Um incêndio florestal em Portugal
Nos últimos anos, a partir do difícil ano de 2003, as alterações no clima têm resultado em fogos de grandes proporções onde antes eram raros, em parte devido a temperaturas e ao facto de as massas de ar marítimas perderem força cada vez mais rapidamente quando se dirigem para o Interior do País.
Os ventos fortes e secos, em conjunto com temperaturas elevadas, a diminuição da precipitação e a acumulação de matéria combustível permitem que os fogos de grandes dimensões se propaguem ao longo de todo o ano, facto que se tem verificado recentemente e não tem sido devidamente analizado e menos ainda levado a uma redistribuição do dispositivo.
Efectivamente, observando as estatísticas anuais e a distribuição dos fogos e área ardida, mesmo considerando que alguns anos recentes foram atípicos, mas que podem espelhar uma nova realidade, é notório que os antigos picos nos gráficos que eram quase inevitáveis no Verão deram origem e flutuações menores e a um aumento de ocorrências no Inverno.
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