O secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, anunciou que já foram contratados 50 meios aéreos para o combate aos incêndios e que aqueles que são considerados necessários já estão em operação, enquanto os que puderem vir a ser precisos em caso de emergência poderão ser activados.
Segundo este governante, o dispositivo de combate aos fogos já está preparado e devidamente testado nos seus vários níveis através de um simulacro de grandes dimensões, no qual o sistema de gestão de operações foi igualmente avaliado, considerando que as populações podem estar tranquilas e confiar nos meios disponibilizados.
Pela primeira vez o conceito de fases não está presente, com o dispositivo a ter uma composição flexível, que lhe permita actuar durante todo o ano com a capacidade necessária, evitando assim as fraquezas registadas em anos anteriores, quando as maiores tragédias ocorreram numa altura em que os meios disponíveis não eram os correspondentes à máxima força do dispositivo.
É de notar que a contratação de muitos destes meios passa pelo ajuste directo e não por um processo concursal, tendo o Governo alterado alguns meios a contratar, reduzindo a sua capacidade, e aceite penalizações muito inferiores em caso de indisponibilidade, pelo que, comparando com anos anteriores, este aparenta ser um mau negócio, infelizmente o resultado inevitável de um processo lamentável, onde a desconexão com a realidade do mercado era patente.
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