GIPS preparam-se para entrar num Kamov
Da falta de registos, para além da perda de receitas fiscais e da manifesta dificuldade em gerir os espaços, resulta a impossibilidade de responsabilização pelo abandono de uma extensa parte do território nacional e um enorme perigo em termos de incêndios florestais.
Em muitos casos os legítimos proprietários, que na sua maioria o são por herança, desconhecem a sua condição de donos de terrenos rurais, existindo também aqueles que, por desinteresse por um bem cujo valor patrimonial é insignificante, optam por o ignorar.
Factores determinantes acabam por ser as doenças, que se têm propagado nos últimos anos, a falta de rentabilidade de muitos espaços florestais, grande parte deles consumidos pelas chamas, e uma crescente dificuldade em encontrar mão de obra no Interior, tornando a exploração destes recursos muitas vezes impossível.