Uma situação de "car jacking" com arma branca
Relativamente às propostas deste grupo, já nos pronunciamos em textos publicados, tendo dado conhecimento ao MAI da apreciação que fizemos, quer em termos de concordância, quer de discordância, faltando apenas acrescentar aquela que se refere aos alertas para as populações.
Resumidamente, concordamos com as campanhas de prevenção e sensibilização dos automobilistas, com a implementação de sistemas de alarme via SMS e geo-referenciação por GPS, com a colaboração com as seguradoras, medidas estas que propusemos e constam das mensagens enviadas ao MAI, discordando da implementação do sistema de identificação automático de matrículas, que apenas resultará na sua troca imediata.
O MAI não adoptou a solução, também por nós enviada, de recorrer aos sistemas de "transponder", como o que já existe na Via Verde, os quais são difíceis de neutralizar e se baseiam numa estrutura existente, que seria assim rentabilizada noutro tipo de funções, nem se pronunciou sobre a possibilidade de recorrer a alertas via SMS ou paineis informativos de modo a contar com a colaboração da sociedade civil.
A não adopção destas duas ideias, concretamente aquelas que correspondem a sistemas que implicam menores custos e serão mais fáceis de implementar e difíceis de contrariar, poderão, naturalmente, desvirtuar todo o projecto, com implicações sérias na segurança dos próprios automobilistas.