às chamas.
Este irrealismo parece ser comum na actuação do MAI em diversas áreas, e foi desta falta de percepção da realidade, que levou a impor limites de preços que não estão de acordo com os praticados no mercado, que partiu este longo processo que termina com ajustes directos em condições desvantajosas, mantendo os preços para aeronaves com menor capacidade e com sanções mais baixas em caso de incumprimento contratual, esperando-se apenas que os meios estejam disponíveis de acordo com o calendário acordado.
Era óbvio que, à medida que o tempo passa e os meios existentes no mercado vão escasseando, os preços praticados pelas empresas vão subindo, pelo que partir de um limite máximo irrealisticamente baixo, iria ter como consequência um mau negócio final, sobretudo quando a premência de uma solução e a pressão das tragédias do ano passado obrigam a uma decisão imediata, mesmo que podendo apenas ser a possível e que ficará muito longe da ideal.
Em relação aos equipamentos dos GIPS, muito haveria a dizer, e as declarações de responsáveis governamentais são tudo menos tranquilizadoras, nalguns casos variando entre o absurdo e o irrealista, sendo exemplo a partilha de equipamentos entre dois militares, que, naturalmente, teriam que ter a mesma configuração corporal e, eventualmente, se veriam impossibilitados de lavar ou manter adequadamente um fardamento usado no combate às chamas.
Este irrealismo parece ser comum na actuação do MAI em diversas áreas, e foi desta falta de percepção da realidade, que levou a impor limites de preços que não estão de acordo com os praticados no mercado, que partiu este longo processo que termina com ajustes directos em condições desvantajosas, mantendo os preços para aeronaves com menor capacidade e com sanções mais baixas em caso de incumprimento contratual, esperando-se apenas que os meios estejam disponíveis de acordo com o calendário acordado.
Era óbvio que, à medida que o tempo passa e os meios existentes no mercado vão escasseando, os preços praticados pelas empresas vão subindo, pelo que partir de um limite máximo irrealisticamente baixo, iria ter como consequência um mau negócio final, sobretudo quando a premência de uma solução e a pressão das tragédias do ano passado obrigam a uma decisão imediata, mesmo que podendo apenas ser a possível e que ficará muito longe da ideal.
terça-feira, maio 22, 2018
Caixas herméticas - 2ª parte
Para além da resistência, e tal pode ser difícil de verificar numa compra "on line", a estanquicidade deve ser objecto de análise, sendo essencial que exista uma junta de borracha que vede a tampa, bem como o sistema com que esta fecha e que, sendo nos três lados não fixos, já que o outro corresponde à dobradiça, deve resultar numa união firme em todo o perímetro.
Já a capacidade de proteger um objecto no interior pode ser avaliada de forma mais simples, colocando um objecto quebradiço para teste, como uma garrafa destinada a ser reciclada, envolta num saco de plástico para que não fiquem resíduos dentro da caixa, e deixando a caixa cair de uma altura que simule as quedas mais comuns, verificando depois os resultados.
Também o tipo de forro é relevante, podendo ser igualmente impermeável, contribuindo para a estanquicidade da caixa, mas sobretudo porque é essencial para absorver impactos, devendo-se dar preferência a revestimentos interiores em borracha, eventualmente ondulada, do que a uma simples esponja que, salvo com equipamentos quase à medida do interior, necessita de ser complementada por outros elementos.
Este tipo de caixa pode facilmente ser acomodadas, e cabem várias unidades, no interior de uma típica caixa de arrumação, como uma "Wolf box", o que facilita em muito as operações de carga e descarga e garante um nível adicional de protecção a todos os níveis, sendo este o tipo de solução a que habitualmente recorremos para transporte de equipamentos mais delicados.
Já a capacidade de proteger um objecto no interior pode ser avaliada de forma mais simples, colocando um objecto quebradiço para teste, como uma garrafa destinada a ser reciclada, envolta num saco de plástico para que não fiquem resíduos dentro da caixa, e deixando a caixa cair de uma altura que simule as quedas mais comuns, verificando depois os resultados.
Também o tipo de forro é relevante, podendo ser igualmente impermeável, contribuindo para a estanquicidade da caixa, mas sobretudo porque é essencial para absorver impactos, devendo-se dar preferência a revestimentos interiores em borracha, eventualmente ondulada, do que a uma simples esponja que, salvo com equipamentos quase à medida do interior, necessita de ser complementada por outros elementos.
Este tipo de caixa pode facilmente ser acomodadas, e cabem várias unidades, no interior de uma típica caixa de arrumação, como uma "Wolf box", o que facilita em muito as operações de carga e descarga e garante um nível adicional de protecção a todos os níveis, sendo este o tipo de solução a que habitualmente recorremos para transporte de equipamentos mais delicados.
segunda-feira, maio 21, 2018
MAI cede a empresas de helicópteros - 2ª parte
Assim serão assinados contratos de ajuste directo contratando os 28 helicópteros ainda em falta no dispositivo de combate a incêndios, com o Governo a ceder em termos de multas por falhas contratuais e no tipo de helicóptero, mas evitando que o dispositivo fique desfalcado durante o período mais crítico.
Embora os preços sejam semelhantes aos anteriormente praticados, apesar da substituição de algumas aeronaves por outras de capacidade inferior, o MAI teve que aceitar que as compensações por cada dia em que um helicóptero não estiver disponível passa de perto de 20.000 Euros por dia para um valor entre os 4.000 e os 5.000, pelo que, efectivamente, este é um contrato mais favorável às empresas do que os anteriores.
Tendo sido contratos por ajuste directo, a falta de visto do Tribunal de Contas não é impeditiva da sua efectivação, devendo receber um visto posterior, pelo que as aeronaves agora contratadas deverão estar disponíveis a partir do dia 01 de Junho, complementando as 13 actualmente disponíveis.
Neste momento, estão operacionais três helicópteros ligeiros do Estado, sediados em Loulé, Viseu e Vila Real, e outros dez contratualizados, nos centros de meios aéreos de Vale de Cambra, Fafe, Macedo de Cavaleiros, Castelo Branco, Lousã, Monchique, Guarda, Baltar, Sardoal e Arcos de Valdevez, esperando-se que brevemente o número suba para 41 com a chegada das unidades agora adjudicadas.
Embora os preços sejam semelhantes aos anteriormente praticados, apesar da substituição de algumas aeronaves por outras de capacidade inferior, o MAI teve que aceitar que as compensações por cada dia em que um helicóptero não estiver disponível passa de perto de 20.000 Euros por dia para um valor entre os 4.000 e os 5.000, pelo que, efectivamente, este é um contrato mais favorável às empresas do que os anteriores.
Tendo sido contratos por ajuste directo, a falta de visto do Tribunal de Contas não é impeditiva da sua efectivação, devendo receber um visto posterior, pelo que as aeronaves agora contratadas deverão estar disponíveis a partir do dia 01 de Junho, complementando as 13 actualmente disponíveis.
Neste momento, estão operacionais três helicópteros ligeiros do Estado, sediados em Loulé, Viseu e Vila Real, e outros dez contratualizados, nos centros de meios aéreos de Vale de Cambra, Fafe, Macedo de Cavaleiros, Castelo Branco, Lousã, Monchique, Guarda, Baltar, Sardoal e Arcos de Valdevez, esperando-se que brevemente o número suba para 41 com a chegada das unidades agora adjudicadas.
domingo, maio 20, 2018
Adaptador "bluetooth" para conectores áudio
Adicionar funcionalidades "bluetooth" a um dispositivo que não as possua, recorrendo aos populares conectores de 3.5 milímetros, comuns em auriculares, auto-rádios ou colunas, pode revitalizar um equipamento antigo e que, por não possuir uma característica essencial nos dias de hoje, se arriscava a ser substituído.
Os receptores "bluetooth" com conexão áudio têm preços que podem ficar, incluindo portes a partir da Ásia, abaixo dos 5 Euros, e, essencialmente, não necessitam de instalação física, para além da introdução no conector de som, bastando ser devidamente emparelhados para ficarem funcionais, podendo transformar um vulgar auto-rádio num "kit" de mãos livres adicionando o seu próprio microfone ao conjunto.
Uma vez introduzido no conector do rádio e emparelhado com um telemóvel, quando recebe sinal do telemóvel, um conjunto de pequenos botões permite atender ou rejeitar uma chamada, cujo som, ajustado através de botões do equipamento, será transmitido através das colunas do veículo, tendo ainda a possibilidade de remarcar o último número.
Com apenas 5.80 x 1.60 x 1.40 centímetros e 12 gramas de peso, o conjunto inclui também o manual, cabo USB para carregamento, e um adaptador de 3.5 milímetros, tendo, este modelo concreto, um de entre muitos, a possibilidade de ser utilizado alternadamente por dois dispositivos "bluetooth", com um par de "leds" a facilitar a informação relativamente à sua operação.
Os receptores "bluetooth" com conexão áudio têm preços que podem ficar, incluindo portes a partir da Ásia, abaixo dos 5 Euros, e, essencialmente, não necessitam de instalação física, para além da introdução no conector de som, bastando ser devidamente emparelhados para ficarem funcionais, podendo transformar um vulgar auto-rádio num "kit" de mãos livres adicionando o seu próprio microfone ao conjunto.
Uma vez introduzido no conector do rádio e emparelhado com um telemóvel, quando recebe sinal do telemóvel, um conjunto de pequenos botões permite atender ou rejeitar uma chamada, cujo som, ajustado através de botões do equipamento, será transmitido através das colunas do veículo, tendo ainda a possibilidade de remarcar o último número.
Com apenas 5.80 x 1.60 x 1.40 centímetros e 12 gramas de peso, o conjunto inclui também o manual, cabo USB para carregamento, e um adaptador de 3.5 milímetros, tendo, este modelo concreto, um de entre muitos, a possibilidade de ser utilizado alternadamente por dois dispositivos "bluetooth", com um par de "leds" a facilitar a informação relativamente à sua operação.
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