Um incêndio florestal em Portugal
Nestas áreas o problema agrava-se pela falta de acessos, típico em zonas desordenadas e agravada pelas absurdas restrições de circulação fora de estrada, bem como pela ausência de barreiras de contenção, dando origem a uma continuidade extremamente perigosa que permite o fácil alastrar das chamas.
No entanto, apontar para causas naturais é, em sí próprio, uma demissão e um afastar de toda a responsabilidade inerente aos decisores que ao longo de anos têm previlegiado políticas de efeitos imediatos, sacrificando a sustentabilidade futura do País e comprometendo gerações futuras.
Ao longo de décadas, a evolução do Interior, onde obviamente existem melhoramentos em diversas áreas, que em muitos casos não passam de paliativos que não compensam o manifesto abandono por parte do poder político, resulta numa vulnerabilidade extrema que, conjuntamente com uma evolução demografica preocupante e alterações climáticas recentes permitem prever o pior.
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