Combate a um fogo florestal em Portugal
Passará, portanto, a existir não uma divisão quase absoluta, como que coexistindo dois países diferentes, dando origem a uma conjuntura onde a solidariedade nacional será severamente posta à prova e obrigará a opções difíceis das quais dependerá a sustentabilidade do País a longo prazo.
Na ausência de uma opção clara no sentido de reintegrar o Interior, incluindo neste o espaço geográfico e as populações, é manifesto que assistiremos a uma perda de território como espaço sustentável e econimicamente viável, sendo que com o avanço da desertificação a Sul podemos assistir a uma perda de mais de metade da área nacional como espaço útil.
Desta possibilidade, não temos dúvidas que resulta uma substancial quebra da viabilidade de Portugal como nação economicamente viável e um extremo risco em termos da própria soberania nacional, mantida sobretudo devido à integração na Comunidade Europeia.
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