Nestas bases estarão as equipas do Grupos de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS), da Guarda Nacional Republicana, que farão o combate inicial, as quais esperam ainda um conjunto de equipamentos essenciais para a sua operação, necessitando ainda, nalguns casos, de instalações adequadas para o respectivo alojamento ou melhoramento de condições que podem passar pela requalificação de edificações.
Em relação aos equipamentos dos GIPS, muito haveria a dizer, e as declarações de responsáveis governamentais são tudo menos tranquilizadoras, nalguns casos variando entre o absurdo e o irrealista, sendo exemplo a partilha de equipamentos entre dois militares, que, naturalmente, teriam que ter a mesma configuração corporal e, eventualmente, se veriam impossibilitados de lavar ou manter adequadamente um fardamento usado no combate às chamas.
Este irrealismo parece ser comum na actuação do MAI em diversas áreas, e foi desta falta de percepção da realidade, que levou a impor limites de preços que não estão de acordo com os praticados no mercado, que partiu este longo processo que termina com ajustes directos em condições desvantajosas, mantendo os preços para aeronaves com menor capacidade e com sanções mais baixas em caso de incumprimento contratual, esperando-se apenas que os meios estejam disponíveis de acordo com o calendário acordado.
Era óbvio que, à medida que o tempo passa e os meios existentes no mercado vão escasseando, os preços praticados pelas empresas vão subindo, pelo que partir de um limite máximo irrealisticamente baixo, iria ter como consequência um mau negócio final, sobretudo quando a premência de uma solução e a pressão das tragédias do ano passado obrigam a uma decisão imediata, mesmo que podendo apenas ser a possível e que ficará muito longe da ideal.
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